quinta-feira, novembro 10, 2022
Kalashnikov, o criador da AK-47, nasceu há 103 anos
Postado por Fernando Martins às 10:30 0 bocas
Marcadores: AK-47, armas, guerrilha, Kalashnikov, Moçambique, Rússia, URSS
quinta-feira, novembro 03, 2022
Hoje é dia de recordar o rei da marrabenta...
Postado por Pedro Luna às 03:50 0 bocas
Marcadores: África do Sul, Fany Mpfumo, marrabenta, Moçambique, música, Nyoxanini
Fany Mpfumo morreu há trinta e cinco anos...
António Mariva Mpfumo (Lourenço Marques, 18 de outubro de 1928 - Maputo, 3 de novembro de 1987), popularmente mais conhecido como Fany Mpfumo, foi um músico moçambicano, considerado o "rei" da marrabenta.
Pfumo começou a cantar aos 7 anos de idade e, em 1947, com apenas 18 anos, deixou Lourenço Marques, actual Maputo, com destino à África do Sul, onde mercê do seu talento cedo granjeou simpatia e projecção no mundo da música.
Estilo da marca registada de Pfumo é caracterizada pela mistura de ritmos marrabenta com elementos de jazz, bem como influências da música sul-africana kwela. Em Joanesburgo, Pfumo teve a oportunidade de gravar com HMV, alcançar a fama internacional com canções como Loko ni kumbuka Jorgina ("When I Remember Jorgina"); este, em particular, continua a ser uma das músicas mais conhecidas de marrabenta e pop moçambicano. Ele iniciou uma série de bandas durante os anos 50 e 60, mas também gravou vários singles a solo.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:35 0 bocas
Marcadores: África do Sul, Fany Mpfumo, Georgina, Loko ni kumbuka Jorgina, marrabenta, Moçambique, música
quarta-feira, outubro 19, 2022
Samora Machel morreu, ou foi assasssinado, há 36 anos...
Postado por Fernando Martins às 00:36 0 bocas
Marcadores: acidente, África do Sul, aviação, comunistas, FRELIMO, Guerra Colonial, Moçambique, Presidente da República, RENAMO, Samora Machel
sexta-feira, outubro 14, 2022
Poema adequado à data...
Como os outros
Como os outros discípulo da noite
frente ao seu quadro negro que é
exterior à música dispo o reflexo
sou um e baço
dou-me as mãos na estreita
passagem dos dias
pelo café da cidade adoptiva
os passos discordando
mesmo entre si
As coisas são a sua morada
e há entre mim e mim um escuro limbo
mas é nessa disjunção o istmo da poesia
com suas grutas sinfónicas
no mar.
Sebastião Alba
Postado por Pedro Luna às 02:20 2 bocas
Marcadores: Moçambique, poesia, Sebastião Alba
terça-feira, outubro 04, 2022
A Guerra Civil Moçambicana terminou há trinta anos
Postado por Fernando Martins às 00:30 0 bocas
Marcadores: Acordo Geral de Paz, Comunidade de Santo Egídio, FRELIMO, Guerra Civil Moçambicana, Moçambique, RENAMO
quinta-feira, setembro 29, 2022
Samora Machel nasceu há 89 anos
Postado por Fernando Martins às 08:09 0 bocas
Marcadores: FRELIMO, Guerra Colonial, Moçambique, Samora Machel
domingo, setembro 25, 2022
Para a FRELIMO, a guerra começou em Moçambique há 58 anos
Postado por Fernando Martins às 00:58 1 bocas
Marcadores: FRELIMO, Guerra Colonial, Moçambique
segunda-feira, agosto 22, 2022
Ruy Guerra faz hoje noventa e um anos
Ruy Alexandre Guerra Coelho Pereira (Lourenço Marques, atual Maputo, 22 de agosto de 1931) é um realizador de cinema, poeta, dramaturgo e professor nascido em Moçambique, então território português. Vive no Brasil desde 1958.
Cala a boca, Bárbara
Ele sabe dos caminhos
Dessa minha terra
No meu corpo se escondeu
Minhas matas percorreu
Os meus rios
Os meus braços
Ele é o meu guerreiro
Nos colchões de terra
Nas bandeiras, bons lençóis
Nas trincheiras, quantos ais, ai
Cala a boca
Olha o fogo
Cala a boca
Olha a relva
Cala a boca, Bárbara
Cala a boca, Bárbara
Peça Calabar - Chico Buarque e Ruy Guerra
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: Brasil, Cala a boca Bárbara, Chico Buarque, cinema, Moçambique, poesia, Ruy Guerra, teatro
quarta-feira, agosto 10, 2022
Poesia adequada à data...
Arde um fulgor extinto
no longe da tarde agoniada.
Não me pesaria tanto
a caminhada se, em lugar do dia,
no seu extremo achasse a noite.
Exacta e concisa é a claridade.
Não mente à luz o que a noite
ilude. Terrível destino
o de quem é nocturno à luz solar.
Não vos ponha em cuidado,
porém, este meu penar:
são palavras e não sangram.
Rui Kopfli
Postado por Pedro Luna às 09:00 0 bocas
Marcadores: Moçambique, poesia, Portugal, Rui Knopfli
Rui Knopfli nasceu há noventa anos
Velho Colono
Sentado no banco cinzento
entre as alamedas sombreadas do parque.
Ali sentado só, àquela hora da tardinha,
ele e o tempo. O passado certamente,
que o futuro causa arrepios de inquietação.
Pois se tem o ar de ser já tão curto,
o futuro. Sós, ele e o passado,
os dois ali sentados no banco de cimento.
Há pássaros chilreando no arvoredo,
certamente. E, nas sombras mais densas
e frescas, namorados que se beijam
e se acariciam febrilmente. E crianças
rolando na relva e rindo tontamente.
Em redor há todo o mundo e a vida.
Ali está ele, ele e o passado,
sentados os dois no banco de frio cimento.
Ele a sombra e a névoa do olhar.
Ele, a bronquite e o latejar cansado
das artérias. Em volta os beijos húmidos,
as frescas gargalhadas, tintas de Outono
próximo na folhagem e o tempo.
O tempo que cada qual, a seu modo,
vai aproveitando.
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: Moçambique, poesia, Portugal, Rui Knopfli
quinta-feira, junho 30, 2022
Reinaldo Ferreira morreu há 63 anos...
Receita para fazer um herói
Tome-se um homem,
Feito de nada, como nós,
E em tamanho natural.
Embeba-se-lhe a carne,
Lentamente,
Duma certeza aguda, irracional,
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois, perto do fim,
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim.
Serve-se morto.
Reinaldo Ferreira
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
Marcadores: Moçambique, poesia, Reinaldo Ferreira, Repórter X
sábado, junho 25, 2022
Moçambique é independente há 47 anos
Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do continente Africano, banhado pelo oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Maláui e Zâmbia a noroeste; Zimbábue a oeste e Essuatíni e África do Sul a sudoeste. A capital e maior cidade do país é Maputo, anteriormente chamada de Lourenço Marques, durante o domínio português.
Entre o primeiro e o século V, povos bantos migraram de regiões do norte e oeste para essa região. Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes, existiram no litoral moçambicano até a chegada dos europeus. A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente em 25 de junho de 1975, transformando-se na República Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou em uma guerra civil intensa e prolongada que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde então.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 04:07 0 bocas
Marcadores: independência, Moçambique
quinta-feira, junho 16, 2022
O Massacre de Mueda foi há 62 anos
Postado por Fernando Martins às 06:20 0 bocas
Marcadores: Guerra Colonial, Massacre de Mueda, Metical, Moçambique
domingo, junho 12, 2022
Roberto Ivens nasceu há 172 anos
Postado por Fernando Martins às 17:20 0 bocas
Marcadores: Açores, Angola, mapa cor-de-rosa, Moçambique, Roberto Ivens
segunda-feira, junho 06, 2022
Malangatana nasceu há 86 anos
Postado por Fernando Martins às 08:06 0 bocas
Marcadores: Malangatana, Moçambique, pintura, poesia
domingo, março 20, 2022
Poema de aniversariante de hoje...
Receita para fazer um herói
Tome-se um homem,
Feito de nada, como nós,
E em tamanho natural.
Embeba-se-lhe a carne,
Lentamente,
Duma certeza aguda, irracional,
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois, perto do fim,
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim.
Serve-se morto.
Reinaldo Ferreira
Postado por Pedro Luna às 01:00 0 bocas
Marcadores: Moçambique, poesia, Reinaldo Ferreira, Repórter X
O poeta Reinaldo Ferreira nasceu há um século...
(imagem daqui)
A Fernando Pessoa (ele mesmo)
Cada verso é uma esfinge ter falado.
Mas quanto mais explícito ela o diz,
Mais tudo permanece inexplicado
E menos se apreende o que ela quis.
Erra um sussurro, tão etéreo e alado
Que nem mesmo silêncio o contradiz.
E o ouvi-lo, ou ávido ou irado
Na busca dum segredo sem raiz,
É como se em pensar - um descampado -
Passasse fugitiva e intensamente
O Tempo todo inteiro projectado
E a sombra ali marcasse, na corrente
Do nada para o nada, inda passado
E já futuro, a ficção do presente.
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: Moçambique, poesia, Reinaldo Ferreira, Repórter X
sexta-feira, março 11, 2022
O poeta Sebastião Alba nasceu há 82 anos
Como os outros
Como os outros discípulo da noite
frente ao seu quadro negro que é
exterior à música dispo o reflexo
sou um e baço
dou-me as mãos na estreita
passagem dos dias
pelo café da cidade adoptiva
os passos discordando
mesmo entre si
As coisas são a sua morada
e há entre mim e mim um escuro limbo
mas é nessa disjunção o istmo da poesia
com suas grutas sinfónicas
no mar.
Sebastião Alba
Postado por Fernando Martins às 08:20 0 bocas
Marcadores: Moçambique, poesia, Sebastião Alba
terça-feira, fevereiro 15, 2022
Lá longe...
Postado por Pedro Luna às 09:06 0 bocas
Marcadores: Almeida Santos, Fado de Coimbra, Lá longe, maçonaria, Moçambique, PS, socialistas