sábado, novembro 19, 2022
Porque hoje, a cantiga é uma arma...!
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Saudades de Zé Mário Branco...
Perfilados de Medo - José Mário Branco
Poema de Alexandre O'Neil e música de José Mário Branco
Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...
in Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP de 1971
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José Mário Branco morreu há três anos...
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domingo, outubro 16, 2022
Saudades do Adriano...
Fado da Promessa - Adriano Correia de Oliveira
Trago a minha vida presa
Às promessas que morreram.
Trago a minha vida presa
Às promessas que morreram.
Naquele adeus derradeiro
Que os teus olhos me disseram.
Naquele adeus derradeiro
Que os teus olhos me disseram.
Quando a morte me levar
Se eu não tiver mais ninguém.
Quando a morte me levar
Se eu não tiver mais ninguém.
Basta que chorem por mim
Nos olhos da minha Mãe.
Basta que chorem por mim
Nos olhos da minha Mãe.
Postado por Pedro Luna às 00:04 0 bocas
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quarta-feira, agosto 31, 2022
Aprende a nadar, companheiro - que a liberdade está a passar por aqui...
Aprende a nadar, companheiro
aprende a nadar, companheiro
Que a maré se vai levantar
que a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aqui
que a liberdade está a passar por aqui
que a liberdade está a passar por aqui
Maré alta
Maré alta
Maré alta
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Sérgio Godinho - 77 anos...!
Sérgio de Barros Godinho, mais conhecido como Sérgio Godinho (Porto, 31 de agosto de 1945), é um poeta, compositor e intérprete português.
Em 2018, com 72 anos, regressou com o disco de originais "Nação Valente". As letras são todas da sua autoria, mas em apenas duas é também autor da música: as restantes composições resultam de colaborações com José Mário Branco, Hélder Gonçalves, Nuno Rafael, Pedro da Silva Martins e Filipe Raposo.
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domingo, agosto 21, 2022
Hoje é dia de recordar um Poeta com música...
Perfilados de Medo - José Mário Branco
Poema de Alexandre O'Neil e música de José Mário Branco
Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...
in Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP de 1971
Gaivota - Amália Rodrigues
Música de Alain Oulman e letra de Alexandre O'NeillSe uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
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quarta-feira, maio 25, 2022
Saudades de Zé Mário Branco...
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José Mário Branco nasceu há oitenta anos...
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sábado, abril 09, 2022
Hoje é dia de ouvir Fado de Coimbra...
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Saudades de Adriano...
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Música adequada à data...
Postado por Pedro Luna às 08:00 0 bocas
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Adriano Correia de Oliveira nasceu há oitenta anos...
Música de Adriano Correia de Oliveira e Rui Pato
Letra de José Afonso
Por aquele caminho
De alegria escrava
Vai um caminheiro
Com sol nas espáduas
Ganha o seu sustento
De plantar o milho
Aquece-o a chama
De um poder antigo
Leva o solitário
Sob os pés marcado
Um rasto de sangue
De sangue lavado
Levanta-se o vento
Levanta-se a mágoa
Soltam-se as esporas
De uma antiga chaga
Mas tudo no rosto
De negro nascido
Indica que o negro
É um espectro vivo
Quem lhe dá guarida
Mostra-lhe a pintura
Duma cor que valha
Para a sepultura
Não de mão beijada
Para que não viva
Nele toda a raiva
Dessa dor antiga
Falta ao caminheiro
Dentro da algibeira
Um grão de semente
De outra sementeira
O sol vem primeiro
Grande como um sino
Pensa o caminheiro
Que já foi menino
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quarta-feira, fevereiro 23, 2022
Música adequada à data...
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Roubaram-nos o Zeca...
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Saudades de Zeca...
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Zeca Afonso morreu há 35 anos...
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terça-feira, janeiro 18, 2022
Poema cantado adequada à data...
Meu Amor, Meu Amor
Poema de Ary Dos Santos
Música de Alain Oulman
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
Este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
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Ary dos Santos morreu há 38 anos...
Corpo de linho
Lábios de mosto
Meu corpo lindo
Meu fogo posto
Eira de milho
Luar de Agosto
Quem faz um filho
Fá-lo por gosto
É milho-rei
Milho vermelho
Cravo de carne
Bago de amor
Filho de um rei
Que sendo velho
Volta a nascer
Quando há calor
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor amor amor amor presente
Em cada espiga desfolhada
Minha raiz de pinho verde
Meu céu azul tocando a serra
Oh minha mágoa e minha sede
Oh mar ao sul da minha terra
É trigo loiro
É além tejo
O meu país
Neste momento
O sol o queima
O vento o beija
Seara louca em movimento
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor amor amor amor presente
Em cada espiga desfolhada
Olhos de amêndoa
Cisterna escura
Onde se alpendra
A desventura
Moira escondida
Moira encantada
Lenda perdida
Lenda encontrada
Oh minha terra
Minha aventura
Casca de noz
Desamparada
Oh minha terra
Minha lonjura
Por mim perdida
Por mim achada
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal
De madrugada
Amor amor, amor amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada
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domingo, dezembro 19, 2021
Poesia, em música, adequada ao dia...
Perfilados de Medo - José Mário Branco
Poema de Alexandre O'Neil e música de José Mário Branco
Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...
in Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP de 1971
Postado por Fernando Martins às 22:22 0 bocas
Marcadores: Alexandre O'Neill, José Mário Branco, música, música de intervenção, poesia, Surrealismo