quinta-feira, novembro 02, 2023

Jovelina Pérola Negra deixou-nos há vinte e cinco anos...

  
Jovelina Pérola Negra (Rio de Janeiro, 21 de julho de 1944 - Rio de Janeiro, 2 de novembro de 1998), cujo nome de batismo era Jovelina Farias Delford, foi uma cantora brasileira e uma das grandes damas do samba e do pagode. Voz rouca, forte, amarfanhada, de tom popular e força batente. Herdeira do estilo de Clementina de Jesus, foi, como ela, empregada doméstica, antes de fazer sucesso no mundo artístico.

Nascida em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro), Jovelina logo fincou pé na Baixada Fluminense. Apareceu para o grande público do Raça Brasileira. Pastora do Império Serrano, ajudou a consolidar o pagode.

Verdadeira tiete do partideiro Bezerra da Silva, Jovelina começou a dizer seus pagodinhos no Vegas Sport Clube, em Coelho Neto, levada pelo amigo Dejalmir, que também lançou o nome Jovelina Pérola Negra, homenagem à sua cor reluzente.

Gravou cinco discos individuais conquistando um Disco de Platina. Atualmente são encontradas apenas as coletâneas com os grandes sucessos como "Feirinha da Pavuna", "Bagaço da Laranja" (gravada com Zeca Pagodinho), "Luz do Repente", "No Mesmo Manto" e "Garota Zona Sul", entre outros. O sucesso chegou tardiamente e ela não realizou o sonho de "ganhar muito dinheiro e dar aos filhos tudo o que não teve".

Faleceu no dia 2 de novembro de 1998, aos 54 anos, de enfarte, no bairro do Pechincha. Deixou três filhos - José Renato (30), Cassiana (25) e Cleyton (10) -, que teve com Nilton dos Santos, de quem era separada. O enterro foi realizado no Cemitério da Pechincha, em Jacarepaguá.

Houve em 2012 uma homenagem a Jovelina Pérola Negra, na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, o show "Viva Jovelina - Pérola Negra do Samba" com várias participações de artistas entre os quais: Aloísio Machado, Aninha Portal, grupo Batuque Novo, Cassiana Belfort (filha de Jovelina), Juninho, Ircéia Pagodinho, Sombrinha, Tantinho da Mangueira, Thybau, Renatinho Partideiro, Rose Guará e Zé Luís do Império.

      

 


Musica para Día de los muertos...!

 

La Llorona - Coco

 

Ay, de mí, llorona, llorona de azul celeste
Ay, de mí, llorona, llorona de azul celeste
Y aunque la vida me cueste, llorona, no dejaré de quererte
No dejaré de quererte


Me subí al pino más alto, llorona, a ver si te divisaba
Como el pino era tierno, llorona, al verme llorar, lloraba


Ay, de mí, llorona, llorona, llorona de azul celeste


Ay, de mí, llorona, llorona, llorona de azul celeste
Y aunquе la vida me cueste, llorona, no dеjaré de quererte


Y aunque la vida me cueste, llorona, no dejaré de quererte
No dejaré de quererte
No dejaré de quererte
Ay, ay, ay

Porque hoje é o Dia dos Fiéis Defuntos...

Dia de Defuntos - Jakub Schikaneder, 1888
   
O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Día de Muertos no México), é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires, para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado a 2 de novembro, porque o dia 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar a sua posição (cf. Tobias 12,12; Job 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46) e apoia-se numa prática de quase dois mil anos.
    

quarta-feira, novembro 01, 2023

Mas foi o Amor que encheu de flores os cemitérios - música adequada à data...

A tectónica de placas em notícia...

Nove em cada dez terramotos acontece no Anel de Fogo do Pacífico. Porquê?

 

 

Anel de Fogo do Pacífico

 

A maior parte dos terramotos e erupções vulcânica do nosso planeta dão-se no Anel de Fogo do Pacífico. A culpa é das placas tectónicas.

A maior parte dos vulcões e terramotos da Terra acontecem em regiões que circundam o Oceano Pacífico.

Vulgarmente designado como Anel de Fogo, esta região do globo que começa a sul do continente americano e termina na Nova Zelândia, depois de uma volta circular, onde passa pela América do Norte, Rússia, Japão, ilhas indonésias…

Todo esse percurso – 40 mil quilómetros de comprimento – é marcado por locais vulcânicos e sismicamente ativos.

De acordo com o EarthSky, nos últimos 12 mil anos, os geólogos encontraram evidências de quase 1000 vulcões pré-históricos ativos ao longo do Círculo de Fogo.

90% dos sismos ocorrem no Anel de Fogo do Pacífico, e é lá que estão localizados 80% dos vulcões de todo o Mundo.

 

 

Há uma explicação…

A maioria dos fenómenos sísmicos e vulcânicos ocorrem, onde há fronteiras de placas tectónicas.

As placas tectónicas são uma parte vital da evolução da Terra, com a crosta e o manto superior a formarem a litosfera: fragmentada numa série de placas.

Estas placas colidem, dispersam-se, sobem e subduzem, criando diversas características geológicas à superfície.

No Anel de Fogo do Pacífico o que acontece é a interação de várias placas tectónicas, em zonas de subducção.

Quando isso ocorre, a placa mais pesada afunda por baixo da placa mais leve e derrete no manto fundido da Terra.

Algumas dessas zonas de subducção encontram-se também nas partes mais profundas do oceano, como explica o EarthSky.

 

 

Quando a tensão/energia acumulada de uma placa deformada se liberta subitamente, ocorrem abalos sísmicos.

Consequentemente, nalguns locais, a rocha fundida consegue infiltrar-se através da crosta e geram-se vulcões.

A maior parte das atividades sísmicas acontecem no fundo dos oceanos.

 

in ZAP

Saudades de Napoleão Amorim...

Poema para celebrar um dia complicado...

(imagem daqui)

  
Botânica: o cipreste
  
No canto de terra onde o plantaram,
procura o sentido da linha recta. Não pretende
o círculo, a roda das estações, a fuga ao
eixo que a gravidade lhe impõe. Aceita
que o céu é o seu destino; e por isso
as suas raízes que se alimentam dos mortos,
que lhes cedem as almas para
que o tronco as liberte, no inverno,
quando o frio faz vibrar a luz que
o envolve. Não oferece a sombra
a quem passa; não pede a companhia
dos amantes que o evitam, em busca
de um abrigo de flores. O seu destino
é o ponto que o olhar fixa, para além
do azul, num infinito em que outras
raízes crescem, bebendo o leite negro
das mitologias.
   

  
 

in As coisas mais simples (2006) - Nuno Júdice

Faleceu o decano dos cantores de Coimbra...


Napoleão Amorim o mais veterano dos intérpretes da canção de Coimbra faleceu aos 99 anos, confirmou a Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra (AAEC), em comunicado. Nascido em 1924, Napoleão Amorim foi um dos fundadores da Associação Académica de Espinho, em 1938, quando tinha apenas 14 anos. Ali começou a cantar num pequeno orfeão, sendo escolhido para solista graças à qualidade da sua voz.


Em 1942 entrou para o 1.º ano da Faculdade de Ciências do Porto, mas como a maior parte dos seus amigos vieram estudar para a Universidade de Coimbra, ele decidiu fazer o mesmo. 

Aqui completou o 2.º e o 3.º anos dos Preparatórios de Engenharia, tendo ingressado no Orfeon Académico de Coimbra, como solista e membro do grupo de fados. Feitos os dois anos, teve de regressar ao Porto, para concluir Engenharia, uma vez que ainda não existia essa licenciatura em Coimbra.
A verdade é que a excelência da sua voz levou a que o regente do Orfeon Académico de Coimbra, maestro Raposo Marques, continuasse a chamá-lo para as digressões do Orfeon. Espanha, Madeira, Cabo Verde, São Tomé, Angola, Moçambique, África do Sul, Brasil – eis algumas das paragens onde atuou com o grupo da Universidade de Coimbra. Já nos anos 80 fez parte de um grupo de músicos de Coimbra que foi atuar ao Japão. E passou a integrar o grupo de fados “Coimbra Eterna”, da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra no Porto.
Cantou em Coimbra há pouco mais de um ano, nas comemorações do 63.º aniversário da AAEC e dos 94 anos de Polybio Serra e Silva, de quem era grande amigo.
E demonstrou, na altura, que os seus então 98 anos não o impediam de continuar a ter uma voz excelente – como salientaram quantos o ouviram e aplaudiram na festa da AAEC, mas também os muitos milhares que em poucas horas viram as gravações colocadas nas redes sociais, e nelas deixaram centenas de comentários elogiosos.
Enfim, um exemplo para as novas gerações, não só pelo timbre da voz (pois esse é um dom que só a alguns é concedido), mas também pela gentileza, simplicidade e simpatia e pelo seu amor a Coimbra e à Academia.
«A AAEC, que há dois anos homenageou Napoleão Amorim, curva-se perante a sua memória e apresenta sentidas condolências a sua família», confirma a AAEC, em comunicado.


in Diário de Coimbra - notícia do Calinas corrigida

A Mensagem de Fernando Pessoa foi publicada há 89 anos



Mensagem é o mais célebre dos livros do poeta português Fernando Pessoa, e o único que ele publicou em vida, se descontarmos os livros de poemas em inglês. Composto por 44 poemas, foi chamado pelo poeta de "livro pequeno de poemas". Publicado em 1934 pela Parceria António Maria Pereira, o livro foi contemplado, no mesmo ano, com o Prémio Antero de Quental, na categoria de «poema ou poesia solta», do Secretariado da Propaganda Nacional, dirigido por António Ferro, o jovem editor de Orpheu, revista trimestral de literatura, de que saíram 2 números em 1915.

Publicada apenas um ano antes da morte do autor, a obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apológica e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se "regenerar", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português.

O título original do livro era Portugal. Influenciado por um amigo, Pessoa considera "Mensagem" um título mais apropriado, pelo nome "Portugal" se encontrar "prostituído" no mais comum dos produtos. Pessoa constrói a palavra "mensagem" a partir da expressão latina: Mens agitat molem, isto é, "A mente move a matéria", frase da história de Eneida, de Virgílio, dita pela personagem Anquises quando explica a Enéias o sistema do Universo. Pessoa não utiliza o sentido original da frase, que denotava a existência de um princípio universal de onde emanavam todos os seres.

Segundo uma carta datada de 13 de janeiro de 1935 a Adolfo Casais Monteiro, Mensagem foi o primeiro livro que o poeta conseguiu completar. Pessoa mesmo explica que esse facto demonstra o porquê de não ter publicado outro livro como a prosa de um de seus heterónimos ou a poesia em seu próprio nome.

Numa carta de 1932 de Pessoa a João Gaspar Simões, o seu primeiro biógrafo, vemos que a intenção do poeta era publicar primeiramente a Mensagem para somente mais tarde divulgar outras obras como o Livro do Desassossego, do semi-heterónimo Bernardo Soares, e a poesia dos heterónimos.

Foi publicado primeiramente a 1 de dezembro de 1934, com edição da Parceria António Maria Pereira, em Lisboa. A segunda edição, de 1941, possui correções feitas por Pessoa à primeira edição e foi editada pela Agência Geral das Colónias.

Um mês após a sua primeira publicação, ganhou o prémio na segunda categoria do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN) que o premiou com o mesmo valor em dinheiro da primeira categoria.



NOTA: para uma melhor leitura on-line desta Opus Magna da literatura portuguesa, aqui fica um link:

 

 
 

 Noite

 

A nau de um deles tinha-se perdido
No mar indefinido.
O segundo pediu licença ao Rei
De, na fé e na lei
Da descoberta, ir em procura
Do irmão no mar sem fim e a névoa escura.

Tempo foi. Nem primeiro nem segundo
Volveu do fim profundo
Do mar ignoto à pátria por quem dera
O enigma que fizera.
Então o terceiro a El-Rei rogou
Licença de os buscar, e El-Rei negou.


*


Como a um cativo, o ouvem a passar
Os servos do solar.
E, quando o vêem, vêem a figura
Da febre e da amargura,
Com fixos olhos rasos de ânsia
Fitando a proibida azul distância.


*


Senhor, os dois irmãos do nosso Nome -
O Poder e o Renome -
Ambos se foram pelo mar da idade
À tua eternidade;
E com eles de nós se foi
O que faz a alma poder ser de herói.

Queremos ir buscá-los, desta vil
Nossa prisão servil:
É a busca de quem somos, na distância
De nós; e, em febre de ânsia,
A Deus as mãos alçamos.

Mas Deus não dá licença que partamos.

A constituição apostólica Munificentissimus Deus foi promulgada pelo Papa Pio XII há 73 anos

  

Munificentissimus Deus (em português: O mais generoso Deus) são as primeiras palavras da constituição apostólica promulgada pelo Papa Pio XII em 1 de novembro de 1950, festa litúrgica de Todos os Santos - no ano do Jubileu Maior - e 12º. daquele pontificado através da qual definiu, ex cathedra, o dogma da Assunção da Virgem Maria aos Céus em corpo e alma. Este é o único decreto fundado na infalibilidade do Papa promulgado pelo Concílio Vaticano I.

O decreto recupera a história da crença na Tradição Católica, citando escritores como Santo Tomás de Aquino, São Boaventura, Santo António de Lisboa, João Damasceno, Alberto Magno, Roberto Belarmino, Bernardino de Sena, Pedro Canísio, Afonso Maria de Ligório e Francisco de Sales, entre outros. Cita o popular elogio e a quase unânime aprovação dos bispos contemporâneos, na sequência de um apelo papal de 1946 para a avaliação da doutrina pelos fiéis católicos.

O documento e inclusivamente o seu próprio título é formulado para sugerir que a Assunção de Maria não foi de modo algum uma necessidade lógica, mas resistência do duro clima. Teótoco nesta declaração dogmática, a frase "terminado o curso de sua vida terrestre" é cuidadosamente escrita para deixar em aberto a questão de haver ou não Maria morrido antes da Assunção, ou se, tal como a assunção do profeta Elias, Maria foi assunta antes do falecimento; ambas as possibilidades são permitidas na formulação. 

  

Fernando Mamede faz hoje 72 anos

(imagem daqui)


Fernando Eugénio Pacheco Mamede (Beja, 1 de novembro de 1951), mais conhecido por Fernando Mamede, é um antigo atleta português, que participou nos Jogos Olímpicos de 1972, 1976 e 1984, nas provas dos 800, 1500, 10000 metros e estafetas 4x400 metros. Atleta do Sporting Clube de Portugal durante toda a sua carreira, bateu recordes internacionais de atletismo. Foi um dos fundistas portugueses com maior relevo e deteve o recorde mundial dos 10000 metros entre 1984 e 1989. Apesar do seu reconhecido talento natural, nunca conseguiu ultrapassar as barreiras psicológicas inerentes ao desporto de alta competição, conseguindo apenas medalhar por uma ocasião, em grandes competições internacionais.

Música de aniversariante de hoje...!

Paulo Gonzo - 67 anos

(imagem daqui)
   
Alberto Ferreira Paulo (Lisboa, 1 de novembro de 1956), mais conhecido pelo nome artístico de Paulo Gonzo, é um conhecido cantor português.
Foi fundador do grupo Go Graal Blues Band. Com a banda grava discos como Go Graal Blues Band, White Traffic ou So Down Train.

Em 1984 começa uma carreira a solo, a par do seu trabalho na banda, lançando em 1986 o álbum My Desire apenas com covers.

Em 1992 resolve lançar o seu primeiro disco cantado em português, Pedras da Calçada onde se encontra uma primeira versão do tema Jardins Proibidos.

Em Novembro de 1993 é publicada a colectânea "My Best" com os seus maiores sucessos em inglês.

O álbum Fora d'Horas, com produção de Frank Darcel, é editado em 1995. O disco inclui letras de Pedro Abrunhosa ("Lugares" e "Acordar"), Rui Reininho e Pedro Malaquias. Outros convidados são Xavier «Tox» Geronimi, Zé Pedro, João Cabeleira, Nani Teixeira, Sapo e Gus Till. Leve Beijo Triste, Duas Manas e Heróis do Bar são outras das canções.

Nos Prémios Blitz 1995 vence o prémio de melhor voz masculina sendo também nomeado para melhor artista masculino.

Em 1997, Paulo Gonzo lança a compilação Quase Tudo que conseguiu a proeza de ser Sêxtupla Platina. Os maiores sucessos deste disco são uma nova versão de Jardins Proibidos com a participação de Olavo Bilac e Dei-te Quase Tudo.

Em 1998 é editado o álbum Suspeito com produção de Frank Darcel e com uma participação especial de James Cotton (ex-trompetista de Miles Davis). É continuada a parceria de Paulo Gonzo com o letrista Pedro Malaquias e com Rui Reininho (em Eco Aqui e na adaptação de These Foolish Things). Outros temas são Pagava P'ra Ver, Ser Suspeito e Fogo Preso. O disco atinge o galardão de Platina.

Ao Vivo Unplugged, gravado ao vivo nos Estúdios Valentim de Carvalho, é editado em 1999. O disco revisita uma grande parte do percurso a solo de Paulo Gonzo. Como convidados aparecem o pianista Bernardo Sassetti, Rui Reininho participa em Coisas Soltas, Tim participa na versão acústica de Chuva Dissolvente e Zé Pedro toca em Curva Fatal.

O álbum Mau Feitio, gravado na Bélgica, é editado em 2001. Tito Paris e African Voices são alguns dos convidados do disco.

Por ocasião do Campeonato do Mundo de Futebol da Coreia e Japão, de 2002, lança o single Mundial que também foi incluído na compilação oficial do Campeonato do Mundo de Futebol de 2002.

Em julho de 2003 é reeditado o disco Ao Vivo Unplugged com a inclusão de um DVD.

O álbum Paulo Gonzo é lançado em 2005, e o single Falamos Depois marca o inīcio de uma parceria com a letrista Eugénia Ávila Ramos que se mantém até hoje. Em 2007 é lançado Paulo Gonzo ao Vivo no Coliseu e a compilação Perfil - Paulo Gonzo.

Em 2010 cantou o single "Para Mim Tanto Me Faz" no concerto "A Despedida" numa parceria com os D'ZRT.

Em 2010 volta ao inglês com o disco By Request. Em 2011 lança o álbum Só Gestos.

O disco Duetos é lançado em 2013.

Entre 2016 e 2018 deu voz ao genérico musical da telenovela da SIC, "Amor Maior" em conjunto com a fadista Raquel Tavares. O tema é uma readaptação do tema de Jota Quest, Amor Maior.

  

in Wikipédia

 

 

Saudades de Carlos Paião...

O teto da Capela Sistina foi apresentado publicamente há 511 anos

     
O Teto da Capela Sistina é um monumental afresco de Miguel Ângelo realizado entre os anos de 1508 e 1512 na Capela Sistina, no Vaticano, como o nome indica.
Na realização desta grandiloquente obra concorreram amor e ódio... Miguel Ângelo teria feito contrariado este trabalho, convencido que era mais um escultor que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho do Papa Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas, dedicou-se a tarefa e fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de facto, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade. É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns afrescos de Perugino, o “extraordinário espetáculo” do Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.
A superfície da abóbada foi dividida em áreas concebendo-se arquitetonicamente o trabalho de maneira que resultasse numa articulação do espaço dividido por pilares. Nas áreas triangulares alocou as figuras de profetas e sibilas; nas retangulares, os episódios do Génesis.
 

Magalhães começou a atravessar o Estreito (a quem emprestou o seu nome...) há 503 anos

 

O navegador português Fernão de Magalhães foi o primeiro europeu a navegar pelo estreito em 1520, durante sua viagem de circum-navegação. Como Magalhães entrou no estreito dia 1 de novembro, foi chamado inicialmente de estreito de Todos os Santos. O Estreito de Magalhães é citado no Os Lusíadas como "...estreito que mostrou o agravado lusitano".

 

 

O último Habsburgo que foi rei de Espanha morreu há 323 anos

      
Carlos II de Espanha (Madrid, 6 de novembro de 1661 - Madrid, 1 de novembro de 1700) apelidado de «O Enfeitiçado», foi o último rei da casa dos Habsburgos a reinar sobre a Espanha, Nápoles e Sicília, senhor de quase toda a Itália excepto dos Estados Papais e da Sereníssima República de Veneza, e do império ultramarino castelhano, do México à Patagónia e que incluía Cuba e as Filipinas. Era, como Rei de Nápoles, da Sicília e de Navarra, Carlos V, rei titular de Jerusalém e Rei da Sardenha e dos Países Baixos, duque de Milão, conde da Borgonha e conde do Charolais.
Carlos foi o único filho de Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal - 1605-1665) e da sua 2ª esposa Mariana de Áustria (1635-1696) a sobreviver à morte do pai, tendo sucedido-lhe por sua morte. Do 1º casamento do pai com Isabel de Bourbon, apenas uma filha, mais tarde rainha consorte de França, Maria Teresa, sobrevivera à infância.
O seu nascimento foi causa de grande alegria para os espanhóis, que temiam uma disputa sucessória (que mais tarde ocorreria, após a sua morte), caso Filipe IV fosse incapaz de gerar um varão para lhe suceder no trono. Como à data da morte do pai era ainda muito pequeno, a mãe assumiu a regência até 1675, altura em que completou 14 anos. Aproveitando este período de menoridade se fez a paz entre Portugal e Espanha, dando-se por encerradas as guerras da Restauração, em 1668; o acordo foi firmado pelos dois regentes, o infante Pedro por Portugal (em nome do seu irmão Afonso VI) e a rainha-mãe de Espanha, por Carlos.
Os sucessivos casamentos consanguíneos praticados pelos Habsburgos, dada a sua convicção de que deveriam manter o seu sangue puro, produziram uma tal degenerescência que Carlos acabaria por nascer raquítico, quase louco, impotente e com outras doenças como epilepsia - além de possuir o célebre maxilar proeminente dos Habsburgos - uma afeção chamada de prognatismo mandibular - característica da interconsanguinidade familiar, bem visível nos retratos do rei). Foi ainda conhecido pelo cognome o Amaldiçoado.
  
      

Rick Allen, o fantástico baterista dos Def Leppard, faz hoje 59 anos

  
Richard John Cyril Allen (Dronfield, 1 de novembro de 1963), mais conhecido como Rick Allen, é baterista inglês, membro da banda de rock britânica Def Leppard.

Origens
Baterista que iniciou a sua carreira profissional muito jovem, com apenas 15 anos de idade, em 1978, entra para os Def Leppard, substituindo Frank Noon. Nesse mesmo ano Allen e a banda lançam o mini-LP Def Leppard. Aos 16 anos abandona definitivamente a escola tornando-se baterista em tempo integral. Allen tinha como característica apresentar-se nos shows sem camisa, calçando ténis sem meias, vestindo luvas pretas e usando um calção que reproduzia a bandeira da Grã-Bretanha. Essa imagem o tornou famoso no mundo inteiro.

Primeiros discos e consagração
Em 1980, faz sua estreia oficial em disco com sua banda no disco On Through the Night. Seguiram-se os álbuns High and Dry, muito elogiado, e Pyromania, um enorme sucesso. Allen foi particularmente muito elogiado pela crítica especializada por sua técnica, considerada esplêndida, chegando a ser comparado aos grandes bateristas do rock tais como Keith Moon e John Bonham.

Tragédia
Em 31 de dezembro de 1984, ao ir para uma festa de ano novo na casa de sua família em Sheffield, Inglaterra, Allen, então com 21 anos, dirigia o seu Corvette quando foi ultrapassado por um Alfa Romeo. O motorista desafiou Allen e não o deixou passar. Em sua corrida para tentar ultrapassá-lo, Allen não viu uma curva à frente e perdeu o controle do seu carro, que caiu por um muro de pedra num um campo. Ele foi arremessado para fora do carro, tendo o seu braço esquerdo ficado lesionado por causa do cinto de segurança, que estava mal-colocado. O carro ficou virado, com a sua namorada Miriam Barendsen presa no seu assento. Ela não se feriu gravemente, e encontrou Allen caído no campo. Eles foram ajudados por uma enfermeira que passava pelo local, e foram levados a um hospital. Inicialmente, os médicos reimplantaram o braço de Allen, mas, por causa de infeção, ele teve de ser removido novamente. Ele deixou o hospital três semanas e meia depois, com uma recuperação estimada de pelo menos seis meses.
O acidente cancelou todos os seus compromissos profissionais - e também os do grupo - por quatro anos. Entre esses compromissos estavam as apresentações no Rock in Rio, no começo de 1985.

O regresso aos palcos
Allen e os Def Leppard só retornariam às paradas com o álbum Hysteria, em 1988. Allen muda as suas características: usa camisa, jeans, sem luvas e toca descalço. Para suas apresentações usa uma bateria feita especialmente para ele e cujos controles de ritmo estão todos nos pés, tocando apenas com o seu único braço. Seguem-se os álbuns Adrenalize (1992), Retro-Active (1993), Vault: Def Leppard's Greatest Hits (1995), Slang (1996), Euphoria (1999), X (2002), Best Of Def Leppard (2004), Rock of Ages: The Definitive Collection (2005), Yeah! (2006), Songs from the Sparkle Lounge (2008) e Mirrorball (2011). Allen vem se apresentando regularmente com os Def Leppard, sempre com muito sucesso.
 

 


Nuno Álvares Pereira, agora conhecido como São Nuno de Santa Maria, morreu há 592 anos

   
Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria, São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun' Álvares (Paço do Bonjardim ou Flor da Rosa, 24 de junho de 1360Lisboa, 1 de novembro de 1431) foi um nobre e general português dos séculos XIV e XV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira foi também 2.º Condestável de Portugal, 38.º Mordomo-Mor do Reino, 7.º conde de Barcelos, 3.º conde de Ourém e 2.º conde de Arraiolos.
Considerado como o maior militar português de sempre e um génio militar, comandou forças em número inferior ao inimigo e venceu todas as batalhas que travou. É o patrono da infantaria portuguesa e é ainda o Padroeiro do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português. São Nuno de Santa Maria foi canonizado pelo Papa Bento XVI, a 26 de abril de 2009, e a sua festa é a 6 de novembro.
  
(...)
  
Do seu casamento com Leonor de Alvim, o Condestável teve três filhos, dois rapazes, que morreram jovens, mas apenas uma filha, que chegou à idade adulta e teve descendência, Beatriz Pereira de Alvim, que se tornou mulher de D. Afonso, o 1.º Duque de Bragança, dando origem à Casa de Bragança, que viria a reinar em Portugal três séculos mais tarde.
  
(...)
  
Após a morte da sua mulher, tornou-se carmelita (entrou na ordem em 1423, no Convento do Carmo, que mandara construir como cumprimento de um voto). Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí permanece até à morte, ocorrida a 1 de novembro de 1431, com 71 anos, rodeado pelo rei e os infantes. 
     

Ezra Pound morreu há 51 anos...


Ezra Weston Loomis Pound (Hailey, 30 de outubro de 1885 - Veneza, 1 de novembro de 1972) foi um poeta, músico e crítico literárioamericano que, juntamente com T. S. Eliot, foi uma das maiores figuras do movimento modernista da poesia do início do século XX no seu país. Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, nomeadamente do Imagismo (o seu líder e principal representante) e do Vorticismo.
   
Nascido em Hailey, no estado americano de Idaho, cresceu em Wyncote, perto de Filadélfia e formou-se na Universidade da Pensilvânia em 1906. Durante um breve período deu aulas em Crawfordsville, Indiana, e, entre 1906 e 1907, viajou pela Espanha, Itália e França. O seu primeiro livro de poemas, A Lume Spento, foi publicado em Veneza, em 1908. Nesse ano fixou-se em Londres, onde viveu até 1920 e onde travou conhecimento com alguns dos mais importantes escritores da época: Ford Madox Ford, James Joyce, Wyndham Lewis, W. B. Yeats e T. S. Eliot, entre outros, tendo influenciado todos estes.
Em 1909 publicou Personae e Exultations, a que se seguiu um volume de ensaios críticos, intitulado The Spirit of Romance, de 1910. Entre 1914-1915 foi co-editor da revista do movimento Vorticista, Blast. Em Londres teve ainda a seu cargo a edição da revista de Chicago Little Review (1917-1919) e a partir de 1920 tornou-se correspondente da publicação The Dial na capital francesa, para onde se mudou em 1921.
Datam de 1920 as publicações de um segundo volume de textos críticos, Instigations, e de Hugh Selwyn Mauberley, uma das suas obras-primas. O poema Homage to Sextus Propertius foi publicado no ano anterior. Conhecedor das literaturas europeia e oriental, Pound associou-se desde muito cedo à escola dos imagistas, que liderou de forma particularmente enérgica. Os adeptos desta corrente poética, fundada em 1912 sob inspiração das ideias de T. E. Hulme, pretendiam explorar de forma disciplinada as potencialidades da imagem e da metáfora, consideradas a essência da poesia. O movimento, que Pound abandonou em 1914, teve a sua expressão na revista inglesa The Egoist (iniciada em 1912) e na revista americana Poetry (a partir de 1914). As raízes do movimento encontravam-se fundamentalmente na poesia chinesa e japonesa, mas os imagistas inspiraram-se também na poesia latina, em poemas da tradição medieval inglesa, nas composições poéticas dos trovadores provençais e em alguns poetas italianos. Nos seus Cantos, publicados numa longa série entre 1917- e 1949, inacabados, Pound procurou elaborar uma versão moderna da Divina Comédia.
A fase em que o poeta leva mais a extremos os princípios do seu movimento imagista é ilustrada pelas obras Ripostes (1912) e Lustra (1916). Em 1924 Pound mudou-se para Itália, onde as teorias político-económicas que defendeu o associaram ao fascismo, tal qual o fizeram outros poetas como Fernando Pessoa, tendo chegado a proferir comunicações antidemocráticas na rádio italiana durante a Segunda Guerra Mundial. Nos seus tratados económicos e históricos, Jefferson and/or Mussolini de 1935 e Guide to Kulchur de 1938, Pound comprometeu-se definitivamente com o fascismo e foi preso em 1945 (e libertado, em função do protesto de vários artistas, tendo sido posteriormente repatriado).
Considerado oficialmente incapaz mentalmente, com o objetivo de livrá-lo da prisão, foi internado durante 13 anos num hospital psiquiátrico em Washington DC. A acusação de traição foi retirada em 1958 e Pound voltou a Itália depois da sua libertação. Trabalhou nos seus Cantos até 1972, ano da sua morte.
   

 

 A Virginal

  

No, no! Go from me. I have left her lately.
I will not spoil my sheath with lesser brightness,   
For my surrounding air hath a new lightness;
Slight are her arms, yet they have bound me straitly   
And left me cloaked as with a gauze of æther;   
As with sweet leaves; as with subtle clearness.   
Oh, I have picked up magic in her nearness
To sheathe me half in half the things that sheathe her.   
No, no! Go from me. I have still the flavour,   
Soft as spring wind that’s come from birchen bowers.   
Green come the shoots, aye April in the branches,
As winter’s wound with her sleight hand she staunches,   
Hath of the trees a likeness of the savour:
As white their bark, so white this lady’s hours.

   

 

Ezra Pound