terça-feira, outubro 24, 2023
Alessandro Scarlatti morreu há 298 anos
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quarta-feira, outubro 04, 2023
Rembrandt morreu há 354 anos...
domingo, outubro 01, 2023
John Blow morreu há 315 anos
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Giovanni Battista Bassani morreu há 307 anos
sexta-feira, setembro 29, 2023
Caravaggio nasceu há 452 anos
(...)
Exceto nas suas primeiras obras, Caravaggio pintou fundamentalmente temas religiosos. No entanto, foram várias as vezes em que as suas pinturas feriam suscetibilidades dos seus clientes. Nos seus quadros, em vez de adotar nas suas pinturas belas figuras, etéreas e delicadas, para representar acontecimentos e personagens da Bíblia, preferia escolher por entre o povo, modelos humanos tais como prostitutas, crianças de ruas e mendigos, que posavam como personagens para as suas obras.
Caravaggio procurou a realidade palpável e concreta da representação. Utilizou como modelos figuras humanas, sem qualquer receio de representar o feio, a deformidade em cenas provocadoras, características essas que distinguem as suas obras. Tudo isso chocou os seus contemporâneos, pela rudeza das suas pinturas. Dos efeitos que Caravaggio dava aos quadros, originou-se o tenebrismo, em que os tons terrosos contrastam com os fortes pontos de luz.
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terça-feira, setembro 26, 2023
Affonso Ávila morreu há onze anos
Affonso Ávila (Belo Horizonte, 19 de janeiro de 1928 - Belo Horizonte, 26 de setembro de 2012) foi um pesquisador, ensaísta e poeta brasileiro.
Foi leitor assíduo durante a adolescência, costume que o acompanharia pelo resto da vida, como a leitura da Coleção Brasiliana e dos cadernos literários dos jornais do Rio e de São Paulo, e também o tornaria escritor.
Trabalhou como auxiliar de gabinete de Juscelino Kubitschek de Oliveira, então governador.
Em 2006, recebeu uma homenagem concedida pela Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais com a publicação da Fortuna crítica de Affonso Ávila.
Em junho de 2010, foi homenageado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a mais prestigiada universidade do estado, com a exposição exposição constructopoético – affonso80anosávila, realizada no Palácio das Artes, formada por livros, cartas, documentos, acervo pessoal do poeta, desenhos de outros artistas sobre a obra do escritor e pelo vídeo de Eder Santos, baseado num poema de Affonso Ávila.
Após um mês internado no Hospital Felício Rocho, faleceu, aos 84 anos, por causa de uma paragem cardíaca, na sua casa, na Rua Cristina, Bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte.
A carreira de Affonso Ávila acumula trabalhos de levantamento e conservação do património artístico e arquitetónico das cidades históricas mineiras, sendo um dos marcos desse percurso a criação do Iepha.
Em 1956, passou a ser colunista do jornal O Estado de S.Paulo em assuntos sobre o estado de Minas Gerais.
Em 1957, funda a revista Tendência.
Em 1967, teve publicado o livro Resíduos seiscentistas em Minas que se tornaria um clássico nos estudos sobre a história de Minas Gerais.
Em 1969, foi lançado O poeta e a consciência crítica e Código de Minas & poesia anterior, dois livros que marcaram para sempre a sua trajetória.
Em 1969, foi diretor do Centro de Estudos Mineiros (CEM) da UFMG.
Entre 1969 e 1996, dirigiu a revista Barroco, publicada pelo CEM/UFMG, que se tornou uma leitura obrigatória sobre o assunto.
Foi autor de diversos livros, alguns deles premiados, editor de revistas e colaborador de diversas publicações, como da revista Tendência, da qual fez parte da direção, e da Fundação Gulbenkian, de Portugal.
gaia ciência
sábio círculo em torno do nada
do além do aquém
de que é que de quem é quem
lição de cor do ardor do amor
signo perseguido em guia de dor
manifesta confusa desvairada
desvario ou alegria de trâmite curtido
palavra de real gozo de conceituai
léxico anverso controverso
capturado mel da defensiva abelha em sua colmeia
dispersivo pescar na convulsão da ideia
rio de acima de abaixo confluência de águas
e quem mais o quis menos o teve
breve perene sempiterno
nascente de prazer ou de frágua
o que ficou desse riso siso
retórico ressaibo
Affonso Ávila
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segunda-feira, setembro 25, 2023
Jean-Philippe Rameau nasceu há trezentos e quarenta anos
Filho de organista na catedral de Dijon, seguiu a carreira do pai, na qual distinguiu-se desde cedo, trabalhando em várias catedrais. Não foi apenas um dos compositores franceses mais importantes do século XVIII, como também influenciou a teoria musical. O seu estilo de composição lírica pôs fim ao reinado póstumo de Jean-Baptiste Lully, cujo modelo dominara a França por meio século.
Até 1722 Rameau compusera apenas poucas e curtas peças para teclado e obras sacras, mas a publicação de seu tratado sobre harmonia naquele ano marcou o começo de um período muito produtivo, conhecendo a fama. As suas Pièces de Clavecin foram publicadas em 1724, seguidas por um novo livro de teoria, em 1726, e de obras para teclado e cantatas, em 1729. Somente aos cinquenta anos ingressou no terreno da música cénica, compondo a sua primeira ópera, Hippolyte et Aricie, um grande sucesso que lhe valeu a posição de principal operista francês de seu tempo. Escreveu várias óperas em vários géneros, sempre acolhidas com entusiasmo, e mesmo desencadeando grandes polémicas por sua ousadia, inventividade e pelas novidades que introduziu. A sua música caracteriza-se por um dinamismo que contrasta com o estilo mais estático de Lully.
Era também professor de cravo, bastante em moda na Paris de sua época. A técnica do dedilhado dos instrumentos de teclado deve muito a Rameau. Foi "Compositor da Câmara do Rei", sendo agraciado poucos meses antes de morrer com o título de Cavaleiro. Seu funeral foi cercado de pompa, recebendo também homenagens em muitas cidades como um compositor excecional que orgulhava a nação.
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domingo, setembro 24, 2023
Duarte Lobo morreu há 377 anos
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sexta-feira, setembro 22, 2023
O compositor brasileiro José Maurício Nunes Garcia nasceu há 256 anos
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domingo, setembro 10, 2023
Niccolò Jommelli nasceu há 309 anos
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Henry Purcell nasceu há 364 anos
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sexta-feira, setembro 01, 2023
Música adequada à data...!
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Johann Pachelbel nasceu há 370 anos
Johann Christoph Pachelbel (Nuremberga, 1 de setembro de 1653 - Nuremberga, 3 de março de 1706) foi um músico, organista, professor e compositor alemão do estilo barroco. Compôs um grande acervo de música sacra e secular e as suas contribuições para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga dão-lhe lugar entre os mais importantes compositores da época barroca. Entre as obras mais célebres do compositor estão o Cânone em Ré Maior e Fugas para Magnificat.
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quarta-feira, agosto 30, 2023
Nicolau Nasoni morreu há 250 anos...
Nicolau Nasoni (em italiano: Niccolò Nasoni; San Giovanni Valdarno, Toscana, 2 de junho de 1691 – Santo Ildefonso, Porto, 30 de agosto de 1773) foi um artista, decorador e arquiteto italiano que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitetos da cidade do Porto.
A sua obra inclui uma parte importante da arte barroca e rococó (rocaille) nesta cidade, chegando a envolver alguns dos melhores e mais significativos edifícios do século XVIII do Porto e arredores. Sobre Nicolau Nasoni subsiste ainda discussão relativamente a que obras efetivamente projetou, havendo várias aqui mencionadas cuja autoria suscita dúvidas a vários historiadores de arte.
Biografia
Devido ao trabalho do seu avô, que era empregado na casa Davanzati, talvez como administrador de bens, presume-se que Nasoni tivesse relações com fidalgos do Porto, vários dos quais eram padrinhos de seus numerosos irmãos - sendo Nicolau o mais velho de nove.
Em 1715 foi nomeado um novo arcebispo para Siena, uma figura importante, sobrinho do Papa Alexandre VII. Os preparativos para a sua receção foram grandes e a Accademia dei Rozzi escolheu Nasoni para a execução dos trabalhos artísticos. Alguns anos mais tarde, por ocasião da eleição do novo grão-mestre da Ordem de Malta, Nasoni trabalhou no "Carro de Marte" que desfilou no cortejo das comemorações. E sempre que participou nestas celebrações, as suas obras causaram sucesso, quer pela riqueza das decorações, quer pela técnica da construção. Apesar de ser uma arte breve, não passou despercebida a muitos - entre eles, encontrava-se o Conde Francisco Picolomini que certamente o teria relatado a António Manuel de Vilhena, o homem que, passados dois anos, seria grão-mestre da Ordem de Malta.
Nasoni mudou-se de Siena para Roma e, mais tarde, para Malta, onde deu os primeiros passos em arquitetura. Foi nesta ilha que assinou e pintou um teto no palácio de Valeta, em 1724, obra dirigida ao português D. António Manuel de Vilhena, grão-mestre da Ordem de Malta. O trabalho terá sido muito apreciado, e o tempo que o artista permaneceu em Malta serviu também para contactar com diversos fidalgos e importantes personagens ligadas à Igreja Católica, entre eles Roque Távora e Noronha, irmão do então deão da Sé do Porto D. Jerónimo Távora e Noronha. Foi certamente pela recomendação do seu irmão que o deão da Sé terá convidado Nicolau Nasoni a deixar a ilha de Malta e partir rumo a uma cidade que, então, se encontrava em plena revolução artística.
Não é conhecida a data exata em que Nicolau Nasoni chegou à cidade do Porto. Sabe-se apenas que em Novembro de 1725 iniciou um trabalho de pinturas na Sé do Porto. Na época, a Sé — um edifício de matriz românica — encontrava-se em profundas remodelações e foi um dos primeiros edifícios da cidade a sofrer diversas adaptações do estilo barroco. Segundo um documento redigido entre 1717 e 1741 do Cabido da Sé, em que alude às grandes obras que mandou executar, encontra-se a seguinte nota:
«Para se fazerem logo com perfeição e acerto todas as obras, e se evitar o perigo de se desmancharem e fazerem 2ª vez por falta de preverem os erros, vieram não só de Lisboa, mas de outros reynos, arquitectos e mestres peritos nas artes a que erão respectivas as obras. Veyo Niculau Nazoni arquitecto, e pintor florentino exercitado em Roma, donde foi chamado a Malta para pintar o pallacio do Grão M(estre)…»
Os seus trabalhos na Sé duraram vários anos e não sendo o único artista contratado para as obras de remodelação, tem o privilégio de trabalhar com artistas portugueses famosos na época, entre os quais se encontram os arquitetos António Pereira e Miguel Francisco da Silva. Além dos trabalhos decorativos, Nasoni terá ficado encarregue de projetar uma nova fachada norte para a Sé, a galilé, em estilo barroco no ano de 1736 - a primeira obra de arquitetura conhecida do artista - e uma pequena fonte adossada à Casa do Despacho da Sé, o Chafariz de São Miguel.
A 31 de Julho de 1729 casou-se nesta cidade com uma fidalga napolitana, D. Isabel Castriotto Riccardi, que viria a falecer um ano mais tarde (1730), muito provavelmente na sequência de complicações no parto do seu único filho, de nome José, nascido alguns dias antes, a 8 de Junho. O padrinho de José, um fidalgo portuense, empregou Nasoni na obra da casa e jardim da Quinta da Prelada. Sob influência deste mesmo fidalgo, em 1731 foi-lhe pedido um projeto para a Igreja dos Clérigos, que o ocupou durante mais de 30 anos, embora o tenha feito gratuitamente, e o imortalizou.
Também em 1731 Nicolau Nasoni voltou a casar-se, desta vez com uma portuguesa, Antónia Mascarenhas Malafaia, da qual teve cinco filhos, e de quem também enviuvou mais tarde.
Seguindo o espírito e tradição da Renascença italiana, Nasoni dedicou-se a inúmeros trabalhos artísticos, desde a pintura à ourivesaria, com singulares tradições no Porto. Contando com o apoio de ricos mecenas, tornou-se uma espécie de Miguel Ângelo da cidade que, em pouco tempo, lhe soube reconhecer o devido valor. A partir daí, realizou inúmeros trabalhos no Porto e um pouco por todo o Norte de Portugal, dos quais se destacam a fachada principal da Igreja do Senhor Bom Jesus (em Matosinhos), o corpo central do Palácio de Mateus (em Vila Real), a fachada da Igreja da Misericórdia, o Palácio do Freixo e a Igreja e Torre dos Clérigos (todos situados na cidade do Porto).
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sexta-feira, agosto 25, 2023
Carlos Seixas morreu há 281 anos...
José António Carlos de Seixas (Coimbra, 11 de junho de 1704 - Lisboa, 25 de agosto de 1742), compositor e organista português.
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quinta-feira, agosto 17, 2023
Francesco Albani nasceu (talvez...) há 445 anos
domingo, agosto 06, 2023
Velázquez morreu há 363 anos
Filho de um advogado nobre de ascendência portuguesa (os seus avós paternos eram do Porto, João Rodrigues da Silva, Velázquez ficou com o prenome do avô paterno que, em 1581, deixou Portugal (era originário do Porto) para instalar-se com a sua esposa em Sevilha, onde Diego nasceu a 6 de junho de 1599 e foi batizado. Eventualmente nasceu no dia anterior ao do seu batismo, ou seja, 5 de junho de 1599. A sua mãe era de origem sevilhana e ele era o mais velho de oito irmãos, pertencendo a sua família à pequena fidalguia da cidade. Foi um artista tecnicamente formidável, e na opinião de muitos críticos de arte, insuperável pintor de retratos.
sexta-feira, julho 28, 2023
Vivaldi morreu há duzentos e oitenta e dois anos
Johann Sebastian Bach morreu há 273 anos...
domingo, julho 23, 2023
Domenico Scarlatti morreu há 266 anos