quarta-feira, junho 01, 2011

Camilo suicidou-se há 121 anos



Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (Lisboa, 16 de Março de 1825 - São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890) foi um escritor português. Camilo foi romancista português, além de cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor.
Teve uma vida atribulada que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus escritos literários. Apesar de ter de escrever para um público, sujeitando-se assim aos ditames da moda, conseguiu ter uma escrita muito original.

(...)


Camilo Castelo Branco teve uma vida atribulada, passional e impulsiva. Uma vida tipicamente romântica.
Camilo Castelo Branco, primeiro visconde de Correia Botelho, nasceu em Lisboa, no Largo do Carmo, a 16 de Março de 1825.
De uma família da aristocracia de província, era filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco, nascido na casa dos Correia Botelho em 1778, que teve uma vida errante entre Vila Real, Viseu e Lisboa, tomando de amores por Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira, com quem não casou, mas de quem teve os seus dois filhos. Camilo foi assim perfilhado por seu pai em 1829, como "filho de mãe incógnita".

(...)


A progressiva e crescente cegueira (causada pela sífilis), impede Camilo de ler e de trabalhar capazmente, o que o mergulha num enorme desespero.
Camilo Castelo Branco, depois da consulta a um oftalmologista que lhe confirmara a gravidade do seu estado, em desespero desfere um tiro de revólver na têmpora direita, às 15h15 de 1 de Junho de 1890, acabando por morrer às 17.00 horas desse mesmo dia.


Alma atribulada


O' alma atribulada, corta o laço
da torva angústia que te cinge à vida!
Vai, foge para Deus, ou para o espaço...
Ou nada ou Deus, que importa? eis-te remida.

Não tiveste na vida um dia escasso
de paz e de alegria! Escurecida
te foi sempre a existência, desvalida,
e cortada de abismos, passo a passo.

Vai! Não leves saudades do que deixas.
Se a fé em melhor mundo te preluz,
alma gemente, por que assim te queixas?

Desprende-te, a sorrir, da horrenda cruz
em que tanto penaste! Os olhos fechas?
Abre os d'alma, e verás que infinda luz.

O melhor álbum de rock de sempre foi lançado há 44 anos



Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band é o oitavo álbum lançado pela banda britânica de rock The Beatles. É frequentemente citado como o melhor e mais influente álbum da história do rock e da música. Gravado em 129 dias em aproximadamente 700 horas, foi lançado em 1 de Junho de 1967 na Inglaterra, e no dia seguinte nos Estados Unidos. Considerado como álbum inovador desde sua técnica de gravação até a elaboração da capa. Pelo pouco apelo comercial, não foi tocado nas rádios, mas vendeu 11 milhões de cópias só nos Estados Unidos. Em 2003, a revista especializada em música Rolling Stone colocou Sgt. Pepper's no topo de uma lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
Dois dos maiores sucessos da banda, Strawberry Fields Forever e Penny Lane, estariam em Sgt.Pepper´s, mas foram lançados como um compacto. O disco recebeu quatro Grammys, entre eles "Álbum do Ano".


Alanis Morissette - 37 anos


Alanis Nadine Morissette (Ottawa, 1 de Junho de 1974) é uma cantora, compositora, produtora e actriz canadiana, vencedora de 13 Junos e 7 Grammys. Desde 1991 já vendeu cerca de 72 milhões de cópias em todo mundo.



Alanis Morissette - Uninvited


Like anyone would be
I am flattered by your fascination with me
Like any hot blooded woman
I have simply wanted an object to crave
But you, youre not allowed
Youre uninvited
An unfortunate slight


Must be strangely exciting
To watch the stoic squirm
Must be somewhat heartening
To watch shepard meet shepard
But you, youre not allowed
Youre uninvited
An unfortunate slight


Like any uncharted territory
I must seem greatly intriguing
You speak of my love like
You have experienced love like mine before
But this is not allowed
Youre uninvited
An unfortunate slight


I dont think you unworthy
I need a moment to deliberate

Marilyn nasceu há 85 anos



Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jean Baker, (Los Angeles, 1 de Junho de 1926 — Los Angeles, 5 de Agosto de 1962) foi uma actriz norte-americana.

É uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.


Hoje é Dia Mundial da Criança

Google Doodle de 01.06.2011

Lucy in the Sky with Diamonds

terça-feira, maio 31, 2011

Humor - Best of Sócrates (via 31 da Armada)

Uma compilação divertida sobre declarações de Sócrates e seus apaniguados que pode ajudar alguns com dúvidas sobre o seu voto, feito pelo 31 da Armada (a mesma que pôs o Vader de Fraque a cobrar dívidas ao Primeiro Ministro e ao PS e que parou, por problemas de saúde - quem se mete com o PS leva...):

O estado a que chegámos (porreiro, pá... e obrigadinho, Sócrates)

 

Bartoon - Público - 31.05.2011

Hoje é dia de recordar Haydn

El-Rei D. Manuel I nasceu há 542 anos


D. Manuel I de Portugal (Alcochete, 31 de Maio de 1469Lisboa, 13 de Dezembro de 1521) foi o 14.º rei de Portugal, cognominado O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado tanto pelos eventos felizes que o levaram ao trono, como pelos que ocorreram no seu reinado. D. Manuel I ascendeu inesperadamente ao trono em 1495, em circunstâncias excepcionais, sucedendo ao seu primo direito João II de Portugal, de quem se tornara protegido. Prosseguiu as explorações portuguesas iniciadas pelos seus antecessores, o que levou à descoberta do caminho marítimo para a Índia, do Brasil e das ambicionadas "ilhas das especiarias", as Molucas. Foi o primeiro rei a assumir o título de Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia. Em 1521 promulgou uma revisão da legislação conhecida como Ordenações Manuelinas, que divulgou com ajuda da recente imprensa.

(...)

Aclamado em 27 de Outubro de 1495, D. Manuel I provou ser um sucessor à altura, apoiando os descobrimentos portugueses e o desenvolvimento dos monopólios comerciais. Durante seu reinado, Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia (1498), Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil (1500), D. Francisco de Almeida tornou-se no primeiro vice-rei da Índia (1505) e o almirante D. Afonso de Albuquerque assegurou o controlo das rotas comerciais do Oceano Índico e Golfo Pérsico e conquistou para Portugal lugares importantes como Malaca, Goa e Ormuz.
Também no seu reinado organizam-se viagens para ocidente, tendo-se chegado à Gronelândia e à Terra Nova. O seu reinado decorreu num «contexto expansionista, já preparado por seu antecessor - e marcado pela descoberta do caminho marítimo para a Índia em 1498 e pelas consequências políticas e económicas que advieram deste facto».
A extensão de seu reinado «permite surpreender nele uma personagem determinada, teimosa, voluntariosa, autocrática, detentora de um programa político de potenciação do seu poder dotado de uma assombrosa coerência, posto em prática até ao seu mais ínfimo detalhe.
D. Manuel I opta por uma política de expansão indiana e põe em prática os seus princípios, criando a oportunidade para a realização da viagem de Vasco da Gama em 1497, contra, ao que parece, a oposição de parte do seu Conselho. Escolhe, ainda, a via da inversão pró-aristocrática, ou seja, de restauração de privilégios e direitos antes postos em causa e isto certamente por opção política de Estado. O rei edifica, igualmente, um Estado que prenuncia em boa medida o absolutismo régio e o governo iluminado, por contraponto, aliás, ao problemático e agitado centralismo do seu antecessor D. João II.
Tudo isto contribuiu para a constituição do Império Português, fazendo de Portugal um dos países mais ricos e poderosos da Europa. D. Manuel I utilizou a riqueza obtida pelo comércio para construir edifícios reais, no que se chamaria muito posteriormente estilo manuelino, dos que são exemplo o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. Atraiu cientistas para a corte de Lisboa e estabeleceram-se tratados comerciais e relações diplomáticas com a China e a Pérsia, além de que, em Marrocos, realizaram-se conquistas como Safim, Azamor e Agadir.
A sua completa consagração europeia deu-se com a aparatosa embaixada em 1514, chefiada por Tristão da Cunha, enviando ao papa Leão X presentes magníficos como pedrarias, tecidos e jóias. Dos animais raros, destacaram-se um cavalo persa e um elefante, chamado Hanno, doravante mascote do papa, que executava várias habilidades. Mas uma das inúmeras novidades que encantaram os espíritos curiosos das cortes europeias da época terá sido sem dúvida o rinoceronte trazido das Índias, que assumiu, então, um papel preponderante na arte italiana.

(...)



Na vida política interna, D. Manuel I seguiu as pisadas de D. João II e tornou-se quase num rei absoluto. As cortes foram reunidas apenas três vezes durante o seu reinado de mais de vinte e cinco anos, e sempre no paço de Lisboa. D. Manuel I dedicou-se à reforma dos tribunais e do sistema tributário, adaptando-o ao progresso económico que Portugal então vivia.
D. Manuel I era um homem bastante religioso que investiu uma boa parte da fortuna do país na construção de igrejas e mosteiros, bem como no patrocínio da evangelização das novas colónias através dos missionários católicos.
O seu reinado ficará também lembrado pela perseguição feita a judeus e muçulmanos em Portugal, particularmente nos anos de 1496 a 1498. Esta política foi tomada por forma a agradar aos reis católicos, cumprindo uma das cláusulas do seu contrato de casamento com a herdeira de Espanha, Isabel de Aragão.

(...)

Na cultura, D. Manuel I procedeu à reforma dos Estudos Gerais, criando novos planos educativos e bolsas de estudo. Na sua corte surge também Gil Vicente, o pai do teatro português, e Duarte Pacheco Pereira, o geógrafo, autor do Esmeraldo de Situ Orbis.
Analisando-se a sua obra, verifica-se que avulta a tentativa de reforma do reino, «através da criação de instrumentos unificadores de carácter estatal, como sejam a publicação dos Forais Novos, reformando os antigos, a Leitura Nova (1504-1522), a compilação e revisão da legislação, consagrada pelas Ordenações Manuelinas, a reorganização da Fazenda Pública e a estruturação administrativa daí decorrente. Com ele organiza-se o Estado moderno». D. Manuel I morreu em 1521 e encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

Joseph Haydn morreu há 202 anos


Franz Joseph Haydn (Rohrau, 31 de Março de 1732Viena, 31 de Maio de 1809) foi um dos mais importantes compositores do período clássico. Personifica o chamado "classicismo vienense" ao lado de Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven. A posteridade apelidou este grupo como "Trindade Vienense". Para além disso é considerado como um dos autores mais importantes e influentes da história da música erudita ocidental com uma carreira que cobriu desde o fim do Barroco aos inícios do Romantismo.


O Príncipe Rainier III do Mónaco nasceu há 88 anos


Rainier III, Príncipe de Mónaco (Rainier Louis Henri Maxence Bertrand Grimaldi) (31 de Maio de 1923 - 6 de Abril de 2005) reinou no Principado de Mónaco  quase cinquenta e seis anos, fazendo dele um dos monarcas que reinaram por mais tempo durante o século XX. Embora tenha ficado mais conhecido fora da Europa por ter se casado com a actriz norte-americana Grace Kelly, Rainier foi também responsável por reformas na constituição de Mônaco e pela expansão da economia do principado; não somente por meio de sua tradicional base de jogos de fortuna como também por meio do turismo. Os lucros com jogos de fortuna correspondem, na actualidade, a três por cento da receita anual do país. Quando Rainier ascendeu ao trono, em 1949, correspondiam a mais de noventa e cinco por cento. Antes de sua morte, era o segundo monarca no mundo que há mais tempo reinava.

Clint Eastwood - 81 anos!



Clinton "Clint" Eastwood, Jr. (São Francisco, 31 de Maio de 1930) é um actor, cineasta e produtor dos Estados Unidos famoso pelos seus papéis típicos em filmes de acção como um homem duro e anti-herói, principalmente como o Homem sem nome da Trilogia dos Dólares nos filmes western spaghetti de Sergio Leone dos anos 60, e interpretando o Inspector 'Dirty' Harry Callahan na série de filmes Dirty Harry, das décadas de 1970 e 1980.
Como director, os seus filmes têm tido críticas positivas. Já ganhou quatro vezes o Óscar — duas cada como Melhor Director e de Melhor Filme, e foi homenageado em 1995, recebendo o Prémio Memorial Irving G. Thalberg em reconhecimento pela sua longa carreira no cinema. Por duas vezes foi eleito o actor favorito dos norte-americanos, e é o único actor da história do cinema a estrelar em filmes considerados de "grande sucesso" por cinco décadas consecutivas.


Joana d'Arc morreu há 580 anos

(imagem daqui)

Joana d'Arc (em francês Jeanne d'Arc) (Domrémy-la-Pucelle, 6 de Janeiro 1412Ruão, 30 de Maio 1431), por vezes chamada de donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.

Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.



Joan Of Arc - OMD

A little catholic girl
Who’s fallen in love
A face on a page
A gift from above

She should have known better
Than to giver her heart
She should have known better
Than to ever part

Without me
Without me

I gave her everything
That I ever owned
I think she Understood
But she never spoke

She shouldn’t oughta try
To be that way
She shouldn’t have to go there
Ever again

Without me
Without me

Now listen to us good
And listen well
Listen to us all
And everything we tell

We should have known better
Than to giver her away
We should have known better
To this very day

Without me
Without me

Now listen Joan of Arc
All you gotta do
Is say the right words
And I’ll be coming through
Hold you in my arms
And take you
Right away

Now she's on her way
To another land
We never understood
Why she gave her hand

She shouldn't oughta promise
Because it's just pretend
I know she doesn't mean it
And she'll leave again


Without me
Without me
Without me
Without me




Joan of Arc Maid of Orleans - OMD

 If Joan of Arc
Had a heart
Would she give it as a gift
To such as me
Who longs to see
How an angel ought to be
She seems to give
Her heart away
Like an orphan on the wain
She cared so much
She offered up
Her body to the flames

segunda-feira, maio 30, 2011

Música dos anos oitenta para geopedrados


Big Time - Peter Gabriel

I'm on my way I'm making it, huh!
I've got to make it show yeah, hey!
So much larger than life
I'm gonna watch it growing
Hey hey hey heyyyyyyy

The place where I come from is a small town
They think so small, they use small words
But not me, I'm smarter than that,
I worked it out
I'll be stretching my mouth to let those big words come right out
I've had enough, I'm getting out
to the city, the big big city
I'll be a big noise with all the big boys, so much stuff I will own
And I will pray to a big god, as I kneel in the big church

Big time, I'm on my way I'm making it, big time, oh yes
Big time, I've got to make it show yeah, big time
Big time, so much larger than life
Big time, I'm gonna watch it growing, big time
Ho ohh ohh, oh oh, ho ohh ohh, oh ohhh

My parties have all the big names and I greet them with the widest smile
Tell them how my life is one big adventure
and always they're amazed when I show them 'round my house to my bed
I had it made like a mountain rage with a snow white pillow for my big fat head
And my heaven will be a big heaven, and I will walk through the front door

Big Time, I'm on my way I'm making it, big time, Huh!
Big time, I've got to make it show yeah, big time
Big time, so much larger than life
Big time, I'm gonna watch it growing, big time
Big time, my car is getting bigger Big time, my house is getting bigger
Big time, my eyes are getting bigger
and my mouth
Big time, my belly's getting bigger
Big time, and my bank account
Big time, look at my circumstance
Big time, and the bulge in my big big big big big big big big big big big big big big big, hi there

A ética republicana e socialista - versão presidente de Câmara socialista com dinheiro e muita imaginação


A ética republicana e socialista - versão como um Ministro pode dar cabo do trabalho da PJ

Carta enviada a ministro da Justiça
Investigadores criminais acusam PS de "asfixiar PJ"

Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ enviou uma carta a Alberto Martins, candidato socialista pelo círculo eleitoral do Porto e ministro da Justiça, em que acusa o PS de "seis anos de má governação"

A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ enviou uma carta a Alberto Martins, candidato socialista pelo círculo eleitoral do Porto e ministro da Justiça, em que acusa o PS de "seis anos de má governação", nomeadamente na Justiça.

Depois de referir, em comunicado, que teve conhecimento da deslocação, no dia 26 deste mês, de Alberto Martins à Directoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) "como um mero acto de campanha eleitoral", a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC/PJ) realça que "à Polícia Judiciária são estranhas conotações político-partidárias e que está obrigada à observação de critérios de isenção incontornáveis".

Na carta, divulgada esta segunda-feira, a ASFIC refere que "consideram os investigadores da PJ que a reiterada intenção" do Partido Socialista (PS) "de asfixiar a PJ e conduzir à desmotivação dos seus funcionários não é inocente", acrescentando que "não é só no PSD que se verificam peregrinas ideias integracionistas", pois também no PS "se verificam de quando em vez uns ataques do género".

A estrutura sindical diz também que com o Governo socialista "foram inúmeras as manifestações da intenção de controlo da investigação criminal, designadamente através da produção de inúmeras iniciativas legislativas que desvirtuaram, descaracterizaram e colocaram em crise a organização da investigação criminal no País".

Os investigadores criminais da PJ estão em greve às horas extras e ao trabalho em fins-de-semana e feriados desde 15 de Dezembro de 2010, em defesa de melhores carreiras profissionais.

A ASFIC diz na carta que "as declarações públicas" que Alberto Martins, como ministro da Justiça, "foi produzindo desde o início da luta não revelaram quaisquer resultados práticos e não passaram de mera retórica política de oportunidade, destinadas a ganhar tempo".

O candidato do PSD pelo círculo eleitoral do Porto e ex-director nacional da PJ Fernando Negrão também visitou, no dia 24 deste mês, o Departamento de Investigação Criminal da PJ daquela cidade, tendo a ASFIC lhe entregue na altura uma carta a classificar a iniciativa do social-democrata como "uma ação nunca vista na PJ".

Nessa mesma carta, a ASFIC considera "aventureira" a intenção do PSD de deslocar a Investigação Criminal da área da Justiça para a Administração Interna, integrando na mesma tutela a PJ, a PSP e o SEF, o que levaria a "matar" a Judiciária.

No dia 26 deste mês, quando visitou a Diretoria do Norte da PJ, Alberto Martins manifestou "o empenhamento total do PS na manutenção da Polícia Judiciária na esfera da Justiça".

Na missiva agora enviada a Alberto Martins, a ASFIC diz não aceitar "a clara tentativa" do PS "de capitalizar a seu favor a reacção da ASFIC à visita do candidato a deputado pelo PSD Fernando Negrão".

As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 5 de Junho.

in CM - ler notícia

Sócrates a brincar aos pavilhões cheios - o post original

“Querida, encolhi o pavilhão”

Depois de usar indianos, paquistaneses, moçambicanos e chineses “pagos” para encher comícios (ver o vídeo), o PS passou a usar… lisboetas. Passei há pouco no pavilhão do OAF (Académica) na Solum em Coimbra, onde foi esta noite o comício do PS, e vi um rodopio de autocarros (vídeo1, vídeo2) a encherem-se de pessoas com bandeiras do PS. Perguntei para onde iam e responderam-me: para Lisboa. Vi 6 a 8 autocarros naquele momento (não tenho a certeza do número porque alguns estavam em movimento em torno do pavilhão).

Pouco antes tinha entrado no pavilhão. Na televisão, onde se falava de um “mar de gente”, o fundo negro por trás das bancadas deixou-me curioso: o que se esconde por detrás daquelas cortinas? A resposta correspondeu ao que eu esperava: mais bancadas, como se pode ver no vídeo abaixo. 


Se se marca um comício para um pavilhão que dispõe de bancadas, para quê ter o trabalho de montar e depois desmontar outras bancadas (e cortinas, etc) transportadas em grandes camiões? O contribuinte português tem mesmo de andar a pagar subsídios aos partidos para montarem estas campanhas megalómanas que desperdiçam carradas de dinheiro, só para não parecer demasiado mal na TV a incapacidade de um grande partido encher um pavilhão desportivo de média dimensão?

Não seria mais honesto (e barato!) deixar este aparato artificial e reservar o comício para uma sala de reuniões que se pudesse realmente encher, com gente realmente de Coimbra?

E os socialistas revêem-se nesta palhaçada de aparências?


Adenda, 28/5/2011:
- Jornal de Notícias: "No dia em que teve mais ouvidos para o escutar - a "arruada" em Barcelos, a meio da tarde, foi a mais longa e concorrida até agora, e o comício da noite, em Coimbra, também teve uma enchente"
- Jornal i: "A aparição de Alegre em Coimbra foi bastante aplaudida por um pavilhão cheio de apoiantes."
- Expresso: "Num comício, ontem à noite, em Coimbra, o ex-candidato presidencial fez levantar o pavilhão da Académica por várias vezes."
- Sol: "no 'mini-estádio' montado dentro do Pavilhão da Académica, falando perante mais de mil pessoas." (noutro local lê-se que o "estádio-portátil" tem 700 lugares sentados; 8 autocarros cheios são cerca de 500 pessoas)
- Público: "Dentro do pavilhão, que estava lotado de apoiantes"
- Diário de Notícias: "Num pavilhão cheio (embora diminuído pelo cenário montado pela máquina de campanha)"
Adenda, 29/5/2011:
- SIC: "Foi até ao momento o maior comício dos socialistas nesta campanha; Coimbra dá ao PS o maior comício dos últimos dias"
- TVI24: "o histórico socialista insuflou de energia o Pavilhão da Académica, que esteve lotado"
- As Beiras: "Num pavilhão da Académica/OAF muito bem composto de público – nas hostes socialistas dizia-se mesmo que o comício conimbricense foi, até ao dia de sexta-feira, o melhor da campanha eleitoral"
- Diário de Coimbra: "José Sócrates falava no final do comício socialista que encheu o Pavilhão da Académica"
- como se vê neste vídeo e nestas fotos (agradecimentos aos Blogs "Mocho-III" e "O Rouxinol de Pomares"), há uma zona reservada aos jornalistas, que vêem o comício do lado de dentro. O número de lugares sentados dificilmente chega aos 700 e deixa pouco espaço para lugares em pé. O mesmo esquema foi usado pelo PS no mesmo pavilhão nas legislativas de 2009.
- O pavilhão dispõe de mais de 1500 lugares sentados, que davam e sobravam para sentar confortavelmente todos os presentes, sem gastar um tostão.

São Fernando III de Leão e Castela, pai de Alfonso X e bisavô de El-Rei D. Dinis, morreu há 759 anos



Fernando III de Leão e Castela, o Santo (Zamora, Agosto de 1201 - Sevilha, 30 de Maio de 1252) foi rei de Castela desde 1217, rei de Leão desde 1230, e Conde de Aumale por casamento desde 1235, até à sua morte.
Uniu definitivamente os reinos de Leão e Castela e consolidou a Reconquista, deixando por conquistar apenas o reino tributário de Granada. Foi canonizado em 1671, sendo conhecido também como São Fernando.

domingo, maio 29, 2011

JFK nasceu há 94 anos

John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de Maio de 1917Dallas, 22 de Novembro de 1963) foi um político norte-americano, o 35° presidente de seu país (19611963) e uma das grandes personalidades do século XX. Sua morte violenta, no auge da carreira política, abalou o mundo inteiro, desencadeando um extenso período de turbulência na política e na sociedade norte-americana.
Sua família era de ascendência irlandesa e tradicionalmente católica. Kennedy era filho de Joseph P. Kennedy. Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Harvard em 1940. Serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, sendo ferido na Batalha de Guadalcanal em 1943. Condecorado por bravura, afastou-se do serviço militar por problemas na coluna vertebral. Ainda quando jovem, participou do Movimento Escuteiro.