segunda-feira, março 07, 2011

A Luta Continua!


Homens da Luta - A Luta é Alegria (Representante de Portugal do EuroFestival da Canção 2011)

domingo, março 06, 2011

Afonso Costa nasceu há 140 anos


Afonso Augusto da Costa (Seia, 6 de Março de 1871Paris, 11 de Maio de 1937) foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português.
Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República.

NOTA: deixamos aqui um excelente texto para quem quiser conhecer melhor este senhor:

Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?

Afonso Costa não é, como escreveu A.H. de Oliveira Marques, o mais querido e o mais odiado dos Portugueses. É, com certeza, uma das figuras mais ridículas e abjectas da História de Portugal, epítome do que constituiu a I República, ou seja, um regime de vale-tudo, de ameaças, de extorsões, de perseguições e ódios. Afonso Costa jamais foi querido. Foi sempre temido, odiado, repudiado e no fim respeitado, pois ser amado significava perder a força necessária à consolidação da sua obra. A República Portuguesa, sobretudo nos seus defeitos (sim, porque não podemos esconder-lhe algumas virtudes) foi da sua lavra. Desde a tentativa de erradicação da Igreja Católica, às sovas que deu ou mandou dar aos seus opositores, passando pelos pequenos furtos ou os grandes roubos em que esteve envolvido, sem qualquer pejo, embaraço ou vergonha. Como escreveu Fernando Pessoa: «Não podendo Afonso Costa fazer mais nada, é homem para mandar assassinar. Tudo depende do seu grau de indignação.». Ora, a indignação de Afonso Costa teve vários graus, tantos ou mais do que aqueles que subiu na hierarquia da Maçonaria que o acolhia com fraternidade. Aliás, a raiva deste paladino da República nunca foi elitista, faça-se-lhe justiça: tanto se dirigia a monárquicos como a republicanos, dependendo de quem se atrevia a fazer-lhe frente.
Político experimentado dos últimos anos do Rotativismo e da experiência do Franquismo, A. Costa sabia uma coisa: para governar um país como Portugal, a Democracia só podia vir depois. Mais, o primeiro passo para mandar nos portugueses, não é suspender o Parlamento, ou calar a Imprensa, é alimentar o mais possível o caciquismo e os clientelismos. Por isso, com uma mestria nem sequer igualada pelo seu sucessor das Finanças a partir de 1926, rodeou-se da família, criando uma Dinastia de Costas (a expressão aparece na sua correspondência), leal, forte, incorruptível (na qual a sua mulher teve um papel fundamental, mesmo apesar de às mulheres a República ter negado o direito ao voto), distribuiu benesses aos mais próximos, amigos ou inimigos, mantendo-os no bolso como qualquer bom gangster o faria.
Contudo, Costa tinha um lado medroso que faz dele esse político tão extraordinário e vivo da nossa História. Rodeava-se da púrria (adolescentes vadios e marginais a quem oferecia bombas e armas para assustar a população) e ele próprio manejava a pólvora como ninguém; por outro lado era incapaz de enfrentar um opositor num frente a frente. E tinha medo, muito medo, do próprio terror que lançara. Quando, em 1917, Sidónio o mandou ir prender ao Porto andou escondido em guarda-fatos e dali saiu apupado por uma fila de mulheres. Passou vexames inacreditáveis: viu a sua casa ser esbulhada de alguns dos objectos que ele tinha furtado nos Palácios Reais e um dia de Julho de 1915, seguindo num eléctrico atirou-se pela janela fora ao som e à vista de um clarão que pensava vir de uma bomba. Não fora um atentado, apenas um curto-circuito…estatelou-se no chão de onde foi levantado pelos transeuntes em estado grave e, durante meses e anos a fio, Lisboa transformou esta cena patética numa adivinha popular: Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
Afonso Costa participou em negociatas e estranhos casos de favorecimento. Desapareceram processos durante o seu ministério na Justiça e não poucas vezes viu o Parlamento envolvê-lo na “roubalheira” de que fala Raul Brandão e na qual políticos e militares participavam. Em França um banqueiro virou-se para António Cabral, ex-ministro da Monarquia perguntando-lhe: - “Conhece um tal de Afonso Costa, em Portugal”. António Cabral disse que sim, que o conhecia bem… ao que o capitalista respondeu – “Pois deve ser um dos homens mais ricos do seu país, dada a quantia que possui na conta que por cá abriu…”
Nada o detia. Para além de manipular a legislação a seu favor (algo que facilmente podia fazer dado que controlava, a partir da proeminência do seu Partido Democrático, veja-se o Caso das Binubas, de que hoje ninguém fala…) executava malabarismos financeiros, como o que envolveu a sua mulher para quem fez desviar, sob a desculpa da caridade, meio milhão de francos, destinados à Comissão de Hospitalização da Cruzada das Mulheres Portuguesas, de que a D. Alzira Costa era presidente.
Claro está que no meio de governos maioritários, ditatoriais e não fiscalizados, no meio do clima de terror que Afonso Costa ajudara a criar e mantinha para sua segurança e a da própria República, os roubos não só eram frequentes, como absolutamente seguros (prova-o a “habilidade” de Alves dos Reis, em 1925). Nenhuma investigação sendo efectivamente aberta levaria a alguma condenação. Não deixa de ser curioso que às despesas e aos roubos que os republicanos faziam questão de apontar antes de 1910 tornaram-se frequentíssimos durante a os loucos anos da I República: armamento, fardas militares, promiscuidades várias com empresas estrangeiras, etc, etc.
Através da figura de Afonso Costa é fácil entender as actuais comemorações do Centenário e como, a meio deste ano de 2010, os seus mandatários resolveram assumir a celebração dos primeiros anos da República, evitando assim o Estado Novo e, na 3.ª República, fugir à inevitável glorificação de uma certa “oposição” não socialista. É que a Primeira República, intolerante e exclusiva como hoje alguns dos seus admiradores é a melhor e talvez a única maneira de regressar às raízes e à autenticidade da República Portuguesa tal qual ela foi gizada.
Nuno Resende daqui

ADENDA: um estranho dia este, no dia em que Afonso Costa comemorava 50 anos, com a ajuda da Comintern, foi fundado o Partido Comunista Português, ou PCP, como a secção Portuguesa do Internacional Comunista, há 90 anos, em Assembleia realizada na Associação dos Empregados de Escritório em Lisboa...

O Carnaval do Ministério da Justiça e da Anarquia

 
(imagem daqui)
Justiça
Auditoria detectou 21 falhas de segurança no sistema informático dos tribunais

Ministério da Justiça não explicita quais os problemas que já foram resolvidos, adiantando apenas que corrigiu as falhas que a tecnologia do actual sistema permitiu.


Uma auditoria encomendada pelo Ministério da Justiça à empresa Critical Software detectou 21 falhas na segurança do sistema informático dos tribunais, o Citius, composto por várias aplicações. Do conjunto, seis deficiências foram classificadas com risco máximo, face à probabilidade e impacto dos problemas. A auditoria é de Julho de 2009, tendo sido concluído um aditamento em Março do ano passado que confirmou 14 das falhas de segurança, não tendo, até agora, os resultados de qualquer uma delas sido conhecidos publicamente.

O Ministério da Justiça (MJ) recusa-se a explicitar quais os problemas já resolvidos, alegando razões de segurança, mas precisa que corrigiu as falhas "permitidas pelas possibilidades tecnológicas do actual sistema". Neste momento, o Citius está a ser transformado, tendo a Critical Software sido contratada em Junho do ano passado para reescrever as aplicações numa nova linguagem, que, segundo o MJ, permitirá melhorar a segurança e a eficiência do Citius. O MJ revela que o novo Citius Plus entrará em testes a partir de Setembro, na comarca-piloto de Lisboa-Noroeste.

Descobrir passwords

A auditoria dá conta da possibilidade de alterar ou remover gravações de audiências em tribunais, do risco de subverter dados no envio de peças processuais e da fraca qualidade das passwords. "Com recurso a ferramentas de fácil acesso (disponíveis na Internet), a equipa de auditoria, através da exploração de uma vulnerabilidade e apenas em duas horas, teve acesso a 53 por cento das passwords dos mandatários", lê-se no documento.

José Tribolet, presidente do INESC- - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores e consultor da Procuradoria-Geral da República, considera que a mudança tecnológica que está a ser feita era "imprescindível" e explica que esta vai "permitir melhorar significativamente os atributos de segurança global do sistema". Contudo, salienta que tal intervenção não vai permitir resolver todos os problemas detectados, já que alguns não estão relacionados com as aplicações, mas com a arquitectura do sistema (que não vai ser alterada para já), a rede da Justiça e a forma como a informação é guardada. O professor estima que a maioria dos problemas técnicos deverá estar ultrapassada até ao final de 2012. "Mas só dentro de uma década deveremos ter um novo sistema de Justiça, que implica mudanças de hardware, software, redes e, acima de tudo, mudança de mentalidades e de comportamentos", afirma.

A auditoria da Critical Software seguiu-se a uma outra realizada em Março de 2009 pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que também detectou inúmeras fragilidades no sistema. Apesar disso, considerou que o sistema oferecia um "nível superior de segurança e consistência" relativamente à utilização do papel, aconselhando, por isso, a manutenção da obrigatoriedade da utilização do Citius nos processos cíveis, uma regra que entrara em vigor em Janeiro desse ano.

As auditorias foram pedidas após queixas de juízes, que denunciaram, por exemplo, o desaparecimento electrónico de um processo e o arquivamento de outro sem intervenção do juiz. No início da semana o sindicato dos juízes ameaçou boicotar a utilização do Citius Plus se os problemas de segurança não forem resolvidos.

Empresa atribuiu risco máximo a seis problemas

- Possibilidade de aceder, alterar ou remover gravações de audiências em tribunais sem controlo de acesso.

- Possibilidade de qualquer utilizador no interior da rede da justiça alterar ficheiros de forma maliciosa antes de chegarem ao seu destinatário.

- A possibilidade de subverter dados no envio de peças processuais na aplicação utilizada pelos advogados.

- Acesso não-autorizado ao Habilus sem necessidade de introduzir credenciais.

- Livre acesso às credenciais de administração da base de dados da produção do Habilus.- Fraca qualidade das passwords na base de dados central e no sistema de atribuição de senhas (que podem ser iguais ao login).

- Autentificação no Habilus é possível utilizando um cartão (usado pelos juízes para assinar despachos de forma digital) forjado.

- Possibilidade dos magistrados (com credenciais de administradores) poderem instalar software malicioso de forma não-intencional.


Os números

10,6 milhões
Actos praticados nas aplicações utilizadas por magistrados em três anos.

4 milhões
Peças processuais entregues por via electónica nos tribunais.

246
Sessões de esclarecimento nas quais participaram 2483 magistrados (99 por cento dos juízes e 96 de procuradores).

4,8 milhões
Notificações electrónicas desde Abril de 2009.

sábado, março 05, 2011

Amália, Pedro Homem de Melo e Alain Oulman

Um geopedrado fez uma palestra sobre mineralogia em Peniche

Palestra na Escola Secundária de Peniche


Entre Outubro de 1979 e Julho de 1985 fui aluno na Escola Secundária de Peniche e mais tarde fiz parte dos quadro de professores da escola, sempre destacado noutros estabelecimentos de ensino, finalmente no passado dia 7 de Fevereiro voltei à minha Escola para uma pequena palestra sobre minerais. Adorei rever antigos professores e antigos colegas de escola que agora ali trabalham! A Escola está muito agradável e a biblioteca e auditório funcionam nas antigas oficinas, dado que a escola era uma daquelas “Industriais e Comerciais” de antigamente, preservando algumas máquinas envidraçadas! Uma beleza! Fui recebido com muita simpatia pelos meus Amigos, colegas de Departamento e pela professora bibliotecária! Os meus agradecimentos a todos, incluindo os alunos, por uma bela manhã…



in Pedras Soltas - post de Ricardo Pimentel

Recordar Villa-Lobos

Vai-te embora e só pares em Fuentes de Oñoro

(imagem daqui)

População contra introdução de portagens nas Scut
Guarda: Sócrates recebido por manifestação

O primeiro-ministro, José Sócrates, foi recebido este sábado na Guarda por algumas dezenas de manifestantes que se concentraram junto da rotunda de acesso ao hospital. A manifestação foi convocada pelas redes sociais, juntando-se-lhe pessoas que participaram num buzinão convocado pela comissão de utentes contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25.

No momento da chegada da comitiva de José Sócrates ouviram-se muitos assobios e palavras de desagrado contra o primeiro-ministro pelo anúncio da introdução de portagens nas Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador) daquela região.

As viaturas aproximaram-se a grande velocidade e os manifestantes ainda tentaram furar o cordão policial e aproximar-se do local onde a comitiva do primeiro-ministro parou para visitar as obras do hospital, mas foram impedidos pelos agentes da PSP que estavam no local. 

in CM - ler notícia

Já havia a Bancarrota sócrates - agora começa a haver os bebés sócrates


O país das mentiras e encapotanços

(imagem daqui)


Manda quem pode - e a isabelinha só fala quando a assessora deixa

Educação: Ministra evita perguntas
Assessora cala Isabel Alçada

Alçada aceitou a interrupção da assessora e virou costas aos jornalistas

A assessora do ministro da Presidência interrompeu ontem a ministra da Educação no final da conferência de imprensa no Conselho de Ministros. Ana Margarida Valada justificou a interrupção com as três perguntas combinadas com os jornalistas presentes. Isabel Alçada abandonou a sala com um sorriso, evitando assim responder à comunicação social.

Em causa estava a reforma curricular do Ensino Básico, que para a oposição e sindicatos de professores está a ser feita à pressa e sem qualquer fundamento pedagógico. A proposta de PSD, BE e PCP, a requerer a cessação da vigência do decreto-lei que introduz alterações curriculares no Ensino Básico, é votada hoje no Parlamento. Para ser aprovada basta a abstenção do CDS-PP, que já anunciou a viabilização da proposta.
O Governo, por sua vez, diz que a intenção da oposição é inconstitucional. "Se estas medidas fossem suspensas, haveria em 2011 um acréscimo da despesa de cerca de 43 milhões de euros e de 120 milhões em 2012", afirmou Isabel Alçada, explicando: "Trata-se de uma proposta que vai contra o disposto na Constituição".
A revisão curricular reduz o número de professores de Educação Visual e Tecnológica de dois para um e limita o estudo acompanhado a alunos com mais dificuldades.

in CM - ler anedota, perdão, notícia

NOTA:eu sei que é Carnaval, mas os abrantes escusam de exagerar...

Hoje é dia de os professores tirarem as máscaras e começarem a pensar nas suas Escolas

(imagem daqui)

Vivem em nós inúmeros

Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.

Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.

Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu ’screvo.

Ricardo Reis

Para se habiturem às charruadas como a que ocorreu há pouco na DREC

As declarações de Jorge Sampaio

(imagem daqui)

É claríssima a estratégia que está a ser lançada de impedir a mudança deste estado de coisas, mudança essa pela qual o País há muito anseia. Agora surgem as declarações de Jorge Sampaio a apelar à "capacidade das principais forças partidárias para criarem uma plataforma de entendimento e concertação para a próxima década", excluindo que a solução esteja "em actos eleitorais". Naturalmente, para Jorge Sampaio, a solução passa pela eternização do PS no poder, sendo o PSD transformado numa sua mera muleta de apoio parlamentar. A questão é que não fizemos outra coisa nos últimos tempos e a situação do País não parou de piorar.

Um exemplo da plataforma de entendimento e concertação tão ao gosto de Jorge Sampaio foi o pacto para a justiça entre PS e PSD. Os seus efeitos estão à vista no descalabro do sistema judiciário do nosso país e na desmoralização total dos operadores judiciários. Haverá mais triste exemplo do que significa fazer política com base em pactos sem sentido em lugar de enveredar por reformas bem pensadas e estruturadas?

Diz Jorge Sampaio que Portugal "está em apuros". Faltou-lhe foi falar da sua responsabilidade como Presidente da República nessa situação. Na altura em que o Governo de Durão Barroso estava a ensaiar uma dura e necessária política de consolidação orçamental, o Presidente tirou-lhe completamente o tapete com o seu célebre discurso a dizer que "há mais vida para além do orçamento". Como acabou essa estória, é por todos conhecido: Durão Barroso foi para Bruxelas, a consolidação orçamental foi adiada para as calendas gregas, e estamos hoje no estado em que estamos. Não ficaria por isso mal a Jorge Sampaio terminar discursos como o que agora fez com as palavras cristãs: "Mea culpa, mea maxima culpa". Mas os actos de contrição são muito raros nos nossos políticos.

A meu ver, a questão não se resolve com "plataformas de entendimento e concertação". Resolve-se com uma mudança de política, para o que é essencial uma mudança de Governo. E ao contrário do que outros julgam, as alternativas não podem estar em construção: ou existem ou não existem. A situação como está não pode continuar. Porque um País que obriga os seus jovens a ir para a rua em protesto, porque o Parlamento anda entretido com revisões constitucionais esotéricas ou com inquéritos para saber o que se passou há trinta anos em Camarate, é um país sem futuro.

in Albergue Espanhol - post de Luís Menezes Leitão

Amália cantando Pedro Homem de Melo (música de Alain Oulman)

A DREC e a veia estalinista da patroa/girl da Directora

Caro Paulo Guinote
O Coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra foi demitido pela DREC.
Razão invocada foi a de ter assinado o abaixo assinado contra o actual modelo de avaliação da ES Infanta D. Maria em Coimbra onde é professor (lecciona uma turma).
Onde isto chegou!!!!
Se quiser pode publicar… !
Um abraço
R.

in A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote

Um sismo no Brasil...!



NOTA: para quem não acredita, mais informações AQUI.

Bancarrota Sócrates explicada a totós


O Estado arrecadou entre Janeiro e Dezembro de 2010: 36.307.000.000 de euros; (trinta e cinco mil e trezentos e sete milhões de euros).
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Gastou entre Janeiro e Dezembro do ano passado: 55.556.000.000 de euros. (cinquenta e cinco mil e quinhentos e cinquenta e seis milhões de euros)
.
O défice foi de -14.249.000.000 de euros. (menos 14 mil milhões e 249 milhões de euros)
.
Fonte: DGO
.
Alguém tem de pagar essa diferença. Mais o acumulado que vem de anos anteriores. Mais a que se gerará durante este ano. E a do próximo, se os credores forem simpáticos ou tivermos jóias para meter no prego. Se não tivermos e nos cortarem o crédito? Bom, teremos que tentar (sobre) viver, finalmente, com menos.

in Blasfémias - post de Gabriel Silva

Recordar Villa-Lobos

Kadafi fala aos Portugueses (atenção que o tradutor teve problemas a escrever na língua de Camões, mas o essencial ficou)

Rosa Luxemburgo nasceu há 140 anos


Rosa Luxemburgo, em polaco Róża Luksemburg (Zamość, 5 de Março de 1871Berlim, 15 de Janeiro de 1919), foi uma filósofa e economista marxista judeu-polaca naturalizada alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia do Reino da Polônia e Lituânia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).
Em 1914, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, ao lado de Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista. Em 1° de Janeiro de 1919, a Liga transformou-se no KPD. Em Novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, ela fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para dar suporte aos ideais da Liga.
Luxemburgo considerou o levante espartaquista de Janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro. Entretanto, ela apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias de direita composta por veteranos da Primeira Guerra que defendiam a República de Weimar, Luxemburgo, Liebknecht e centenas de seus adeptos foram presos, espancados e assassinados sem direito a julgamento. Desde suas mortes, Luxemburgo e Liebknecht atingiram o status de mártires tanto para marxistas quanto para social-democratas.

(...)

Em 1919, Bertolt Brecht escreveu um epitáfio poético em homenagem a Luxemburgo, que recebeu música de Kurt Weill em 1928, sendo renomeado como O Requiem de Berlim:
Aqui jaz
Rosa Luxemburgo,
judia da Polónia,
vanguarda dos operários alemães,
morta por ordem dos opressores.
Oprimidos,
enterrai as vossas desavenças!