sexta-feira, maio 03, 2024
Hoje é dia de fazer força pelo "companheiro" Vasco...
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Saudades de Georges Moustaki...
Postado por Pedro Luna às 09:00 0 bocas
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O camarada Vasco Gonçalves nasceu há 103 anos...
Postado por Fernando Martins às 01:03 0 bocas
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quinta-feira, abril 25, 2024
Música adequada à data...
Chico Buarque - Tanto Mar
Sei que está em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
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O 25 de abril, em Itália, foi há 79 anos...
Postado por Fernando Martins às 07:09 0 bocas
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Música de aniversariante de hoje adequada à data...
Pedra filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral
pináculo de catedral
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo de Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Columbina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
in Movimento Perpétuo (1956) - António Gedeão
Postado por Pedro Luna às 05:00 0 bocas
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Cinquenta anos...!
Liberdade
O poema é
A liberdade
Um poema não se programa
Porém a disciplina
- Sílaba por sílaba -
O acompanha
Sílaba por silaba
O poema emerge
- Como se os deuses o dessem
O fazemos
in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen
A Salgueiro Maia
Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido
... Aquele que deu tudo e não pediu a paga
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite
Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício
Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse
Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Pedro Luna às 00:50 0 bocas
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Os portugueses elegeram democraticamente (ou quase...) um novo parlamento há 49 anos...
Partido |
Votos |
Votos (%) |
Assentos |
Assentos |
|
|
2 162 972 |
37,87% |
116 |
46,4% |
|
|
1 507 282 |
26,39% |
81 |
32,4% |
|
|
711 935 |
12,46% |
30 |
12% |
|
|
434 879 |
7,61% |
16 |
6,4% |
|
|
236 318 |
4,14% |
5 |
2% |
|
|
66 307 |
1,16% |
0 |
0% |
|
|
58 248 |
1,02% |
0 |
0% |
|
|
44 877 |
0,79% |
1 |
0,4% |
|
|
33 185 |
0,58% |
0 |
0% |
|
|
32 526 |
0,57% |
0 |
0% |
|
|
13 138 |
0,23% |
0 |
0% |
|
|
10 835 |
0,19% |
0 |
0% |
|
|
1 622 |
0,03% |
1 |
0,4% |
|
|
1 030 |
0,02% |
0 |
0% |
|
Totais |
5 315 154 |
|
250 |
|
|
Votos em Branco |
0 |
0% |
|
||
Votos Nulos |
396 765 |
6,95% |
|
||
Participação |
5 711 919 |
91,66% |
Postado por Fernando Martins às 00:49 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, AOC, Assembleia Constituinte, democracia, eleições, MRPP, PDC
O dia inicial inteiro e limpo...
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
in O nome das coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen
ADENDA: o humorístico Blog do Dalai Lima celebrou a data com uma referência divertida ao poema de Sophia - ler AQUI...
Postado por Pedro Luna às 00:25 0 bocas
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Grândola, vila morena, terra da fraternidade - a segunda senha da revolução foi emitida há cinquenta anos...!
Na plateia do I Encontro da Canção Portuguesa, estavam presentes vários dos capitães que tiveram um papel no 25 de Abril, que já estava numa avançada fase preparatória, e que já se tinha determinado que o sinal para começar as operações seriam duas canções emitidas através da rádio. A Rádio Renascença foi escolhida pois os meios de comunicação dos militares não tinham cobertura pelo país inteiro, pelo menos não de forma fiável e audível. Tudo decorreu no maior segredo. O primeiro sinal escolhido foi a canção E depois do Adeus de Paulo de Carvalho, emitida pelos Emissores Associados de Lisboa como ordem para os militares de Lisboa prepararem-se para avançar, sendo emitida às 22.55. A canção não tinha uma letra perigosa, e ganhara o Festival RTP da Canção de 1974, sendo apresentada no Eurofestival da Canção de 1974, o que explica a sua escolha. O segundo sinal tinha o objetivo de dar luz verde aos militares participantes no golpe para irem avante, principalmente os que estavam mais distantes de Lisboa, e era a senha fundamental. Numa primeira instância, foi escolhida a canção Venham mais cinco de José Afonso, no entanto, quando já se acabara o período de preparação, descobriu-se que a canção estava incluída na lista de músicas banidas da Rádio Renascença, a emissora católica, e estava barrada de passar no programa Limite da estação de rádio, como fora planeado. Perante a necessidade de escolher uma canção que não estivesse barrada, definiu-se a Grândola, Vila Morena, que tinha sido fortemente aclamada pelo público no I Encontro da Canção Portuguesa. A Ordem de Operações foi emendada, e, às 00.20 de 25 de abril, ouviu-se a voz forte do locutor a recitar os quatro primeiros versos: "Grândola, Vila Morena/ Terra da fraternidade/ O povo é quem mais ordena/ dentro de ti, ó cidade". Desde o início revolucionária com a adesão popular, a canção tornou-se o hino da revolução.
in Wikipédia
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Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
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A Revolução de 25 de Abril foi há cinquenta anos...!
Postado por Fernando Martins às 00:00 0 bocas
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quarta-feira, abril 24, 2024
O 25 de abril começou, com a primeira senha, há cinquenta anos...
Com esta canção inócua era dado o sinal do início das operações militares, às 22.55 horas, música que tinha, pouco tempo antes, representado Portugal no Festival da Eurovisão da Canção de 1974:
E depois do adeus - Paulo de Carvalho
Letra de José Niza e música de José Calvário
Quis saber quem sou, o que faço aqui
quem me abandonou, de quem me esqueci
Perguntei por mim, quis saber de nós
Mas o mar não me traz tua voz
Em silêncio, amor, em tristeza enfim
Eu te sinto em flor, eu te sofro em mim
Eu te lembro assim, partir é morrer
Como amar é ganhar e perder
Tu vieste em flor, eu te desfolhei
Tu te deste em amor, eu nada te dei
Em teu corpo, amor, eu adormeci
Morri nele e ao morrer renasci
E depois do amor, e depois de nós
O dizer adeus, o ficarmos sós
Teu lugar a mais, tua ausência em mim
Tua paz que perdi, minha dor que aprendi
De novo vieste em flor, te desfolhei
E depois do amor, e depois do nós
O adeus, o ficarmos sós
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quinta-feira, abril 04, 2024
Salgueiro Maia morreu há trinta e dois anos...
Fernando José Salgueiro Maia (Castelo de Vide, 1 de julho de 1944 - Lisboa, 4 de abril de 1992), foi um militar português.
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
A Salgueiro Maia
Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido
... Aquele que deu tudo e não pediu a paga
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite
Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício
Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse
Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Fernando Martins às 00:32 0 bocas
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