O INE explica que as alterações realizadas na metodologia pelo Eurostat obrigaram a uma revisão em alta do défice para 2010 em 1,8 pontos percentuais.
Em causa está a incorporação nas contas nacionais das imparidades com o Banco Português de Negócios (BPN), que acrescentam um ponto percentual ao défice de 2010. Há, ainda, um acréscimo de 0,5 pontos percentuais provenientes das empresas de transporte e 0,3 pontos percentuais relativas ao Banco Privado Português (BPP).
A nova metodologia aplicada em diversos países leva assim no caso de Portugal a uma revisão do défice inicialmente previsto em 6,8% para os 8,6% hoje divulgados.
No caso de 2009, com a nova metodologia o défice foi corrigido, em alta, para 10% do PIB.



