domingo, outubro 24, 2021

Ziraldo faz hoje 89 anos

  
Ziraldo Alves Pinto (Caratinga, 24 de outubro de 1932) é um cartunista, pintor, dramaturgo, caricaturista, escritor, cronista, desenhista, humorista, colunista e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil.
  
  
       

Kevin Kline - 74 anos

   
Kevin Delaney Kline (St. Louis, 24 de outubro de 1947) é um ator norte-americano.

Biografia
Estudou na Universidade de Indiana, e a seguir na prestigiosa academia de interpretação Juilliard School, de Nova York.
Em 1972, Kline entrou numa companhia teatral em Nova York, com a que também realizou turnês por todo o país, interpretando obras de Shakespeare. Teve sucesso nos palcos e mais adiante ganhou dois prémios Tony, equivalentes aos Óscar, por sua atuação em dois musicais. Também participou numa produção para a televisão. Em 1981, Kline decidiu provar sorte em Hollywood, onde conseguiu um papel na película Sophie's Choice. A sua interpretação valeu-lhe uma indicação a um Golden Globe Awards (Globo de Ouro). Em 1989 ganhou o Óscar de Melhor Ator Secundário com Um Peixe Chamado Wanda.
Kevin Kline é casado desde 1989 com a atriz Phoebe Cates, com quem tem dois filhos.
   

As Nações Unidas fazem hoje 76 anos

     
A Organização das Nações Unidas (ONU) é uma organização internacional cujo objetivo declarado é facilitar a cooperação em matéria de direito internacional, segurança internacional, desenvolvimento económico, progresso social, direitos humanos e a realização da paz mundial.
A ONU foi fundada em 24 de outubro de 1945, após a Segunda Guerra Mundial, para substituir a Liga das Nações (dissolvida em abril de 1946), com o objetivo de deter as guerras entre países e para fornecer uma plataforma para o diálogo e contém várias organizações subsidiárias para realizar suas missões.
     

Christian Dior morreu há 64 anos

   
Christian Dior (Granville, 21 de janeiro de 1905 - Montecatini Val di Cecina, 24 de outubro de 1957) foi um importante estilista francês. É o fundador da empresa de vestuário Christian Dior S.A., uma das mais famosas da moda mundial.
Filho de um comerciante de fertilizantes da região do Canal da Mancha, desejou ser artista plástico, mas foi enviado para Paris a fim de estudar Relações Internacionais, uma vez que o seu pai queria que o filho seguisse a carreira diplomática.
Ainda jovem começou a frequentar ateliês de pintura e de desenho, chegando mesmo a pintar alguns quadros. Mas foi a sua habilidade para desenhar roupas que lhe proporcionou uma carreira internacional. O seu círculo de amigos expandiu-se e conheceu um importante empresário da indústria têxtil que lhe garantiu patrocínio para a produção de algumas peças. O investimento que foi bem sucedido: os seus traços e a visão que tinha do corpo feminino causaram fascínio e delírio e, em 1947 inaugurou a Mansão Dior de que o mundo pós-guerra necessitava. Além de causar fascínio pela sua elegância e luxo, o conceito do New Look vinha carregado de extravagância e exagero: vestidos tradicionalmente feitos com 5 metros de tecido, agora usavam até 40 metros. Isso também ajudou a repercussão do conceito, permitindo encerrar a mentalidade de racionamento no pós-guerra. Durante a guerra, Dior vestia desde as esposas dos generais do império nazi até as mulheres francesas.
Ao longo da sua carreira fez a própria tradução física dos sonhos e da fantasia humana através de seus vestidos. Morreu durante as suas férias em Montecatini Val di Cecina, Itália, no dia 23 de outubro de 1957, vítima de ataque cardíaco.

A Imperatriz Isabel de Portugal nasceu há 518 anos

Brasão da Imperatriz Isabel de Portugal

D. Isabel de Portugal (Lisboa, 24 de outubro de 1503Toledo, 1 de maio de 1539) foi filha do rei D. Manuel I e da rainha D. Maria de Aragão e Castela. Diziam-na belíssima, como prova o retrato pintado por Ticiano. Morreu de complicações no parto, no Palácio de Fuensalida em Toledo, estando sepultada no Panteão do Escorial.
Era irmã de D. João III e do Cardeal-Rei D. Henrique, reis de Portugal. Inteligente e culta, criada no esplendor da mais rica corte europeia do seu tempo, em Lisboa, na educação da imperatriz participaram também, por influência de sua mãe, os castelhanos Beatriz Galindo, la Latina e o humanista Luís Vives. Foi longamente regente em nome de Carlos V, entre 1528 e 1533, primeiro, e de 1535 a 1538 novamente, enquanto o marido se ausentou, em guerra.
Além disso, teve muita importância em relação à educação do seu primogénito, que viria a ser Filipe II de Espanha, e I de Portugal, de língua materna portuguesa, criado e educado pelas damas lusitanas de sua mãe durante a infância.

Casamento
O casamento fora negociado por seu pai, D. Manuel I, que morrendo antes de o concluir o deixou recomendado em testamento ao seu sucessor no codicilo de 11.12.1521. Assim, a 6.10.1525 firmou-se em Torres Novas o contrato. A noiva levou por dote a exorbitante quantia de 900 mil cruzados portugueses, ou dobras castelhanas. Carlos V, seu noivo e seu primo direito, era então ainda apenas Carlos I, rei de Aragão e Castela, duque da Borgonha e vários outros feudos: só quatro anos depois será eleito imperador do Sacro Império, tornando-se hierarquicamente o mais alto soberano da Cristandade, com jurisdição sobre a Alemanha e vários reinos e senhorios da Espanha, Itália, França e Flandres, estendendo ao mundo a sua influência política e o poder das suas armas; porém, como todos os soberanos da Renascença, foi várias vezes obrigado a recorrer a grandes famílias de banqueiros, como os Fugger, não só para financiar a sua acessão à coroa imperial, como também os seus projectos político-militares. Por isso mesmo Carlos havia prometido, anteriormente, a Henrique VIII casar-se com sua filha, Maria, de quem igualmente era primo direito, em 1522 (quando esta tinha apenas seis anos) - mas preferiu aceitar a consorte lusitana, cuja aliança e cujo dote imediato eram bem mais significativos na Europa do tempo, e lhe traziam a liquidez necessária para a compra do trono imperial.
Assim, a princesa casou-se em Almeirim por procuração, em 1 de novembro de 1525, com o seu primo Carlos, representado pelo embaixador Carlos Popeto; e partiu em janeiro de 1526 rumo a Elvas com grande e rica comitiva, dai prosseguindo a viagem em liteira até a fronteira do Caia. Aí, montada em linda égua branca esplendorosamente ajaezada, e com luzido e fidalgo acompanhamento, foi ao encontro da embaixada castelhana que a vinha buscar, encabeçada pelos duques de Calábria e de Béjar e pelo arcebispo de Toledo. Passada a fronteira, seguiu para Sevilha aonde se encontrava o marido, ali se repetindo solenemente as bodas imperiais nos paços chamados de Reales Alcázares, em Março de 1526. Foi um casamento feliz, pois os noivos se apaixonaram apenas se conheceram, e se isolaram do mundo prolongando uma lua-de-mel que não parecia querer acabar, e apenas terminaria quatorze anos depois, de facto, pela morte da imperatriz.
Deslumbrado com a sua beleza, Carlos V deu-lhe ao casar por nova divisa as três graças, tendo a primeira delas a rosa, símbolo da formosura; a segunda o ramo de murta, símbolo do amor; e a terceira, a coroa de carvalho, símbolo da fecundidade, além do mote: Has habet et superat.
Na corte castelhana em Toledo, a imperatriz D. Isabel preferiu viver sem se ocupar com política, quase sempre no seu oratório ou convivendo com as numerosas damas portuguesas que a haviam acompanhado até Castela, vigiando as amas dos seus numerosos filhos. Ao morrer de parto, catorze anos depois de casada, Carlos V tanto se comoveu com a sua perda que no convento de S. Justo, onde se recolheu durante o luto pesado da viuvez, passava horas a contemplar o seu retrato mais emblemático, pintado por Ticiano.
Isabel de Portugal, imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico. A obra-prima de Ticiano, hoje no Museu do Prado, o quadro foi pintado sobre outro, nove anos após a morte da Imperatriz

A morte a lenda
Tendo a imperatriz falecido em Toledo, e estando nessa época o soberano em Granada, encarregou este o futuro S. Francisco de Borja, um dos muitos apaixonados platónicos da bela imperatriz, de a conduzir até si a fim de a sepultar. Chegados lá, ao abrirem cerimonialmente o caixão de D. Isabel, a fim de verificarem a identidade do régio cadáver, a sua decomposição ia já avançada, destruindo a formosura da mais bela mulher daquele tempo, segundo rezavam os literatos de então. Segundo a lenda, perante a hedionda visão do seu cadáver descomposto o ainda Duque de Gândia, casado com a portuguesa D. Leonor de Castro, uma das suas damas, e que tanto e tão longamente amara a linda imperatriz à distância, jurou nunca mais servir a senhor humano algum, virando-se unicamente para o serviço divino; e ao enviuvar de D. Leonor, alguns anos depois, optará pela vida religiosa ingressando na Companhia de Jesus. O novo padre Francisco de Borja foi o terceiro Geral da Companhia, sendo depois canonizado como São Francisco de Borja. No entanto, sabemos agora que a famosa frase depois atribuída ao duque, e que deu o mote ao célebre poema de Sophia de Mello Breyner intitulado "Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal", sobre a sua alegada decisão de nunca mais servir a senhor mortal algum, foi sim pronunciada por São João de Ávila na oração fúnebre da imperatriz que proferiu durante as suas exéquias. É ainda no entanto possível que S. João de Ávila tenha utilizado nas exéquias imperiais a frase do humilde S. Francisco de Borja ao ser obrigado a contemplar decomposta a mulher que amara, e que a tradição oral o soubesse, ao atribuir a autoria desta a ele e não a S. João de Ávila.


 
Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal

Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.


Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
 

in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen

Tycho Brahe morreu há 420 anos

      
Tycho Brahe (Skåne, Dinamarca, 14 de dezembro de 1546 - Praga, 24 de outubro de 1601) nascido Tyge Ottesen Brahe, foi um astrónomo dinamarquês. Teve um observatório chamado Uranienborg na ilha de Ven, no Öresund, entre a Dinamarca e a Suécia.
Tycho esteve ao serviço de Frederico II da Dinamarca e, mais tarde, do imperador Rodolfo II da Germânia, tendo sido um dos representantes mais prestigiosos da ciência nova - a ciência renascentista, que abrira uma brecha no sólido edifício construído na Idade Média, baseado na síntese da tradição bíblica e da ciência de Aristóteles. Continuando o trabalho iniciado por Copérnico, foi acolhido pelos sábios ocidentais com alguma relutância. Estudou detalhadamente as fases da lua e compilou muitos dados que serviriam, mais tarde, para Johannes Kepler descobrir uma harmonia celestial existente no movimento dos planetas, padrão esse conhecido como leis de Kepler.
A adesão de Tycho à ciência nova levou-o a abandonar a tradição ptolomaica, a fim de chegar a novas conclusões pela observação directa. Baseando-se nesta, construiu um sistema no qual, sem pretender descobrir os mistérios do cosmos, chega a uma síntese eclética entre os sistemas que poderíamos chamar de tradicionais e o de Copérnico.
Tycho foi um astrónomo observacional da era que precedeu a invenção do telescópio, e as suas observações da posição das estrelas e dos planetas alcançaram uma precisão sem paralelo para a sua época. Após a sua morte, os seus registos dos movimentos de Marte permitiram a Johannes Kepler descobrir as leis dos movimentos dos planetas, que deram suporte à teoria heliocêntrica de Copérnico. Tycho não defendia o sistema de Copérnico mas propôs um sistema em que os planetas giram à volta do Sol e este orbitava em torno da Terra.
Em 1599, por discordar do novo rei do seu país, mudou-se para Praga e construiu um novo observatório, onde trabalhou, até morrer, em 1601.
    

Ferdinand Hiller nasceu há 210 anos

      
Ferdinand (von) Hiller (Frankfurt am Main, 24 October 1811 – Cologne, 11 May 1885) was a German composer, conductor, writer and music-director.
   
Ferdinand Hiller was born to a wealthy Jewish family in Frankfurt am Main, where his father Justus (originally Isaac Hildesheim, a name that he changed late in the 18th century to conceal his Jewish origins) was a merchant in English textiles – a business eventually continued by Ferdinand’s brother Joseph. Hiller’s talent was discovered early and he was taught piano by the leading Frankfurt musician Alois Schmitt, violin by Hofmann, and harmony and counterpoint by Vollweiler; at 10 he performed a Mozart concerto in public; and two years later, he produced his first composition.
In 1822 the 13-year old Felix Mendelssohn entered his life. The Mendelssohn family was at that time staying briefly in Frankfurt and the young Hiller visited them where he was immensely impressed by the playing of Felix (and even more so by that of his sister Fanny Mendelssohn). When their acquaintance was renewed in 1825 the two boys found an immediate close friendship, which was to last until 1843. Hiller tactfully describes their falling out as arising from "social, and not from personal susceptibilities." But in fact it seems to have been more to do with Hiller’s succession to Mendelssohn as director of the Leipzig Gewandhaus Orchestra in 1843.
From 1825 to 1827 Hiller was a pupil of Johann Nepomuk Hummel in Weimar; while he was with Hummel at Beethoven’s deathbed, Hiller secured a lock of Beethoven's hair. This lock is now at the San Jose State University, after having been sold at Sotheby’s in 1994. While in Vienna for Beethoven's obsequies, Hiller and Hummel heard Johann Michael Vogl and Franz Schubert perform Schubert's Winterreise. Hiller wrote that his master was so moved that tears fell from his eyes. [Ref: Otto Erich Deutsch: Schubert, a Documentary Biography]
From 1828 to 1835 Hiller based himself in Paris, where he was engaged as teacher of composition at Choron's School of Music. He eventually gave up his position so that he might better equip himself as a pianist and composer. He spent time in Italy, hoping that this would assist him to write a successful opera (a hope which was never fulfilled). In 1836, he was in Frankfurt devoting himself to composition. His abilities were recognized, and although but 25, he was asked to act as conductor of the Cäcilienverein during the illness of its conductor Schelble.
In addition to Mendelssohn, he attracted the attention of Rossini who assisted him to launch his first opera, Romilda (which was a failure), at Milan. Mendelssohn obtained for Hiller an entrée to the Gewandhaus, and afforded an opportunity for the public presentation of Hiller's oratorio Die Zerstörung Jerusalems (The destruction of Jerusalem, 1840). After a year of study in Church music at Rome, Hiller returned to Leipzig, and during the season of 1843-44 conducted the Gewandhaus concerts. By this time his position in the musical world was established, and honors and appointments were showered upon him. In 1845 Robert Schumann dedicated to Hiller his piano concerto. Hiller became municipal kapellmeister of Düsseldorf in 1847, and in 1850 received a similar appointment at Cologne, where he founded Cologne Conservatoire that year and remained as Kapellmeister until 1884. During this time, he was twelve times festival director of the Lower Rhenish Music Festival, and conducted the Gürzenich concerts. He worked in Dresden as well. Thus he played a leading part in Germany's musical life. And he was conductor at the Italian Opera in Paris during the season of 1852-53.
During Hiller’s long reign in Cologne, which earned him a ‘von’ to precede his surname, his star pupil was Max Bruch, the composer of the cello elegy Kol Nidrei, based on the synagogue hymn sung at Yom Kippur. Bruch was not Jewish; his knowledge of the theme of Kol Nidrei came through Hiller, who introduced him to the Berlin chazan, Lichtenstein. Hiller’s regime at Cologne was strongly marked by his conservative tastes, which he attempted to prolong by recommending, as his successor in 1884, either Brahms or Bruch. The appointment went however to a "modernist", Franz Wüllner, who, according to Grove "initiated his term [...] with concerts of works by Wagner, Liszt and Richard Strauss, all of whom Hiller had avoided."
Hiller was elected a member of the Royal Academy of Fine Arts, Berlin, in 1849, and in 1868 received the title of doctor from the University of Bonn. He died in Cologne.
   
   

A antepenúltima Rainha de Espanha (e bisavó do Rei atual) nasceu há 134 anos

  
Vitória Eugénia Júlia Ena de Battenberg (24 de outubro de 1887 - 15 de abril de 1969) foi a rainha consorte de Afonso XIII da Espanha.

Nascida no Castelo de Balmoral, na Escócia, Vitória Eugénia era a única filha do príncipe Henrique de Battenberg e de sua esposa, a Princesa Beatriz, a última filha da rainha Vitória e do príncipe Alberto. Vitória recebeu o nome de suas avós e de sua madrinha, a imperatriz Eugénia, viúva de Napoleão III. Entre seus familiares, era conhecida como Ena.
Tinha dois irmãos mais velhos, Alexander e Leopold, e um irmão mais pequeno, Maurice.
A princesa Ena cresceu na corte da rainha Vitória, passando sua infância no Castelo de Windsor, Castelo de Balmoral e Osborne House, na Ilha de Wight. O seu pai, depois de contrair malária em Prahsu, no Gana, morreu em 1896, quando Vitória Eugénia tinha apenas oito anos de idade. Após a morte da rainha, em 1901, a família Battenberg estabeleceu residência no Palácio de Kensington, em Londres.
Em 1905, a princesa assistiu a uma festa organizada por seu tio, o rei Eduardo VII, dada em honra de Afonso XIII da Espanha. O monarca espanhol cortejou a jovem princesa, apesar da oposição materna a um possível matrimónio.
A rainha Maria Cristina, mãe de Afonso XIII, não era partidária da união entre o seu filho e Vitória Eugénia, por causa das origens do ramo Battenberg. Além disso, a princesa ostentava unicamente o tratamento de Alteza Sereníssima, o qual era considerado inferior por Maria Cristina.
  
Descendência
A tendência hemofílica desta família provém da Rainha Vitória, que já tinha o gene e que o espalhou, através dos seus filhos, pela maioria das casas reais europeias. Como Beatriz, a mãe de Vitória Eugénia, era filha da Rainha Vitória, alguns dos seus filhos e netos nasceram hemofílicos.

Antonie van Leeuwenhoek nasceu há 389 anos

   
Antonie van Leeuwenhoek (Delft, 24 de outubro de 1632 - Delft, 26 de agosto de 1723) foi um comerciante de tecidos, cientista e construtor de microscópios neerlandês.
Antonie van Leeuwenhoek é conhecido pelas suas contribuições para o melhoramento do microscópio, além de ter contribuído com as suas observações para a biologia celular (descreveu a estrutura celular dos vegetais, chamando as células de "glóbulos"). Utilizando um microscópio feito por si mesmo (possuía a maior colecção de lentes do mundo, cerca de 250 microscópios), foi o primeiro a observar e descrever fibras musculares, bactérias, protozoários e o fluxo de sangue nos capilares sanguíneos de peixes.
O microscópio utilizado por Leeuwenhoek para as suas descobertas era constituído por uma lente biconvexa que tinha a capacidade de aumentar a imagem cerca de 200 vezes.
A ele é atribuída a descoberta dos microorganismos.
   

Alessandro Scarlatti morreu há 296 anos

     
Alessandro Scarlatti (Palermo, 2 de maio de 1660 - Nápoles, 24 de outubro de 1725), cujo nome verdadeiro era Pietro Alessandro Gaspari, foi um compositor italiano de grande importância para a música lírica do período barroco. O seu trabalho foi fundamental para o desenvolvimento da ópera séria e da ópera buffa (ópera cómica) do seu tempo. Ele é considerado o pai da escola napolitana de ópera, a qual contou, mais tarde, com membros como Leonardo Leo, Leonardo Vinci, Giovanni Pergolesi e Johann Adolfo Hasse, entre outros.
De entre as obras de sucesso de Scarlatti merecem destaque as óperas Carlo, Re d'Allemagna (1716), Telemaco (1718) e La Griselda (1721). Além das óperas, Alessandro Scarlatti também ficou famoso pelas suas cantatas de câmara. Foi pai de dois outros compositores, Domenico Scarlatti (1785-1757) e Pietro Filippo Scarlatti (1679-1750), e irmão mais velho de Francesco Scarlatti (1666-1741), também compositor, ainda que de menor expressão em comparação com Alessandro e Domenico.
As óperas de Alessandro Scarlatti são dotadas de alto nível musical e influenciaram compositores dos mais variados países. Do ponto de vista da ação dramática, porém, ficam a perder para as composições de autores que o sucederam, como Händel, Hasse e Vivaldi. As aberturas das óperas de Alessandro Scarlatti, chamadas sinfonias, consistiam geralmente de três movimentos: rápido, lento e rápido. Essa forma se tornou de grande importância na criação posterior da sinfonia clássica para orquestra.
Alessandro Scarlatti foi um compositor de extraordinário talento criativo. A sua obra compreende nada menos que 115 óperas, 150 oratórios e mais de 500 cantatas, além de composições instrumentais. A música de Scarlatti forma um importante elo entre a música vocal do início do barroco italiano do século XVII, centrada em Florença, Veneza e Roma, e a escola clássica do século XVIII, que culmina em Haydn (1732-1809) e Mozart (1756-1791).
      

 


Ramalho Ortigão nasceu há 185 anos

   
José Duarte Ramalho Ortigão (Porto, 24 de outubro de 1836 - Lisboa, 27 de setembro de 1915) foi um escritor português.
  
Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de D. Antónia Alves Duarte Silva Ramalho Ortigão.
Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito, começando a trabalhar como professor de francês no colégio da Lapa, no Porto, de que seu pai era director, e onde ensinou, entre outros, Eça de Queirós e Ricardo Jorge. Por essa altura, iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto.
Em 24 de Outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana.
Ainda no Porto, envolveu-se na Questão Coimbrã com o folheto "Literatura de hoje", acabando por enfrentar Antero de Quental num duelo de espadas, a quem apodou de cobarde por ter insultado o velho António Feliciano de Castilho. Ramalho ficou fisicamente ferido no duelo travado, em 6 de Fevereiro de 1866, no Jardim de Arca d'Água.
No ano seguinte, em 1867, visita a Exposição Universal em Paris, de que resulta o livro Em Paris, primeiro de uma série de livros de viagens. Insatisfeito com a sua situação no Porto, muda-se para Lisboa com a família, agarrando uma vaga para oficial da Academia das Ciências de Lisboa.
Reencontra em Lisboa o seu ex-aluno Eça de Queirós e com ele escreve um "romance execrável" (classificação dos autores no prefácio de 1884): O mistério da estrada de Sintra (1870). No mesmo ano, Ramalho Ortigão publica ainda Histórias cor-de-rosa e inicia a publicação de Correio de Hoje (1870-71). Em parceria com Eça de Queirós, surgem em 1871 os primeiros folhetos de As Farpas, de que vem a resultar a compilação em dois volumes sob o título Uma Campanha Alegre. Em finais de 1872, o seu amigo Eça de Queirós parte para Havana exercer o seu primeiro cargo consular no estrangeiro, continuando Ramalho Ortigão a redigir sozinho As Farpas.
Entretanto, Ramalho Ortigão tornara-se uma das principais figuras da chamada Geração de 70. Vai acontecer com ele o que aconteceu com quase todos os membros dessa geração. Numa primeira fase, pretendiam aproximar Portugal das sociedades modernas europeias, cosmopolitas e anticlericais. Desiludidos com as Luzes europeias do progresso material, porém, numa segunda fase voltaram-se para as raízes de Portugal e para o programa de um "reaportuguesamento de Portugal". É dessa segunda fase a constituição do grupo "Os Vencidos da Vida", do qual fizeram parte, além de Ramalho Ortigão, o Conde de Sabugosa, o Conde de Ficalho, Marquês de Soveral, Conde de Arnoso, Antero de Quental, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Carlos Lobo de Ávila, Carlos de Lima Mayer e António Cândido. À intelectualidade proeminente da época juntava-se agora a nobreza, num último esforço para restaurar o prestígio da Monarquia, tendo o Rei D. Carlos I sido significativamente eleito por unanimidade "confrade suplente do grupo".
Na sequência do assassínio do Rei, em 1908, escreve D. Carlos o Martirizado. Com a implantação da República, em 1910, pede imediatamente a Teófilo Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, escrevendo-lhe que se recusava a aderir à República "engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação". Saiu em seguida para um exílio voluntário em Paris, onde vai começar a escrever as Últimas Farpas (1911-1914) contra o regime republicano. O conjunto de As Farpas, mais tarde reunidas em quinze volumes, a que há que acrescentar os dois volumes das Farpas Esquecidas, e o referido volume das Últimas Farpas, foi a obra que mais o notabilizou por estar escrita num português muito rico, com intuitos pedagógicos, sempre muito crítico e revelando fina capacidade de observação. Eça de Queirós escreveu que Ramalho Ortigão, em As Farpas, "estudou e pintou o seu país na alma e no corpo".
Regressa a Portugal em 1912 e, em 1914 dirige a célebre Carta de um velho a um novo, a João do Amaral, onde saúda o lançamento do movimento de ideias políticas denominado Integralismo Lusitano:
"A orientação mental da mocidade contemporânea comparada à orientação dos rapazes do meu tempo estabelece entre as nossas respectivas cerebrações uma diferença de nível que desloca o eixo do respeito na sociedade em que vivemos obrigando a elite dos velhos a inclinar-se rendidamente à elite dos novos".
Vítima de um cancro, recolheu-se na casa de saúde do Dr. Henrique de Barros, na então Praça do Rio de Janeiro, em Lisboa, vindo a falecer em 27 de Setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, Freguesia da Lapa.
Foi Comendador da Ordem de Cristo e Comendador da Ordem da Rosa, no Brasil. Além de bibliotecário na Real Biblioteca da Ajuda, foi Secretário e Oficial da Academia Nacional de Ciências, Vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais, Membro da Sociedade Portuguesa de Geografia, da Academia das Belas-Artes de Lisboa, do Grémio Literário, do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, e da Sociedade de Concertos Clássicos do Rio de Janeiro. Em Espanha, foi Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica, membro da Academia de História de Madrid, da Sociedade Geográfica de Madrid, da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, da Unión Iberoamericana e da Real Academia Sevillana de Buenas Letras.


NOTA: um grande português e um grande escritor, um homem digno e de palavra, com ideais e que sobrepunha os seus ideais ao seu bolso. Para entenderem o que eu digo, aqui fica citada, na íntegra, a carta de demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, dirigida ao Presidente da República:

Quinta de S. José, em Linda-a Pastora, 16 de outubro de 1910


Meu caro Teófilo Braga




O carácter inalteràvelmente afectuoso das nossas relações, através de uma íntima convivência de mais de quarenta anos, me anima a dirigir esta carta ao chefe do actual governo da Nação. Sabe muito bem V., conhecendo a minha orientação mental, que, indiferente às formas de governo, nada em política me é mais profundamente antipático do que o votismo e o parlamentarismo, que eu considero os mais destrutivos agentes da capacidade administrativa em democracias insuficientemente educadas para a liberdade. O governo a que V. preside provém da intervenção fortuita de uma élite que distribuiu o exercício das funções pela especialização das capacidades. Esta génese torna para mim particularmente interessante e atraente o seu governo. Não vá porém julgar, meu caro Teófilo, que por meio desta sincera confissão eu venho formular a minha adesão à República, engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação. Não; pela minha parte eu não presto esse tributo à República. Nunca também o prestei aos políticos monárquicos, de cujos partidos nunca fiz parte, a cujo funcionalismo nunca pertenci, aos quais nunca absolutamente pedinchei o que quer que fosse.


Sabe V. que o meu tão modesto lugar na Academia foi Tomás de Carvalho quem numa noite, no Grémio, há 42 anos, mo ofereceu, indo eu três dias depois ocupá-lo sem nenhuma outra espécie de intrometimento da minha parte. AS minhas relações com a família real datam da minha entrada na Academia. Latino Coelho, secretário, não querendo pessoalmente levar à assinatura do Rei D. Fernando e mais tarde do Rei D. Luís os diplomas académicos, delegou em mim, chefe da secretaria, esse serviço, e assim tiveram princípios os contactos de recíproco afecto que certamente determinaram o Rei D. Carlos a nomear-me seu bibliotecário. Seria monstruoso que a essa família, à qual na prosperidade eu devi as mais expressivas demonstrações de estima, eu regateasse na desgraça o preito da minha mais saudosa e mais profunda gratidão.


Pode pois V., Teófilo, continuar a olhar direito para mim, porque eu continuo orgulhosamente a ser tão coerente com os meus princípios como V. o tem sido sempre com os seus. O fim desta minha carta é simplesmente felicitá-lo primeiro que tudo, e dar-lhe em seguida daquilo que me diz respeito algumas notícias e informações que — julgo eu — o interessarão talvez.


Domingo passado — faz hoje oito dias — encontrando-me eu e a minha mulher nesta quinta de uma das minhas filhas, a força pública invadiu a nossa casa, que V. conhece, nos Caetanos. As nossas vizinhas de prédio, vendo sentinelas na escada e dizendo-lhe os agentes da autoridade que iam arrombar a minha porta, deram-lhes a chave de que eram depositárias, o que obstou ao arrombamento. Depois de rebuscados todos os apartamentos e telhados do meu domicílio esses senhores fizeram-me o favor de constatar que eu nem tinha padres escondidos nem munições de guerra depositadas entre os móveis, livros e objectos de arte que no meu lar representam a economia de 50 anos da mais correcta existência e do mais imaculado trabalho. Parece que essa busca tivera por causa a denúncia de que de cima do meu telhado se haviam disparado tiros sobre as tropas da República! Note, meu querido Teófilo, que eu nem peço explicações da caluniosa delação de que fui objecto nem requeiro satisfação do agravo que se me fez. Desejo apenas informá-lo deste episódio familiar.


Passarei agora a um ponto de mais importância. Refiro-me à Biblioteca de que fui director no Paço da Ajuda. É claro que, bibliotecário do Rei, pelo seu bolso remunerado como o haviam sido os meus antecessores Alexandre Herculano e Magalhães Coutinho, eu nenhum compromisso tenho com o governo, qualquer que ele seja, sendo à administração da Fazenda da Casa Real que legalmente cabe intervir na negociação das bibliotecas encorporadas nos bens da Coroa. Eu nem sequer tenho a quem entregar a demissão do meu cargo, o qual de facto cessou de existir desde que não há Rei.


A consideração que todavia me merecem os interesses da civilização e o enternecido amor de velho que me prendia ao tesouro de que fui guarda levam-me a prestar-lhe a V., chefe do governo vigente, toda a informação que possa esclarecê-lo acerca da história, do estado e do destino daquela livraria. Ao ministro do Interior foram já entregues pelos meus empregados as chaves da casa. Em meu poder ficou a chave de meu uso assim como das gavetas da minha secretária, que entregarei a quem me for indicado mediante as formalidades que se considerem oportunas. Regressei da Suiça, onde passei mês e meio de férias, no dia 2 do corrente mês; no dia 3 fui convidado a almoçar em Belém com o presidente eleito da República do Brasil; a seguir rebentou a revolução, interceptando-me a entrada na Ajuda. De modo que nunca mais ali voltei depois do meu regresso. A colecção da Ajuda acha-se porém ordenada de maneira que dispensa preparos de exposição para qualquer efeito que seja. Todas as estantes, todas as prateleiras e todos os volumes estão integralmente etiquetados. Há em cada estante, na divisória mais ao alcance da mão, ao lado direito, um cartão in-fólio, de debrum verde, contendo a relação numérica dos livros dispostos em cada estante. O catálogo, quase completo, e todo ele feito sob a minha direcção, distingue os livros que pertencem à Coroa e os que são propriedade individual do Rei por virem das livrarias particulares dos Reis D. Luís e D. Pedro V e haverem sido adquiridos pelo Rei D. Carlos por meio de tornas aos co-herdeiros por ocasião do inventário feito por morte de D. Luís.


O catálogo dos manuscritos não está ainda completamente redigido, mas todos eles se encontram inventariados, correspondendo a cada peça um correlativo verbete. O inventário, assaz desenvolvido, dos incunábulos acha-se igualmente redigido e em via de impressão na tipografia da Academia. Está igualmente impresso (à minha custa) o catálogo dos manuscritos que figuraram na Exposição da Guerra Peninsular. Nos quartos de El- Rei D Manuel deve achar-se uma cópia da correspondência de Junot feita em grande parte por minha própria mão. A aplicação da modesta receita da Biblioteca — 10$00 rs. mensais — consta de um livro de caixa, encontrando-se numa das gavetas de que tenho a chave o saldo do último balanço feito no mês de agosto passado, e na mão do oficial Jordão de Freitas a importância e o saldo das duas últimas mensalidades recebidas, agosto e setembro. Situada em lugar tão distante dos centros de estudo, parece naturalmente destinada esta biblioteca a vir a ser encorporada, como de fundo especial, na Biblioteca Nacional, enquanto se não proceda à indispensável e urgente reforma das bibliotecas e dos arquivos da Nação, com especialização dos depósitos e sistematização geral por um regime comum de catalogação e de compras. Como quer porém que seja permita-me, caro amigo, que muito vivamente eu recomende à sua protecção os meus empregados. Jordão é seu conhecido. O praticante Guilherme de Almeida é mais do que simples praticante, é um excelente amanuense. O contínuo Ferreira tem preciosas habilitações para empregado de qualquer grande livraria: é cumulativamente um tanto tipógrafo um tanto encadernador e um tanto desenhador e calígrafo. A reprodução linear das filigranas do papel dos nossos manuscritos, que o incumbi de fazer, é de grande valor, está executada com muito esmero e constitui uma colecção única na bibliografia portuguesa. Encarecidamente Ihe rogo que patrocine o destino destes meus antigos colaboradores, todos eles com família e sem outros recursos além dos provenientes do seu emprego na Biblioteca Real. Pela parte que pessoalmente me toca nada solicito e nada aceitaria se alguma coisa me oferecesse. Emigro sem armas e quase que sem bagagens para o interior da minha velhice, sendo minha única ambição acabar recolhidamente no meu canto sem empachar o caminho nem estorvar ninguém. Afectuoso abraço do seu velho camarada e amigo,
  
Ramalho Ortigão

O último voo com passageiros de um Concorde foi há dezoito anos...

     
O Concorde era um avião comercial supersónico de passageiros, construído pelo consórcio formado pela britânica British Aircraft Corporation (BAC) e a francesa Aérospatiale. Foi operado apenas pelas companhias British Airways e Air France. A sua velocidade de cruzeiro era de Mach 2,04 (entre 2.346 e 2.652 km/h), e um teto operacional de 17.700 metros de altura (aproximadamente 58.070 pés). Os voos comerciais começaram a 21 de janeiro de 1976 e terminaram a 24 de outubro de 2003.
   
(...)
  
Em 21 de janeiro de 1976 o Concorde iniciou voos comerciais, ligando Paris ao Rio de Janeiro, com uma escala em Dakar. Voar no Concorde era uma experiência única. Tendo uma velocidade de cruzeiro em torno de 2,5 vezes a de qualquer aeronave de passageiros - 1.150 nós contra 450 nós, sendo 1.292 nós o recorde, em 19 de Dezembro de 1985 - ele foi capaz de um feito memorável: um Concorde e um Boeing 747 da Air France descolaram ao mesmo tempo, o Concorde de Boston e o Boeing 747 de Paris. O Concorde chegou em Paris, ficou uma hora no solo e retornou a Boston, pousando 11 minutos antes do Boeing 747.
Turbulência era uma coisa que raramente o Concorde enfrentava, devido à sua grande altitude de voo. Olhando pela janela podia-se ver claramente a curvatura do globo terrestre. O avião era mais rápida que a velocidade de rotação da Terra, e isso se fazia notar quando ele descolava após o pôr do sol de Londres e chegava a Nova Iorque ainda de dia. Porém, por se tratar de um avião supersónico, o Concorde emitia muito ruído e poluição, e assim, durante muito tempo, restrições ambientais impediram a sua operação nos Estados Unidos
O serviço de passageiros no Concorde permaneceu sem acidentes por cerca de 24 anos, atendendo regularmente, além de Nova Iorque e Washington, as cidades de Miami, Bridgetown (Barbados), Caracas, Ilha de Santa Maria, Dakar, Bahrain, Singapura, Cidade do México e Rio de Janeiro. Ao longo destes anos, o avião rodou o mundo nas duas direções, visitando todos os continentes, exceto a Antártica. Porém, a 25 de julho de 2000, uma das unidades da Air France (Voo Air France 4590) teve um acidente fatal, causado por uma peça de um DC-10 da Continental Airlines, que se soltara na pista minutos antes, o que causou a paralisação de toda a frota francesa e britânica. Este acidente foi o começo do fim para os voos comerciais do Concorde.
   

Bill Wyman - 85 anos...!

   
William George Perks (Londres, 24 de outubro de 1936), conhecido pelo nome artístico de Bill Wyman, é um músico britânico. Ele é conhecido por ter sido baixista na banda britânica de rock and roll The Rolling Stones, desde a sua fundação, em 1962, até 1993.
  
Biografia

Nascido no distrito de Lewisham, ao sul de Londres, começou a ter aulas de piano aos 10 anos e aprendeu sozinho a tocar baixo.

Apesar da sua reputação de ser o Stone calmo, Wyman esteve envolvido em uma polémica na década de 80 quando começou a sair com uma modelo adolescente, Mandy Smith, que tinha 13 anos quando o conheceu. Os dois casaram em 1989 e divorciar-se-iam em 1991.

Wyman, no seu trabalho com a banda, tanto em estúdio quanto ao vivo, raramente tinha de cantar. Uma exceção notável foi a música "In Another Land", do álbum Their Satanic Majesties Request.

Mantém uma amizade sólida com o primeiro integrante dos Stones a deixar voluntariamente a banda, o guitarrista Mick Taylor, e continua a trabalhar com ele em projetos solo.

Wyman também se apresenta com a banda Rhythm Kings, além de ser o autor dos livros Stone Alone e Rolling with the Stones.

Tem como passatempo sua carreira solo é e proprietário de quatro restaurantes em Londres.
   

 


Start me up - The Rolling Stones

Letra de Jagger e Richards, produzida por Glimmer Twins e com Mick Jagger na voz, Keith Richards e Ronnie Wood nas guitarras, Charlie Watts na bateria e Bill Wyman no baixo.


If you start me up
If you start me up I'll never stop
If you start me up
If you start me up I'll never stop
I've been running hot
You got me ticking gonna blow my top
If you start me up
If you start me up I'll never stop
Never stop, never stop, never stop

You make a grown man cry
You make a grown man cry
You make a grown man cry
Spread out the oil, the gasoline
I walk smooth, ride in a mean, mean machine
Start it up

If you start it up
Kick on the starter give it all you got, you got, you got
I can't compete with the riders in the other heats
If you rough it up

sábado, outubro 23, 2021

Johnny Carson nasceu há 96 anos

   
John William Carson, mais conhecido como Johnny Carson (Corning, 23 de outubro de 1925Malibu, 23 de janeiro de 2005), foi um comediante e apresentador de televisão norte-americano, conhecido pelo seu trabalho de trinta anos (1962-92) no programa de entrevistas The Tonight Show Starring Johnny Carson. Carson recebeu seis prémios Emmy e um prémio Peabody e entrou no Television Academy Hall of Fame em 1987. Também recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1992, e as Honras do Centro Kennedy, no ano seguinte.
     

Pelé faz hoje 81 anos

    
Edson Arantes do Nascimento (Três Corações, 23 de outubro de 1940), mais conhecido como Pelé, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante. Ele é amplamente considerado como um dos maiores atletas de todos os tempos. Em 1999, ele foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e foi um dos dois vencedores conjuntos do prémio Melhor Jogador do Século da FIFA. Nesse mesmo ano, Pelé foi eleito Atleta do Século pelo Comité Olímpico Internacional. Segundo a IFFHS, Pelé é o maior goleador da história do futebol, marcando 650 gols em 694 partidas da liga, e no total 1.281 golos em 1.363 jogos, que incluem amistosos não oficiais, um recorde mundial do Guinness. Durante a sua carreira, chegou a ser, por um curto período, o atleta mais bem pago do mundo. 

  


   

Ellie Greenwich nasceu há 81 anos

  
Eleanor Louise Greenwich (Brooklyn, New York, October 23, 1940 – New York City, August 26, 2009) was an American pop music singer, songwriter, and record producer. She wrote or co-wrote "Be My Baby", "Christmas (Baby Please Come Home)", "Da Doo Ron Ron", "Leader of the Pack", "Do Wah Diddy Diddy", and "River Deep – Mountain High", among others. 

 

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