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quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Secrets...

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Secrets - OneRepublic

I need another story
Something to get off my chest
My life gets kind of boring
Need something that I can't confess

Till all my sleeves are stained red
From all the truth that I've said
Come by, it honestly I swear
Thought you saw me wink, no, I've been on the brink, so


Tell me what you want to hear
Something that'll like those ears
Sick of all the insincere
So I'm gonna give all my secrets away
This time
Don't need another perfect lie
Don't care if critics never jumped in line
I'm gonna give all my secrets away


My God, amazing how we got this far
It's like we were chasing all those stars
Whose driver shining big black cars

And everyday I see the news
All the problems that we could solve
And when a situation rises
Just write it into an album
Sitting straight, too low
And I don't really like my flow, oh, so


Tell me what you want to hear
Something that'll like those ears
Sick of all the insincere
So I'm gonna give all my secrets away
This time
Don't need another perfect lie
Don't care if critics never jump in line
I'm gonna give all my secrets away


Got no reason
Got no shame
Got no family
I can blame
Just don't let me disappear
I'mma tell you everything


Tell me what you want to hear
Something that'll like those ears
Sick of all the insincere
So I'm gonna give all my secrets away
This time
Don't need another perfect lie
Don't care if critics never jump in line
I'm gonna give all my secrets away

Tell me what you want to hear
Something that'll like those ears
Sick of all the insincere
So I'm gonna give all my secrets away
This time
Don't need another perfect lie
Don't care if critics never jump in line
I'm gonna give all my secrets away


All my secrets away
All my secrets away

A ética republicana e socialista - o triste caso das mentiras combinadas entre dois aldrabões (parte V)

Quem mandava na Independente...

 
O Correio da Manhã mostra hoje com a quinta transcrição de escutas entre José Sócrates e Luís Arouca quem verdadeiramente mandava na universidade. E depois de isto se saber, tudo continua como dantes. Os restantes media estão ausentes..."isso agora não interessa nada, pá!"
in portadaloja - post de josé

NOTA: para memória futura, aqui ficam a cacha da 1ª página e a notícia, em duas páginas, a cores, tiradas daqui (jornal 24horas, que é versão on-line internacional do Correio da Manhã):



terça-feira, fevereiro 28, 2012

A ética republicana e socialista - o triste caso das mentiras combinadas entre dois aldrabões (parte IV)


Esses gajos são uns estupores, pá!
Terceira tranche das escutas publicadas hoje no Correio da Manhã. Vai só uma página, suficiente para mostrar o nível.
Parece que depois disto ainda ninguém se lembrou, nos restantes media, de retomar o assunto.

Parece que "isso agora já não interessa nada"...
in portadaloja - post de josé

NOTA: para memória futura, como o José não fez o trabalho completo, aqui ficam as duas páginas, a cores, tiradas daqui (jornal 24horas, que é versão on-line internacional do Correio da Manhã, por sugestão de um leitor do portadaloja):



segunda-feira, fevereiro 27, 2012

A ética republicana e socialista - o triste caso das mentiras combinadas entre dois aldrabões (parte III)


Memórias rastejantes



 
Ler esta conversa entre José Sócrates e Luís Arouca, publicada no Correio da Manhã de hoje, acerca dos pormenores da licenciatura daquele, é deprimente.
Basta atender ao seguinte: José Sócrates sobre um projecto de dissertação, componente essencial de uma licenciatura em engenharia, não se lembra de o ter feito, dez anos antes. Para perceber o alcance deste esquecimento, basta que cada pessoa que fez esse curso entenda que estas coisas não se esquecem. Nunca.
José Sócrates esqueceu. E foi preciso lembrar-lhe. Nas circunstâncias que acima se descrevem...
 
in portadaloja - post de josé

domingo, fevereiro 26, 2012

A ética republicana e socialista - o triste caso das mentiras combinadas entre dois aldrabões (parte II)

(imagem daqui)

Os répteis à volta da capinha


Aqui fica a segunda tranche das escutas captadas entre José Sócrates e Luís Arouca, no âmbito do famigerado caso da licenciatura na Independente, tal como foram publicadas pelo Correio da Manhã de hoje.

Tal como ontem, torna-se evidente a manipulação da informação a fornecer à opinião pública, gizada por ambos para aldrabar. Quanto ao inglês técnico, o visado queria mesmo ignorar tal coisa.
"Talvez até fosse bom ignorar isso...ou dizer olhe fez comigo e foi aí que eu o conheci e tal..."

in portadaloja - post de josé

sábado, fevereiro 25, 2012

A ética republicana e socialista - o triste caso das mentiras combinadas entre dois aldrabões

Os répteis que precisam de uma lição, pá...




O Correio da Manhã de hoje foi desencantar umas escutas entre José Sócrates e Luís Arouca, a propósito do caso da licenciatura daquele, pela Independente.
O jornal não diz onde apanhou as escutas, onde foram realizadas e agora uma coisa é certa: perante decisões recentes dos tribunais, estas escutas revestem insofismável interesse público e daí a legitimidade absoluta da sua publicação. A questão da sua validade jurídico-processual agora " não interessa nada", embora mereça discussão a fazer noutra altura.

O que releva destas conversas de José Sócrates com Luís Arouca? Uma evidência: José Sócrates no auge da polémica do caso Independente, combinou com Luís Arouca, reitor da Universidade acertar versões sobre aldrabices.
O mesmo José Sócrates vai ao fundo da questão quando lhe disse: " anda para aí uma campanha(...) que visa no fundo, dizer o seguinte: ele não concluiu a licenciatura."
A tal campanha passava " ao nivel deses répteis...ao nível da blogosfera e do anonimato...e da ordinarice".
A blogosfera em causa, era evidentemente o blog Do Portugal Profundo, cujo autor, António Caldeira foi processado criminalmente por José Sócrates e buscado, interrogado, vilipendiado como poucos o foram, por tais motivos, em Portugal. Acabou sem condenação alguma e sendo-lhe reconhecida implicitamente a atitude valorosa, corajosa e determinada nessa acção de denúncia de uma vigarice comprovada, praticada por um governantes em funções. Na altura contavam-se pelos dedos os que tinham a coragem de dizer publicamente, escrever e indignarem-se com as aldrabices notórias que vinham a lume.

Agora repare-se nesta ordinarice e no comportamento reptilíneo do que apoda de répteis os anónimos da blogosfera:

"O que eu acho importante...nós podíamos combinar, e que é verdade; primeiro, nós só nos conhecemos pessoalmente depois de eu terminar a licenciatura." E responde o interlocutor Arouca "é a pura das verdades".
Sendo verdade este facto, não é o facto também dito na altura por José Sócrates acerca de só ter conhecido o seu professor António Morais, na altura em que entrou na Independente. José Sócrates sabe perfeitamente que tal não é verdade e quem o poderia ter desmentido na altura seria a mulher de Morais. Não o fez porque estava em processo de separação e divórcio do tal Morais. E teve medo. Medo era algo que nessa altura as pessoas sentiam a propósito do governo de José Sócrates. Medo de ser prejudicado no emprego, socialmente e na sua vida particular.

Portanto, talvez por isso mesmo, na conversa a seguir dá-se a chave para o entendimento desta questão: quando José Sócrates evoca o jornalista (um só, do Público, José António Cerejo e que repescou o que vinha no blog Do Portugal Profundo) que lhe queria traçar o perfil como estudante na Independente, tomou a precaução de assinalar ao reitor que não queria que se soubesse o nome dos seus professores.
Nisso é claríssimo:" Não, não...não...não...não há nomes de professores, nem o professor se lembra...nem tem...enfim..."
José Sócrates nesta fase da conversa já dá ordens ao reitor da Independente. Claríssimo. E este obedece e assenta. E por fim um pedido explícito de favor concreto:
" Se o professor chamasse a si estes papéis e lhes desse uma vista de olhos, ainda poderíamos voltar a falar..."

"Com certeza..." responde solícito o reitor. Que acrescenta: "... realmente esses gajos ( os tais répteis) precisam de uma lição pá..."

Esta conversa, contextualizada no tempo e no modo dá o retrato quase completo de um indivíduo que nos governou durante seis anos.
Quando estas coisas aconteceram, os "répteis" da blogosfera alertaram para o perigo destes predadores maiores e armados em caça répteis. Poucos quiseram ouvir.
Aquando de outro escândalo ainda maior que este, no caso Face Oculta, continuaram a fazer ouvidos de mercador e a ocultar dolosamente factos gravíssimos.

Só resta perguntar porquê. Porquê?! Mas porquê?!!!

A resposta, como diria Bob Dylan, anda no vento. A não ser que também tenham recebido garantias como as que foram então dadas ao reitor: " ..e quando eu puder ajudar, que agora não posso, bem sei, mas quando eu puder ajudar cá estarei...cá estarei..."

Actualmente está em Paris, numa outra aldrabice do género. Disse que ia estudar Filosofia. Não foi. Vive em condições pessoais e em circunstâncias que são um mistério para a generalidade das pessoas. Faz uma vida pessoa que não deveria interessar a ninguém porque é privada mas usa-a para continuar a intervir no espaço público e político. Saiu completamente impune do que fez durante seis anos e a sensação de injustiça é evidentemente gritante e brada aos céus.
Por vezes anda por cá, ameaçando entrar novamente no jogo político, influenciando votações democráticas e tentando fazer o mesmo que sempre fez.
E já fez notar para não se esquecerem dele, emigrado de Paris, porque ele também não se esqueceria...

Resta saber desta vez a quem prometeu. Publicamente, porque deveria saber-se.

Enquanto este indivíduo não for irradiado definitivamente da política corremos sérios riscos de o apanhar outra vez nas curvas das votações partidocráticas. Depois não digam que não foram avisados...

in portadaloja - post de josé

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

20 de fevereiro - dia (duplamente) mau para Portugal


Aluvião na ilha da Madeira de 2010


O temporal na ilha da Madeira em 2010 foi uma sequência de acontecimentos iniciados por forte precipitação durante a madrugada do dia 20 de fevereiro, seguida por uma subida do nível do mar. Estes acontecimentos provocaram inundações e derrocadas ao longo das encostas da ilha, em especial na parte sul.

Causas
Na origem do fenómeno esteve um sistema frontal de forte atividade associado a uma depressão que se deslocou a partir dos Açores, segundo o Instituto de Meteorologia. O choque da massa de ar polar com a tropical deu origem a uma superfície frontal, que aliada à elevada temperatura da água do oceano acelerou a condensação, causando uma precipitação extremamente elevada num curto espaço de tempo. A orografia da ilha contribuiu para aumentar os efeitos da catástrofe. É possível que, aliado a valores de precipitação recorde, erros de planeamento urbanístico, tais como o estreitamento de leitos das ribeiras e a construção legal ou ilegal dentro ou muito próximo dos cursos de água, bem como falta de limpeza e acumulação de lixo nos leitos de ribeiras de menor dimensão tenham tornado a situação ainda mais grave.

Efeitos
A parte baixa da cidade do Funchal foi inundada e a circulação viária foi impedida por pedras e troncos de árvore arrastados pelas ribeiras de São João, Santa Luzia e João Gomes. Na freguesia do Monte, a capela de Nossa Senhora da Conceição, ao Largo das Babosas, foi levada pela força das águas, junto com algumas das residências vizinhas. Alguns populares conseguiram salvar a imagem da virgem e vários ornamentos.
Atualmente foram confirmados cerca de 47 mortos, 600 desalojados e 250 feridos. O Curral das Freiras esteve acessível, embora com acesso condicionado. A freguesia da Serra de Água, a montante da Ribeira Brava, esteve completamente inacessível. Eram evidentes os sinais de destruição provocados pelas enxurradas, com as zonas altas do concelho do Funchal e, também, no concelho da Ribeira Brava a serem as mais afetadas.
A quantidade de água que caiu no dia 20 de fevereiro de 2010 sobre a Ilha da Madeira, em particular no Pico do Areeiro, foi o valor mais alto jamais registado em Portugal. Neste cume, o segundo mais alto da ilha, foram registados 185 litros por metro quadrado, sendo que os valores mais altos registados em Portugal até à altura não chegavam aos 120. O Funchal, com uma média anual de 750 l/m² registou em poucas horas 114 l/m² de precipitação.
Salvamento, limpeza e apoio às vítimas
O elevado número de vítimas transformou este evento na pior catástrofe da história da Madeira em mais de dois séculos. O governo nacional ponderou decretar estado de emergência. O governo autónomo da região, coordenou os salvamentos e a limpeza e deu abrigo às centenas de desalojados.
Rui Pereira, ministro da Administração Interna de Portugal, enviou à Região equipas de socorro no dia 21, que incluíam seis mergulhadores da Força Especial de Bombeiros, para ajudar na busca de cadáveres perdidos no mar, e cinco médicos do Instituto de Medicina Legal, para auxiliar nas autópsias. Enviou também pontes militares e um corpo de 15 elementos das Forças Armadas Portuguesas, para restabelecer as comunicações viárias nos locais afetados. A fragata Corte-Real chegou à Ilha da Madeira com meios humanos e materiais para auxiliarem nas buscas.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, deslocou-se na noite de dia 20 ao Funchal, numa visita de solidariedade. O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, expressou igualmente as suas condolências, visitando a Região no dia 24 de fevereiro de 2010.
O governo português declarou a observância de três dias de luto nacional.

Eleições legislativas portuguesas de 2005

(imagem daqui)

As eleições legislativas portuguesas de 2005 realizaram-se a 20 de fevereiro de 2005, e delas resultaram a vitória da maioria do Partido Socialista, liderado por José Sócrates, o que levou à formação do XVII Governo Constitucional de Portugal.

Comparando os resultados com os de 2002, o PS cresceu (e de forma significativa) graças aos votos do eleitorado do centro (que vagueia entre o PS e o PSD) e uma parte significativa dos portugueses que normalmente se abstêm de votar e que, desta vez, optaram por ir à urnas para penalizar o PSD.
Deste modo, o crescimento do PS não surgiu às custas do eleitorado à sua esquerda, que apresentou uma subida, nomeadamente a CDU, que inverteu a tendência de perda de votos e mandatos que já existia há cerca de 20 anos, e o Bloco de Esquerda, uma formação política que surgiu em 1999 pela "fusão" da UDP, PSR e outros partidos de extrema esquerda, e que nestas eleições quase triplicou o número de mandatos (tinha 3). O Bloco tem uma presença forte nos grandes centros urbanos e na população mais jovem.
Deste modo, os grandes derrotados são os partidos que estavam no governo. O PSD, sem dúvida o maior derrotado, e o PP, principalmente por ter elevado demasiadamente a fasquia. Os seus objectivos (obter mais votos e lugares que a soma do PCP e do BE, 10%, manter a posição de 3º partido, impedir uma maioria absoluta do PS, ...) não foram alcançados, o que levou Paulo Portas a apresentar a demissão. Pedro Santana Lopes anunciou a realização de um congresso extraordinário e anunciou que não voltaria a ser candidato à liderança do partido.

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Há cidades com azar...

Porto teve um “Largo José Sócrates” mas a câmara já removeu a placa clandestina
27.12.2011 - Aníbal Rodrigues

Placa já foi retirada (Foto: Paulo Pimenta)

Tinha pouco tempo de existência, mas já se tinha transformado em objecto fotográfico para muitos passantes. No Largo Mompilher, no Porto, surgiu uma nova “placa toponímica” que rivalizava com a oficial, verde, como tantas outras na cidade. A nova placa foi colocada no edifício do café Candelabro – ao que tudo indica anteontem –, e era constituída por seis azulejos de fundo branco e adornos nas extremidades, em azul e amarelo, que remetiam para a clássica azulejaria portuguesa.

A placa anunciava o “Largo Eng. José Sócrates”, mas um traço na referência abreviada à habilitação académica do visado como que prenunciava o que se lia a seguir: “(Mentiroso, Corrupto, Incompetente, Primeiro-Ministro de Portugal 2005-2011)”.

Por coincidência, a nova “placa toponímica” surgiu numa altura em que a Câmara do Porto realiza obras de remodelação no Largo de Mompilher que retiraram algum estacionamento e estão a alargar a área pedonal daquele espaço.

Contactado pelo PÚBLICO, o Gabinete de Comunicação e Promoção da Câmara do Porto informou que a placa toponímica clandestina foi removida ontem, cerca das 18.00 horas, pelos serviços municipais.

in Público - ler notícia

NOTA: se tiver que ser, usem o nome do senhor "engenheiro" numa prisão nova (que ele inaugure e que uso por muitos e bons anos...). Recorde-se que, ali perto, puseram o nome de um político falecido num acidente aéreo a um aeroporto - não é preciso mais explicações.

ADENDA: O JN publicou o seguinte texto e filme no seu site:

Largo de Mompilher rebaptizado com insultos a Sócrates - JN



O Largo de Mompilher, no Porto, foi rebaptizado por desconhecidos com insultos a José Sócrates. A placa em azulejo, que terá sido colada entre segunda-feira e esta terça-feira, foi retirada por funcionários da Câmara Municipal do Porto.

Insultos? Mentiroso, Corrupto, Incompetente não são insultos, são verdades indesmentíveis - por muito que apaguem as escutas, queimem os processos do Aterro da Cova da Beira, escondam os projetos arquitetónicos na Guarda (e Covilhã...), destruam a Universidade Independente, queimem os documentos da UnI, modifiquem a ficha de deputado do senhor Pinto de Sousa, esqueçam a bomba de gasolina que o senhor teve com uns amigos, não se lembrem de perguntar de onde veio a súbita riqueza da mãe e da família, se esqueçam das suas relações com os Irmãos dos Aventais, escondam o caso Freeport, se esqueçam de quem duplicou a dívida pública portuguesa em meia dúzia de anos, quem assinou as fantásticas parcerias público-privadas, quem ajudou os sucateiros, os pedrosos, os penedos, os varas e os coelhones, tudo não será esquecido e um dia terá de ser julgado.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Seis anos de (des)governo de Sócrates dão nestas coisas...

Segurança Social: Dívidas prescritas automaticamente em 2010
Governo de Sócrates deixa escapar 1,4 mil milhões

Sócrates e Teixeira dos Santos responsáveis pela Conta de 2010

O governo de José Sócrates deixou prescrever dívidas de 1.435 milhões de euros à Segurança Social, maioritariamente através de procedimentos automáticos, "sem a formalização legalmente exigível e assentando em pressupostos inadequados", conclui o Parecer da Conta Geral do Estado relativo ao ano de 2010, entregue ontem pelo presidente do Tribunal de Contas na Assembleia da República. Os juízes do Tribunal de Contas têm grandes reservas quanto à legalidade dos procedimentos adoptados pela Segurança Social.

As dúvidas que suscita a Conta Geral do Estado de 2010 estendem-se a muitas outras matérias, nomeadamente, a utilização benefícios fiscais, contabilizações de operações imobiliárias e de dívidas a fornece-dores de forma incorrecta. A despesa fiscal, por exemplo, "enferma de deficiências de apuramento e de erros de contabilização, estando manifestamente subvalorizada", acusam os juízes do TC.
E no que diz respeito à receita obtida em resultado do combate à fraude e à evasão fiscais, programa lançado pelo antigo ministro das Finanças Teixeira dos Santos, não foi sequer reportada à Conta Geral do Estado.
Os juízes dizem, inclusivamente, que não conseguiram "confirmar os valores globais da receita e da despesa inscritos, devido ao desrespeito de princípios orçamentais, ao incumprimento de disposições legais que regulam a execução e a contabilização de receitas".
Situações que, alertam os responsáveis pelo documento, "continuam a afectar o rigor e a transparência das Contas Públicas".
O Estado chegou ao final de 2010 com dívidas por fornecimentos de bens e serviços no valor de 2,5 mil milhões de euros, com a área da Saúde a ser responsável por 87,2 por cento desse valor. 


SOBRETAXA 'TAPA' BURACO

A sobretaxa extraordinária aplicada pelo Governo aos subsídios de Natal deste ano (nos salários pagos em Novembro) ajudou a melhorar a cobrança da receita fiscal do Estado até ao mês passado. Os impostos cobrados aos trabalhadores dependentes (IRS) aumentaram 467,5 milhões de euros num mês. Também o IVA subiu ligeiramente, mas continua a dar sinais de abrandamento no consumo das famílias. A receita cresce 8,3% face ao mesmo período de 2010. O ISV, aplicado na compra dos carros novos, cai 21% em termos homólogos. A execução orçamental mostra que o défice do Estado se situa em 9,9 mil milhões, melhorando 3,4 mil milhões face a 2010. 


DÉFICE NOS 4% SEM MAIS AUSTERIDADE

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, confirmou ontem que o défice este ano ficará na casa dos 4%, mas que sem as medidas extraordinárias tomadas ficaria acima de 8%. "O défice orçamental ficará com toda a probabilidade na casa dos 4%, bem abaixo dos 5,9%" estipulados com a troika, disse o ministro no Parlamento, onde rejeitou mais austeridade. Gaspar anunciou ainda um Orçamento rectificativo para 2012 devido ao fundo de pensões da Banca.

in CM - ler notícia

quinta-feira, dezembro 15, 2011

O blog Geopedrados adverte que seis anos de convívio com ladrões dá problemas nos (poucos) neurónios de um vice-presidente da bancada parlamentar do PS

Declarações em jantar de Natal em Castelo de Paiva
Vice-presidente da bancada do PS disse que Portugal devia “marimbar-se” para os credores

“Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos”, disse Pedro Nuno Santos, num jantar de Natal

Pedro Nuno Santos, um dos vice-presidentes do grupo parlamentar do PS, afirmou que se estava a “marimbar para o banco alemão que emprestou dinheiro a Portugal nas condições em que emprestou”, sugerindo que o país deve suspender o pagamento da sua dívida para deixar “as pernas dos banqueiros alemães a tremer”.

As declarações do dirigente socialista foram feitas no passado sábado durante um jantar de Natal do partido em Castelo de Paiva e registadas pela Rádio Paivense FM, mas só agora vieram a público, quando reproduzidas pela Rádio Renascença. Contactado pelo PÚBLICO, Pedro Nuno Santos assegura que as declarações foram retiradas do contexto e que, num longo discurso, apenas disse que perante “o ciclo de empobrecimento e de sucessivos sacrifícios cada vez mais duros o país deve colocar os interesses dos portugueses à frente do dos credores”.

Questionado sobre se as suas declarações não podem comprometer o trabalho que Portugal está a fazer no sentido de cumprir o memorando de entendimento assinado com na troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) e trabalhado ainda pelo anterior Governo e suscitar uma reacção adversa por parte dos mercados, o deputado reafirmou ao PÚBLICO que o seu discurso não foi feito no sentido de Portugal não cumprir o acordo: “Nunca disse que a dívida não deve ser paga. Mas a dívida é a nossa única arma para podermos impor condições mais favoráveis, pois a recessão é o primeiro passo para nos impedir de cumprir o acordo”.

Pedro Nuno Santos asseverou também que o facto de a cimeira europeia da passada semana não ter acalmado os mercados é “mais uma prova de que chega de nos submetermos aos credores e aos mercados”. “É incompreensível que os países periféricos não façam o que faz o Presidente francês [Nicolas Sarkozy] e a chanceler alemã [Angela Merkel]. Deviam unir-se. Eles reuniram-se antes da cimeira para decidirem o que deviam decidir os 27 [Estados-membros] e os periféricos deviam fazer o mesmo”, reiterou.

No entanto, no polémico jantar, Pedro Nuno Santos disse: “Estou a marimbar-me que nos chamem irresponsáveis. Temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses. Essa bomba atómica é simplesmente não pagarmos”, afirmou o deputado no polémico jantar. “Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos”, disse também Pedro Nuno Santos na altura.

"A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo"

“Se não pagarmos a dívida e se lhes dissermos as pernas dos banqueiros alemães até tremem”, concluiu no jantar o socialista, defendendo que o Governo deve ignorar as exigências dos credores internacionais para poupar os portugueses aos sacrifícios da austeridade. “A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo. Na situação em nós vivemos, estou-me marimbando para os credores e não tenho qualquer problema enquanto político e deputado de o dizer. Porque em primeiro lugar, antes dos banqueiros alemães ou franceses, estão os portugueses”, reafirmou Pedro Nuno Santos.

Em referência à actual situação do país, insistiu que vale tudo e fez uma referência aos líderes europeus: “Provavelmente nunca jogaram póquer e não sabem que estamos numa guerra política e que o bluff é uma arma”. E acrescentou: “Nós temos primeiros-ministros na Europa que estão mais preocupados em passar uma mensagem aos credores: que nós somos gente responsável; não se preocupem, nós vamos pagar a dívida toda, nem que o nosso povo corte os pulsos e passe fome, mas nós vamos tratar de pagar a nossa dívida”.
Confrontado com as declarações de Pedro Nuno Santos, o líder da bancada socialista, Carlos Zorrinho, em declarações à Rádio Renascença, disse manter a confiança política no deputado, embora discorde da sua posição e da forma como as afirmações foram proferidas. Ainda assim, Zorrinho entende que deve ser tido em consideração o local onde Pedro Nuno Santos falou: “Teve uma imagética forte para expressar de forma caricatural a ideia de que devemos pagar a dívida obviamente – que é uma grande prioridade – mas nunca devemos esquecer as pessoas e o impacto desse pagamento”. À TSF, Zorrinho especificou que as palavras do seu vice-presidente devem ser lidas como um apelo a que a União Europeia faça acompanhar as medidas de austeridade de políticas de crescimento.Sobre eventuais consequências políticas das suas declarações, Pedro Nuno Santos limitou-se a dizer: “Eu disse o que penso e no dia em que não puder dizer estou mal na política”.



NOTA: quando a irresponsabilidade e a insensatez se juntam numa cabecinha de um vice-presidente de uma bancada parlamentar, após seis anos de gastar até ao último cêntimo, dá declarações como estas, injustificáveis e puníveis. A máquina do PS continua a triturar o actual chefe, enquanto decide se quer o D. Sebastião de Paris ou o Costa Restaurador de Lisboa...

domingo, dezembro 11, 2011

Há gostos - e fetiches - para tudo (um tipo já não pode gostar de carros e motoristas...)

Frota Pública
José Sócrates gastou 13,5 milhões em carros

Governo de Sócrates gasta 13,5 milhões na compra de carros para o Estado

O ex-primeiro-ministro tinha 36 veículos no seu gabinete

Há uma criança dentro de Sócrates - e nunca mais sai...

"Pagar a dívida é ideia de criança", diz José Sócrates

Sócrates falava numa palestra do pólo Universitário de Poitiers

O ex-primeiro ministro afirmou, em Paris, que a "Europa está a andar para atrás" e que para um país como Portugal é vital o financiamento da economia.

O ex-primeiro ministro, José Sócrates, defendeu numa Conferência em Paris, que é essencial apostar no financiamento para desenvolver a economia.

"Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei", afirmou o ex-primeiro ministro José Sócrates, em Paris, citado pelo "Correio da Manhã".

"É essencial para países como Portugal financiamento para desenvolver a sua economia. É assim que eu vejo as coisas", acrescentou.

José Sócrates falava numa palestra do pólo Universitário de Poitiers, em Paris, tendo recebido fortes aplausos.


domingo, dezembro 04, 2011

Notícia verdadeira mas manifestamente curta


(imagem daqui)

Há muito que aqui dizemos que a Parque Escolar (a empresa que José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues criaram para "melhorar" as Escolas Secundária portuguesas) é uma fraude, pois, se nuns casos as Escolas ficaram pior do que estavam, noutros houve destruição de bons materiais (houve Escolas que remodelaram laboratórios e dois anos depois tiverem de receber uma porcaria de pseudolaboratórios não funcionais) e noutros casos houve vontade política para comprar do bom e do melhor e de fazer bonito por fora e não funcional por dentro (basta dizer que gastaram centenas de milhões de euros em ar condicionado que NUNCA funcionará, por falta de dinheiro). Houve ainda erros crassos (os Pavilhões Desportivos são abertos e chove neles - será que o microclima de todas as cidades portuguesas a tal obriga...?!?), parques de estacionamento destruídos, incompreensão do modo de funcionamento de uma Escola Secundária, maus acessos para fornecedores e alunos, destruição de património escolar importante, corte de árvores quase centenárias, problemas de escoamento de águas e milhares de casos mais...
Hoje o Correio da Manhã atreve-se a publicar esta notícia - é um bom começo para se fazer o levantamento dos estragos da dupla Milu & Socas nas Escolas Secundárias Portuguesas:

Em Barcelos
Escola mete água após obras de 8,6 milhões

O grande problema é que, "agora, os telhados não têm telhas"

A Escola Secundária Alcaides de Faria, em Barcelos, "mete água", apesar de ter "reaberto" em Janeiro após obras de requalificação orçadas em 8,6 milhões de euros, denunciou nesta sexta-feira um grupo de alunos.

Gabriel Silva, do 12.º ano, disse à Lusa que o problema principal se regista no pavilhão desportivo, "onde se estão a utilizar baldes" para evitar que a chuva danifique o pavimento.  
O mesmo aluno, que está a dinamizar um abaixo-assinado para reclamar obras que corrijam esta e outras anomalias, disse ainda que a chuva está também a "atacar" nas salas de aula.  
"Um professor estava a dar aulas e começou a sentir umas pingas a caírem-lhe na cabeça", referiu.  
Acrescentou que o azulejo das salas "está a descascar", por causa da humidade.  
Contactado pela Lusa, o diretor da escola, Manuel Lourenço, confirmou que o edifício "tem problemas de infiltrações de água", uma situação que rotulou de "muito estranha" face à "envergadura e ao montante financeiro" das obras a que foi submetido.  
"Depois das chuvadas fortes de Outubro, em que se registaram algumas situações complicadas, contactámos a Parque Escolar e já vieram cá reparar as telas impermeabilizantes da cobertura. Umas situações ficaram resolvidas mas outras, nomeadamente no ginásio, parece que ainda não", referiu.  
Segundo este responsável, o grande problema é que, "agora, os telhados não têm telhas". 

in CM - ler notícia
 

Os hackers portugueses advertem que roubar demais prejudica a credibilidade dos partidos

Grupo #Antisec PT
Atacam site do PS e falam de alegada offshore de Sócrates

Site do PS ficou com este aspecto

O site oficial do Partido Socialista foi este domingo alvo de um ataque de piratas informáticos, identificados como movimento #Antisec PT

Os 'hackers' referem a existência de uma alegada conta off-shore da família do ex-primeiro-ministro José Sócrates, denominada Medes Holdings LLC.
"O Tugaleaks hoje presta homenagem a outro grande expoente da informação livre. O leak vem do Scribd do Bar do Alcides, e mostra as fortunas movimentadas pela empresa da família de José Sócrates numa Off-Shore 'escondida' até há bem pouco tempo", pode ler-se no site do PS.
Este tipo de ataques intensificou-se desde a última greve geral, no dia 24 de Novembro. Os sites do PSD, do Governo, do Parlamento, da empresa Águas de Portugal e do Hospital da Cruz Vermelha já foram alvo deste grupo.



in CM - ler notícia

sábado, outubro 08, 2011

Aeroporto de Beja: 164 passageiros em 3 meses


aeroporto de beja

No aeroporto de Beja não há sorriso que se veja na chegada nem amante que se beija na despedia porque, simplesmente, não há passageiros.
Já agora, na notícia do Expresso, «em 2007, o aeroporto de Beja previa atingir, entre partidas e chegadas, uma média de 178 mil passageiros em 2009, que poderiam aumentar até 1,8 milhões em 2020, segundo as previsões da empresa EDAB, responsável pelo projeto». É oportuno lembrar um outro elefante branco prestes a ser construído e que também terá milhões de passageiros… no papel: o TGV.
As pessoas que tomaram conta do Estado e que gastam dinheiro desta forma têm nomes. Até quando vai ser possível continuar com esta impunidade? A punição eleitoral é manifestamente pequena quando decisões autistas, mas fundamentadas em imensos estudos convenientes, nos afectam durante décadas.

in Aventar - post de jorge fliscorno

NOTA: é por estas e por outras que José Sócrates precisa de ser julgado, pois é impossível não haver dolo nestas aldrabices que nos levaram, nuns míseros seis anos, quase à bancarrota.

ADENDA: se olharem com atenção, verão que os bichos não estão a aterrar - e há um que parece estar a levantar voo, para ir para Paris estudar (independentemente do que isso signifique).

O filósofo de treta em Paris

(imagem daqui)

quinta-feira, agosto 18, 2011

Corrupção e (in)Justiça à moda do PS


Jornal i:

O arrendamento do novo Campus da Justiça foi um dos negócios mais contestados durante o anterior governo. Alberto Costa, então ministro da Justiça, assinou o pesado compromisso de pagar mais de um milhão de euros por mês para albergar vários tribunais, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) e algumas direcções-gerais da Justiça em prédios novilhos em folha.
Mas não se pode dizer que o senhorio do Ministério da Justiça é uma sombria entidade privada, porque é o próprio Estado que recebe a renda.
O dinheiro sai dos cofres do Estado, mais concretamente do ministério da Justiça, para voltar a entrar nos cofres do Estado mais precisamente no Fundo Imobiliário Fechado - Office Park Expo, cujos participantes são o Fundo de Pensões do Banco de Portugal, o Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social e uma única entidade privada dentro deste ''grupo dos quatro'': a Fundação Calouste Gulbenkian. Certo é que estes fundos fizeram um negócio ruinoso em tempos de crise imobiliária: compraram os terrenos, pagaram o projectos e a construção. Cinco anos depois, era preciso arranjar alguém que pagasse um investimento de perto de 180 milhões de euros. Alberto Costa protagonizou a operação a resgate e assinou o arrendamento dos edifícios por mais de um milhão de euros por mês.
O negócio deu os primeiros passos a 15 de Outubro de 2002. A primeira subscrição de capital foi de 20 milhões de euros divididos em quatro milhões de unidades de participação subscritas a cinco euros cada. Cada um dos subscritores tinha 25%. No mesmo ano, compraram o terreno tendo entregue ao proprietário inicial 12 milhões de euros. Face a uma conjuntura de crise era necessário desenhar um bom negócio para este investimento. Depois, foi preciso abrir um concurso para escolher os responsáveis pelo projecto. O valor total do sinal pago pelo terreno adicionado de custos em projectos foi de 13 milhões de euros.

Em notícia à parte desta, escreve-se que a consultora Deloitte fez um estudo em que assegurava ao ministério que haveria uma economia de 900 mil euros/ mês em custos energéticos.
Porém, afinal em vez de poupança verificou-se precisamente o contrário e em números astronómicos que seriam suficientes para descredibilizar qualquer firma de consultadoria que se prezasse: mais de um milhão de euros de sobrecusto.
A Deloitte é incompetente? Fez apenas o que cliente esperava? Ajustou números? Aldrabou factos? Averiguou como deve ser? Fez um estudo profissional e de rigor? Admite-se assim uma discrepância destas, "colossal" e a firma fica a assobiar para o lado? Averigue-se se o foi e como foi porque o negócio, neste como noutros casos, como se dizia dantes, "é números".
E estes números tresandam a tráficos de influências, a desmandos nas contas públicas e a gestão ruinosa do património que é de todos.
Alberto Costa e Conde Rodrigues deveriam ser obrigados a justificar ponto por ponto as opções políticas que fizeram e a serem confrontados em sede de inquérito criminal com estes factos, por suspeita de comportamento lesivo dos interesses do Estado.
Para já a suspeita apresentada claramente pelo jornal é esta: alguém se predispôs, em nome do Estado, a safar de um aperto financeiro um fundo que integra entidades do próprio Estado, mas não só. Se tal sucedeu, os responsáveis são-no também criminalmente e não apenas politicamente. É necessário sindicar as razões concretas e a pressa em se realizar um negócio daquele género, colocando serviços de justiça do Estado num local que é desadequado a esses serviços, o que era público, notório e até contestado por isso mesmo.
O jornal i nem hesita em escrever na última página, sobre este assunto que "o negócio do campus da justiça é bem o exemplo da forma como se salvam amigos com dinheiros públicos. " Esta frase é simplesmente uma denúncia de corrupção. E não apenas política.
Basta o que basta! Provavelmente ninguém vai querer saber disto, porque como este há outros negócios por aí provavelmente ainda mais escandalosos e ninguém se importa.
São os mesmos que depois aparecem a falar de corrupção em modo genérico e abstracto.

in portadaloja - post de José

terça-feira, julho 19, 2011

Se até um cego (e um criador de SCUT's...) vê...

(imagem daqui)


Cravinho
"Teimosia de Sócrates foi altamente lesiva para o País”

"O Governo do Partido Socialista podia ter tido uma atitude diferente. Não era preciso ser um génio para perceber, em Setembro de 2008, a seguir ao Lehman Brothers, que ia haver uma contracção de crédito brutal, que iria atingir não só as empresas como até a dívida soberana. Era, portanto, preciso reduzir esse endividamento absolutamente extraordinário. É claro que o ministro das Finanças percebeu, não tenho a menor dúvida, mas temos que ver que a teimosia do primeiro-ministro foi altamente lesiva para o país", afirma João Cravinho, em declarações à Renascença.

Aos microfones da rádio, João Cravinho defende ainda um Governo económico único para salvar o euro. "O euro só pode subsistir se tiver atrás de si uma fortíssima componente política, traduzida na existência de uma tesouraria comum, um Governo económico e financeiro.

E acrescenta: "Hoje, quem tem a cabeça no cepo não é Papandreou, não é Portugal, não é Irlanda, é toda a União Europeia, a senhora Merkel em primeiro lugar".