terça-feira, outubro 13, 2020

A Mulher (e Rainha) que nos ajudou a separar da Espanha dos Filipes nasceu há 407 anos

     
D.ª Luísa Maria Francisca de Gusmão (Sanlúcar de Barrameda, 13 de outubro de 1613 - Lisboa, 6 de novembro de 1666), pelo seu casamento com João, duque de Bragança em 12 de janeiro de 1633, veio a ser a primeira Rainha de Portugal da quarta dinastia.



Brasão da Rainha D.ª Luísa de Gusmão
     
Da Casa Ducal de Medina-Sidónia, Dona Luísa era filha de João Manuel Peres de Gusmão, 8º duque de Medina-Sidónia, e de Joana Lourença Gomes de Sandoval e Lacerda, os senhores mais poderosos da Andaluzia. Descendia dos reis de Portugal por via paterna - a sua avó Ana de Silva e Mendonça era descendente de D. Afonso Henriques) - e por via materna - a sua outra avó, Catarina de Lacerda, descendia de D. Afonso I de Bragança.
Em 1621, na subida ao trono de Filipe IV, o plano de incorporação de Portugal na Coroa de Espanha tinha já realizado duas fases: a fase da união pela monarquia dualista jurada em Tomar (1581) por Filipe II, prometendo o respeito pela autonomia do Governo de Portugal; e a fase da anexação, entretanto operada durante o reinado de Filipe III (1598-1621).
No início do reinado de Filipe IV faltava apenas consumar a absorção de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução dessa fase final da absorção. O conde-duque indicava três caminhos:
  1.  Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
  2. Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
  3. Abandonar a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser vice-reis, embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
Dos três caminhos indicados, aquele que era talvez o mais difícil de realizar era o da política de casamentos. O casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança surgiu como uma oportunidade a não perder. Juntando duas importantes Casas Ducais, uma de Espanha e a outra de Portugal, esperava-se por seu intermédio vir a impedir o levantamento de Portugal contra a Dinastia Filipina.
Dª Luísa de Gusmão, porém, apoiou a política do marido na rebelião contra a Espanha. Tê-lo-á mesmo incitado a aceitar a Coroa do Reino de Portugal, nem que para isso fossem precisos grandes sacrifícios. O conde da Ericeira atribuiu à duquesa Dona Luísa o propósito "mais acertado de morrer reinando do que acabar servindo", a partir do qual os adversários da autonomia portuguesa fizeram depois sonoras frases ao gosto popular, como a de que ela teria afirmado, "melhor ser Rainha por um dia, do que duquesa toda a vida". Segundo a opinião de Veríssimo Serrão, «não é de manter-se a falsa tradição que fez dela um dos «motores» da Restauração, mas não oferece dúvida que se identificou com o movimento e soube enfrentar os sacrifícios com ânimo varonil».
   
Rainha de Portugal
Após a aclamação, instalou-se em Lisboa com os filhos, vivendo para a sua educação. Não teve um papel apagado, pois, aquando da revolta de 1641, foi de parecer que os culpados não mereciam perdão, mesmo o inocente duque de Caminha. Exerceu governo sempre que o Rei acorria à fronteira do Alentejo, como, em julho de 1643, auxiliada nos negócios públicos por D. Manuel da Cunha, bispo capelão-mor, Sebastião César de Meneses e o marquês de Ferreira.
Desde muito cedo, as rainhas de Portugal contaram com os rendimentos de bens, adquiridos na sua grande maioria por doação. Às rainhas cabiam tenças sobre a receita das alfândegas, a vintena do ouro de certas minas, para além dos rendimentos das terras de que dispunham e a nomeação dos respectivos ofícios.
No entanto, e de acordo com o estipulado nas Ordenações Manuelinas, as doações feitas às rainhas, mesmo quando não reservavam para o monarca nenhuma parte da jurisdição cível e crime, deviam ser interpretadas com reserva da mais alta superioridade e senhorio para o Rei. Para além de estipularem as formas de exercício da jurisdição das rainhas, determinavam o regimento do ouvidor, que era desembargador na Casa da Suplicação.
Após o período de domínio filipino, durante o qual cessara o estado, dote e jurisdição das rainhas, D. João IV determinou que sua mulher, D. Luísa Gabriela de Gusmão, detivesse todas as terras que tinham pertencido à anterior rainha D. Catarina: (Silves, Faro, Alvor, Alenquer, Sintra, Aldeia Galega e Aldeia Gavinha, Óbidos, Caldas da Rainha e Salir do Porto), com as respectivas rendas, direitos reais, tributos e ofícios (vedor, juiz, ouvidor e mais desembargadores, oficiais dos feitos de sua fazenda e estado), padroados, e toda a jurisdição e alcaidarias mores, de acordo com a Ordenação manuelina.
Por Carta de 10 de janeiro de 1643 foram confirmadas as doações e jurisdição das rainhas. A 9 de fevereiro do mesmo ano, foram doadas a D. Luísa as terras da Chamusca e Ulme, mais bens pertencentes ao morgado Rui Gomes da Silva, e ainda o reguengo de Nespereira, Monção e Vila Nova de Foz Côa.
D. Luísa, por Decreto de 16 de julho de 1643, criou o Conselho ou Tribunal do Despacho da Fazenda e Estado da Casa das Senhoras Rainhas, constituído por um ouvidor presidente, dois deputados, um provedor, um escrivão e um porteiro. O Regimento do Conselho da Fazenda e Estado, outorgado em 11 de outubro de 1656, fixou a existência de um vedor da Fazenda, um ouvidor e dois deputados, um dos quais ouvidor geral das terras das rainhas, um procurador da Fazenda e respectivo escrivão, um chanceler e um escrivão da câmara. Esse regimento viria a ser confirmado por alvará de 11 de maio de 1786.
  
Regente do Reino
No testamento do esposo, D. Luísa foi nomeada regente durante a menoridade de D. Afonso VI, aclamado no Paço da Ribeira em 15 de novembro de 1656, aos 13 anos. Era voz corrente que D. Afonso sofria de grave doença, pelo que chegou-se a pensar no adiamento da cerimónia.
A regente procurou organizar o governo de modo a impor-se às facções palacianas em jogo. Nomeou D. Francisco de Faro e Noronha, conde de Odemira, para aio do monarca e manteve os ofícios da casa real nas mãos dos que os exerciam no tempo do marido. Os negócios públicos continuaram com os secretários de Estado e Mercês, Pedro Vieira da Silva e Gaspar de Faria Severim.
Mas a rivalidade entre o conde de Odemira e D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, dificultou a sua acção. Viu-se assim coagida a nomear a chamada Junta Nocturna (por ter reuniões à noite) com vários conselheiros da sua confiança. Além dos dois nobres, havia ainda o marquês de Nisa, Pedro Fernandes Monteiro, o conde de São Lourenço e, o principal, Frei Domingos do Rosário, hábil diplomata. O sistema durou durante a regência, útil para a boa marcha dos negócios públicos.
Durante sua regência houve a grande vitória portuguesa das Linhas de Elvas, em 14 de janeiro de 1659, batalha decisiva porque a derrota implicaria a perda de Lisboa. Não foi uma vitória decisiva, pois o Tratado dos Pirinéus iria deixar a Espanha sem outros compromissos militares e Portugal voltaria a sentir ameaças mais graves.
O partido afecto a D. Afonso VI lançou-se abertamente na luta contra a regente, sob a orientação de D. Luís de Vasconcelos e Sousa, 3.º conde de Castelo Melhor. Em 1661, a rainha pretendia abandonar o governo, chegando a redigir um papel para justificar a sua atitude e a «monstruosidade que representava o reino com duas cabeças». Mas temendo a desastrosa administração de seu filho, resolveu manter-se regente.
A aliança com Inglaterra, assinada em 1662, foi em grande parte obra sua, bem como a organização das forças que, no ano seguinte, já no governo de D. Afonso VI, vieram a obter as vitórias da Guerra da Restauração. A viúva de D. João IV defendeu os princípios de liberdade e independência da restauração e manteve-se no governo, receosa de que o filho mais velho o comprometesse.
Jaz no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa, para onde foi trasladada de Xabregas.
   

 

O Milagre do Sol foi há 103 anos

  
O Milagre do Sol foi um fenómeno meteorológico, testemunhado por cerca de 70 mil pessoas em 13 de outubro de 1917, nos campos de Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal. As estimativas do tamanho da multidão variam de "trinta a quarenta mil", por Avelino de Almeida, escrevendo para o jornal português O Século, a cem mil, segundo estimativa de José de Almeida Garrett, professor de ciências naturais na Universidade de Coimbra, tendo ambos presenciaram o fenómeno.
  
As três crianças haviam relatado em datas anteriores que Nossa Senhora tinha prometido um milagre para o meio-dia de 13 de outubro, na Cova da Iria, "de modo que todos pudessem acreditar."
De acordo com muitas indicações das testemunhas, após uma chuva torrencial, as nuvens desmancharam-se no firmamento e o Sol apareceu como um disco opaco, girando no céu. Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco de proporções solares, semelhante à lua. Disse-se ser significativamente menos brilhante do que o normal, acompanhado de luzes multicoloridas, que se reflectiram na paisagem, nas pessoas e nas nuvens circunvizinhas. Foi relatado que o pretenso Sol se teria movido com um padrão de ziguezague, assustando muitos daqueles que o presenciaram, que pensaram ser o fim do mundo. Muitas testemunhas relataram que a terra e as roupas previamente molhadas ficaram completamente secas num curto intervalo de tempo e também relatam curas de paralíticos e cegos, assim como demais doenças não explícitas.
De acordo com relatórios das testemunhas, o Milagre do Sol durou aproximadamente dez minutos. As três crianças, relataram terem observado Jesus, a Virgem Maria, e São José abençoando as pessoas dentro ou junto do Sol. Outras testemunhas afirmaram ter visto vultos de configuração humana dentro do Sol quando este desceu.
  

 

A treze de Outubro 

Foi o seu adeus 

E a Virgem Maria 

Voltou para os céus.

Há dias em que a Poesia está de luto...

   
Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 1922 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Nabuco, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco.
   
  
  
O Último Poema

Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.


Manuel Bandeira

   
  
  
(imagem daqui)
   
Cristovam Pavia, ou Cristóvam Pavia, pseudónimo de Francisco António Lahmeyer Flores Bugalho (Lisboa, 7 de outubro de 1933 - Lisboa, 13 de outubro de 1968) foi um poeta português, filho do também poeta Francisco Bugalho (da geração da revista Presença), oriundo de Castelo de Vide.
Além do pseudónimo Cristovam Pavia, António Flores Bugalho assinou composições com os pseudónimos Sisto Esfudo, Marcos Trigo e Dr. Geraldo Menezes da Cunha Ferreira.
Para José Bento, "A poesia de Cristovam Pavia é a revelação de si próprio, de uma personalidade em conflito com o mundo em que vive e que procura uma fuga pela recuperação da infância morta, pela aceitação do seu conhecer-se diferente e despojado do que lhe é mais caro (a infância, o amor, o espaço e o tempo em que ambos se situavam), a transformação do seu próprio ser pelo sofrimento, num movimento de ascese e de autodestruição, quando o poeta atinge a consciência de si próprio e da sua voz."
   
  
   
Cristovam Pavia é o pseudónimo de Francisco António Lahmeyer Flores Bugalho, que nasceu em Lisboa em 1932.
Frequenta o curso de Direito, que não conclui, e vem a licenciar-se em Filologia Germânica. A sua precoce maturidade poética antes de atingir os 20 anos fará com que logo no início dos anos 50 veja os seus poemas publicados pelas duas revistas mais importantes desse período, a Távola Redonda e a Árvore.
Na segunda metade dos anos 50, com Pedro Tamen, Nuno de Bragança, Alberto Vaz da Silva, João Benard da Costa e António Alçada Baptista faz parte do núcleo central da revista O Tempo e o Modo.
Em 1959 publica 35 poemas, o seu único livro publicado em vida e que o confirma como uma das vozes mais originais da poesia.
Com o agravamento da sua condição psíquica, procura ajuda num programa de psicoterapia na Alemanha, em Heidelberg, que seguiu até 1962. Suicidou-se, em 1968, na cidade de Lisboa.
  
in Wook
 
  
Requiem


(ao menino morto, eu próprio)

A tarde declina com uma luz ténue.
Estou grave e calmo.
E não preciso de ninguém
Nem a luz da tarde me comove: entendo-a.
Até as imagens me são inúteis porque contemplo tudo.

Os ventos rodam, rodam, gemem e cantam
E voltam. São os mesmos.
Como os conheço desde a infância!
E a terra húmida das tapadas da quinta...
O estrume da égua morta quando eu tinha seis anos
Gira transparente nesta brisa fria...
(Na noite gotas de orvalho sumiam-se sob as folhas das ervas)
Oh, não há solidão, nas neblinas de inverno
Pela erma planície...

E foi engano julgar-te morto e tão só nas tapadas em silêncio...

Agora sei que vives mais
Porque começo a sentir a tua presença, grande como o silêncio...
Já me não vem a vaga tristeza do teu chamamento longínquo
Já me confundo contigo.


Cristovam Pavia

A cantora Ashanti faz hoje quarenta anos...!

  

Ashanti Shequoiya Douglas (Glen Cove, 13 de outubro de 1980) é uma cantora, compositora, produtor musical, dançarina e atriz americana, famosa por ganhar prémios como o Grammy Awards com o seu álbum de estreia, Ashanti, lançado em 2002. O álbum inclui o single "Foolish" que vendeu mais de 503.000 cópias na sua primeira semana de lançamento nos Estados Unidos, em abril de 2002. Na mesma semana, ela tornou-se a primeira mulher a ter os dois principais lugares da Billboard Hot 100 com "Foolish" e "What's Luv?" (com Fat Joe e Ja Rule). Ela bateu recordes novamente por ter três canções Top 10 com as músicas "Foolish", "What's Luv?", "Always on Time" (com Ja Rule) na Billboard Hot 100 todas na mesma semana, tornando-se a primeira mulher a conseguir esta proeza e sendo superada apenas pelos The Beatles.

Fez backing vocal para Jennifer Lopez em "I'm Real (Murder Remix)" e escreveu e fez backing vocal para a música "Ain't It Funny (Murder Remix)" música cantada por Jennifer Lopez, ambas alcançando número um na Billboard Hot 100, mais tarde naquele mesmo ano, ela foi nomeada como "Princesa do Hip-Hop e R&B" por causa do seu sucesso e por seus oito prémios Billboard Music Awards e dois American Music Awards.

Ashanti cita Mary J. Blige, Yolanda Adams, The Clark Sisters e Blue Magic como sua influência musical. Elogiada por ser uma talentosa compositora, Ashanti escreve a maioria das suas músicas.

   

 


segunda-feira, outubro 12, 2020

A propósito dos cinquenta anos do Parque Nacional da Peneda-Gerês


Opinião 

Peneda-Gerês 50 anos depois: parque nacional é distinção ou maldição? 

Este ano e de uma forma intolerável, voltou a consentir-se algo que deveria encher de vergonha quem com poder de decisão e não se cansando de abusar da marca «Parque Nacional» nada faz para lhe por cobro. 

Faz hoje precisamente cinquenta anos que o presidente da república da altura inaugurou no Vidoeiro, Gerês, o primeiro e único parque nacional português. A efeméride estimula a elaboração de balanços, a evidenciação de conquistas, o lamento de perdas. Pensando no futuro, motiva que se proponham estratégias visando corrigir males de que o Parque Nacional (PNPG) nunca se livrou e que por isso continuam a penalizar o património justificador da sua criação. Para tal, não faltarão oportunidades no sugestivo período que agora se inicia neste 11 de outubro de 2020 e que culminará em 8 de maio de 2021, dia em que se completarão os cinquenta anos da promulgação do decreto que efectivamente criou esta área protegida. 

 Neste momento sopram fortes ventos de mudança. O progressivo apagamento da autoridade nacional para a conservação da natureza que há muito se vem revelando (também) na rede das áreas protegidas, confirma-se de uma forma avassaladora, agora que vão avançar as comissões de cogestão presididas por autarcas, a quem o Estado central decidiu entregar a direção dos nossos parques e reservas. Entre muitos outros argumentos inexplicáveis, defende quem a promoveu, que o ICNF, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, manterá as suas competências, que continuará a exercer a sua função. Se assim é, porque mudar? Porquê apoucar o seu papel em vez de reforçar os meios para o exercer? Porquê transferir para as autarquias, que têm as suas enormes e justificáveis atribuições nos respectivos territórios, uma missão para que não estão vocacionadas e que agora mais facilmente será subvertida quando se definirem planos de investimento e prioridades que não deixarão de confirmar a opção em apostar no turismo e nas formas de o incentivar em detrimento de medidas de proteção e recuperação dos valores naturais que a preservação da Peneda-Gerês tanto reclama. 

Concretizo com uma situação, que mais do que muitas outras, suporta as preocupações até aqui manifestadas. 

Este ano e de uma forma intolerável, voltou a consentir-se algo que deveria encher de vergonha quem com poder de decisão e não se cansando de abusar da marca «Parque Nacional» nada faz para lhe por cobro. A Mata de Albergaria e as encostas adjacentes, constituem um dos mais importantes redutos da natureza que exaustivamente se diz querer preservar no Gerês. As vias que a atravessam e que se justificam para permitir o acesso à fronteira da Portela do Homem - recentemente objecto de um recondicionamento que apenas visou privilegiar, mais ainda, o tráfego motorizado - são uma ferida que continua a sangrar no coração do PNPG, e que desde o início impõem uma fractura inconcebível na sua maior Área de Proteção Total. Pelo seu impacto, pelo que elas facilitam sem qualquer controlo eficaz, nomeadamente num troço particularmente sensível do rio Homem. 

Se com o Parque Nacional gerido pela tutela foi sempre assim, o que pensar do que vem aí? Ecos das primeiras iniciativas da nova direção que se avizinha, referem a pretensão de instalar novas estruturas, passadiços ou algo similar, não para preservar a importante natureza que todos gabam, mas para minimizar o número de acidentes que se têm registado na procura cada vez maior que se quer, sem limitações, fomentar. 

A usufruição humana de um espaço natural criado para a preservação dos seus valores naturais, faz sentido, tem que ter lugar, se assente num ordenamento do território que acautele valores que na maioria do território nacional já se perderam ou até nunca existiram. Mas que maior valia traz para a região, as avalanches de merendeiros que perigosamente se concentram na «piscinas naturais» e que não veem nada do que de importante está para além das poças em que mergulham? Nelas e por todos os percursos que a elas conduzem deixam um rasto de lixo que este ano foi exponenciado pela pandemia. 

Há uma contradição gritante entre a forma como se exalta o «único parque nacional» e o que contra ele se permite, reflexo de um desconhecimento incompreensível das exigências que a sua conservação impõe, ou, pior ainda, de um oportunismo inaceitável de uma classificação que foi atribuída para o proteger e não para o ameaçar. 

A salvaguarda da Mata de Albergaria e de todo o sensível espaço envolvente requer o encerramento definitivo da estrada da Geira Romana ao trânsito motorizado, a proibição da utilização do rio Homem junto à fronteira da Portela do Homem, como zona balnear. Neste arranque da Comissão de Cogestão da Peneda-Gerês, as câmaras municipais - nomeadamente a de Terras de Bouro - têm uma oportunidade de ouro de dar um sinal claro do seu empenho na salvaguarda do Parque Nacional, implementando algo que nunca foi feito no Gerês, mas que se tem multiplicado em áreas protegidas de outros países nomeadamente em Espanha. Pôr a funcionar, principalmente nos meses de verão, um sistema de transporte comunitário, baseado em «minibus» que levem e recolham visitantes nas várias entradas/saídas da área em causa, concretamente na Portela de Leonte e do Homem, na barragem de Vilarinho da Furna, ou mesmo a partir das Termas do Gerês. Transportes pagos no decurso dos quais se aproveitaria para informar os turistas do que podem apreciar, da forma como o devem fazer. 

Será um dos presentes merecidos pela Peneda-Gerês neste seu quinquagésimo aniversário. E uma forma de contrariar o Estado que tendo-o inicialmente construído, discriminado positivamente, incompreensivelmente permitiu que se usasse e abusasse do seu singular estatuto, muitas vezes para o delapidar. E que agora envereda pela sua alienação.

 

Miguel Dantas da Gama (Membro do Conselho Estratégico do Parque Nacional da Peneda-Gerês)

in Público

Luciano Pavarotti nasceu há 85 anos...

   
Luciano Pavarotti (Módena, 12 de outubro de 1935 - Módena, 6 de setembro de 2007) foi um cantor, tenor lírico, de nacionalidade italiana, grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi, de entre outros no seu grande reportório. É reconhecido como o tenor que popularizou mundialmente a ópera.

 


O Homem a quem o Brasil chamou de Imperador e Portugal de Rei nasceu há 222 anos

   
Pedro I  do Brasil ou Pedro IV de Portugal, de nome completo Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (Queluz, 12 de outubro de 1798 - Queluz, 24 de setembro de 1834), alcunhado o Libertador, foi o fundador e primeiro soberano do Império do Brasil, antes disso já havia sido proclamado, ainda em São Paulo, primeiro rei do reino independente, que em seguida se tornaria império no Rio de Janeiro. Como rei D. Pedro IV, reinou em Portugal, onde também ficou conhecido como o Libertador, o Liberal e o Rei Soldado.
  
Brasão de Imperador do Brasil
    

Aleister Crowley, o ocultista amigo de Fernando Pessoa, nasceu há 145 anos

   
Aleister Crowley ou Edward Alexander Crowley (Royal Leamington Spa, 12 de outubro de 1875 - Hastings, 1 de dezembro de 1947), foi um membro da Ordem Hermética da Aurora Dourada e influente ocultista britânico, responsável pela fundação da doutrina (ou filosofia; dependendo do ponto de vista) Thelema. Ele foi o co-fundador da Ordo Templi Orientis e eventualmente um líder da Ordo Templi Orientis. Ele é conhecido hoje em dia por seus escritos sobre magia, especialmente o Livro da Lei, o texto sagrado e central da Thelema, apesar de ter escrito sobre outros assuntos esotéricos como magia enoquiana, magia cerimonial e a cabala.
Crowley também era mago, hedonista, usuário recreacional de drogas, e crítico social. Em muita de suas façanhas ele "iria contra os valores morais e religiosos do seu tempo", defendendo o libertarianismo baseado em sua regra de "Faz o que tu queres". Por causa disso, ganhou larga notoriedade na sua vida e foi declarado pela imprensa do tempo como "O homem mais perverso do mundo." Além de suas atividades esotéricas, era também um bom jogador de xadrez, alpinista, poeta e dramaturgo. Em 2001, um inquérito da BBC descrevia Crowley como sendo o septuagésimo terceiro maior britânico de todos os tempos, por influenciar e ser referenciado por numerosos escritores, músicos e cineastas, incluindo Jimmy Page, Alan Moore, Bruce Dickinson, Ozzy Osbourne, Raul Seixas, Marilyn Manson e Kenneth Anger. Ele também foi citado como influência principal de muitos grupos esotéricos e de pessoas, incluindo figuras como Kenneth Grant e Gerald Gardner.

Luís de Freitas Branco nasceu há cento e trinta anos

(imagem daqui)
  
Luís Maria da Costa de Freitas Branco (Lisboa, 12 de outubro de 1890 - Lisboa, 27 de novembro de 1955) foi um compositor português e uma das mais importantes figuras da cultura portuguesa do século XX.
 
Biografia

Educado no meio do bairro, cedo tomou contato com a música, aprendendo violino e piano. Aos 14 anos compôs canções que atingiram grande popularidade. Aos 17 anos iniciou a crítica musical no "Diário Ilustrado". Estudou também órgão.

Em 1910 viajou até Berlim para estudar composição, música antiga e metodologia da história da música. Em Maio de 1911 foi para Paris, onde conheceu Claude Debussy e a estética do Impressionismo. Em 1915 participou nas Conferências da Liga Naval sobre a "Questão Ibérica", promovidas pelo Integralismo Lusitano. Em 1916, foi nomeado professor no Conservatório de Lisboa, de que foi subdirector entre 1919 e 1924; foi professor de, entre outros, Joly Braga Santos e Maria Campina. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas A Arte Musical (1898-1915), Música (1924-1925), nomeadamente o artigo "Guitarras Portuguesas" publicado no nº 2, de 1 de Setembro de 1924, e nos Anais das bibliotecas, arquivo e museus municipais (1931-1936).

Desenvolveu actividade em diversos domínios da vida cultural.

Manteve estreitas relações com diversas figuras, como Alberto Monsaraz, António Sardinha, Hipólito Raposo, Bento de Jesus Caraça e António Sérgio.

A 5 de outubro de 1930 foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

A partir de 1940 foi acusado de "irreverente" por se comportar de maneira "imprópria" nas aulas e por factos da vida familiar, sendo constituído arguido num processo do qual resultaria a sua suspensão como docente no Conservatório. Realizou então palestras na Emissora Nacional e manteve tertúlias com um grupo de discípulos.

Foi demitido da Emissora Nacional em 4 maio de 1951 acusado de ter usado uma gravata vermelha no dia seguinte à morte do presidente Óscar Carmona, mas segundo o testemunho de Nuno Barreiros e Maria Helena de Freitas a gravata que usara não era vermelha, mas sim de xadrez com um padrão em que o vermelho não era a cor preponderante.

Está sepultado no cemitério dos Prazeres em Lisboa.

Era irmão do maestro português Pedro de Freitas Branco.

Desposou Estela Diniz de Ávila e Sousa, não tendo havido descendentes deste casamento.

Teve um filho de Maria Clara Dambert Filgueiras, de ascendência franco-belga: João de Freitas Branco.

   

 


Um pastor da IURD fez estremecer o Brasil há vinte e cinco anos

Fotografia de um televisor exibindo o momento em que Sérgio von Helde chuta a estátua
   
Chute na santa é o termo pelo qual ficou conhecido e pelo qual a população brasileira se refere, ainda hoje, a um episódio controverso , ocorrido no dia 12 de outubro de 1995, quando Sérgio von Helde, um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, chutou uma estátua retratando uma entidade religiosa católica. Durante o programa matutino O Despertar da Fé, transmitido pela Rede Record, o bispo proferiu insultos verbais e físicos contra uma imagem católica de Nossa Senhora de Aparecida, à qual se dedicava o feriado do dia. O bispo da Igreja Universal protestava contra o caráter do feriado nacional de 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida é, para os católicos, a padroeira do Brasil), não aceitando a crença da Igreja Católica. O acontecimento provocou forte repercussão em grande parte da sociedade brasileira.
   

John Denver morreu há vinte e três anos

  
John Denver (Roswell, 31 de dezembro de 1943 - Pacific Grove, 12 de outubro de 1997), nascido Henry John Deutschendorf, Jr., foi um cantor, compositor, músico e ator americano. Compunha e cantava canções de "country music". Denver morreu aos 53 anos, na região costeira de Monterey, na Califórnia, enquanto pilotava um avião experimental, feito de fibra de vidro.
John Denver é mais conhecido pela sua balada Annie's Song, mas grandes sucessos mundiais foram também as canções Take Me Home, Country Roads, Sunshine On My Shoulders, Perhaps Love (em dueto com Plácido Domingo), Leaving on a Jet Plane, Don't Close Your Eyes Tonight e Come And Let Me Look In Your Eyes. Ficou também famoso por outras paixões, além da música: aviões, natureza e mulheres.
  

 


O atentado ao USS Cole foi há vinte anos...

O rebocador USNS Catawba, à frente, rebocando o USS Cole logo após o atentado
    
O Atentado ao USS Cole foi um ataque suicida feito contra o destroyer USS Cole (DDG 67) da Marinha dos Estados Unidos em 12 de outubro de 2000, enquanto este estava reabastecendo, no porto de Áden, no Iémen. Cerca de 17 marinheiros americanos foram mortos e outros 39 ficaram feridos.
O grupo terrorista islâmico al-Qaeda assumiu a autoria do ataque. A resposta da Administração Clinton foi considerada tímida, com pouca ação militar direcionada contra os responsáveis.
    

Hoje é o dia da Rainha e Padroeira do Brasil...!

   
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é a padroeira do Brasil, venerada na Igreja Católica. Um título mariano negro, Nossa Senhora Aparecida é representada por uma pequena imagem de terracota da Virgem Maria, atualmente alojada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo. A sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a Basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, capaz de abrigar até 45.000 fiéis.
  
(...)
  
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal, em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome do papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904.
Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil.
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI, que ofereceu outra Rosa, em 2007, no decorrer da sua Viagem Apostólica ao país, nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção.
Houve necessidade de um local maior para os romeiros, e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173 m de comprimento por 168 m de largura; as naves com 40 m e a cúpula com 70 m de altura.
Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus, e sagrando solenemente aquele grandioso monumento.

   

 


domingo, outubro 11, 2020

Cartola nasceu há 112 anos

   
Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 - Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980), foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tendo como maiores sucessos, as músicas As Rosas Não Falam e O Mundo É um Moinho, é considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira.
   

 


Tom Zé nasceu há 84 anos

 

Antônio José Santana Martins, conhecido como Tom Zé (Irará, 11 de outubro de 1936), é um compositor, cantor, arranjador e jardineiro brasileiro.

É considerado uma das figuras mais originais da música popular brasileira, tendo participado ativamente do movimento musical conhecido como Tropicália nos anos 60 e se tornado uma voz alternativa influente no cenário musical do Brasil.

  

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Lobão - 63 anos

 

Lobão, nome artístico de João Luiz Woerdenbag Filho (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1957), é um cantor, compositor, músico e escritor brasileiro. A sua carreira musical é marcada por grandes parcerias; compôs sucessos como "Me Chama", canção muito famosa na voz de vários intérpretes, que ficou na 47ª posição das maiores músicas brasileiras, segundo a Rolling stone, e "Vida Louca Vida", conhecida na voz de Cazuza. Apesar de ter surgido e conseguido sucesso no ambiente marginal e underground do rock brasileiro nos anos 1980, Lobão vem dialogando com diversos géneros, como o samba, ao longo de sua carreira. Em 1988, por exemplo, o disco Cuidado! contou com a participação da percussão da Estação Primeira de Mangueira

  

in Wikipédia



Bruckner morreu há 124 anos

  

Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 - Viena, 11 de outubro de 1896) foi um compositor austríaco, conhecido primeiramente pelas suas sinfonias, missas e motetos.
Estudou como professor de escola e organista, e foi nessa qualidade que trabalhou em Linz, até se mudar em 1868 para Viena, para ensinar harmonia, contraponto e órgão no Conservatório de Viena. O seu sucesso como compositor não foi constante ao longo da sua vida, sendo a sua aceitação muitas vezes condicionada pela sua própria insegurança e as suas partituras traziam problemas editoriais, devido à sua prontidão em revê-las e alterá-las. Bruckner continuou a tradição austríaco-germânica de composição em grande escala, sendo a sua técnica de composição influenciada pela sua destreza como organista e consequentemente a improvisação formal. A sua sinfonia mais popular é a n.º 4 em mi bemol maior. O seu estilo musical foi influenciado pelo seu compositor preferido, o alemão Richard Wagner. Anton Bruckner classificava-se como uma espécie de Wagner instrumental, de maneira que Bruckner seria para a música instrumental o que Wagner foi para música vocal e a ópera.
 

  

O Concílio Vaticano II começou há 58 anos

    
O Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecuménico da Igreja Católica, foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula papal "Humanae salutis", pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em 4 sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
Nestas quatro sessões, mais de 2.000 Prelados convocados de todo o planeta discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas nas 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Apesar da sua boa intenção em tentar atualizar a Igreja, os resultados deste Concílio, para alguns estudiosos, ainda não foram totalmente entendidos nos dias de hoje, enfrentando por isso vários problemas que perduram. Para muitos estudiosos, é esperado que os jovens teólogos dessa época, que participaram do Concílio, salvaguardem a sua natureza; depois de João XXIII, todos os Papas que o sucederam até Bento XVI, inclusive, participaram do Concílio ou como Padres conciliares (ou prelados) ou como consultores teológicos (ou peritos).
Em 1995, o Papa João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como "um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo". Ele acrescentou também que esta "reflexão global" impelia a Igreja "a uma fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes mudanças do mundo contemporâneo, que, como “sinais dos tempos”, exigiam ser decifradas à luz da Palavra de Deus".
No ano 2000, João Paulo II disse ainda que: "o Concílio Vaticano II constituiu uma dádiva do Espírito à sua Igreja. É por este motivo que permanece como um evento fundamental não só para compreender a história da Igreja no fim do século mas também, e sobretudo, para verificar a presença permanente do Ressuscitado ao lado da sua Esposa no meio das vicissitudes do mundo. Mediante a Assembleia conciliar, [...] pôde-se constatar que o património de dois mil anos de fé se conservou na sua originalidade autêntica".
Todos os concílios católicos são nomeados segundo o local onde se deu o concílio episcopal. A numeração indica a quantidade de concílios que se deram em tal localidade. Vaticano II portanto, indica que o concílio ocorreu na cidade-Estado do Vaticano, e o número dois indica que foi o segundo concílio realizado nesta localidade.
  
 A abertura do Concílio Vaticano II
   

A Bones faz hoje 44 anos

   
Emily Erin Deschanel (Los Angeles, 11 de Outubro de 1976) é uma atriz norte-americana mais conhecida por sua participação na série Bones, no papel da Dr. Temperance "Bones" Brennan. Ela também participou do filme Spider-Man 2. É irmã da também atriz e cantora Zooey Deschanel.
   

Olbers, o astrónomo que perguntou porque a noite era escura, nasceu há 262 anos

 
Heinrich Wilhelm Matthäus Olbers (Arbergen, 11 de outubro de 1758 - Bremen, 2 de março de 1840) foi um astrónomo alemão.
O asteroide 1002 Olbersia foi assim batizado em sua homenagem.
O paradoxo de Olbers, descrito por ele em 1823 (e, em seguida, reformulado em 1826), afirma que a escuridão do céu noturno entra em conflito com a suposição de um universo estático eterno e infinito.

Asteroides descobertos - 2:
2 Pallas 28 de março de 1802
4 Vesta 29 de março de 1807