domingo, julho 04, 2010

Música de e para a nossa amada Cidade de Coimbra



É preciso acreditar...

É esta a nossa mensagem, no post número 3.250...

E já faltam muito poucos dias para os 5 anos deste Blog!

A Rainha Santa morreu há 674 anos


Isabel de Aragão OFS (ou, usando a grafia medieval portuguesa, Helisabeth; Saragoça, 1271 - Estremoz, 4 de Julho de 1336), foi uma infanta aragonesa e, de 1282 até 1325, rainha consorte de Portugal. Passou à história com a fama de santa, tendo sido beatificada e, posteriormente, canonizada. Ficou popularmente conhecida como Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa.


Guilherme Valente continua a desmistificar o eduquês


Texto de Guilherme Valente saído no "Expresso" de hoje:

1. Ensina-se, supostamente, a «aprender a aprender». Mas não se ensinam os conhecimentos que os alunos precisam de aprender. Ensina-se, supostamente, a «aprender a aprender» matemática. Mas o que é preciso mesmo é aprender matemática.

O «aprender a aprender» tornou-se moda por soar bem e prometer o «milagre» de se poder aprender tudo sem ter de se aprender nada.

O eduquês substitui o que importa ensinar pelas técnicas e métodos que supostamente permitiriam aprender tudo sem esforço.

Dois exemplos reveladores do logro:

Se eu pretender recrutar um tradutor de inglês, não indagarei se os candidatos sabem «aprender a aprender», mas se sabem, pelo menos, inglês e português.

Se a Carris precisar de um motorista, não perguntará aos candidatos se sabem «aprender a aprender», mas se têm carta de condução e experiência de conduzir.

2. As «competências» são outro logro, que engana o incauto porque a expressão tem um significado próprio que o senso comum instantaneamente apreende e valoriza. Mas o que é um indivíduo competente? Alguém que adquiriu e domina conhecimentos e técnicas e é capaz de os aplicar no exercício eficaz de uma função. Haverá alguém competente, seja no que for, sem conhecimentos?

O que será uma competência em Filosofia Medieval? Só pode ser o conhecimento do pensamento dos filósofos da época e do contexto em que foi elaborado. O que exige tê-los estudado, dominar o latim, grego, história, etc. E ser competente em física quântica? E a cozinhar uma boa caldeirada?

Também o candidato a um curso universitário de Física deverá ter adquirido os conhecimentos que permitem responder à exigência de aprofundamento e especialização que pressupõe. Não chegará que saiba «aprender a aprender», pede-se-lhe que já tenha aprendido muito.

3. Importante não é o modo como se ensina e aprende, mas o que efectivamente se ensina, aprende e exercita. E é só o aprender muito que potencia a capacidade para aprender mais e diferente.

O método é um «caminho». As técnicas e meios de ensino devem ser adoptados e mesmo construídos em função das matérias e dos alunos. A pedagogia é uma disciplina respeitável, mas auxiliar, não é o objectivo do ensino.

4. Ora, como a pedagogia parece ser o único conhecimento que os «especialistas» da educação supostamente dominam, valorizam-no até ao rídiculo, garantindo, assim, o poder e o emprego.

É esse o programa dominante na maioria dos cursos de formação de professores, que lançam no ensino vagas de docentes, grande parte sem poderem ensinar nada, por saberem muito pouco do que deveriam ensinar.

Mas como o Ministério da Educação é controlado pelos mesmos que os «formaram», fica tudo em casa, isto é, a escola e a «avaliação» não podem deixar de ser o que, com raras excepções, são.

Se o leitor quiser saber até que ponto o rei vai nú, peça a um desses novos docentes, ou a um dos pobres bons professores a quem é imposta a cartilha, um exemplo de uma «competência». Aposto que será: a «leitura de um horário de comboio»…

Refeito do choque, pergunte, a seguir, como se avalia a competência em História, Física, Electricidade…

4. O «aprender a aprender» e as «competências» são um pico da pedagogice, logros que servem ao eduquês e aos «especialistas» para que não se ensine, não se aprenda, nada possa ser avaliado.

São, afinal, manifestação da desvalorização relativista do conhecimento e do professor, da aversão rousseauniana aos «saberes letrados», supostamente origem da desigualdade e da desarmonia social. Tornar todos iguais, é o projecto inconfessável do eduquês. Mesmo que para isso seja preciso condenar todos à ignorância, à boçalidade e à miséria.

Todos?

Guilherme Valente

Texto sobre a operação de branqueamente da anterior Ministra da Educação

Uma obscenidade política

A política portuguesa teve hoje mais um episódio obsceno. Lamentavelmente já não causa admiração. Foi apenas mais um a somar a tantos outros.

Hoje foi publicado, com ruído mediático, um livro intitulado A Escola Pública Pode Fazer a Diferença. A autora é Lurdes Rodrigues, a anterior ministra da Educação de José Sócrates.

Dificilmente se encontrarão palavras adequadas que possam, com propriedade e objectividade, caracterizar este acto. Todavia, há, neste episódio, três fenómenos que não posso deixar de referir.


1. Uma ministra política e tecnicamente incompetente, cuja incompetência não tem paralelo na história portuguesa dos últimos 36 anos, considerou razoável, aceitável e normal escrever e publicar um livro sobre a sua desastrada e desastrosa obra à frente do Ministério da Educação.

Este acto de escrever e publicar um livro para tentar desenodoar a sua degradada e humilhada imagem confirma, pela enésima vez, que uma de duas situações é infelizmente verdadeira: Lurdes Rodrigues ou sofre de absoluta inconsciência política ou sofre de total falta de pudor, isto é, em linguagem chã, como ela tanto apreciava utilizar: ou não sabe o que fez ou não tem vergonha do que fez. Ou, uma última hipótese, tem vergonha, mas, seguindo o exemplo do seu ex-chefe de governo, comporta-se como as personagens mais púrrias do jet set nacional: um comportamento quanto mais censurável for mais exposição e mais espavento social exige para poder ser ultrapassado.


2. Os elogios dirigidos à autora, pelos intervenientes neste evento, mostram como muitos dos nossos políticos são medíocres. Em Portugal, faz-se política à base do «bitaite», isto é, à base do palpite, à base de umas ideias gerais, muito gerais, muitíssimos gerais a partir das quais se acha possível poder opinar substantivamente. Em Portugal, faz-se política considerando-se que não é preciso saber do que se está a falar. O paradigma desta forma de fazer política foi, e ainda é, Mário Soares, que nunca estudou qualquer dossiê, mas que se considera, e sempre considerou, preparado para falar de tudo e sobre tudo — por isso, ele estava lá, e falou e elogiou...

Esta é a forma mais cómoda e fácil de fazer política, porque não obriga ao estudo rigoroso de nada, e até permite que se elaborem discursos belíssimos ainda que repletos de gravíssimos dislates ou de absolutas inutilidades. É a forma mais fácil e mais cómoda de fazer política, mas também é a mais irresponsável.

Algum dos políticos que falou, ou que esteve presente, na cerimónia, a que se juntou, lamentavelmente, o prof. Sobrinho Simões, se deu ao trabalho de ler a legislação produzida por Lurdes Rodrigues?

Algum deles leu, por exemplo, as enormidades técnicas existentes na primeira versão do Estatuto do Aluno, de tal forma que teve de ser revisto à pressa e a um domingo?

Algum deles se deu ao trabalho de ler a monstruosidade técnica do sistema de avaliação do desempenho docente, que, quando foi publicado, previa ser aplicado em 15 dias?

Algum deles leu a vergonha técnica que é a legislação sobre o modelo de gestão de Lurdes Rodrigues? Onde, por exemplo, se faz coexistir um processo concursal e um processo eleitoral na escolha do director, processos objectivamente de natureza incompatível? Onde, por exemplo, se plasmam situações de clara incompatibilidade: como é possível efectivar-se o livre exercício da crítica ao director, por parte, por exemplo, do representante dos funcionários, no Conselho Geral, se esse funcionário sabe que, no dia seguinte, pode sofrer retaliações desse mesmo director, que é seu superior hierárquico? Alguém leu isto?

Alguém dos elogiantes leu a vergonhosa e incompetente legislação sobre a avaliação do desempenho dos membros dos Conselho Executivos, no ano lectivo anterior, que não avaliou nenhum desempenho, mas apenas, e absurdamente, currículos?

Algum dos presentes se deu ao trabalho de ler os despachos que saíam num dia e que, semanas depois, eram corrigidos por circulares?

Repare-se que estou a referir-me apenas à objectiva incompetência de Lurdes Rodrigues, que nem capaz era de sustentar tecnicamente as barbaridades políticas que defendia.


3. Alguém se informou, estudou ou leu o que quer seja sobre a verdadeira obra realizada por Lurdes Rodrigues?

Por exemplo, alguém se deu ao trabalho de saber, junto dos professores, a que corresponde, de facto, o famoso programa das Novas Oportunidades? Alguém se deu ao trabalho de saber o que significa um aluno com o 6.º ano de escolaridade obter em três meses o certificado do 9.º ano?

Alguém se preocupou em saber o que isso representa? Não perguntem aos alunos, que esses, ilusoriamente, ficam felizes e contentes; perguntem aos professores que, depois, os recebem no 10.º ano. E recebem muitos destes alunos sem que estes saibam ler nem escrever, nem sequer ao nível de um mediano aluno que tenha somente o 4.º ano. Querem saber situações reais, querem dados concretos? Perguntem aos professores. Perguntem-me, que eu dou-vos de imediato uma lista de situações reais. E depois de terdes conhecimento dos factos, perguntar-vos-ei se ainda considerais uma maravilha o programa das Novas Oportunidades.

Esta é apenas uma parte da horribilis realidade criada por Lurdes Rodrigues. Aquela que agora escreveu um livro para tentar branquear o crime de quase ter destruído a Educação em Portugal.

A política está cada vez mais obscena.

in Blog O estado da educação e do resto - post de Mário Carneiro

30 anos do album Ar de rock - IV

É este o único filme que eu encontrei com a música instrumental Harmónica Azul, do álbum Ar de Rock, de Rui Veloso, no YouTube...

sábado, julho 03, 2010

Todas as fusões de Escolas (Mega Agrupamentos) são nulas e ilegais, diz o Conselho de Escolas

A Posição do Conselho de Escolas


Uma tomada de posição do Conselho de Escolas. Para além da ilegalidade, há aqui uma questão de ilegitimidade, e de ofensa institucional que não pode deixar de ser referenciada.



Reunido extraordinariamente em 2 de Julho de 2010 para “Apreciação de projecto de portaria de reorganização da rede escolar”, considerando que:

1. A reorganização da rede escolar já está praticamente concluída na globalidade do País;
2. Que as DRE’s desenvolveram todo o processo ainda muito antes da publicação da Resolução do Conselho de Ministros n.º44/2010, de 14 de Junho;
3. Que todo o processo aconteceu sem que este Conselho fosse obrigatoriamente ouvido, como o determina o ponto 3 do art.º 2º, do Decreto Regulamentar n.º32/2007, de 29 de Março;
4. Os Directores dos Agrupamentos/Escolas não Agrupadas nunca foram considerados parceiros no processo, mas apenas as DRE’s e as Autarquias;
5. Os Conselhos Gerais, tão acarinhados nos documentos oficiais, foram igualmente ignorados no processo,


O Conselho das Escolas manifesta perplexidade pela forma como todo o processo tem decorrido, nomeadamente não ter sido apresentado o referido projecto de Portaria, e considera extemporânea, por inútil, a emissão de qualquer parecer. Pelo que todo o processo deverá ser suspenso porque ferido de ilegalidade.


Decide ainda o Conselho dar imediato conhecimento desta moção à tutela e à comunicação social.

Caparide, 2 de Julho de 2010

in Blog terrear - post de José Matias Alves

Música para acompanhar outra hoje publicada


30 anos do album Ar de rock - III


A rapariguinha do shopping
Bem vestida e petulante
Desce pela escada rolante
Com uma revista de bordados
Com um olhar rutilante
E os sovacos perfumados
Quando esta ao balcão
Muito distante e reservada
Nos lábios um bom baton
Sempre muito bem penteada
Cheia de rímel e crayon
E nas unhas um bom verniz
Vai abanando a anca distraída
Ao ritmo disco dos Bee Gees
You should be dancin'
You should be dancin'
You should be dancin'
You should be dancin'
A rapariguinha do shopping
No banco do autocarro
Faz absorta a sua malha
Torce o nariz delicado
Do suor da populaça
E manifesta o seu enfado
Por não haver primeira classe
Já não conhece ninguém
Do lugar onde cresceu
Agora só anda com gente bem
E vai ao sábado noite à boite
Espampanante e a mascar chiclete
No vigor da juventude
Como uma estrela decadente
Dos bastidores de Hollywood

sexta-feira, julho 02, 2010

3ª Noite dos Morcegos de Pombal



O Grupo Protecção Sicó, irá organizar a 3ª Noite dos Morcegos de Pombal no dia 17 de Julho de 2010.

Nesta saída, que irá decorrer junto ao Rio Arunca, esperamos ver e ouvir algumas das espécies que utilizam a zona do rio como área de alimentação, tentando ao mesmo tempo identificá-las através das suas vocalizações (utilizando para tal um detector de ultra-sons).

A concentração será junto ao Complexo das Piscinas Cobertas Municipais de Pombal, onde será dada uma pequena palestra. As escutas serão efectuadas ao longo do troço de rio situado entre este complexo e o Açude.

Inscrições até dia 15 de Julho de 2010 (inscrições limitadas), através do telefone 236 207 608 ou do e-mail gps.sico@gmail.com.

Os participantes devem levar calçado de campo, merenda e água.

Seguro e logística: 5 espeleos

Data: 17 de Julho de 2010
Local: Rio Arunca (Pombal)
Horários: 20.15 horas (concentração junto ao Complexo das Piscinas Cobertas Municipais)
Organização: Grupo Protecção Sicó
Apoio: Câmara Municipal de Pombal

Fonte: Blog Profundezas...

30 anos do album Ar de rock - II



No domingo fui às Antas
Vim de lá tão triste e tão seco
Entrei no tasco da esquina
E afoguei tudo num caneco
tudo num caneco
tudo num caneco
Depois a segunda-feira já me doía nos ossos
Quando assim penso fico seco
Mandei vir mais uns tremoços
E afoguei tudo num caneco
tudo num caneco
tudo num caneco


Desci Santos e Pousada
Ao cantar a meia-noite
A mulher estava já deitada
Vomitei ao entrar na cama
E ela ficou tão danada
Que agora diz que já não me ama
não me ama
não me ama

quinta-feira, julho 01, 2010

Dia do Canadá

Hoje é o dia em que o Canadá celebra, com um feriado, a sua independência. Recordemo-lo com um post roubado ao Blog Geocrusoe:


Proud to be Canadian - Fier d'être Canadien


Apesar de não haver países perfeitos, há muitas razões para me orgulhar do Canada que me viu nascer e me protegeu desde o início.
Por isso, hoje não poderia deixar de estar com o minha terra e pátria natal e dizer que tenho muito Orgulho em ser Canadiano.

Mamonas Assassinas ao vivo

Amália nasceu (talvez...) há 90 anos

Amália da Piedade Rodrigues OSE OIH (Lisboa, 23 de Julho ou 1 de Julho de 1920Lisboa, 6 de Outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada o exemplo máximo do fado, comummente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.




Em defesa da Escola Pública - intervenção de Ana Drago no parlamento

O visível que ninguém vê (ou o elefante a passear na sala)



Do Blog PedroRoloDuarte publicamos, com a devida vénia ao corajoso jornalista, o seguinte post:

Tenho lido diariamente as páginas centrais do Correio da Manhã (tem dias que não é nas centrais, mas anda sempre ali perto). Desde há semanas, aquela dupla-página reproduz integralmente as escutas telefónicas do caso PT/TVI. Metódica e organizadamente. Com os nomes, os casos, as sms, os telefonemas. Tudo preto no branco, sem comentários ou interpretações, apenas factos, reproduções de conversas que foram gravadas - e, portanto, não podem ser desmentidas -, numa soma de episódios que parecem mais italianos do que portugueses, e numa cronologia que não permite duvidar ou negar o que ocorreu. Só não vê quem não quer mesmo ver…

A vantagem deste serviço público do Correio da Manhã é que, liberto dos empecilhos habituais dos legalismos que tantas vezes têm impedido que se faça justiça, permite que cada leitor ajuíze, por si, sobre o que está em causa. Aquelas conversas ocorreram, aquelas sms’s foram trocadas. Podem os Tribunais e os Parlamentos fazerem-se de surdos “em nome da lei” e por obediência ao “regimento”, ao ”regulamento” ou ao tão amado “erro processual”, pode a esgrima dos advogados ser mais ou menos feliz sobre as armadilhas do legislador, mas nada disso apaga evidências e factos.

O que resulta da leitura diária do CM é radicalmente divergente do que sucede na praça pública. Trata-se de um insólito caso de inversão da prova: ainda que aquelas páginas nos demonstrem e provem um dos mais graves atentados à democracia e à liberdade de expressão de que tenho memória no pós-25 de Abril (ok, 1975 à parte…), e que se estende bem para lá da TVI e do casal Moniz/Moura Guedes, e estando o escândalo nas páginas do jornal diário de maior expansão, o que sucede é que a Comissão Parlamentar não consegue concluir nada, os mecanismos da justiça não conseguem e/ou não podem “ouvir”, e os procedimentos legais encarregam-se do resto. Os (outros) jornais também não lêem o Correio da Manhã. O Presidente da Republica persiste em não ler jornais. A “Europa” não conta para este insólito acontecimento.

Todas as escutas que exibem tristemente a verdade são, afinal, “nulas” e servem hoje apenas para que saibamos como o sistema está feito para que não funcione. Ou seja: encarregam-se de fazer com que o elefante que se passeia pela sala não seja afinal visto por alguém.

Se quisermos ir mais fundo, este caso mostra o que mudou dos tempos de “O Independente” aos dias de hoje – há 20 anos, este trabalho do Correio da Manhã já tinha feito cair o Governo, já tinha feito algumas pessoas mudarem de vida, e certamente recentrara o mundo político. Nos dias que correm, não apenas nada acontece como a maioria dos envolvidos continua a passear-se em cima do elefante que todos fazem de conta que não vêem.

Já tinha visto muita coisa nestes 46 anos de vida. Nunca tinha visto o visível tornar-se invisível mesmo estando à vista.

O álbum Mamonas Assassinas foi lançado há 15 anos


Mamonas Assassinas
Mamonas Assassinas, lançado em 1995, foi o único álbum oficial de estúdio lançado pela banda brasileira Mamonas Assassinas.
O álbum vendeu mais de um milhão de cópias, recebendo assim uma certificação de Disco de Diamante, segundo a ABPD.


Ar de Rock - o album mítico de Rui Veloso faz 30 anos!

Faz este mês, em dia para mim incerto, 30 anos que foi lançado o LP Ar de Rock, de Rui Veloso, o putativo (e efectivo...) pai do rock português.

Recordemos e celebremos o momento com as músicas do álbum, a começar por uma das minhas favoritas:



Olhas-me bem romeira
Com esses olhos de malícia
Oh é esse andar romeira
Bem sabes que é uma delí­cia
Pousa esse olhar em mim romeira
Porque já amanhã me vou
Se quiseres pelo fim da feira
Todo o meu sono te dou

Esse teu sorriso tão matreiro
Ai­ quem me dera a mim
Rolar contigo num palheiro

Esse teu seio é um braseiro
Essa boca viva de romã
Teu pescoço teu traseiro
Oh por eles não e amanhã

Pegaste em mim tão brejeira
Lá para trás dos olivais
E por isso teu jeito romeira
Não me fui daqui jamais

Esse teu sorriso tão matreiro
Ai­ quem me dera a mim
Rolar contigo num palheiro



NOTA: iremos publicar, todas de seguida e uma por dia, todas as músicas deste LP que se consiga encontrar na Internet. Para quem não se lembra, elas aqui estão:

1. A Rapariguinha do Shopping (Carlos Tê/Rui Veloso)
2. Ai Quem Me Dera a Mim Rolar Contigo num Palheiro (Carlos Tê/Rui Veloso)
3. Bairro do Oriente (Carlos Tê/Rui Veloso)
4. Afurada (Carlos Tê/Rui Veloso)
5. Chico Fininho (Carlos Tê)
6. Sei de uma Camponesa (Carlos Tê/Rui Veloso)
7. Miúda (Fora de Mim) (António Avelar Pinho/Rui Veloso)
8. Saiu Para a Rua (Carlos Tê/Rui Veloso)
9. No Domingo Fui às Antas (Carlos Tê/Rui Veloso)
10. Harmónica Azul (Rui Veloso)
11. Donzela Diesel (António Avelar Pinho/Rui Veloso)

Canção verde


quarta-feira, junho 30, 2010

"...um fraco rei faz fraca a forte gente"

Hoje, que já passou a febre do Mundial, recomeça a vidinha...

Com as palavras do imortal Camões que, na estância 138 do Canto III d'Os Lusíadas, fala de enganos do passado que o presente teima em repetir, recordemos as personagens que nos tornaram, pleonasticamente, fracos e tristes com o rei que Camões refere no título deste post: