quarta-feira, novembro 24, 2010

Michel Giacometti morreu há 20 anos

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Michel Giacometti (Ajaccio, Córsega, 8 de Janeiro de 1929 - Faro, 24 de Novembro de 1990) foi um etnomusicólogo corso que fez importantes recolhas etno-musicais em Portugal.

(...)
Giacometti interessou-se pela música popular portuguesa após visitar o Museu do Homem em Paris. Veio viver para Portugal em 1959 quando soube que tinha tuberculose.
Acaba por se fixar em Bragança. Fundou os Arquivos Sonoros Portugueses em 1960. Percorreu o país nas décadas seguintes, até 1982, tendo gravado cantores e músicas tradicionais que o povo cantava no seu quotidiano.
Com Fernando Lopes Graça lançou a "Antologia da Música Regional Portuguesa", os conhecidos discos de sarapilheira, editados pela Arquivos Sonoros Portugueses em cinco volumes.
A partir de 1970 apresentou na RTP, durante três anos, o programa "Povo que Canta", realizado por Alfredo Tropa.
Em 1981 foi editado, pelo Círculo de Leitores, o "Cancioneiro Popular Português" que contou com a colaboração de Fernando Lopes Graça.
Em 1987 foi inaugurado em Setúbal o Museu do Trabalho. O museu teve importante colaboração de Giacometti na elaboração da exposição "O Trabalho faz o Homem".
Morreu em Faro no dia 24 de Novembro de 1990. Está sepultado na pequena aldeia de Peroguarda, no concelho de Ferreira do Alentejo.
Em 1991, o Museu do Trabalho de Setúbal, com uma vasta colecção de instrumentos agrícolas e objectos do quotidiano recolhidos por Giacometti, passou a denominar-se Museu do Trabalho Michel Giacometti. A reabertura foi em 18 de Maio de 1995. O seu espólio encontra-se também noutros museus, como o Museu Municipal de Ferreira do Alentejo, o Museu da Música Portuguesa (Casa Verdades de Faria, no Monte Estoril) e ainda o Museu Nacional de Etnologia.

NOTA: fazes-nos uma falta dos diabos, Michel. Um destes dias vou a Peroguarda cantar-te uma canção de ninar tradicional, meu amigo que nunca tive a honra de conhecer...

 

Freddie Mercury morreu há 19 anos

 (imagem daqui)
Freddie Mercury, nome artístico de Farokh Bulsara (Stone Town, 5 de Setembro de 1946Londres, 24 de Novembro de 1991), foi o vocalista e líder da banda de rock britânica Queen. É considerado pelos críticos e por diversas votações populares um dos melhores cantores de todos os tempos e uma das vozes mais conhecidas do mundo.


terça-feira, novembro 23, 2010

Palestra sobre Astronomia e Observação Astronómica em Lisboa


Observatório Astronómico de Lisboa

Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa




No próximo dia 27 de Novembro, o Observatório Astronómico de Lisboa vai realizar mais uma sessão, a última do ano de 2010, das "Noites no Observatório".

Esta iniciativa mensal decorreu ao longo do ano de 2010 com o objectivo de proporcionar ao público um contacto próximo com a Astronomia e dar a conhecer o riquíssimo património histórico, arquitectural e instrumental, da Astronomia portuguesa e mundial nos séculos XIX e XX.

A sessão de dia 27 de Novembro terá início às 20.30 e terminará às 23.00 horas. Neste dia serão realizadas uma palestra de divulgação e observações com telescópio.

A palestra estará subordinada ao tema "A Estrela de Belém", proferida pelo Prof. Doutor Rui Agostinho. As observações decorrerão em contínuo ao longo da noite e estão sujeitas às condições meteorológicas. Independentemente destas, a palestra será sempre realizada e possui uma duração aproximada de 45 minutos.

Aconselha-se o uso de roupa confortável e quente, visto que as observações têm lugar no exterior.

O acesso à actividade é livre mas carece de uma inscrição prévia pois, por motivos logísticos, existe um número máximo de participantes. A inscrição é efectuada online na seguinte página:


Como existe um número máximo de participantes, se após a inscrição verificar que não lhe é possível comparecer, por favor anule a inscrição na seguinte página:


A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

Seminário em Évora


RESSOURCES EN EAU EN ZONES SEMI-ARIDES - EXEMPLE DU BASSIN D'ESSAOUIRA (MAROC)

M. BAHIR

Laboratoire Geobasma
Ecole Supérieure de Technologie d’Essaouira – Maroc

Horário: 14.30 horas

Data: 30 de Novembro de 2010 (3ª feira)

Local: Anfiteatro 1 (Colégio Luís António Verney)

Promove: Centro de Geofísica de Évora - Universidade de Évora (CGE/UE)


Mots-Clés: recharge, surexploitation, intrusion marine, régions, vulnérabilité, semi-arides.

Abstract

Le Maroc a connu ces deux dernières décennies des périodes de sécheresse assez longues et inhabituelles jusque là, qui ont abouti à des baisses généralisées des niveaux piézométriques surtout libres, au tarissement de nombreuses sources et à la diminution des débits des oueds. La mobilisation de la ressource étant arrivée à ses limites et les meilleurs emplacements pour les barrages sont déjà occupés, il sera dans ce contexte de plus en plus difficile de mobiliser de la ressource et de répondre à une demande sans cesse croissante. C’est la fin du système dit «OFFERTA» par les collègues Espagnols.

Le potentiel des ressources en eaux souterraines est estimé à quatre milliards de mètres cubes et répartis sur à peu prés, 80 aquifères superficiels et profonds des 9 bassins que compte le pays. Elles sont soumises aux incidences des conditions climatiques et des pressions anthropiques tel le bassin d’Essaouira dont la recharge est entièrement dépendante des eaux météoriques pour les aquifères superficiels et la vulnérabilité accentuée par le risque de l’intrusion marine suite à la surexploitation. Pour les aquifères profonds, caractérisés par des ressources importantes, témoignent d’une recharge ancienne antérieure aux essais nucléaires. Leur vulnérabilité serait donc plus liée aux pressions anthropiques qu’à la variation des conditions climatiques. La mise au point d’une stratégie d’exploitation rationnelle pourrait donc permettre de valoriser les eaux souterraines tout en sauvegardant leurs potentialités à long terme.

ADENDA: passam hoje 25 anos sobre a tragédia de Armero, provocada por um lahar durante uma erupção do Nevado del Ruiz, na Colômbia. Recordemos as cerca de 25.000 mortes evitáveis desta grande tragédia.

O país do faz de conta e a bancarrota

Controladíssimo


O último relatório sobre a execução orçamental não deixa margem para dúvidas. A redução do défice é feita à custa da extorsão fiscal e de receitas extraordinárias. A despesa continua com um crescimento vigoroso bem acima da inflação. Descontado o efeito de receitas (ex: fundo de pensões da PT) e despesas (ex: submarinos) extraordinárias o défice projectado ficaria bem acima do previsto pelo governo. Nota-se bem o rigor da gestão orçamental. É assim que se reconquista a confiança dos mercados que têm sido extremamente injustos connosco, segundo dizem.

Celebrar Herberto Helder no dia do seu aniversário


O Poema

Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne.
Sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
rios, a grande paz exterior das coisas,
folhas dormindo o silencio
a hora teatral da posse.

E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
insustentável, único,
invade as casas deitadas nas noites
e as luzes e as trevas em volta da mesa
e a força sustida das cisas
e a redonda e livre harmonia do mundo.
Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério

- E o poema faz-se contra a carne e o tempo.

Herberto Helder

Poema do aniversariante de hoje


Deixarei os jardins a brilhar com seus olhos

Deixarei os jardins a brilhar com seus olhos
detidos: hei-de partir quando as flores chegarem
à sua imagem. Este verão concentrado
em cada espelho. O próprio
movimento o entenebrece. Mas chamejam os lábios
dos animais. Deixarei as constelações panorâmicas destes dias
internos.


Vou morrer assim, arfando
entre o mar fotográfico
e côncavo
e as paredes com as pérolas afundadas. E a lua desencadeia nas grutas
o sangue que se agrava.


Está cheio de candeias, o verão de onde se parte,
ígneo nessa criança
contemplada. Eu abandono estes jardins
ferozes, o génio
que soprou nos estúdios cavados. É a cólera que me leva
aos precipícios de agosto, e a mansidão
traz-me às janelas. São únicas as colinas como o ar
palpitante fechado num espelho. É a estação dos planetas.
Cada dia é um abismo atómico.


E o leite faz-se tenro durante
os eclipses. Bate em mim cada pancada do pedreiro
que talha no calcário a rosa congenital.
A carne, asfixiam-na os astros profundos nos casulos.
O verão é de azulejo.
É em nós que se encurva o nervo do arco
contra a flecha. Deus ataca-me
na candura. Fica, fria,
esta rede de jardins diante dos incêndios. E uma criança
dá a volta à noite, acesa completamente
pelas mãos.

Herberto Helder

Herberto Helder - 80 anos!


Herberto Helder de Oliveira (Funchal, 23 de Novembro de 1930) é um poeta português de ascendência judaica.

Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado em Lisboa como jornalista, bibliotecário, tradutor e apresentador de programas de rádio. Viajou por diversos países da Europa realizando trabalhos corriqueiros, sem nenhuma relação com a literatura e foi redactor da revista Notícia em Luanda, Angola, em 1971, onde sofreu um acidente grave.

É considerado um dos mais originais poetas vivos de língua portuguesa. É uma figura misantropa, e em torno de si paira uma atmosfera algo misteriosa uma vez que recusa prémios e se nega a dar entrevistas. Em 1994 foi o vencedor do Prémio Pessoa que recusou. É pai do jornalista Daniel Oliveira.

A sua escrita começou por se situar no âmbito de um surrealismo tardio. Escreveu "Os Passos em Volta", um livro que através de vários contos, sugere as viagens deambulatórias de uma personagem por entre cidades e quotidianos, colocando ao mesmo tempo incertezas acerca da identidade própria de cada ser humano (ficção); "Photomaton e Vox", é uma colectânea de ensaios e textos e também de vários poemas. "Poesia Toda" é o título de uma antologia pessoal dos seus livros de poesia que tem sido depurada ao longo dos anos. Na edição de 2004 foram retiradas da recolha suas traduções. Alguns dos seus livros desapareceram das mais recentes edições da Poesia Toda, rebaptizada Ofício Cantante, nomeadamente Vocação Animal e Cobra.

A crítica literária aproxima sua linguagem poética do universo da Alquimia, da mística, da Mitologia edipiana e da Imago da Mãe.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Waiting for the end - música à medida para nossa situação


Linkin Park, Waiting for the End

É oficial - agora já podem fazer a Cimeira da NATO!

(imagem daqui)
 

Humor - a Cimeira da NATO, os Blindados e o a Greve Geral


 
Será que os blindados da PSP chegam a tempo da greve geral?

É que está quase a chegar...

PSP
Maioria do material comprado para a segurança na cimeira da NATO ainda não chegou

Só o material de ordem pública e de segurança electrónica terá sido entregue

A cimeira da NATO terminou no sábado e hoje ainda não chegou a maioria do material comprado pela PSP, com carácter de urgência, para garantir a segurança no evento.


Só “o material de ordem pública e de segurança electrónica” foi entregue, disse ao “Diário de Notícias” Paulo Flor, porta-voz oficial da PSP.

Mas não chegou a tempo o material orçado em 4,5 milhões de euros, do total de cinco milhões de euros da despesa prevista. Nomeadamente blindados, 45 viaturas antimotim, viaturas destinadas a transporte de detidos, um canhão de água, uma viatura pesada e seis ligeiras para remoção de obstáculos, pormenoriza o jornal.

Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP), disse que "se [o material] chegou, não foi utilizado, nem os polícias que estiveram na operação da cimeira se aperceberam de que tenha chegado”, citou o DN.

O PCP, na voz do deputado António Filipe, defende que a compra “deve ser anulada” porque “não é certamente uma prioridade para a PSP”. Além disso, "trata-se de material puramente repressivo a ser utilizado essencialmente pela Unidade Especial de Polícia, quando há esquadras a cair e carros-patrulha parados por falta de manutenção”, acrescentou.

Mas há mais partidos da oposição descontentes. O Governo "não acautelou a tempo os meios necessários, não verificou se existiam esses meios noutras forças de segurança e, como resultado, acabou por expor irresponsavelmente uma força de segurança", disse o deputado social-democrata Fernando Negrão, criticando ainda a "forma atabalhoada e inábil" como Governo conduziu este processo.

Também Nuno Magalhães, do CDS-PP, considera que “nada desta trapalhada teria acontecido se fosse feito um planeamento consistente e sério do investimento nas forças de segurança, através do qual estas necessidades já poderiam ter sido colmatadas”.

Unidade na diversidade - lutar contra o inevitável

(imagem daqui)

Follow me - who's next?

 (imagem daqui)

A ética republicana e socialista - versão jornalista-assessora do tipo domesticado pago a peso de ouro


(imagem daqui)

O rei espanhol Juan Carlos I foi coroado há 35 anos


Juan Carlos I de Borbón (nacido en Roma, Italia, 5 de enero de 1938) es el Rey de España. Fue proclamado el 22 de noviembre de 1975, tras la muerte de Francisco Franco, de acuerdo a la Ley de Sucesión en la Jefatura del Estado de 1947. La Constitución Española, ratificada por referéndum popular el 6 de diciembre de 1978 y promulgada el 27 de diciembre del mismo año, le reconoce expresamente Rey de España, y legítimo heredero de la dinastía histórica de Borbón, otorgándole la jefatura del Estado. La Carta Magna le confiere a su dignidad el rango de símbolo de la unidad nacional. Anteriormente a su coronación, había desempeñado funciones interinas en la jefatura del Estado durante la enfermedad de Franco.

in Wikipédia