quarta-feira, junho 16, 2021
O Massacre de Mueda foi há 61 anos
Postado por Fernando Martins às 06:10 0 bocas
Marcadores: Guerra Colonial, Massacre de Mueda, Metical, Moçambique
quarta-feira, maio 12, 2021
Manuel Alegre faz hoje 85 anos!
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
in A Praça da Canção - Manuel Alegre (3ª Edição -1974)
Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
Marcadores: AAC, Associação Académica de Coimbra, deputado, Fado de Coimbra, Guerra Colonial, Liberdade, Manuel Alegre, Partido Socialista, poesia
terça-feira, março 16, 2021
O Levantamento das Caldas, ensaio falhado preparatório do 25 de abril, foi há 47 anos
Postado por Fernando Martins às 00:47 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, Caldas da Rainha, Guerra Colonial, Levantamento das Caldas, MFA, Movimento das Forças Armadas
segunda-feira, fevereiro 22, 2021
Spínola publicou um livro que abalou profundamente o país há 47 anos
Postado por Fernando Martins às 00:47 4 bocas
Marcadores: 25 de Abril, António de Spínola, estado novo, Guerra Colonial, Guerra do Ultramar, II República, Marcelo Caetano, Portugal e o Futuro
quarta-feira, fevereiro 03, 2021
Eduardo Mondlane, primeiro líder da FRELIMO, foi assassinado há 52 anos
Vida e obra
Postado por Fernando Martins às 00:52 0 bocas
Marcadores: assassinato, Eduardo Mondlane, FRELIMO, Guerra Colonial, Moçambique, PIDE
quarta-feira, janeiro 20, 2021
Amílcar Cabral foi assassinado há 48 anos
Postado por Fernando Martins às 00:48 0 bocas
Marcadores: Amílcar Cabral, assassinato, Cabo Verde, Guerra Colonial, Guiné-Bissau, Guiné-Cronacri, PAIGC
segunda-feira, outubro 19, 2020
Samora Machel morreu há 34 anos
Postado por Fernando Martins às 00:34 0 bocas
Marcadores: acidente, África do Sul, aviação, comunistas, FRELIMO, Guerra Colonial, Moçambique, Presidente da República, RENAMO, Samora Machel
terça-feira, setembro 29, 2020
Samora Machel nasceu há 87 anos
Postado por Fernando Martins às 08:07 0 bocas
Marcadores: FRELIMO, Guerra Colonial, Moçambique, Samora Machel
sexta-feira, setembro 25, 2020
A guerra chegou a Moçambique há 56 anos - diz a FRELIMO
Postado por Fernando Martins às 00:56 0 bocas
Marcadores: FRELIMO, Guerra Colonial, Moçambique
quinta-feira, setembro 17, 2020
Agostinho Neto nasceu há 98 anos
Agostinho Neto dirigiu a partir de Argel e de Brazzaville as actividades políticas e de guerrilha do MPLA durante a Guerra de Independência de Angola, entre 1961 e 1974, e durante o processo de descolonização, 1974/75, que opôs o MPLA aos dois outros movimentos nacionalistas, a FNLA e a UNITA Tendo o MPLA saído deste último processo como vencedor, declarou a independência do país em 11 de novembro de 1975, assumindo as funções de Presidente da República, mantendo as de Presidente do MPLA, e estabelecendo um regime mono-partidário, inspirado no modelo então praticado nos países do leste europeu.
Durante este período, houve graves conflitos internos no MPLA que puseram em causa a liderança de Agostinho Neto. Entre estes, o mais grave consistiu no surgimento, no início dos anos 70, de duas tendências opostas à direcção do movimento, a "Revolta Activa" constituída no essencial por elementos intelectuais, e a "Revolta do Leste", formada pelas forças de guerrilha localizadas no Leste de Angola; estas divisões foram superadas num intrincado processo de discussão e negociação que terminou com a reafirmação da autoridade de Agostinho Neto. Já depois da independência, em 1977, houve um levantamento, visando a sua liderança e a linha ideológica por ele defendida; este movimento, oficialmente designado como fracionismo, foi reprimido de forma sangrenta, por suas ordens.
Agostinho Neto, que era casado com a portuguesa Eugénia Neto, morreu num hospital em Moscovo no decorrer de complicações ocorridas durante uma operação a um cancro hepático de que sofria, poucos dias antes de fazer 57 anos de idade. Foi substituído na presidência do país e do MPLA por José Eduardo dos Santos, presidente de Angola durante cerca de 38 anos.
Ao falecer em Moscovo, a 10 de setembro de 1979, Agostinho Neto deixou atrás de si um país em chamas. Não era só Angola que vivia uma guerra civil. O MPLA também. Na cadeia de São Paulo, em Luanda, e em campos de concentração espalhados por diversos pontos do território angolano, antigos militantes e dirigentes do MPLA, que se haviam oposto à liderança de Agostinho Neto - dos simpatizantes de Nito Alves aos intelectuais da Revolta Activa -, partilhavam celas e desditas com os jovens da Organização Comunista de Angola, OCA, com mercenários portugueses, ingleses e americanos, militares congoleses e sul-africanos, e gente da UNITA e da FNLA.José Eduardo Agualusa - Público (Lisboa), 26.08.2012
Sobre o sangue ainda quente do meu irmão
Sacrificado pela pátria
Construo o meu sonho de união
Sobre o sangue ainda quente da minha irmã
Assassinada pelos carrascos
Construo o meu sonho de unidade
Unidade cimentada pelo sangue
União plantada sobre a terra
Germinando no meu gesto
Crescendo na minha voz
Gritando no teu olhar
Agostinho Neto
Postado por Fernando Martins às 09:08 0 bocas
Marcadores: Agostinho Neto, Angola, Guerra Colonial, Medicina, MPLA, poesia
segunda-feira, agosto 03, 2020
Jonas Savimbi nasceu há 86 anos
Trajectória política
Posicionamento na guerra anticolonial
Papel no processo de descolonização
Postado por Fernando Martins às 08:06 0 bocas
Marcadores: Angola, FNLA, Guerra Colonial, Guerra do Ultramar, Jonas Savimbi, MPLA, UNITA