«Ofereceram-me sete presidências de empresas públicas»
Narciso Miranda lança duras críticas a José Sócrates, que acusa de promover o laxismo e novo-riquismo no PS e no país
O antigo presidente da Câmara de Matosinhos revela que lhe ofereceram sete cargos de empresas públicas para se calar. «Ofereceram-me o cargo de presidente da Metro do Porto, presidente dos transportes públicos do Porto, presidente das Águas do Rio Douro e Paiva, presidente do ex-Instituto Nacional de Habitação e para uma eventual holding para gerir as infra-estruturas marítimo-portuárias...», enumera .
Em entrevista à revista Sábado, Narciso Miranda lança duras críticas a José Sòcrates. Diz que este «tem sido um excelente chefe, com paus-mandados no terreno que fazem o que ele manda». E afirma que Pedro Silva Pereira e Rui Pedro Soares são «paus-mandados» do líder do PS.
Considerando a influência de Sócrates no PS «muito maior do que seria aceitável», Narciso lança critica a visão de Sócrates para o país. «Acho que o país idealizado ou construído por José Sócrates é perturbador. É o país do laxismo, do facilitismo, do favor, da ficção, do discurso fantasmagórico e... das cunhas descaradas».
«Esta nova cultura política de novo-riquismo, do facilitismo, da balda provoca-me angústia».
O agora vereador da Câmara de Matosinhos garante que ainda não é altura de se retirar. «Sou novo demais para calçar pantufas. Tenho ainda muito caminho para percorrer».
E confessa ter esperanças numa mudança. «Isto vai mudar e espero que depressa. Espero que, ultrapassados os prazos constitucionais, se arranjem novos protagonistas para tomarem conta do País».
domingo, outubro 24, 2010
... e ele só queria voltar ao tempo do último andar recuado...
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Pacheco Pereira, as Novas Oportunidades e os Magalhães
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Sete palmos de abrigo?!?
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Novas Oportunidades - a voz do chefe e as mentiras desmascaradas
Parece que o cappo máximo das Novas Oportunidades está em plena campanha a vender o seu peixe (que, na sua maioria, está podre e intragável):
Um em cada três diz que Novas Oportunidades teve impacto positivo na sua vida profissional
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The end is near... - Nov@s Oportunydadz
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A ética republicana e socialista - versão generosas ofertas a Narciso Miranda
Cosa nostra
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sábado, outubro 23, 2010
Hoje o Rei faz 70 anos!
Seminário em Évora - II
HE AND NE ISOTOPIC RATIOS ALONG THE TERCEIRA RIFT: IMPLICATIONS FOR THE AZORES MANTLE SOURCE
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Seminário em Évora
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sexta-feira, outubro 22, 2010
Sismo nos Açores - actualização
Data(TU) | Lat. | Lon. | Prof. | Mag. | Ref. | Grau | Local | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2010-10-22 15:41 | 38,53 | -29,45 | 3 | 3,7 | W Faial | II | Feteira |
ADENDA: o CVARG, no seu site, divulga também os dados e localização do epicentro:
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Sismo nos Açores
O Instituto de Meteorologia informa que no dia 22-10-2010 pelas 15:41 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 3.6 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 50 km a Oeste do Capelo (Faial).
De acordo com a informação disponível, este sismo foi sentido, devendo em breve ser emitido novo comunicado com informação instrumental e macrossísmica actualizada.
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados. Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (http://www.meteo.pt/) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros (http://www.srpcba.pt/).
Explicação ecológica para a situação de quatro países
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Etnobotânica e Biodiversidade em Ourém
Auditório da Câmara Municipal de Ourém
39º 39’ 31.61’’ N
08º 34’ 41.74’’ O
Programa
27 de Novembro (Sábado)
09.30 Recepção dos participantes e entrega da documentação
10.00 – Painel: Biodiversidade
- Fernando Catarino - Universidade de Lisboa
11.30 – Pausa com chá e bolinhos locais
12.00 – Pedro Cortes – Engenheiro Agro-florestal
12.45 – Espaço debate
13.30 – Almoço regional (pago; local e ementa a definir, mediante inscrição prévia)
15.00 – Painel: Etnobotânica
- Amélia Frazão Moreira - Departamento Antropologia da FCSH (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) e CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia).
- António Flor – Botânico
16.30 – Pausa com Castanhas e abafado
17.00 – Jorge Paiva – Universidade de Coimbra
17.45 – Espaço debate
18.30 – Projecção do filme ‘Em nome da terra’ comentada pela realizadora Rita Saldanha (a confirmar)
20.00 – Jantar regional e animação musical (pago; local e ementa a definir, mediante inscrição prévia).
28 de Novembro (Domingo)
10.00 – Saída de campo no Agroal para observação da flora e fauna
13.00 – Almoço regional (pago; local e ementa a definir, mediante inscrição prévia)
14.30 – Conclusões e encerramento dos trabalhos
Postado por Adelaide Martins às 00:07 0 bocas
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quinta-feira, outubro 21, 2010
Poema para depois de uma aula de música do filhote
Moto Contínuo
Por onde passo sem cantar, já canto
Com a voz que hei-de ter.
O meu silêncio é sempre
O avesso de um verso
Ainda condenado
Ao purgatório do indefinido...
Só quando ali estiver purificado
Poderá ser ouvido.
Ouvido por alheias criaturas.
Eu,
Vítima, algoz e tronco de tortura,
Ouço o trovão
Antes da trovoada...
E arrasto, portanto,
A cruz futura do futuro canto,
Mesmo quando parece muda a caminhada.
in Diário VIII (1959) - Miguel Torga
Postado por Fernando Martins às 20:03 0 bocas
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O país das aldrabices
Mais aldrabices
Segundo o Público de hoje, o Secretário de Estado Emanuel dos Santos anunciou ontem que o valor orçamentado este ano para despesas de "consultadoria" elaboradas por entidades externas desceu muito em relação ao ano anterior. Este ano não vai chegar sequer a 30 milhões de euros e o ano passado rondou os 50 milhões. Aqui fala-se em mais de 90 milhões. Ou seja, cheira a aldrabice. Com esta gente estamos frequentemente no campo da aldrabice e das meias-verdades, porque as coisas nunca são claras e os esclarecimentos não aparecem quando pedidos.
E ainda tem a distinta desfaçatez em dizer que "seria mais oneroso para os contribuintes dispor de especialistas em todas as matérias a tempo inteiro".Ai seria? Então para que servem os gabinetes jurídicos dos ministérios? E para que serviam as auditorias nesses mesmos ministérios, lugares por onde passou o tempo todo, o ex-vice-PGR Gomes Dias e que segundo consta deu um parecer verbal num caso mediático?
Mais: só os advogados da Sérvulo e outros que tais ( as três grandes, como dizia o Júdice) é que sabem de direito administrativo, de ambiente, comercial e assim?Então se é assim, poderiam recrutar especialistas na magistratura e pagá-los a uma fracção do custo dos pareceres. A tempo inteiro e com maior proveito profissional. Porque quem sabe dessas matérias é quem lida com elas todos os dias, como profissão.Aliás, para que serve um tribunal de Contas?
Portanto, para ver a aldrabice bem patente, basta ver o que o Governo gastou em pareceres no tal exercício de "consultadoria" apenas com um único escritório de advogados- a Sérvulo & Associados. Só em quatro contratos em 2009 foram mais de um milhão de euros. A firma desmente. E diz que é nada disso. Mas não diz quanto é e quanto recebeu ao certo e no total...
No entanto, parece que há mais e muito mais.
Este tipo de coisas está muito bem explicado aqui. É pena que os jornalistas não leiam destas coisas e as aproveitem.Poderiam perceber melhor tudo isto se entendessem isto que ali se escreve:
O problema é óbvio para quem trabalha com o CCP: o Estado é apenas mais um cliente, as empreiteiras de obras públicas, fornecedores e prestadores também são clientes. E o Estado tem recorrido aos serviços de quem igualmente defende outros clientes.Quando o Estado escolhe quem os seus oponentes escolhem, os conflitos de interesses vir a ser intransponíveis. E, desconhecendo-se que estes existam, é certo que, às vezes, coexiste alguma promiscuidade mal explicada.Os quase 500 artigos do CCP são uma Torre de Babel para quem trabalha com contratos públicos.É, porém, verdade o que diz SC: todos tiveram 6 meses para estudar o Código. Pela minha parte, chamei a atenção, por escrito, ainda como auditora do TC, para esta complexidade.Não vi grandes preocupações por parte do Estado em formar técnicos nestes 6 meses.Tudo continuou diletante, apático e alheado. Desde 2008 que o CCP é a minha Caixa de Pandora. Foi a arma para investir numa actividade livre e privada e abdicar do meu vínculo ao Estado.A exoneração foi a minha libertação. Se o Código fosse uma amálgama reduzida à agregação do DL 59/99 e do 197/99, isso não seria possível.A complexidade da obra obriga a requalificações profissionais e quem exerce funções públicas não está motivado nem disposto a isso.A estrutura da Administração Pública é deficitária para manusear um monumento jurídico desta ordem. E a debandada das reformas não ajuda. Ficam os menos experientes. Vão-se os que têm mais traquejo e expediente.Numa máquina que obstaculou a que os seus funcionários licenciados em Direito tirassem o estágio para exercer advocacia e inibiu a sua vocação para dirimir litígios, o problema é hoje evidente: não há predisposição nem há aptidão. Contratam-se advogados, juristas, investigadores, consultores e peritos.O Estado não tem mão-de-obra qualificada para ter mão neste Código. E isto dá a mão aos que abdicaram do Estado em prol do estudo do CCP. Numa coisa dou razão ao Sérvulo Correia: não há aqui filhos e enteados. Há, talvez, digo eu, filhos legítimos e bastardos.
in portadaloja - post de José
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The end is near... - como sair de um beco
O homem que todos querem ver pelas costas. Mas na verdade o homem de quem todos dependem. Falo de José Sócrates naturalmente. O PS vive na esperança que o PSD ou o PR façam aquilo que em devido tempo o PS não fez: criar uma situação que leva à saída de Sócrates de cena. Infelizmente para o PS agora é tarde: as alternativas à liderança de José Sócrates foram empalidecendo de cada vez que o PS se tornou cúmplice do indefensável e disse sim ao que bem sabe que devia ter dito não.
Sócrates é ignorantíssimo, fútil, não tem sentido de Estado e tomou decisões na sua vida académica, profissional e política que a maior parte dos portugueses, até o conhecerem como primeiro-ministro, repudiariam liminarmente. Mas tem uma noção agudíssima do poder. Enquanto o exerceu de facto transformou o aparelho de Estado na sua máquina e fez de cada português um dependente do Estado.
Continua a fazê-lo agora, quando já não se pode dizer que exerce o poder porque neste momento trata sim ou de arranjar uma situação que lhe permita sair condignamente ou de conseguir uma legitimidade reforçada no cargo de primeiro-ministro.
Postado por Fernando Martins às 15:57 0 bocas
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The end is near...
Vórtice de desespero engole o regime
Postado por Pedro Luna às 00:15 0 bocas
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quarta-feira, outubro 20, 2010
Jornadas da OIKOS de Leiria
- Presidente da Oikos
- Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Leiria
- Governador Civil do Distrito de Leiria
Postado por Fernando Martins às 23:55 0 bocas
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