quinta-feira, março 03, 2011

António Silva morreu há 40 anos

António Maria da Silva (Lisboa, 15 de Agosto de 1886Lisboa, 3 de Março de 1971) foi um actor português.

De origens humildes, começou a trabalhar cedo, como marçano. Chegou, também, a ser bombeiro, atingindo o posto de comandante. Concluiu o Curso Geral do Comércio.

Tem a sua formação teatral nos grupos amadores, estreando-se profissionalmente em 1910, no palco do Teatro da Rua dos Condes, em O Novo Cristo de Tolstoi. Contratado pela companhia Alves da Silva, aí participa em peças como O Conde de Monte Cristo ou O Rei Maldito. Vai para o Brasil em 1913, onde permanece até 1921, em digressão com a companhia teatral de António de Sousa. Casa-se com Josefina Silva em 1920. De volta a Portugal, trabalha vários anos consecutivos na Companhia de Teatro Santanella-Amarante, em peças de teatro ligeiro e de revista. Integra ainda as companhias de Lopo Lauer, António de Macedo, Comediantes de Lisboa e Vasco Morgado. É A Canção de Lisboa, de Cottinelli Telmo (1933) que o projecta no cinema e firma a sua popularidade e engenho como actor. Assegura personagens cómicas e dramáticas em mais de trinta películas — As Pupilas do Senhor Reitor (1935), O Pátio das Cantigas (1942), O Costa do Castelo (1943), Amor de Perdição (1943), Camões (1946), O Leão da Estrela (1947), Fado (1948), entre outras.

Foi distinguido, no dia 4 de Novembro de 1966, como Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, uma das Antigas Ordens Militares que tem por fim distinguir o mérito literário, científico e artístico, pela Presidência da República Portuguesa.

in Wikipédia



E se a moda chega a Portugal?


Um bonito fado para aniversariante


PS - sugere-se ainda esta versão, a original:

quarta-feira, março 02, 2011

Jane Birkin & Serge Gainsbourg - La Décadanse

Recordar os Mamonas Assassinas

Amélia Rey Colaço nasceu há 113 anos


Amélia Schmidt Lafourcade Rey Colaço Robles Monteiro (Lisboa, 2 de Março de 1898Lisboa, 8 de Julho de 1990) foi uma encenadora e actriz portuguesa.
Considerada a mais proeminente figura do teatro português do século XX, recebeu da família o primeiro contacto com as artes — o pai, Alexandre Rey Colaço, era pianista, compositor e professor dos príncipes, e a avó, Madame Reinhardt, tinha um salão literário e musical em Berlim. Decidiu enveredar pelo teatro aos quinze anos, depois de assistir, na Alemanha, às peças do encenador austríaco Max Reinhardt. No regresso a Portugal iniciou aulas de teatro com Augusto Rosa. Corria o ano de 1917 quando se estreou no então Teatro República (hoje Teatro São Luiz), na peça Marinela de Benito Pérez Galdós. Para fazer a personagem, uma rude vagabunda, aprendeu, durante meses, a andar descalça e a usar farrapos, no interior do jardim do seu palacete.
Casou-se com o actor beirão Robles Monteiro, em Dezembro de 1920. No ano seguinte os dois fundam uma companhia de teatro própria — será a mais duradoura de toda a Europa, com cinquenta e três anos de duração — a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, sediada no Teatro Nacional D. Maria II e oficialmente extinta em 1988.
Na direcção da companhia actuou em vários planos — estruturou um grupo coeso e exigente, empenhou-se na dignificação social do actor, conquistando para ele um estatuto de superioridade, à medida que organizava um reportório ambicioso, à revelia da censura. Chamou pintores prestigiados para colaborarem na cenografia, casos de Raul Lino, Almada Negreiros ou Eduardo Malta. Contratou nomes que eram ídolos do público de então, como Palmira Bastos, Nascimento Fernandes, Alves da Cunha, Lucília Simões, Estêvão Amarante, Maria Matos ou Vasco Santana. Fazendo escola, revelou uma inteira geração de novos actores, como Raul de Carvalho, Álvaro Benamor, Maria Lalande, Assis Pacheco, João Villaret, Augusto de Figueiredo, Paiva Raposo, Eunice Muñoz, Carmen Dolores, Maria Barroso, João Perry, Madalena Sotto, Helena Félix, Rogério Paulo, José de Castro, Lurdes Norberto, Varela Silva, Ruy de Carvalho, Filipe La Féria ou João Mota. Alternando entre obras clássicas e modernas, abriu como nunca as portas à dramaturgia portuguesa, representando obras de António Ferreira, José Régio, Alfredo Cortez, Virgínia Vitorino, Carlos Selvagem, Romeu Correia, Bernardo Santareno, Luís de Sttau Monteiro, entre outros. Com ousadia, revelou autores como Jean Cocteau, Jean Anouilh, Lorca, Brecht, Valle Ínclan, Alejandro Casona, Eugene O'Neill, Tennessee Williams, Arthur Miller, Pirandello, Eduardo De Filippo, Max Frisch, Ionesco, Dürrenmatt e Edward Albee.
Acarinhada ao longo da sua carreira, cultivou a admiração de Oliveira Salazar e antigos monarcas, tendo sido amiga da rainha D. Amélia de Orleães. Entre as distinções que recebeu contam-se insígnias de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras, da República Francesa e, em Portugal, as comendas da Ordem de Instrução Pública, da Ordem de Sant'iago da Espada e da Ordem Militar de Cristo.
Em princípios de 1974, Amélia Rey Colaço regressa ao São Luiz, de onde partira. Pouco depois dá-se o 25 de Abril e, percebendo que a vão encarar como um símbolo do Estado Novo, suspende a companhia e sai de cena, assumindo a injustiça com discrição. Deixava para trás espectáculos antológicos, como Castro, Salomé, Outono em Flor, Romeu e Julieta, O Processo de Jesus, Topaze, A Visita da Velha Senhora ou Tango. O último grande papel vem, contudo, a desempenhá-lo aos oitenta e sete anos, na figura de D. Catarina na peça El-Rei D. Sebastião, de José Régio. Em 1988, aquando da extinção oficial da companhia, Amélia Rey Colaço vê-se forçada a leiloar o recheio da casa do Dafundo, cedida pela marquesa Olga do Cadaval, e a abandoná-la. Em 1990 morre em Lisboa, junto da sua filha, Mariana Rey Monteiro.

O nosso Menino d'Oiro foi estender a mão à avara Chanceler Merkel

Queríamos dedicar esta bonita música ao nosso querido PM, com votos de que traga muitos euros, para nos poder pagar os salários:

Os Mamonas Assassinas desapareceram há 15 anos

Mamonas Assassinas


Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico, com influências de géneros populares tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, música portuguesa e punk rock. Cuja carreira durou de Julho de 1995 até 2 de Março de 1996 (7 meses), mas não só a morte como também o sucesso foi meteórico e estrondoso.
Seu único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em Julho de 1995 vendeu mais de um milhão de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995, comprovados pela ABPD.
Tornaram-se um grande sucesso com seu humor em meados dos anos 90, vendendo mais de 2,5 milhões de cópias de seu álbum homónimo de estreia e único de estúdio, graças ao sucesso de temas como "Pelados em Santos", "Robocop Gay", "Vira-Vira", "1406" e "Mundo Animal".
No auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal.


Serge Gainsbourg partiu há vinte anos


Serge Gainsbourg (Lucien Ginzburg) (2 de Abril de 1928, Paris2 de Março de 1991, Paris) foi um músico, cantor e compositor francês.

Gainsbourg escreveu canções para diversos intérpretes, entre os quais se destacam Juliette Gréco, Françoise Hardy, France Gall, Brigitte Bardot, Jacques Dutronc, Catherine Deneuve, Alain Chamfort, Alain Bashung, Anna Karina, Isabelle Adjani, Vanessa Paradis e para sua esposa Jane Birkin, mãe da sua filha Charlotte Gainsbourg.


Oparin nasceu há 117 anos


Aleksandr Ivanovich Oparin (Uglitch, 2 de Março - 18 de Fevereiro juliano - de 1894Moscovo, 21 de Abril de 1980) foi um biólogo e bioquímico russo considerado uma das maiores autoridades sobre a teoria da origem da vida.

(...)
Oparin se formou na Universidade de Moscovo em 1917. Em 1924 publicou a mais moderna e aceita teoria para explicar o surgimento da vida na Terra, a partir da evolução química gradual de moléculas baseadas em carbono em uma "sopa primordial". Em 1935, fundou o Instituto Bioquímico RAS. Em 1946, foi admitido na Academia Soviética das Ciências. Em 1970, foi eleito presidente da "Sociedade Internacional para o Estudo da Origem da Vida". Faleceu aos 86 anos, em 21 de Abril de 1980, e foi sepultado no Cemitério Novodevichy em Moscovo.

(...)

Sua teoria tem um forte embasamento darwiniano: através de competição e seleção natural, determinadas formas de organização molecular tornaram-se dominantes e caracterizam as moléculas vivas de hoje. Segundo ele, não existe diferença fundamental entre os organismos vivos e matéria sem vida. Em princípio havia soluções simples de substâncias orgânicas, cujo comportamento era governado pelas propriedades de seus átomos e pelo arranjo destes átomos em uma estrutura molecular. Gradualmente, entretanto, como resultado do crescimento em complexidade, novas propriedades surgiram em consequência do arranjo espacial e relacionamento mútuo das moléculas. Portanto, a complexa combinação de propriedades que caracteriza a vida surgiu a partir do processo de evolução da matéria.
Levando em conta a então recente descoberta de metano na atmosfera de Júpiter e outros planetas gigantes, Oparin postulou que a Terra primitiva também possuía uma atmosfera fortemente redutora, contendo metano, amônia, hidrogênio e água. Em sua opinião, esses foram os elementos essenciais para a evolução da vida.
Nessa época a Terra estava passando por um processo de resfriamento, que permitiu o acúmulo de água nas depressões da sua crosta, formando os mares primitivos. As tempestades com raios eram freqüentes e ainda não havia na atmosfera o escudo de ozono contra radiações. As descargas elétricas e as radiações que atingiam nosso planeta teriam fornecido energia para que algumas moléculas presentes na atmosfera se unissem, dando origem a moléculas maiores e mais complexas: as primeiras moléculas orgânicas. Estas eram arrastadas pelas águas das chuvas e passavam a se acumular nos mares primitivos, que eram quentes e rasos.
O processo, repetindo-se ao longo de vários anos, teria transformado os mares primitivos em "sopas primitivas", ricas em matéria orgânica. Baseado no trabalho de Bungenberg de Jong em coacervados, certas moléculas orgânicas (especialmente as proteínas) podem espontaneamente formar agregados e camadas, quando estão na água. Oparin sugeriu que diferentes tipos de coacervados podem ter se formado nas "sopas primitivas" dos oceanos. Esses coacervados não eram seres vivos, mas sim uma primitiva organização das substâncias orgânicas, principalmente proteínas, em um sistema isolado. Apesar de isolados os coacervados podiam trocar substâncias com o meio externo, sendo que em seu interior houve possibilidade de ocorrerem inúmeras reacções químicas. Subsequentemente, sujeitos ao processo de selecção natural, esses coarcervados cresceram em complexidade, levando eventualmente à vida.
Oparin algumas vezes chamado de "Darwin do século XX" não pôde demonstrar a sua teoria, mas aquele trabalho foi concluído por Stanley L. Miller em 1953, demonstrando que antes da vida houve uma pré-vida. Seu experimento demonstrou que a teoria de Oparin sobre os organismos, que criaram a molécula e depois as células, estava certa.

Hoje é dia de Sócrates receber ordens e pedir desculpas e dinheiro

Sócrates põe. Merkel dispõe


Em linguagem oficial, Sócrates "aceitou um convite da chanceler alemã Angela Merkel para uma reunião em Berlim no dia 2 de Março". Em linguagem comum, usada por alguns jornais para intitular a notícia, "Merkel chamou Sócrates a Berlim".

Entre uma e outra situa-se a controversa questão do livre arbítrio: será que o Homem (no caso, o nosso homem em S. Bento) tem de alguma autonomia face ao que a divindade (ou, como diz a dra. Ferreira Leite, "quem paga") dispõe? Em termos ainda mais simples, poderia Sócrates (ou outro nas mesmas circunstâncias) ter recusado o "convite"?

O encontro - marcado, por coincidência, para o dia de mais um dos animados leilões da dívida portuguesa - destinar-se-ia a "discutir" a flexibilização, pretendida por Portugal e a que a Alemanha tem posto as maiores reservas, do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Tendo porém em conta a capacidade negocial de Portugal na matéria, o mais certo é que a senhora Merkel tenha convocado Sócrates só para lhe comunicar o que já decidiu.

Sócrates tem dito e repetido que não quer o FMI a dar ordens em Portugal. Pelos vistos, prefere recebê-las directamente da senhora Merkel. Assim os portugueses sempre podem manter-se na ilusão de que, de 4 em 4 anos, elegem quem os representa e governa e não meros porta-vozes.

As crónicas estarão a partir de hoje de férias, regressando, se a senhora Merkel não dispuser outra coisa, em Abril. 

terça-feira, março 01, 2011

A censura dos (só)cretinos e a blogosfera

Apenas dois casos, dos parvos que pensam (como o estúpido chefe, que processou um blogger e saiu do Tribunal com rabinho entre as pernas...) que podem calar ou parar as pessoas que não seguem as ideias dos Grande Líder (também conhecido como Engenheiro da Universidade da Farinha Amparo):




No dia 10 de Fevereiro de 2011 alguém roubou ao José (blogger que é Magistrado do Ministério Público e não se coíbe de criticar o que está mal na Justiça ou Política) a password para aceder ao seu Blog, que esteve encerrado 18 dias... Como solução, ele decidiu criar um novo Blog - Conta na Loja - embora, depois de verificarem que não o conseguiam calar, o deixassem manter o blog anterior.

Hoje o José, que muitas vezes aqui citamos, tem dois locais que merecem visita, com grande pesar dos abrantes do costume...



Um divertido blog sobre Educação, com posição política bem definida, muito humor e provocação mas inocente e passível de ser lido por uma criança de 10 anos, surgiu, de repente ,com um aviso do Blogger sobre a perigosidade do conteúdo...
A quem interessa calar o Reitor...?!?


Hoje é dia de recordar El-Rei D. Dinis, o fundador da nossa Universidade


Non chegou, madr', o meu amigo

Non chegou, madr', o meu amigo
e oj' est' o prazo saydo,
ai! madre, moiro d' amor!


Non chegou, madr', o meu amado,
e oj' est' o prazo passado,
ai! madre, moiro d' amor!


E oj' est' o prazo saido
porque mentiu o desmentido?
ai! madre, moiro d' amor!


E oj' est o prazo passado
porque mentiu o perjurado?
ai! madre, moiro d' amor.


E porque mentiu o desmentido
pesa mi, pois per si ó falido,
ai! madre, moiro d' amor.

El-Rei D. Dinis

Camilo Pessanha - a sua vida

Recordar Pessanha de viva voz

BRANCO E VERMELHO

A dor, forte e imprevista,
Ferindo-me, imprevista,
De branca e de imprevista
Foi um deslumbramento,
Que me endoidou a vista,
Fez-me perder a vista,
Fez-me fugir a vista,
Num doce esvaimento.
Como um deserto imenso,
Branco deserto imenso,
Resplandecente e imenso,
Fez-se em redor de mim.
Todo o meu ser, suspenso,
Não sinto já, não penso,
Pairo na luz, suspenso...
Que delícia sem fim!
Na inundação da luz
Banhando os céus a flux,
No êxtase da luz,
Vejo passar, desfila
(Seus pobres corpos nus
Que a distância reduz,
Amesquinha e reduz
No fundo da pupila).
Na areia imensa e plana
Ao longe a caravana
Sem fim, a caravana
Na linha do horizonte
Da enorme dor humana,
Da insigne dor humana...
A inútil dor humana!
Marcha curvada a fonte.
Até o chão, curvados,
Exaustos e curvados,
Vão um a um, curvados,
Os seus magros perfis;
Escravos condenados,
No poente recortados,
Em negro recortados,
Magros, mesquinhos, vis.
A cada golpe tremem
Os que de medo tremem,
E as pálpebras me tremem
Quando o açoite vibra.
Estala! e apenas gemem,
Palidamente gemem,
A cada golpe gemem,
Que os desequilibra.
Sob o açoite caem,
A cada golpe caem,
Erguem-se logo.
Caem, Soergue-os o terror...
Até que enfim desmaiem!
Por uma vez desmaiem!
Ei-los que enfim se esvaem,
Vencida, enfim, a dor...
E ali fiquem serenos,
De costas e serenos.
Beije-os a luz, serenos,
Nas amplas fontes calmas.
Ó céus claros e amenos,
Doces jardins amenos,
Onde se sofre menos,
Onde dormem as almas!
A dor, deserto imenso,
Branco deserto imenso,
Resplandecente e imenso,
Foi um deslumbramento.
Todo o meu ser suspenso,
Não sinto já, não penso,
Pairo na luz, suspenso
Num doce esvaimento.
Ó morte, vem depressa,
Acorda, vem depressa,
Acode-me depressa,
Vem-me enxugar o suor,
Que o estertor começa.
É cumprir a promessa.
Já o sonho começa...
Tudo vermelho em flor...

Camilo Pessanha

NOTA: excerto do poema, do YouTube:



ADENDA: no Fumaças está este comentário, que subscrevo: "Provavelmente o momento mais sublime da poesia contemporânea portuguesa. Pessoa também amava este hino à poesia."

Humor político-securitário

(imagem daqui)



ADENDA: ladrões de todo o Mundo, sede bem vindos...

POST-ADENDA: vão à notícia e leiam os comentários - vale a pena!

Hoje é o Dia do País de Gales


Hen Wlad Fy Nhadau

Mae hen wlad fy nhadau yn annwyl i mi
Gwlad beirdd a chantorion enwogion o fri
Ei gwrol ryfelwr, gwlad garwyr tra mad
Tros ryddid collasant eu gwaed.

Gwlad Gwlad,
Pleidiol wyf i'm gwlad,
Tra môr yn fur i'r bur hoff bau
O bydded i'r hen iaith barhau

NOTA: para não celtas, a versão em inglês:

Land of my Fathers, O land of the free,
A land of poets and minstrels, famed men.
Her brave warriors, patriots much blessed,
It was for freedom that they lost their blood.


Wales! Wales!,
I am devoted to my country.
So long as the sea is a wall to this fair beautiful land,
May the ancient language remain.

Recordar Pessanha


Vénus - II

Singra o navio. Sob a água clara
Vê-se o fundo do mar, de areia fina...
- Impecável figura peregrina,
A distância sem fim que nos separa!

Seixinhos da mais alva porcelana,
Conchinhas tenuemente cor de rosa,
Na fria transparência luminosa
Repousam, fundos, sob a água plana.

E a vista sonda, reconstroi, compara,
Tantos naufrágios, perdições, destroços!
- Ó fúlgida visão, linda mentira!

Róseas unhinhas que a maré partira...
Dentinhos que o vaivém desengastara...
Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos...

in Clepsidra - Camilo Pessanha

José Sócrates e Valter Lemos - mais um sucesso



Eurostat divulgou valor de Janeiro
Desemprego em Portugal com novo recorde de 11,2 por cento

O desemprego em Portugal deverá ter atingido um máximo histórico de 11,2 por cento entre Setembro e Janeiro, segundo os dados divulgados hoje pelo Eurostat
.

O instituto europeu de Estatística divulgou hoje os seus valores do desemprego relativos a Janeiro, que na zona euro e na UE desceu para 9,9 e 9,5 por cento, respectivamente, mas reviu em alta os valores para Portugal relativos ao período de Setembro a Dezembro e anunciou 11,2 por cento para Janeiro.

Enquanto na publicação anterior da instituição estes valores diminuíam nesse período de 11,1 para 10,9 por cento, no comunicado divulgado hoje são todos revistos para 11,2 por cento, o mesmo valor divulgado agora pela primeira vez para Janeiro.


NOTA: mais um motivo para o choradinho de amanhã com a Chanceler do nosso pseudo-engenheiro...

O país vai de carrinho*

(imagem daqui)


Desde que tomou posse o actual governo de José Sócrates já criou 42 grupos de trabalho, 20 comissões, 2 conselhos, 2 grupos consultivos, 1 coordenação nacional, 1 observatório e 1 estrutura de missão. Entre eles está o importantíssimo grupo de trabalho interministerial para a elaboração do Plano Nacional de Promoção da Bicicleta e Outros Modos de Transporte Suaves, cuja labuta começou há quase 8 meses.

Que se sabia até ao momento o interministerial ainda não criou qualquer tipo de plano, nem conseguiu aumentar o número de pessoas a deslocar-se de patins.

in Blog Lisboa - Tel Aviv (post de de David Levy)

* título do post baseado na música do Zeca Afonso:

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