sábado, janeiro 21, 2023
George Orwell morreu há 73 anos...
Postado por Fernando Martins às 07:30 0 bocas
Marcadores: 1984, anarquismo, George Orwell, Guerra Civil Espanhola, literatura, O Triunfo dos Porcos, orwelliano
domingo, novembro 20, 2022
Leão Tolstói morreu há 112 anos
Lev Nikolaevitch Tolstoi, mais conhecido em português como Leão, Leon, Leo ou Liev Tolstói (Tula, 9 de setembro de 1828 – Astapovo, 20 de novembro de 1910), foi um escritor russo, amplamente reconhecido como um dos maiores de todos os tempos.
Nascido em 1828 numa família aristocrática, Tolstói é conhecido pelos romances Guerra e Paz (1869) e Anna Karenina (1877), muitas vezes citados como verdadeiros pináculos da ficção realista. Ele alcançou aclamação literária ainda jovem, primeiramente com sua trilogia semi-autobiográfica, Infância, Adolescência e Juventude (1852-1856) e por suas Crônicas de Sebastopol (1855), obra que teve como base suas experiências na Guerra da Crimeia. A ficção de Tolstói inclui dezenas de histórias curtas e várias novelas como A Morte de Ivan Ilitch (1886), Felicidade Conjugal (1859) e Hadji Murad (1912). Ele também escreveu algumas peças e diversos ensaios filosóficos.
Durante a década de 1870, Tolstói experimentou uma profunda crise
moral, seguida do que ele considerou um despertar espiritual igualmente
profundo, conforme descrito em seu trabalho não-ficcional A Confissão (1882). A sua interpretação literal dos ensinamentos éticos de Jesus, centrada no Sermão da Montanha, fez com que ele se tornasse um fervoroso anarquista cristão e pacifista. As ideias de Tolstói sobre resistência não-violenta, expressadas em obras como O Reino de Deus está dentro de vós (1894), teriam um impacto profundo em figuras centrais do século XX como Ludwig Wittgenstein, William Jennings Bryan e Gandhi. Tolstói também se tornou um defensor dedicado do georgismo, filosofia económica de Henry George, incorporada na sua obra intelectual, sobretudo no seu último romance, Ressurreição (1899).
Postado por Fernando Martins às 11:20 0 bocas
Marcadores: anarquismo, Leão Tolstói, literatura, Rússia, Tolstoi
domingo, novembro 06, 2022
Eugène Pottier, autor da letra da Internacional, morreu há 135 anos
Couplet 1 :
Debout ! les damnés de la terre !
Debout ! les forçats de la faim !
La raison tonne en son cratère,
C’est l’éruption de la fin.
Du passé faisons table rase,
Foule esclave, debout ! debout !
Le monde va changer de base :
Nous ne sommes rien, soyons tout !
Refrain : (2 fois sur deux airs différents)
C’est la lutte finale
Groupons-nous, et demain,
L’Internationale,
Sera le genre humain.
Couplet 2 :
Il n’est pas de sauveurs suprêmes,
Ni Dieu, ni César, ni tribun,
Producteurs sauvons-nous nous-mêmes !
Décrétons le salut commun !
Pour que le voleur rende gorge,
Pour tirer l’esprit du cachot,
Soufflons nous-mêmes notre forge,
Battons le fer quand il est chaud !
Refrain
Couplet 3 :
L’État comprime et la loi triche,
L’impôt saigne le malheureux ;
Nul devoir ne s’impose au riche,
Le droit du pauvre est un mot creux.
C’est assez languir en tutelle,
L’égalité veut d’autres lois :
« Pas de droits sans devoirs, dit-elle,
Égaux, pas de devoirs sans droits ! »
Refrain
Couplet 4 :
Hideux dans leur apothéose,
Les rois de la mine et du rail,
Ont-ils jamais fait autre chose,
Que dévaliser le travail ?
Dans les coffres-forts de la bande,
Ce qu’il a créé s’est fondu.
En décrétant qu’on le lui rende,
Le peuple ne veut que son dû.
Refrain
Couplet 5 :
Les Rois nous saoûlaient de fumées,
Paix entre nous, guerre aux tyrans !
Appliquons la grève aux armées,
Crosse en l’air et rompons les rangs !
S’ils s’obstinent, ces cannibales,
À faire de nous des héros,
Ils sauront bientôt que nos balles
Sont pour nos propres généraux.
Refrain
Couplet 6 :
Ouvriers, Paysans, nous sommes
Le grand parti des travailleurs ;
La terre n’appartient qu’aux hommes,
L'oisif ira loger ailleurs.
Combien de nos chairs se repaissent !
Mais si les corbeaux, les vautours,
Un de ces matins disparaissent,
Le soleil brillera toujours !
Postado por Fernando Martins às 01:35 0 bocas
Marcadores: A Internacional, anarquismo, Comuna de Paris, Eugène Pottier, poesia
sábado, outubro 29, 2022
Georges Brassens morreu há quarenta e um anos...
Postado por Fernando Martins às 00:41 0 bocas
Marcadores: anarquismo, Chanson française, França, Georges Brassens, Les copains d´abord, música
sexta-feira, outubro 21, 2022
Georges Brassens nasceu há cento e um anos...
Postado por Fernando Martins às 01:01 0 bocas
Marcadores: anarquismo, França, Georges Brassens, La Mauvaise Réputation, música
sexta-feira, setembro 09, 2022
Leão Tolstói nasceu há 194 anos
Lev Nikolaevitch Tolstoi, mais conhecido em português como Leão, Leon, Leo ou Liev Tolstói (Tula, 9 de setembro de 1828 – Astapovo, 20 de novembro de 1910), foi um escritor russo, amplamente reconhecido como um dos maiores de todos os tempos.
Nascido em 1828, numa família aristocrática, Tolstói é conhecido pelos romances Guerra e Paz (1869) e Anna Karenina (1877), muitas vezes citados como verdadeiros pináculos da ficção realista. Ele alcançou aclamação literária ainda jovem, primeiramente com sua trilogia semi-autobiográfica, Infância, Adolescência e Juventude (1852-1856) e por suas Crônicas de Sebastopol (1855), obra que teve como base suas experiências na Guerra da Crimeia. A ficção de Tolstói inclui dezenas de histórias curtas e várias novelas como A Morte de Ivan Ilitch (1886), Felicidade Conjugal (1859) e Hadji Murad (1912). Ele também escreveu algumas peças e diversos ensaios filosóficos.
Durante a década de 1870, Tolstói experimentou uma profunda crise moral, seguida do que ele considerou um despertar espiritual igualmente profundo, conforme descrito em seu trabalho não-ficcional A Confissão (1882). A sua interpretação literal dos ensinamentos éticos de Jesus, centrada no Sermão da Montanha, fez com que ele se tornasse um fervoroso anarquista cristão e pacifista. As ideias de Tolstói sobre resistência não-violenta, expressadas em obras como O Reino de Deus está dentro de vós (1894), teriam um impacto profundo em figuras centrais do século XX como Ludwig Wittgenstein, William Jennings Bryan e Gandhi. Tolstói também se tornou um defensor dedicado do georgismo, filosofia económica de Henry George, incorporada em sua obra intelectual, sobretudo no seu último romance Ressurreição (1899).
Postado por Fernando Martins às 19:40 0 bocas
Marcadores: anarquismo, Leão Tolstói, literatura, Rússia, Tolstoi
quarta-feira, agosto 24, 2022
Léo Ferré nasceu há 106 anos
Postado por Fernando Martins às 01:06 0 bocas
Marcadores: anarquismo, cantautor, chanson, França, Léo Ferré, Mónaco, música, Ni dieu ni maître
terça-feira, agosto 23, 2022
Here's to you, Nicola and Bart...
Postado por Fernando Martins às 11:11 2 bocas
Marcadores: anarquismo, Bartolomeo Vanzetti, cadeira elétrica, Here's to you Nicola and Bart, inocente, Joan Baez, Nicola Sacco, pena de morte
Vergonha - Sacco e Vanzetti foram executados há 95 anos...
Postado por Fernando Martins às 09:50 0 bocas
Marcadores: anarquismo, Bartolomeo Vanzetti, cadeira elétrica, inocente, Nicola Sacco, pena de morte
quarta-feira, julho 20, 2022
Paul Cook, baterista dos Sex Pistols, faz hoje 66 anos
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
Marcadores: anarquismo, bateria, Holidays In The Sun, música, Paul Cook, punk, Sex Pistols
terça-feira, junho 21, 2022
Manu Chao faz hoje sessenta e um anos
Postado por Fernando Martins às 06:10 0 bocas
Marcadores: anarquismo, França, Galiza, Mano Negra, Manu Chao, Me gustas tu, música latina, punk, reggae, Rock, ska, world music
Música adequada à data...
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Pa' una ciudad del norte
Yo me fui a trabajar
Mi vida la dejé
Entre ceuta y gibraltar
Soy una raya en el mar
Fantasma en la ciudad
Mi vida va prohibida
Dice la autoridad
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Por no llevar papel
Perdido en el corazón
De la grande babylon
Me dicen el clandestino
Yo soy el quiebra ley
Mano negra clandestina
Peruano clandestino
Africano clandestino
Marihuana ilegal
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Argelino clandestino
Nigeriano clandestino
Boliviano clandestino
Mano negra ilegal
Postado por Pedro Luna às 00:06 0 bocas
Marcadores: anarquismo, Clandestino, França, Galiza, Mano Negra, Manu Chao, música latina, punk, reggae, Rock, ska, world music
sábado, junho 11, 2022
Bartolomeo Vanzetti nasceu há 134 anos
Postado por Fernando Martins às 13:40 0 bocas
Marcadores: anarquismo, Bartolomeo Vanzetti, Nicola Sacco, pena de morte
segunda-feira, maio 30, 2022
Bakunin, o criador do moderno anarquismo, nasceu há 208 anos
Postado por Fernando Martins às 02:08 0 bocas
Marcadores: anarquismo, Bakunin, Paneslavismo, Rússia
quarta-feira, maio 04, 2022
A Revolta de Haymarket foi 136 anos
Nos processos que se seguiram, oito anarquistas foram acusados de conspiração, sob a acusação de que um deles teria fabricado a bomba lançada contra os polícias, embora não houvesse provas concretas contra os réus. Sete deles foram condenados à morte, e o outro foi condenado a 15 anos de prisão. A pena de morte de dois réus foi comutada em pena de prisão perpétua pelo governador de Illinois Richard J. Oglesby, e um deles suicidou-se na prisão. Os outros quatro acusados foram enforcados, em 11 de novembro de 1887. Em 1893, os réus sobreviventes foram perdoados pelo novo governador de Illinois, John Peter Altgeld, que também criticou duramente o julgamento dos réus.
Após a Guerra de Secessão, mais especificamente após a Depressão de 1873, houve uma rápida expansão da produção industrial nos Estados Unidos. Chicago era um importante centro industrial e centenas de emigrantes germânicos foram empregados ganhando $ 1,50 dólares por dia. Os trabalhadores americanos tinham uma jornada de pouco mais de 60 horas semanais, trabalhando 6 dias por semana. A cidade tornou-se palco para várias tentativas de organização sindical, exigindo melhorias nas condições de trabalho. Empregadores reagiam com medidas anti-sindicais, demitindo e "marcando" participantes, bloqueando empregados (tática que consiste em trancar trabalhadores do lado de fora do local de trabalho, impedindo-os de trabalhar), recrutando fura-greves; contratando espiões, criminosos e segurança privada e incitando conflitos étnicos numa tentativa de desunir os trabalhadores. Os jornais locais apoiavam os interesses burgueses e se opunham aos media sindicais e imigrantes. Durante o abrandamento económico entre 1882 e 1886, organizações anarquistas e socialistas estiveram ativas. A organização sindical " Knights of Labor" ("Cavaleiros do Trabalho"), que rejeitava o socialismo e radicalismo, mas apoiava a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias, teve um aumento de 70 mil associados em 1884 para mais de 700 mil em 1886. O movimento anarquista em Chicago, composto por milhares de trabalhadores (na sua maioria imigrantes), centrava-se sobre o jornal de língua alemã "Arbeiter-Zeitung" ("Times Workers"), editado por August Spies. Outros anarquistas construíam uma militância revolucionária armada. Sua estratégia revolucionária era guiada pela crença de que operações bem sucedidas contra a polícia e a tomada dos meios de produção em importantes centros industriais resultariam num apoio em massa dos trabalhadores, sendo o início de uma revolução e a consequente queda do capitalismo para a instauração de uma economia socialista.
Em outubro de 1884, uma convenção presidida pela Federação de Ofícios e Sindicatos Organizados decidiu por unanimidade que o dia 1 de maio de 1886 seria a data em que a jornada de 8 horas diárias se tornaria padrão. Com a proximidade da data escolhida, os sindicatos norte-americanos organizaram uma greve geral em apoio à causa.
No dia 1 de maio, milhares de trabalhadores entraram em greve e saíram às ruas por todo o país, com o lema "Oito horas por dia sem cortes no pagamento" ("Eight-hour day with no cut in pay"). As estimativas do número de grevistas variam de 300 mil a meio milhão. Estima-se que em Nova Iorque o número de manifestantes chegava a 10 mil e em Detroit, 11 mil. Em Milwaukee, Winsconsin, foram cerca de 10 mil. Em Chicago, o centro do movimento, a estimativa é de 30 mil a 40 mil grevistas, e havia talvez o dobro de pessoas nas ruas participando dos atos e protestos em forma de apoio, como por exemplo uma passeata de 10 mil empregados dos estaleiros de Chicago. Embora os participantes desses eventos tenham somado até 80 milhares de pessoas, é discutido se houve uma marcha desse número na Avenida Michigan, liderada pelo anarquista Albert Parsons, fundador da Associação Internacional de Trabalhadores (International Working People's Association [IWPA]), sua esposa Lucy Parsons e seus filhos.
Postado por Fernando Martins às 01:36 0 bocas
Marcadores: 1º de Maio, anarquismo, pena de morte, Revolta de Haymarket, sindicalismo, USA
quinta-feira, março 10, 2022
Boris Vian nasceu há 102 anos
Boris Paul Vian (Ville-d'Avray, 10 de março de 1920 - Paris, 23 de junho de 1959), foi um polimata (engenheiro, escritor, poeta, tradutor e cantautor francês), identificado com o movimento surrealista e ao anarquismo enquanto filosofia política. Hoje em dia é sobretudo lembrado pelos seus romances e canções. O seu estilo caracterizou-se por ser altamente individual, com numerosas palavras inventadas e enredos surrealistas passados sempre num universo muito próprio do autor. Como exemplo, o seu romance Outono em Pequim não se passa nem no Outono nem em Pequim!
Postado por Fernando Martins às 01:02 0 bocas
Marcadores: anarquismo, Boris Vian, jazz, música, On n'est pas là pour se faire engueuler, poesia
quarta-feira, março 02, 2022
Pena de morte? Nunca mais...!
Postado por Pedro Luna às 04:08 0 bocas
Marcadores: anarquismo, catalão, Catalunha, Espanha, franquismo, Joan Isaac, Margalida, música, pena de morte, Salvador Puig Antich
quarta-feira, fevereiro 16, 2022
Octave Mirbeau nasceu há 174 anos
Postado por Fernando Martins às 17:40 0 bocas
Marcadores: anarquismo, França, literatura, Octave Mirbeau
sexta-feira, janeiro 21, 2022
George Orwell morreu há 72 anos
Postado por Fernando Martins às 07:20 0 bocas
Marcadores: 1984, anarquismo, George Orwell, Guerra Civil Espanhola, literatura, O Triunfo dos Porcos, orwelliano
sábado, novembro 06, 2021
Eugène Pottier, autor da letra da Internacional, morreu há 134 anos
Couplet 1 :
Debout ! les damnés de la terre !
Debout ! les forçats de la faim !
La raison tonne en son cratère,
C’est l’éruption de la fin.
Du passé faisons table rase,
Foule esclave, debout ! debout !
Le monde va changer de base :
Nous ne sommes rien, soyons tout !
Refrain : (2 fois sur deux airs différents)
C’est la lutte finale
Groupons-nous, et demain,
L’Internationale,
Sera le genre humain.
Couplet 2 :
Il n’est pas de sauveurs suprêmes,
Ni Dieu, ni César, ni tribun,
Producteurs sauvons-nous nous-mêmes !
Décrétons le salut commun !
Pour que le voleur rende gorge,
Pour tirer l’esprit du cachot,
Soufflons nous-mêmes notre forge,
Battons le fer quand il est chaud !
Refrain
Couplet 3 :
L’État comprime et la loi triche,
L’impôt saigne le malheureux ;
Nul devoir ne s’impose au riche,
Le droit du pauvre est un mot creux.
C’est assez languir en tutelle,
L’égalité veut d’autres lois :
« Pas de droits sans devoirs, dit-elle,
Égaux, pas de devoirs sans droits ! »
Refrain
Couplet 4 :
Hideux dans leur apothéose,
Les rois de la mine et du rail,
Ont-ils jamais fait autre chose,
Que dévaliser le travail ?
Dans les coffres-forts de la bande,
Ce qu’il a créé s’est fondu.
En décrétant qu’on le lui rende,
Le peuple ne veut que son dû.
Refrain
Couplet 5 :
Les Rois nous saoûlaient de fumées,
Paix entre nous, guerre aux tyrans !
Appliquons la grève aux armées,
Crosse en l’air et rompons les rangs !
S’ils s’obstinent, ces cannibales,
À faire de nous des héros,
Ils sauront bientôt que nos balles
Sont pour nos propres généraux.
Refrain
Couplet 6 :
Ouvriers, Paysans, nous sommes
Le grand parti des travailleurs ;
La terre n’appartient qu’aux hommes,
L'oisif ira loger ailleurs.
Combien de nos chairs se repaissent !
Mais si les corbeaux, les vautours,
Un de ces matins disparaissent,
Le soleil brillera toujours !
Refrain
Postado por Fernando Martins às 01:34 0 bocas
Marcadores: A Internacional, anarquismo, Comuna de Paris, Eugène Pottier, poesia