terça-feira, maio 04, 2010

Koniec, Vasco Granja



Vasco Granja (Campo de Ourique, 10 de Julho de 1925 - Cascais, 4 de Maio de 2009) foi um apresentador de televisão português, reconhecido pelo seu grande contributo para a divulgação da animação e da banda desenhada em Portugal.



Morreu há um ano este grande divulgador de desenhos animados - um exemplo de uns que eu gostava em garoto, ainda por cima científicos, mas desta vez em sua homenagem:


segunda-feira, maio 03, 2010

Um pequeno passo...


Como vêem, às vezes barafustarresultados e até os políticos podem perceber a expressão ter vergonha na cara:



ADENDA - achei um texto delicioso na Internet sobre vergonha na cara, escrito por um jornalista que Sócrates processou e tentou intimidar (com os resultados do costume...) - ler AQUI.

Plano Inclinado - a Educação a bater no fundo (parte II)

Colocamos aqui novamente um programa da SIC Notícias, do jornalista Mário Crespo, com Nuno Crato, Medina Carreira e Guilherme Valente (o editor da Gradiva...), que, tal como o programa anterior, vale a pena ver do princípio ao fim...

Lançamento da obra "O Estado Novo e o Volfrâmio (1933-1947)"

Informação recebida da Imprensa da Universidade de Coimbra (via Blog De Rerum Natura):

A apresentação da obra (1933-1947), O Estado Novo e o Volfrâmio, da autoria de João Paulo Avelãs Nunes, terá lugar no próximo dia 7 de Maio (6.ª feira), pelas 17.30 horas, na Sala Carlos Ribeiro do Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra (Colégio de Jesus, Largo Marquês de Pombal) e estará a cargo do Doutor Fernando Rosas, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Esta obra visa reconstituir e analisar a evolução do subsector luso do volfrâmio, quer na década de 1930 – etapa de crise e paulatina reactivação -, quer ao longo dos anos quarenta, com destaque para o período da Segunda Guerra Mundial (fase de “euforia especulativa”).

Durante a sessão, o circuito do Museu (em especial as salas vocacionadas para a mineralogia) estará aberto ao público que pretender visitá-lo.

Proposta de visita para alunos de 3º Ciclo (e não só...)

As Grutas da Moeda são uma das cavidades cársicas portuguesas mais visitadas no nosso país, dada a sua proximidade de Fátima (ficam perto de São Mamede) e a sua beleza. Recentemente a empresa que as explora acrescentou um espaço às mesmas: o CICA - Centro de Interpretação Científico-Ambiental.

Visitámos recentemente o espaço e recomendamos vivamente a sua visita, em contexto escolar, para todos os ciclos (1º, 2º e 3º Ciclo e até Ensino Secundário). Achamos ainda que a proximidade da Pia do Urso (ver folheto) permite realização de actividades com grandes grupos escolares. Para adultos e grupos familiares há ainda a gastronomia local, com excelentes restaurante e, mais a sul, o PNSAC - Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (e é de recordar que o Planalto de São Mamede, onde se situa esta gruta, infelizmente só parcialmente está nesse Parque Natural...) com imensos locais para visitar.

Quanto ao centro, este tem duas salas de exposição, a primeira com uma excelente exposição temporária com uma colecção privada de minerais (e um fantástico meteorito...) e onde é passado uma apresentação sobre paisagem cársica e formação do Maciço Calcário Estremenho (MCE) e a segunda sala com uma maquete gigante do MCE, amostras de rochas, fósseis e minerais da região, microscópios petrográficos e lupas binoculares com amostras, televisões com pequenos filmes e muitas outras coisas. Há ainda uma excelente loja, com minerais, fósseis e até martelos, lupas de campos e bússolas de geólogo...!

Mas fiquemos com algumas fotos do CICA - Centro de Interpretação Científico-Ambiental:













Serena Monumental de 1989 - Fado da Despedida

Balada da Despedida do 5º Ano de Economia 88/89 (Praxis Novae), Balada de Coimbra e F.R.A. final da Serenata Monumental da Queima de 1989



PS - como curiosidade, eu estive lá e um dos guitarristas e autor desta bela música era (e é...) guardense e amigo da minha irmã mais velha (o doutor  José Alberto Rabaça)...

ADENDA - dizem prái que a tvAAC (http://tv.aac.uc.pt/) vai transmitir a Serenata Monumental de 2010...!

domingo, maio 02, 2010

Música dedicada a todas as mães leitoras do Blog

The Police - Every little thing she does is magic


Every little thing she does is magic - The Police

Though I've tried before to tell her
Of the feelings I have for her in my heart
Everytime that I come near her
I just lose my nerve
As I've done from the start

Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Now I know my love for her goes on

Do I have to tell the story
Of a thousand rainy days since we first met
It's a big enough umbrella
But it's always me that ends up getting wet

Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Now I know my love for her goes on

I resolved to call her up a thousand times a day
And ask her if she'll marry me in some old fashioned way
But my silent fears have gripped me
Long before I reach the phone
Long before my tongue has tripped me
Must I always be alone

Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Know I know my love for her goes on

Every little thing she does
Every little thing she does
Every little thing she does
Every little thing she does is magic

Outro poema para esta data

Poema à mãe

No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? –

Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...


Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

in Os amantes sem dinheiro (1950) - Eugénio de Andrade

Poema de Almada Negreiros próprio para a data...

 
Mãe! Vem ouvir...

Mãe!

Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei! Traze tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de sangue, sangue verdadeiro, encarnado!

Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!

Eu ainda não fiz viagens e a minha cabeça não se lembra senão de viagens! Eu vou viajar. Tenho sede! Eu prometo saber viajar.

Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um. Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me ao teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.

Mãe! ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado! Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa. Eu também quero Ter um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa.

Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!

Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!

in A Invenção do Dia Claro (1921) - José de Almada Negreiros

Dia da Mãe no fado de Lisboa


O ardinita

Letra: Linhares Barbosa
Música: Popular (fado corrido)


Oh minha mãe, minha mãe
Oh Minha mãe minha amada
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe, não tem nada

O ardinita, o João
Levantou-se muito ledo
Porque tinha de estar cedo
À porta da redacção
Trincou um naco de pão
Que lhe soube muito bem
Antes de partir, porém
Beija a mãe adormecida
Dizendo, cá vou à vida
Oh minha mãe minha mãe

A mãe com todo o carinho
Deitou-lhe a bênção, beijou-o
E depois aconselhou
Sempre muito juizinho
Toma tento no caminho
Não fumes, não jogues nada:
Pode ficar descansada
Diz ele, prá iludir
E tornou-se a despedir
Oh minha mãe minha amada

Cruzou toda a Madragoa
Satisfeito a assobiar
Uma marcha popular
Do Santo António em Lisboa
Nisto pensou; como é boa
A minha mãe e contudo
Como a engano a iludo
E lhe minto, coitadinha
Gramo tanto essa velhinha
Quem tem uma mãe tem tudo

Neste calão repelente
Da gíria da malandragem
Existe um quê de homenagem
Nessa boquita inocente
Parte pró jornal, contente
Sempre d'alma levantada
E como o calão lhe agrada
Repete, como eu a gramo
Tanto lhe quero, tanto a amo
Quem não tem mãe, não tem nada

Zeca Afonso no Dia da Mãe


Ó minha mãe, minha amada,
Quem tem uma mãe tem tudo,
Quem não tem mãe não tem nada.

Quem não tem mãe não tem nada,
Quem a perde é pobrezinho,
Ó minha mãe, minha mãe,
Onde estás que eu estou sozinho.

Estou sozinho no mar largo,
Sem medo à noite cerrada,
Ó minha mãe, minha mãe,
Ó minha mãe, minha amada.

PS - uma versão da música cantada pelo Grupo Verdes Anos, em França - o Zeca morreu mas a sua música ficará sempre entre nós...



ADENDA: parece que este é post 3.000 do nosso Blog...!

Canção para mães e filhos





Adriano Correia de Oliveira - Fala do Homem Nascido 

 
Poema: António Gedeão
Música: José Niza



Venho da terra assombrada,
Do ventre de minha mãe;
Não pretendo roubar nada
Nem fazer mal a ninguém.

Só quero o que me é devido
Por me trazerem aqui,
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.

Trago boca para comer
E olhos para desejar.
Tenho pressa de viver,
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo;
Não tenho tempo a perder.

Minha barca aparelhada
Solta o pano rumo ao norte;
Meu desejo é passaporte
Para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem
Nem marés que não convenham,
Nem forças que me molestem,
Correntes que me detenham.

Quero eu e a Natureza,
Que a Natureza sou eu,
E as forças da Natureza
Nunca ninguém as venceu.

Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença.
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar.

(in "Cantaremos", Orfeu, 1970, reed. Movieplay, 1999)

Pequeno sismo em S. Miguel - Açores


Pequeno sismo em S. Miguel, segundo o Instituto de Meteorologia (imagem de cima - clicar para aumentar) teve os seguintes dados:

Data(TU)Lat.Lon.Prof.Mag.Ref.GrauLocal
2010-05-01 20:50 37,54 -25,68 8 3,4 Banco do Mónaco IIPico da Pedra

Já o comunicado da CIVISA/CVARG dá uns dados ligeiramente diferentes:

Sismo sentido na ilha de S. Miguel

Foi sentido um sismo na ilha de S. Miguel às 20:50 h (hora local/UTC), com epicentro a cerca de 26 km a S de Ponta Delgada, na região do Banco do Mónaco.

De acordo com a informação disponível o evento atingiu intensidade máxima II/III (Escala de Mercalli Modificada) em Ponta Delgada.

Cartaz da Queima de 2010

À primeira vista parece-me bonito:


Quando houver um cartaz sem as letras no meio, aqui será publicado. E, já agora, há no Facebook, um Grupo de pessoas quer ver a Serenata Monumental da Queima transmitida na Televisão - é favor aderir...


sábado, maio 01, 2010

E aí está a Queima das Fitas 2010


Com muita animação, noites fantásticas e tudo a que uma festa académica (a melhor do mundo...) tem direito:

Música para celebrar a data

O poema é de Manuel Alegre, canta a eterna Amália - e a poesia podia falar dos nossos dias:

Música para celebrar o 1º de Maio

Porque o 1º de Maio é vermelho mas os nossos leitores são de muitas cores, aqui fica um registo fantástico de uma música muito cantada no primeiro Dia do Trabalhador depois da Revolução dos Cravos:

Um velho gadjet espectacular...


Ética republicana no Parlamento - study-case

mala de cartão


A vida está difícil - infelizmente Jorge Coelho tem de ganhar a vida...