segunda-feira, dezembro 31, 2018
Simon Wiesenthal, o mais famoso caçador de nazis, nasceu há 110 anos
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sexta-feira, fevereiro 06, 2015
Dignidade dos Professores: 1 - milu & crato: 0
NOTA: fui dos que acreditou que Nuno Crato seria um Ministro da Educação e estava errado - aqui fica a visão do Antero sobre o assunto:
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segunda-feira, dezembro 15, 2014
Chico Mendes nasceu há 70 anos
Em 1980 foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que procuraram envolvê-lo no assassinato de um capataz de fazenda, possivelmente relacionado ao assassinato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Brasiléia, Wilson Sousa Pinheiro.
Em 1981 Chico Mendes assume a direção do Sindicato de Xapuri, do qual foi presidente até sua morte. Candidato a deputado estadual pelo PT nas eleições de 1982, não consegue ser eleito.
Acusado de incitar posseiros à violência, foi julgado pelo Tribunal Militar de Manaus, e absolvido por falta de provas, em 1984.
Liderou o 1º Encontro Nacional dos Seringueiros, em outubro de 1985, durante o qual foi criado o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), que se tornou a principal referência da categoria. Sob sua liderança, a luta dos seringueiros pela preservação do seu modo de vida adquiriu grande repercussão nacional e internacional. A proposta da "União dos Povos da Floresta" em defesa da Floresta Amazônica busca unir os interesses dos indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores, quebradeiras de coco babaçu e populações ribeirinhas, através da criação de reservas extrativistas. Essas reservas preservam as áreas indígenas e a floresta, além de ser um instrumento da reforma agrária desejada pelos seringueiros: Chico Mendes formou uma aliança entre sua gente e os índios amazônicos, o que persuadiu o governo a criar reservas florestais para a colheita não predatória de produtos como o látex e a castanha do pará.
Em 1986, concorre às eleições pelo PT (Acre) como candidato a deputado estadual ao lado de outros candidatos, entre eles Marina Silva, para deputada federal, José Marques de Sousa, o Matias, como senador, e Hélio Pimenta para governador, não sendo eleitos.
Em 1987, Chico Mendes recebeu a visita de alguns membros da ONU, em Xapuri, que puderam ver de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros causadas por projetos financiados por bancos internacionais. Dois meses depois leva estas denúncias ao Senado norte-americano e à reunião de um banco financiador, o BID. Os financiamentos a esses projetos são logo suspensos. Na ocasião, Chico Mendes foi acusado por fazendeiros e políticos locais de "prejudicar o progresso", o que aparentemente não convence a opinião pública internacional. Alguns meses depois, Mendes recebe vários prêmios internacionais, destacando-se o Global 500, oferecido pela ONU, por sua luta em defesa do meio ambiente e viajou aos EUA para promover sua causa.
Ao longo de 1988 participa da implantação das primeiras reservas extrativistas criadas no Estado do Acre. Ameaçado e perseguido por ações organizadas após a instalação da UDR no Estado, Mendes percorre o Brasil, participando de seminários, palestras e congressos onde denuncia a ação predatória contra a floresta e as violências dos fazendeiros contra os trabalhadores da região.
Após a desapropriação do Seringal Cachoeira, em Xapuri, propriedade de Darly Alves da Silva, agravam-se as ameaças de morte contra Chico Mendes que, por várias vezes, denuncia publicamente os nomes de seus prováveis responsáveis. Deixa claro às autoridades policiais e governamentais que corre risco de perder a vida e que necessita de garantias. No 3º Congresso Nacional da CUT, volta a denunciar sua situação, similar à de vários outros líderes de trabalhadores rurais em todo o país. Atribui a responsabilidade pela violência à UDR. A tese que apresenta em nome do Sindicato de Xapuri, Em Defesa dos Povos da Floresta, é aprovada por aclamação pelos quase seis mil delegados presentes. Ao término do Congresso, Mendes é eleito suplente da direção nacional da CUT. Assumiria também a presidência do Conselho Nacional dos Seringueiros a partir do 2º Encontro Nacional da categoria, marcado para março de 1989, porém não sobreviveu até aquela data.
- Em 1989, o Grupo Tortura Nunca Mais, uma ONG brasileira de direitos humanos, criou o prémio Medalha Chico Mendes de Resistência, uma homenagem não só ao próprio Chico Mendes, mas também a todas as pessoas ou grupos que - segundo a entidade - lutam pelos direitos humanos. O prémio é entregue todos os anos e personalidades como Dom Paulo Evaristo Arns, Jaime Wright, Luísa Erundina, Hélio Bicudo, Paulo Freire, Barbosa Lima Sobrinho, Herbert de Sousa, Alceu Amoroso Lima, Luís Fernando Veríssimo, Zuzu Angel, Oscar Niemeyer, Brad Will e organizações como a Human Rights Watch, Amnistia Internacional, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Centro dos Media Independente (CMI) e a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo já receberam a homenagem.
- Em 1989 o ex-beatle Paul McCartney lança o álbum Flowers in the Dirt, onde homenageou o líder seringueiro brasileiro assassinado em 1988 Chico Mendes, na faixa intitulada How Many People.
- A banda brasileira de metal Sepultura fez a música Ambush sobre a destruição da floresta amazónica e o assassinato de Chico Mendes
- Em 10 de dezembro de 2008, a Comissão de Amnistia do Ministério da Justiça aprovou, em Rio Branco, no Acre, a condição de amnistiado político pós-morte de Chico Mendes. O pedido de amnistia havia sido protocolado pela viúva Ilzamar Mendes em 2005.
- Elenira, filha de Chico Mendes, criou uma ONG chamada Instituto Chico Mendes, para projetos sociais e ambientais. Em 2009, o Ministério Público do Acre propôs uma ação de improbidade administrativa contra ela e sua mãe, Ilzamar, viúva de Chico Mendes, por desvio de verbas recebidas do governo do Acre, que em três anos totalizaram 685 mil, sendo que Ilzamar foi acusada pela própria irmã de ser funcionária fantasma da ONG.
- Em 2007 foi criado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia responsável pela gestão das unidades de conservação federais do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza no Brasil.
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sábado, novembro 22, 2014
Finalmente JUSTIÇA...!?!
Sócrates - termina a saga do homem que nos pôs no fundo, duplicou a divida do país e colocou a troika em Portugal...
O ex-primeiro-ministro é suspeito de crimes de corrupção, fraude fiscal agravada, branqueamento de capitais e falsificação de documentos – apurou o SOL junto de fontes conhecedoras do processo.
Trata-se de uma investigação liderada pela Inspecção Tributária de Braga, no âmbito de um inquérito aberto no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Além de Sócrates foram detidos outros três arguidos.
A acompanhar as diligências, ontem e hoje, que incluíram buscas, esteve o juiz de instrução Carlos Alexandre.
Os crimes em causa terão ocorrido nos dois mandatos em que Sócrates esteve à frente do Governo. Há mais três detidos.
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terça-feira, dezembro 31, 2013
Simon Wiesenthal, o caçador dos assassinos e criminosos nazis, nasceu há 105 anos
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domingo, maio 19, 2013
Catarina Eufémia foi assassinada há 59 anos
No dia 19 de maio de 1954, em plena época da ceifa do trigo, Catarina e mais treze outras ceifeiras foram reclamar com o feitor da propriedade onde trabalhavam para obter um aumento de dois escudos por jornadas. Os homens da ceifa foram, em princípio, contrários à constituição do grupo das peticionárias, mas acabaram por não hostilizar a acção destas. As catorze mulheres foram suficientes para atemorizar o feitor que foi a Beja chamar o proprietário e a guarda.
Catarina fora escolhida pelas suas colegas para apresentar as suas reivindicações. A uma pergunta do tenente da guarda, Catarina terá respondido que só queriam "trabalho e pão". Como resposta teve uma bofetada que a enviou ao chão. Ao levantar-se, terá dito: "Já agora mate-me." O tenente da guarda disparou três balas que lhe estilhaçaram as vértebras. Catarina não terá morrido instantaneamente, mas poucos minutos depois nos braços do seu próprio patrão (entretanto chegado), que a levantou da poça de sangue onde se encontrava, e terá dito: Oh senhor tenente, então já matou uma mulher, o que é que está a fazer?. O patrão, Francisco Nunes, que é geralmente descrito como uma pessoa acessível, foi caracterizado por Manuel de Melo Garrido em "A morte de Catarina Eufémia - A grande dúvida de um grande drama" como "o jovem lavrador da região que menos discutia os salários a atribuir aos rurais e que, nas épocas de desemprego, os ajudava com larga generosidade". O menino de colo, que Catarina tinha nos braços ficou ferido na queda. Uma outra camponesa teria ficado ferida também.
De acordo com a autópsia, Catarina foi atingida por "três balas, à queima-roupa, pelas costas, actuando da esquerda para a direita, de baixo para cima e ligeiramente de trás para a frente, com o cano da arma encostada ao corpo da vítima. O agressor deveria estar atrás e à esquerda em relação à vítima". Ainda segundo o relatório da autópsia, Catarina Eufémia era "de estatura mediana (1,65 m), de cor branco-marmórea, de cabelos pretos, olhos castanhos, de sistema muscular pouco desenvolvido".
Após a autópsia, temendo a reacção da população, as autoridades resolveram realizar o funeral às escondidas, antecipando-o de uma hora em relação àquela que tinham feito constar. Quando se preparavam para iniciar a sua saída às escondidas, o povo correu para o caixão com gritos de protesto, e as forças policiais reprimiram violentamente a populaça, espancando não só os familiares da falecida, outros rurais de Baleizão, como gente simples de Beja que pretendia associar-se ao funeral. O caixão acabou por ser levado à pressa, sob escolta da polícia, não para o cemitério de Baleizão, mas para Quintos (a terra do seu marido cantoneiro António Joaquim do Carmo, o Carmona, como lhe chamavam) a cerca de dez quilómetros de Baleizão. Vinte anos depois, em 1974, os seus restos mortais foram finalmente trasladados para Baleizão.
Na sequência dos distúrbios do funeral, nove camponeses foram acusados de desrespeito à autoridade; a maioria destes foi condenada a dois anos de prisão com pena suspensa. O tenente Carrajola foi transferido para Aljustrel mas nunca veio a ser sequer julgado em tribunal. Faleceu em 1964.
O primeiro tema da reflexão grega é a justiça
E eu penso nesse instante em que ficaste exposta
Estavas grávida porém não recuaste
Porque a tua lição é esta: fazer frente
Pois não deste homem por ti
E não ficaste em casa a cozinhar intrigas
Segundo o antiquíssimo método oblíquo das mulheres
Nem usaste de manobra ou de calúnia
E não serviste apenas para chorar os mortos
in Dual (1972) -Sophia de Mello Breyner Andresen
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quarta-feira, janeiro 25, 2012
Al Capone morreu há 65 anos
segunda-feira, janeiro 16, 2012
Milu e Pedroso Senior vão ter de explicar o negócio das fotocópias caras a um Juiz
Maria de Lurdes Rodrigues julgada por prevaricaçãopor Carlos Rodrigues LimaEx-ministra e João Pedroso foram hoje pronunciados. Em causa está a celebração de um contrato entre o ministério e o advogado para um trabalho de recolha de legislação.
A antiga ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues e o advogado João Pedroso vão enfrentar julgamento no caso do contrato celebrado entre o ministério da educação e o irmão de Paulo Pedroso para a recolha de legislação sobre a educação. A pronúncia de ambos foi, hoje, decidida por um juiz de instrução e abrangeu também a antiga chefe de gabinete, Maria José Matos Morgado, e o então secretário-geral do ministério, João Silva Batista.De acordo com informações recolhidas pelo DN, a pronúncia acolheu praticamente todos os argumentos da acusação da 9ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP). De acordo com o Ministério Público, "os factos suficientemente indiciados são relativos à adjudicação directa de vários contratos nos anos de 2005, 2006 e 2007 ao arguido professor universitário, com violação das regras do regime da contratação pública para aquisição de bens e serviços. Tais adjudicações, de acordo com os indícios, não tinham fundamento, traduzindo-se num meio ilícito de beneficiar patrimonialmente o arguido professor com prejuízo para o erário público, do que os arguidos estavam cientes".Apesar de o contrato não ter sido cumprido na íntegra pelo professor universitário, o ministério acabou por renová-lo no valor de 266 mil euros. Como o segundo contrato também não foi cumprido, o Ministério da Educação pediu ao jurista a devolução de metade da verba que lhe tinha sido entregue, ou seja, 133 mil euros.Em junho do ano passado, quando foi conhecida a acusação, Maria de Lurdes Rodrigues emitiu um comunicado, no qual afirmou estar certa "que ficará provado nas instâncias para o efeito competentes, que a acusação é injusta e falsa.". Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou ainda que enquanto foi ministra da Educação, o seu "comportamento pautou-se sempre por critérios de legalidade, rigor, isenção e respeito pelo interesse público".
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quarta-feira, dezembro 21, 2011
Quando há vontade e profissionalismo, até os motivos de força maior são menorizados
Juíza sai de internamento para retomar processo Face Oculta por um dia
Liliana Carvalho apresentou-se hoje em tribunal visivelmente debilitada e com dificuldade em movimentar-se, estando previsto que o julgamento decorra apenas da parte da manhã. À tarde, a juíza segue para outro julgamento em Ovar.
O juiz-presidente do colectivo informou os advogados e os arguidos que a colega deverá regressar ao hospital, ficando entretanto o julgamento interrompido pelas férias judiciais. Por isso, os trabalhos só deverão ser retomados em Janeiro.
NOTA: é por estas e por outras que detesto generalizações (os professores são preguiçosos, os polícias não fazem nenhuma, os médicos demais, os juízes têm férias excessivas...). Enquanto as pessoas quiserem, muitas vezes mesmo à sua custa (e do seu bolso e da sua saúde...) o país funciona. Haja vontade e tudo se ultrapassa - mesmo seis anos de anarquia e roubalheira..!
quinta-feira, agosto 18, 2011
Corrupção e (in)Justiça à moda do PS
O arrendamento do novo Campus da Justiça foi um dos negócios mais contestados durante o anterior governo. Alberto Costa, então ministro da Justiça, assinou o pesado compromisso de pagar mais de um milhão de euros por mês para albergar vários tribunais, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) e algumas direcções-gerais da Justiça em prédios novilhos em folha.
Mas não se pode dizer que o senhorio do Ministério da Justiça é uma sombria entidade privada, porque é o próprio Estado que recebe a renda.
O dinheiro sai dos cofres do Estado, mais concretamente do ministério da Justiça, para voltar a entrar nos cofres do Estado mais precisamente no Fundo Imobiliário Fechado - Office Park Expo, cujos participantes são o Fundo de Pensões do Banco de Portugal, o Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social e uma única entidade privada dentro deste ''grupo dos quatro'': a Fundação Calouste Gulbenkian. Certo é que estes fundos fizeram um negócio ruinoso em tempos de crise imobiliária: compraram os terrenos, pagaram o projectos e a construção. Cinco anos depois, era preciso arranjar alguém que pagasse um investimento de perto de 180 milhões de euros. Alberto Costa protagonizou a operação a resgate e assinou o arrendamento dos edifícios por mais de um milhão de euros por mês.
O negócio deu os primeiros passos a 15 de Outubro de 2002. A primeira subscrição de capital foi de 20 milhões de euros divididos em quatro milhões de unidades de participação subscritas a cinco euros cada. Cada um dos subscritores tinha 25%. No mesmo ano, compraram o terreno tendo entregue ao proprietário inicial 12 milhões de euros. Face a uma conjuntura de crise era necessário desenhar um bom negócio para este investimento. Depois, foi preciso abrir um concurso para escolher os responsáveis pelo projecto. O valor total do sinal pago pelo terreno adicionado de custos em projectos foi de 13 milhões de euros.
Porém, afinal em vez de poupança verificou-se precisamente o contrário e em números astronómicos que seriam suficientes para descredibilizar qualquer firma de consultadoria que se prezasse: mais de um milhão de euros de sobrecusto.
A Deloitte é incompetente? Fez apenas o que cliente esperava? Ajustou números? Aldrabou factos? Averiguou como deve ser? Fez um estudo profissional e de rigor? Admite-se assim uma discrepância destas, "colossal" e a firma fica a assobiar para o lado? Averigue-se se o foi e como foi porque o negócio, neste como noutros casos, como se dizia dantes, "é números".
E estes números tresandam a tráficos de influências, a desmandos nas contas públicas e a gestão ruinosa do património que é de todos.
Alberto Costa e Conde Rodrigues deveriam ser obrigados a justificar ponto por ponto as opções políticas que fizeram e a serem confrontados em sede de inquérito criminal com estes factos, por suspeita de comportamento lesivo dos interesses do Estado.
Para já a suspeita apresentada claramente pelo jornal é esta: alguém se predispôs, em nome do Estado, a safar de um aperto financeiro um fundo que integra entidades do próprio Estado, mas não só. Se tal sucedeu, os responsáveis são-no também criminalmente e não apenas politicamente. É necessário sindicar as razões concretas e a pressa em se realizar um negócio daquele género, colocando serviços de justiça do Estado num local que é desadequado a esses serviços, o que era público, notório e até contestado por isso mesmo.
O jornal i nem hesita em escrever na última página, sobre este assunto que "o negócio do campus da justiça é bem o exemplo da forma como se salvam amigos com dinheiros públicos. " Esta frase é simplesmente uma denúncia de corrupção. E não apenas política.
Basta o que basta! Provavelmente ninguém vai querer saber disto, porque como este há outros negócios por aí provavelmente ainda mais escandalosos e ninguém se importa.
São os mesmos que depois aparecem a falar de corrupção em modo genérico e abstracto.
Postado por Fernando Martins às 16:59 0 bocas
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terça-feira, junho 07, 2011
Se os islandeses podem...
Dos crimes contra o património em geral
Artigo 224º - Infidelidade
1 - Quem, tendo-lhe sido confiado, por lei ou por acto jurídico, o encargo de dispor de interesses patrimoniais alheios ou de os administrar ou fiscalizar, causar a esses interesses, intencionalmente e com grave violação dos deveres que lhe incumbem, prejuízo patrimonial importante é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
Dos crimes contra o sector público ou cooperativo agravados pela qualidade do agente
Artigo 235º - Administração danosa
1 - Quem, infringindo intencionalmente normas de controlo ou regras económicas de uma gestão racional, provocar dano patrimonial importante em unidade económica do sector público ou cooperativo é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.
Postado por Pedro Luna às 22:19 0 bocas
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segunda-feira, junho 06, 2011
Sócrates e a Justiça
O ponto do teleponto e o despautério da pergunta fatal
Susana Martins da R.R. perguntou-lhe se "receia que este resultado eleitoral, esta derrota, abra caminho a novos processos judiciais ou que acelere processos judiciais em curso"...
José Sócrates fez a cara de ponto e começou por perguntar, após o riso amarelo do costume que não vem no teleponto: "processos judiciais?!" E depois de outro ponto de exclamação interrogativo, logo que a populaça presente de apoiantes fiéis e do núcleo duro percebeu melhor o sentido da pergunta, que os levou a apupar perguntadora da R.R., a repórter insistiu: "estou a referir-me a eventuais novos processos judiciais em torno dos casos Face Oculta ou Freeport."
José Sócrates de sorriso amarelo afivelado respondeu aos circunstantes ululantes com a costumeira frase de mentira: "eu compreendo a vossa surpresa que é igual à minha mas confesso que não entendi a pergunta..." E lá voltou a repórter intrépida a explicar se "esta derrota eleitoral possa abrir ou não caminho a novos processos judiciais em torno da Face Oculta ou acelerar processos judiciais em curso..."
José Sócrates visivelmente perturbado no ambiente de aclamação pela derrota e perante os circunstantes pesarosos, lá desenvolveu a retórica sem teleponto:
"Eu não consigo compreender essa pergunta.Pela simples razão que a justiça nada tem a ver com a política.E o que eu desejo é viver num país em que essa separação esteja absolutamente ao serviço do Estado de Direito." E logo depois de limpar o suor frio da testa: "é melhor passarmos a outra pergunta...quem é que tem outra pergunta para fazer?"
Foram assim os instantes aqui captados pelas câmaras da SIC. As da TVI captaram outros circunstantes, como o antigo ministro da Justiça Alberto Costa que meneava a cabeça em sentido de desaprovação pelo despautério.
Talvez seja melhor rever este vídeo daqui a uns tempos...
Postado por Pedro Luna às 22:17 0 bocas
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terça-feira, março 15, 2011
A ética republicana e socialista - versão mulher do ministro Alberto Martins
Ministério pagou 72 mil euros a mulher de Alberto Martins contra parecer da PGR
Decisão foi tomada pelo então secretário de Estado da Justiça, João Correia, antes ainda de haver uma decisão judicial, onde corria um processo intentado pela mulher do ministro.
Postado por Pedro Luna às 13:46 0 bocas
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quinta-feira, março 10, 2011
Se a Justiça é cega, nada melhor de um aldrabão para aproveitar
"Super juiz" entregou telemóvel de serviço
09-Mar-2011
"Por motivos de limitações orçamentais, que me foram assinaladas, tomei a decisão de entregar ao secretário-geral do Tribunal Central de Instrução Criminal o telemóvel que me estava confiado".
Quem, ontem, telefonasse para o telemóvel do juiz Carlos Alexandre era com aquela mensagem de voice-mail que se deparava. O magistrado desligou o telemóvel de serviço devido, segundo informações recolhidas pelo DN, ao corte feito pelo Ministério da Justiça no plafond atribuído.
O DN tem procurado obter um esclarecimento junto do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal.
Carlos Rodrigues Lima | Diário de Notícias | 09.03.2011
Juiz Carlos Alexandre entrega telemóvel após redução do "plafond" O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal entregou esta quarta-feira o seu telemóvel de serviço. Carlos Alexandre soube que tem agora um limite de chamadas, só não sabe se o "plafond" é de 15 ou de 5 euros.
O telemóvel foi só a gota que fez transbordar o copo. O salário do juiz já tinha sido reduzido em 700 euros, e desde Janeiro que também não lhe pagam os mil euros por acumular os processos militares. Assim, e a partir de hoje, é esta a mensagem que pode ouvir-se no telemóvel de Carlos Alexandre, que alguns consideram dos homens mais poderosos do país, por ter em mãos os processos mais complexos.
"Por motivos de limitações orçamentais, que me foram assinaladas, tomei a decisão de entregar ao Sr. Secretário Geral do TCIC, o telemóvel de serviço que me estava confiado a partir de hoje dia 9/03 de 2011. Oportunamente indicarei um telefone pessoal para contacto. Obrigado. Carlos Alexandre".
Cada elemento da segurança pessoal do juiz tem um plafond de telemóvel de 25 euros. Na melhor das hipóteses, pelo menos mais 10 euros do que Carlos Alexandre.
SIC | 09.03.2011in IN VERBIS
20 Outubro 2010
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quarta-feira, fevereiro 09, 2011
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
O Triunfo dos Porcos e dos Encubridores
Postado por Pedro Luna às 20:47 0 bocas
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quinta-feira, dezembro 23, 2010
Quem se mete com um certo grupo e com aldrabões (não) leva
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sábado, dezembro 11, 2010
Os funcionários públicos que paguem a crise
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