quarta-feira, junho 15, 2011
Recordar Ella
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Marcadores: Ella Fitzgerald, In The Summertime, jazz, Louis Armstrong, música
O pai de Corto Maltese nasceu há 84 anos
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Marcadores: banda desenhada, Corto Maltese, Hugo Pratt
A música favorita de um geopedrado que hoje faz anos...
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Marcadores: anos 80, contentores, Fernando, música, Xutos e Pontapés, Zé Pedro
Just Can't Get Enough ...!
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Marcadores: anos 80, Depeche Mode, música, ust Can't Get Enough
Demis Roussos - 65 anos!
Johnny Hallyday - 68 anos
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Marcadores: França, Johnny Hallyday, música
E vão 44...
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.
Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.
Vinicius de Moraes
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Marcadores: aniversário, Nando, poesia, Vinicius de Moraes
Vida de Almada Negreiros
Era filho de António Lobo de Almada Negreiros Boff, um tenente de cavalaria que foi administrador do Concelho de São Tomé e fundador de diversos jornais. Uma parte da sua infância foi passada em São Tomé e Príncipe, terra natal da mãe, Elvira Freire Sobral Bristot.
Depois da morte da mãe, em 1896, foi viver em Portugal; nesta altura, em 1900, o pai é nomeado encarregado do Pavilhão das Colónias na Exposição Universal de Paris, deixando os filhos José e António ao cuidado dos jesuítas no Colégio de Campolide.
Em 1911, após a extinção do Colégio de Campolide dos Jesuítas e uma breve passagem pelo Liceu de Coimbra, José entra para a Escola Internacional de Lisboa. Nesta escola, consegue um espaço onde irá desenvolver o seu trabalho, publicando, ainda nesse ano, o seu primeiro desenho na revista A Sátira. Publica também o jornal manuscrito A Paródia, onde é o único redactor e ilustrador.
Em 1913, apresenta, na Escola Internacional de Lisboa, a sua primeira exposição individual, composta de 90 desenhos; aqui trava conhecimento com Fernando Pessoa, com quem edita a Revista Orpheu, juntamente com Mário de Sá Carneiro.
Júlio Dantas, médico, poeta, jornalista e dramaturgo, é a maior figura da intelectualidade da época e afirma que a revista é feita por gente sem juízo. Irónico, mordaz, provocador mesmo, Almada responde com o Manifesto Anti-Dantas, onde escreve: "…uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim!"
O manifesto teve algum impacto no meio artístico; é tempo de mudar as mentalidades e a sociedade, e Almada fá-lo como poucos, atacando a cultura burguesa instituída e os seus representantes ao mais alto nível.
Em 1917, escreve a novela A Engomadeira.
Em 1919, vai viver para Paris, onde exerce diversas actividades e escreve a Histoire du Portugal par coeur. Em Paris, fica apenas cerca de um ano e, quando regressa, vai colaborar com António Ferro, tendo inclusivamente desenhado a capa do livro deste, Arte de Bem Morrer. Faz também as capas da revista Presença, números 47 e 54.
Em 1927, volta a deixar Portugal, desta vez para Espanha, onde, além de colaborar com diversas revistas, escreve El Uno, Tragédia de la Unidad, obra dedicada à pintora Sarah Afonso, com quem viria a casar em 1934, já após o seu regresso a Portugal.
Em Portugal, vigora já o Estado Novo, e Almada, apoiante das ideias fascistas por influência do Futurismo italiano, começa a ser solicitado para colaborar com as grandes obras do Estado. O Secretariado da Propaganda Nacional – SPN, encomenda-lhe o cartaz de apelo ao voto na nova constituição; o mesmo SPN irá organizar mais tarde a exposição Almada – Trinta Anos de Desenho, convidando-o para se apresentar na exposição Artistas Portugueses, no Rio de Janeiro, em 1942.
O SPN viria ainda a atribuir a Almada Negreiros o Prémio Columbano pela sua tela intitulada Mulher.
A partir daqui, Almada dedica-se principalmente ao desenho e à pintura: pinta os vitrais da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, que o público, agarrado às tradições, não aprecia; pinta o conhecido retrato de Fernando Pessoa, os painéis das gares marítimas de Alcântara e da Rocha Conde de Óbidos, pelas quais recebe o Prémio Domingos Sequeira; pinta o Edifício da Águas Livres e frescos na Escola Patrício Prazeres; pinta as fachadas dos edifícios da Cidade Universitária e faz tapeçarias para o Tribunal de Contas e para o Palácio da Justiça de Aveiro, entre muitos outros.
Tendo colaborado tanto com o Estado Novo que a muita gente causou estranheza, Almada não deixaria de escrever: "As construções do Estado multiplicam-se, porém, as paredes estão nuas como os seus muros, como um livro aberto sem nenhuma história para o povo ver e fixar".
Em 1954, pinta o célebre retrato de Fernando Pessoa.
Os seus últimos trabalhos, já com 75 anos, são o Painel Começar na Fundação Calouste Gulbenkian e os frescos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.
Almada Negreiros morre em 15 de Junho de 1970, de falha cardíaca, no mesmo quarto do Hospital de São Luís dos Franceses em que também tinha morrido Fernando Pessoa.
Ella Fitzgerald morreu há 15 anos
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terça-feira, junho 14, 2011
O revolucionário mais famoso do século XX nasceu há 83 anos
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Marcadores: Argentina, Bolívia, Buena Vista Social Club, Congo, Cuba, Hasta siempre Comandante, música
Observação do Eclipse da Lua de 15.06.2011 em Leiria
Post roubado ao Blog AstroLeiria:
A Lua entra na sombra às ……………………….19.23
O eclipse total começa às ……………………… 20.22
Nascimento da Lua em Lisboa …………………. 20.58
Ocaso do Sol em Lisboa ………………………..21.03
Meio do eclipse às ……………………………...21.13
O eclipse total termina às ……………………… 22.03
A Lua sai da sombra às …………………………23.03
A Lua sai da penumbra às ………………………00.02
Ficheiro de Apoio: Cartaz do Eclipse de 15-06-2011
Local da Observação:
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Marcadores: Ad Astra, AstroLeiria, astronomia, eclipse, Leiria, Lua, Núcleo de Astronomia Galileu Galilei
Boy George - 50 anos!
Postado por Fernando Martins às 14:56 0 bocas
Marcadores: anos 80, Boy George, Culture Club, Karma Chameleon, música
Gianna Nannini - 55 anos!
Postado por Fernando Martins às 14:52 0 bocas
Marcadores: Gianna Nannini, Itália, Meravigliosa creatura, música
David Fonseca - 38 anos
Postado por Fernando Martins às 14:46 0 bocas
Marcadores: David Fonseca, Humanos, I See the World Through You, Leiria, Marrazes, música, Silence 4
Jorge Luis Borges morreu há 25 anos
Sin lástima y sin ira el tiempo mella
las heroicas espadas. Pobre y triste
a tu patria nostálgica volviste,
oh capitán, para morir en ella
y con ella. En el mágico desierto
la flor de Portugal se había perdido
y el áspero español, antes vencido,
amenazaba su costado abierto.
Quiero saber si aquende la ribera
última comprendiste humildemente
que todo lo perdido, el Occidente
y el Oriente, el acero y la bandera,
perduraría (ajeno a toda humana
mutación) en tu Eneida lusitana.
Postado por Fernando Martins às 14:40 0 bocas
Marcadores: Jorge Luis Borges, livros, Luís de Camões, poesia
Parabéns Professor Doutor Gama Pereira!
Postado por Fernando Martins às 00:30 1 bocas
Marcadores: Departamento de Ciências da Terra, Gama Pereira, Universidade de Coimbra
segunda-feira, junho 13, 2011
Mais sismos na capital da Ilha do Sul da Nova Zelândia
Postado por Fernando Martins às 23:59 0 bocas
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