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terça-feira, dezembro 14, 2021

Beatriz Costa nasceu há 114 anos

    
Beatriz Costa, pseudónimo de Beatriz da Conceição (Charneca do Milharado, Mafra, 14 de dezembro de 1907 - Lisboa, 15 de abril de 1996) foi uma actriz de teatro e cinema portuguesa, sendo um ícone da cultura popular portuguesa.
    

 


segunda-feira, dezembro 06, 2021

José Viana nasceu há 99 anos


Auto-retrato

José Maria Viana Dionísio (Lisboa, 6 de dezembro de 1922 - Lisboa, 8 de janeiro de 2003), foi um actor português, de teatro de revista, cinema e televisão.

 


sábado, outubro 23, 2021

Hermínia Silva nasceu há 114 anos

(imagem daqui)
    
  
Hermínia Silva (Lisboa, 23 de outubro de 1907 - 13 de junho de 1993) foi uma fadista portuguesa.

Biografia
Hermínia Silva nasceu no Hospital de São José em Lisboa, a 23 de outubro 1907, sendo filha de Josefina Augusta, natural de Samora Correia. Tinha dois irmãos: Emília, a mais velha e Artur, o mais novo. Quando tinha apenas oito meses, a família mudou-se para o bairro do Castelo.

Chegou a ser aprendiz de alfaiate numa alfaiataria na Rua dos Fanqueiros, mas cedo começou a interessar-se por uma vida artística. Frequentadora da Sociedade de Recreio Leais Amigos, acaba por se inscrever no grupo como amadora na arte de representar, em 1925, tendo cantado os primeiros fados acompanhada ao piano. Cedo se tornou presença notada nos retiros de Lisboa, que não hesitaram em contratá-la, pela originalidade com que cantava o Fado.

A Canção dos Bairros de Lisboa estava-lhe nas veias, não fora ela nascida, ali mesmo junto ao Castelo de São Jorge. As "histórias" dos amores da Severa com o Conde de Vimioso estavam ainda frescas na memória do povo.

Rapidamente, a sua presença foi notada nos retiros, e passados poucos anos, em 1929, Hermínia Silva estreava-se numa revista do Parque Mayer. Era a primeira vez que o Fado vendia bilhetes na Revista. Alguns jornais da época, referiam-se a ela, como a grande vedeta nacional, chegando a afirmar-se, que a fadista tinha "uma multidão de admiradores fanáticos". A sua melismática criativa, a inclusão no Fado, de letras menos tristes, por vezes com um forte cunho de crítica social, e o seu empenho em trazer para o Fado e para a guitarra portuguesa, fados não tradicionais, compostos por maestros como Jaime Mendes, compositores como Raul Ferrão, criando assim o chamado "fado musicado", aquele fado cuja música corresponde unicamente a uma letra, se bem que composto segundo a base do Fado, e em especial, tendo em atenção as potencialidades da guitarra portuguesa.

Hermínia Silva torna-se assim, sem o haver planeado, num dos vértices do Fado, tal qual ele existe, enquanto estilo musical: Alfredo Marceneiro foi o primeiro vértice, o da exploração estilística do Fado Tradicional. Viria a trazer o Fado para as grandes salas do Teatro de Revista, e viria a "inaugurar" a futura Canção Nacional, com acompanhamentos de grandes orquestras, dirigidas por maestros, que também eram compositores. A sua fama atingiu um tal ponto que o Cinema, quis aproveitar o seu sucesso como figura de grande plano.

Efectivamente, nove anos depois de se ter estreado na Revista, Hermínia integra o elenco do filme de Chianca de Garcia, Aldeia da Roupa Branca (1938), num papel que lhe permite cantar no filme. Nascera assim, a que viria a ser considerada, a segunda artista mais popular do século XX português, depois de Amália Rodrigues, o terceiro vértice do Fado, ainda por nascer.

Depois de várias presenças no estrangeiro, com especial incidência no Brasil e em Espanha, Hermínia aposta numa carreira mais concentrada em Portugal. O seu conhecido e parodiado receio em andar de avião, inviabilizou-lhe muitos contratos que surgiam em catadupa. Mas, Hermínia estava no Céu, na sua Lisboa das sete colinas.

Em 1943 é chamada para mais um filme, o Costa do Castelo, em 1946 roda o Homem do Ribatejo, passando regularmente pelos palcos do Parque Mayer, fazendo sucesso com os seus fados e as suas rábulas de Revista. Efectivamente, consegue alcançar tal êxito no Teatro, que o SNI, atribui-lhe o "Prémio Nacional do Teatro", um galardão muito cobiçado na época. Até 1969, em "O Diabo era Outro", a popularidade da fadista encheu os écrans dos cinemas de todo o país. Vieram mais revistas, mais recitais, muitos discos de sucesso. No ano de 1949, casa com Manuel Guerreiro, mas como verificámos a sua carreira prossegue muito ligada ao teatro, actuando em diversas peças nos palcos do Teatro Maria Vitória, Variedades, Apolo, Politeama ou Avenida. Neste último Teatro Avenida é-lhe prestada uma homenagem em Dezembro de 1945.

Mas, para quem quisesse conhecer a grande Hermínia bem mais de perto, ainda tinha a oportunidade de ouro, de vê-la ao vivo e a cores, sem microfone, na sua casa: o Solar da Hermínia, restaurante que manteve quase até ao fim da sua vida artística.

Felizmente, o Estado Português, o Antigo e o Contemporâneo, reconheceu Hermínia Silva. São vários os Prémios e Condecorações, as distinções e as nomeações, justíssimas para uma artista, que fez escola, e que hoje, constitui um dos três maiores nomes da Canção Nacional, ao lado de Marceneiro e de Amália, que por razões diferentes, pelos "apports" de forma e conteúdo distintos que trouxeram à Canção de Lisboa, fizeram dela, o Fado, tal qual hoje é entendido, cantado, tocado e formatado.

A fadista cantou quase até falecer, a 13 de junho de 1993, aos 85 anos. Morria assim uma das maiores vedetas do Fado e do Teatro de Revista português. Está sepultada no Cemitério dos Prazeres

  

Marcos principais da sua carreira
  • 1920 - Canta para Alfredo Marceneiro e para os amigos, entre os quais Armandinho, que adoravam ouvir a "miúda".
  • 1926 - Começa a cantar no Valente das Farturas, no Parque Mayer. Alfredo Marceneiro canta ao lado, no Júlio das Farturas.
  • 1929 - Na Esplanada Egípcia, no Parque Mayer, interpreta Ouro Sobre Azul, De Trás da Orelha e Off-Side.
  • 1932 - Ainda no Parque, muda-se para o Teatro Maria Vitória, onde actua na opereta A Fonte Santa.
  • 1933 - Ingressa no Teatro Variedades, onde é segunda figura, logo a seguir a Beatriz Costa. Canta e representa em inúmeras revistas.
  • 1958 - Inaugura o Solar da Hermínia, no Bairro Alto, ao qual se dedicará de tal forma que deixa o teatro de revista. Estará à frente desta casa durante 25 anos.
  • 1970 - Faz uma digressão de 3 meses ao Brasil.
  • 1982 - Fecha o Solar da Hermínia, o ponto de referência da sua carreira e onde inúmeros artistas despontaram.
  • 1987 - Na discoteca Loucuras! dá um espectáculo memorável, na presença do então Presidente da República, Mário Soares.

 


sábado, julho 31, 2021

Guitarra toca baixinho...

O cantor Francisco José morreu há 33 anos...

(imagem
     
Francisco José Galopim de Carvalho (Évora, 16 de agosto de 1924 - Lisboa, 31 de julho de 1988), mais conhecido como Francisco José, foi um cantor português.
     
Biografia
Iniciou a sua carreira no liceu no qual estudava quando se apresentou no Teatro Garcia de Resende e se profissionalizou aos 24 anos de idade, sendo obrigado a interromper o curso de engenharia quando estava no terceiro ano.
Teve seus maiores sucessos na balada romântica Olhos Castanhos, lançada em 1951, e Guitarra Toca Baixinho, em 1973.
Quando começou a cantar, já finalista do curso, foi inscrito num programa da rádio que existia na altura, de Igrejas Caeiro, por colegas de curso.
Foi professor universitário, cargo que tinha na altura da sua morte. Era irmão do famoso geólogo, o Professor Doutor Galopim de Carvalho, conhecido pela atuação em defesa dos vestígios (icnofósseis) de Dinossáurios.
   

 


domingo, julho 04, 2021

Henrique Viana morreu há catorze anos

(imagem daqui)
  
Henrique Viana (Lisboa, 29 de junho de 1936 - Lisboa, 4 de julho de 2007) foi um actor português.

Carreira
Estudante da Escola Industrial Fonseca Benevides (Lisboa), inicia-se no teatro na Sociedade Guilherme Cossoul. Estreou-se em Amanhã Há Récita, de Varela Silva, juntamente com Luís Alberto, corria o ano de 1956. Ainda como amador na Guilherme Cossoul integrou o elenco de O Dia Seguinte, de Luiz Francisco Rebello e Catão, de Almeida Garrett, até vir a integrar a Companhia de Amélia Rey Colaço no Teatro Nacional. Em 1959 matricula-se no Conservatório Nacional, cujo Curso de Teatro não conclui para se estrear como profissional na peça O Lugre, de Bernardo Santareno, com encenação de Pedro Lemos (TNDMII). Em 1960 contracenava com Palmira Bastos em A visita da velha Senhora de Friedrich Durrenmatt (1960) encenado por Luca de Tema. Em 1962 passa a integrar a Empresa de Teatros Vasco Morgado, estreando-se na alta comédia em Loucuras de papá e de mamã de Alfonso Paso, encenada por Manuel Santos Carvalho, no Teatro Avenida, em Lisboa.

Cinema
Nesta altura, Henrique Viana estreia-se também no cinema sob a direcção de Pedro Martins, no filme Aqui Há Fantasmas (1963), o primeiro de uma longa lista de cerca de meia centena de títulos, tendo trabalhado com realizadores como Henrique Campos (1970 - O Destino Marca a Hora), João Botelho (1992 - No dia dos meus Anos; 1993 - Aqui Na Terra), João César Monteiro (1989 - Recordações da Casa Amarela), Luís Filipe Rocha (1995 - Sinais de Fogo), José Fonseca e Costa (1987 - Balada da Praia dos Cães), João Mário Grilo (1992 - O Fim do Mundo), Margarida Gil, Fernando Matos Silva, Maria de Medeiros (2000 - Capitães de Abril) e Leonel Vieira em O Julgamento, seu último trabalho como actor.
Participou em vários filmes de Eduardo Geada, nomeadamente A Santa Aliança (1975-77), Uma Viagem na Nossa Terra (da série televisiva Lisboa Sociedade Anónima, 1982) e Saudades Para Dona Genciana (1983).

Teatro de Revista
Estreia-se no teatro de revista em 1967 - Sete Colinas de César de Oliveira, Rogério Bracinha e Paulo Fonseca, no Variedades. Foi co-fundador do Teatro do Nosso Tempo, onde protagonizou O Porteiro de Harold Pinter. Passou pelo Teatro da Estufa Fria, sendo que a partir de 1971 na companhia do Teatro Villaret, ao lado de Raúl Solnado alcança um dos seus maiores êxitos com O Vison Voador, de Ray Cooney. Permanece até 1973 nesta companhia, onde participa em várias peças sob a direcção de Paulo Renato e Adolfo Marsilach. Fez parte da fundação do Teatro Ádoque, participando nos espectáculos Pides na Grelha, CIA dos Cardeais, entre outras, estreando-se como autor neste teatro com Ó Calinas Cala a Boca (1977), em parceria com Ary dos Santos, Francisco Nicholson e Gonçalves Preto. Continua a trabalhar no teatro de revista no Teatro ABC com o empresário Sérgio de Azevedo. Seguidamente, interpretou O Tartufo de Molière, dirigido por Adolfo Marsilach; participou em Hedda Gabler, de Henrik Ibsen, com encenação de Carlos Quevedo.

Televisão
Na televisão foi um dos actores mais requisitados a partir da década de 80. Participou no tele-romance Chuva na Areia (1985), de Luís Sttau Monteiro, contracenando, entre outros, com Rui Mendes, Virgílo Teixeira, Mariana Rey Monteiro, Alina Vaz, Manuela Maria, Laura Soveral e Natália Luiza. Sozinhos em Casa (1993), que protagonizava com Miguel Guilherme; Desencontros (1994); Os Imparáveis (1996); Camilo na Prisão (1998), em que contracenava com Camilo de Oliveira; Esquadra de Polícia (1999); Alves dos Reis, Processo dos Távoras (2001); Inspector Max (2005); A Ferreirinha (2004); Bocage (2006); Morangos com açúcar de verão (2006) e Paixões Proibidas (2007) foram outras séries televisivas em que participou. Em 2005, partiu com a equipa da RTP1 para o Brasil, para fazer o antagonista da série O Segredo, co-produzida com a RBT, Rede Bandeirantes.
  
Morte
Henrique Viana morreu em Lisboa, a 4 de julho de 2007, no Hospital dos Capuchos, vítima de cancro. O seu corpo está enterrado no Cemitério dos Olivais.
  

domingo, junho 13, 2021

Hermínia Silva morreu há 28 anos

(imagem daqui)
  
Hermínia Silva (Lisboa, 23 de outubro de 1907 - Lisboa, 13 de junho de 1993) foi uma fadista portuguesa.
  
Hermínia Silva nasceu em 1907. Cedo se tornou presença notada nos retiros de Lisboa, que não hesitaram em contratá-la, pela originalidade com que cantava o Fado. A Canção dos Bairros de Lisboa estava-lhe nas veias, não fora ela nascida, ali mesmo junto ao Castelo de São Jorge. As "histórias" dos amores da Severa com o Conde de Vimioso estavam ainda frescas na memória do povo.
Rapidamente, a sua presença foi notada nos retiros, e passados poucos anos, em 1929, Hermínia Silva estreava-se numa Revista do Parque Mayer. Era a primeira vez que o Fado vendia bilhetes na Revista. Alguns jornais da época, referiam-se a ela, como a grande vedeta nacional, chegando a afirmar-se, que a fadista tinha "uma multidão de admiradores fanáticos". A sua melismática criativa, a inclusão no Fado, de letras menos tristes, por vezes com um forte cunho de crítica social, e o seu empenho em trazer para o Fado e para a guitarra portuguesa, fados não tradicionais, compostos por maestros como Jaime Mendes, compositores como Raul Ferrão, criando assim o chamado "fado musicado", aquele fado cuja música corresponde unicamente a uma letra, se bem que composto segundo a base do Fado, e em especial, tendo em atenção as potencialidades da guitarra portuguesa.
Hermínia Silva torna-se assim, sem o haver planeado, num dos vértices do Fado, tal qual ele existe, enquanto estilo musical: Alfredo Marceneiro foi o primeiro vértice, o da exploração estilística do Fado Tradicional; Hermínia viria a trazer o Fado para as grandes salas do Teatro de Revista, e viria a "inaugurar" a futura Canção Nacional, com acompanhamentos de grandes orquestras, dirigidas por maestros, que também eram compositores. A sua fama atingiu um tal ponto que o Cinema, quis aproveitar o seu sucesso como figura de grande plano.
Efectivamente, nove anos depois de se ter estreado na Revista, Hermínia integra o elenco do filme de Chianca de Garcia, Aldeia da Roupa Branca (1938), num papel que lhe permite cantar no filme. Nascera assim, a que viria a ser considerada, a segunda artista mais popular do século XX português, depois de Amália Rodrigues, o terceiro vértice do Fado, ainda por nascer.
Depois de várias presenças no estrangeiro, com especial incidência no Brasil e em Espanha, Hermínia aposta numa carreira mais concentrada em Portugal. O seu conhecido e parodiado receio em andar de avião, inviabilizou-lhe muitos contratos que surgiam em catadupa. Mas, Hermínia estava no céu, na sua Lisboa das sete colinas.
Em 1943 é chamada para mais um filme, o Costa do Castelo, em 1946 roda o Homem do Ribatejo, passando regularmente pelos palcos do Parque Mayer, fazendo sucesso com os seus fados e as suas rábulas de Revista. Efectivamente, Hermínia consegue alcançar tal êxito no Teatro, que o SNI, atribui-lhe o "Prémio Nacional do Teatro", um galardão muito cobiçado na época. Até 1969, em "O Diabo era Outro", a popularidade da fadista encheu os écrans dos cinemas de todo o país. Vieram mais Revistas, mais recitais, muitos discos de sucesso.
Mas, para quem quisesse conhecer a grande Hermínia bem mais de perto, ainda tinha a oportunidade de ouro, de vê-la ao vivo e a cores, sem microfone, na sua Casa - o Solar da Hermínia, restaurante que manteve quase até ao fim da sua vida artística.
Felizmente, o estado português, o antigo e o contemporâneo, reconheceu Hermínia Silva. São vários os prémios e condecorações, as distinções e as nomeações, justíssimas para uma artista, que fez escola, e que hoje, constitui um dos três maiores nomes da Canção Nacional, ao lado de Marceneiro e de Amália, que por razões diferentes, pelas novidades de forma e conteúdo distintos que trouxeram à Canção de Lisboa, fizeram dela, o Fado, tal qual hoje é entendido, cantado, tocado e formatado.
A fadista cantou quase até falecer, em 13 de junho de 1993. Morria assim uma das maiores vedetas do Fado e do Teatro de Revista Português. O seu corpo foi sepultado no cemitério dos Prazeres.
  

 


quinta-feira, junho 03, 2021

Josephine Baker nasceu há 115 anos

   
Josephine Baker, nome artístico de Freda Josephine McDonald, (Saint Louis, 3 de junho de 1906 - Paris, 12 de abril de 1975) foi uma célebre cantora e dançarina norte-americana, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelas alcunhas de Vénus Negra, Pérola Negra e ainda Deusa Crioula.
Vedeta do teatro de revista francês, Josephine Baker é geralmente considerada como a primeira grande estrela negra das artes cénicas.
  
   
Biografia
Josephine Baker era filha de Carrie McDonald, e seu pai é incerto. Alguns biógrafos afirmam que seu pai seria Eddie Carson, que foi certamente amante de sua mãe, mas Josephine acreditava que seu pai teria sido um homem branco. O pai de Josephine, segundo a biografia oficial, era o ator Eddie Carson. Várias fontes, no entanto, afirmam que seu pai teria sido um vendedor ambulante de jóias.
Ela era efetivamente fruto de grande miscigenação racial: tinha além da herança negra, de escravos da Carolina do Sul, também a herança genética de índios americanos das Apalaches.
Começou a sua carreira ainda criança, como artista de rua, dançando. Participou em espetáculos de vaudeville do St. Louis Chorus, aos quinze anos de idade. Atuou em Nova York, em alguns espetáculos da Broadway, de 1921 a 1924.
Em 2 de outubro de 1925 estreou em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, fazendo imediato sucesso com a sua dança erótica, aparecendo praticamente nua em cena. Graças ao sucesso da sua temporada europeia, rompeu o contrato e voltou para a França, tornando-se a estrela da Folies Bergère.
As suas apresentações eram memoráveis, dentre elas uma em que vestia uma saia feita de bananas. Por suas atuações no teatro de revista, foi uma grande concorrente da grande vedeta francesa Mistinguett. As duas não se apreciavam, mas o charme de Mistinguett estava em sugerir nudez, através de suas belíssimas pernas, ao passo que Josephine ia muito mais longe, em matéria de nudez. Na verdade, eram duas formas de arte diferentes. Mistinguett mais elitista, Josephine mais popular.
Durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel importante na resistência à ocupação, atuando como espia. Depois da guerra, foi condecorada com a Cruz de Guerra das Forças Armadas Francesas e a Medalha da Resistência. Recebeu também, do presidente Charles de Gaulle, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra.
Nos anos 50, usou a sua grande popularidade na luta contra o racismo e pela emancipação dos negros, apoiando o Movimento dos Direitos Civis de Martin Luther King. Baker também trabalhou na National Association for the Advancement of Colored People (NAACP).
Adotou 12 órfãos de várias etnias, aos quais chamava de "tribo do arco-íris." Eram eles: Janot, coreano; Akio, japonês; Luís, colombiano; Jari, finlandês; Jean-Claude, canadiano; Moïse, judeu francês; Brahim, argelino; Marianne, francesa; Koffi, costa-marfinense; Mara, venezuelana; Noël, francês, e Stellina, marroquina. Tinha uma chita de estimação, denominada Chiquita.
  

  


sábado, maio 29, 2021

Hoje é dia da mula da cooperativa...!

Max morreu há 41 anos...

(imagem daqui)
    
Maximiano de Sousa ou Max (Funchal, Madeira, 20 de janeiro de 1918 - 29 de maio de 1980) foi um cantor e fadista português.
Foi uma das mais populares vedetas da rádio, do teatro e da televisão portuguesas, desde os anos quarenta até à sua morte em 1980. A ele se devem êxitos como Noites da Madeira, Bailinho da Madeira ou A Mula da Cooperativa. E nada faria prever que este jovem madeirense, que sonhava ser barbeiro e fora alfaiate, viria a ser um dos mais populares artistas portugueses.
Maximiano de Sousa, de todos conhecido como Max, era madeirense, nascido no Funchal em 1918. Foi aí que iniciou a sua carreira artística. Sonhara ser barbeiro e violinista, tinha ouvido para a música mas pouca paciência para aprender o solfejo, e acabou por aprender o ofício de alfaiate. Contudo, o bichinho da música que sempre tivera tornou-se numa carreira em 1936, quando começa a actuar no bar de um hotel do Funchal: cantor à noite, alfaiate de dia.
Em 1942, é um dos fundadores - como cantor e baterista - do Conjunto de Toni Amaral, que se torna numa sensação nas noites madeirenses e que, em 1946, vem conquistar Lisboa. O trabalho é muito e o conjunto assenta arraiais no night-club Nina, interpretando os ritmos do momento - boleros, slows, fados-canções. E é o "Fado Mayerúe" de Armandinho e Linhares Barbosa, mais conhecido como "Não Digas Mal Dela", que populariza a voz de Max e leva à sua saída do Conjunto de Toni Amaral, iniciando finalmente a carreira a solo que desejava em 1948.
Agora actuando sozinho, Max dispara para o estrelato através da rádio e das suas presenças no Passatempo APA do Rádio Clube Português, em parceria com Humberto Madeira. Em 1949, assina contrato com a Valentim de Carvalho e grava o seu primeiro disco: um 78 rotações com "Noites da Madeira" e "Bailinho da Madeira".
É o primeiro de uma longa lista de sucessos como A Mula da Cooperativa, Porto Santo, 31 ou Sinal da Cruz. Em entrevista ao jornal Se7e, em 1978, referia que eram os discos que lhe davam mais dinheiro, pois "os direitos de autor estavam sempre a pingar".
Depois da rádio, Max conquista o teatro, participando a convite de Eugénio Salvador na revista Saias Curtas, em 1952. Será apenas a primeira de uma longa série de revistas que confirmarão também os seus dotes de actor e humorista.
Em 1957, parte para os EUA para uma digressão de cinco anos interrompida por uma súbita doença de coração ao fim de dois. Viajará em seguida por Angola, Moçambique, África do Sul, Brasil e Argentina.
Regressado a Portugal, embora continue a ser um dos artistas mais queridos do público, encontrará alguma dificuldade de trabalho, sobrevivendo à conta dos discos que continuava a gravar. Um dos seus maiores êxitos surgirá aliás neste período, "Pomba Branca". Faleceu em 1980.
Em 1991 foi inaugurado um busto em sua homenagem, da autoria da escultora Luíza Clode, junto ao Largo do Corpo Santo.
     

 


segunda-feira, maio 10, 2021

João Villaret nasceu há 108 anos

(imagem daqui)
   
João Henrique Pereira Villaret (Lisboa, 10 de maio de 1913 - Lisboa, 21 de janeiro de 1961) foi um ator, encenador e declamador português.
  
Teatro
Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
  
Cinema
No cinema, Villaret surge em:
   
Declamador

Nos anos 1950, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.
Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:
Encontram-se no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
  
Música
Na música é de destacar, pela sua originalidade:
Fado falado, de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros (1947), na revista Tá Bem ou Não 'Tá?, onde se pode ouvir: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
   
Homenagens
A 2 de abril de 1960 foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Em Loures há uma Escola com o nome de João Villaret. A escola ensina desde o 5º até ao 9º ano.
   

 


quinta-feira, abril 15, 2021

Beatriz Costa morreu há 25 anos


Beatriz Costa
, pseudónimo de Beatriz da Conceição (Charneca do Milharado, Mafra, 14 de dezembro de 1907 - Lisboa, 15 de abril de 1996) foi uma actriz de teatro e cinema portuguesa, sendo um ícone da cultura popular portuguesa.

Estreou-se no teatro de revista aos quinze anos, como corista em Chá e Torradas (1923), no Éden Teatro. No ano seguinte, em 1924, actua pela primeira vez no Teatro Maria Vitória (Parque Mayer) na revista Rés Vés, após o que ingressa na companhia do Teatro Avenida estreando-se, no mesmo ano, no Rio de Janeiro, onde é felicitada pela imprensa e pelos espectadores, nomeadamente nas revistas Fado Corrido e Tiro ao Alvo.
De regresso a Lisboa (1925) ocupa um lugar de relevo ao lado de Nascimento Fernandes em Ditosa Pátria, no Teatro da Trindade. Em agosto do mesmo ano a Companhia do Trindade segue para o Porto apresentando-se no Sá da Bandeira e Beatriz faz a sua primeira ida como artista à cidade invicta
Em outubro de 1925 integra uma Companhia de Operetas sediada no Teatro São Luiz. De regresso à revista, passa pelos teatros Éden e Maria Vitória nas revistas Fox Trot, Malmequer, Olarila, Revista de Lisboa e Sete e meio.
Em 1927, traduzindo uma moda cinéfila, aparece pela primeira vez de franja e estreia-se no cinema em papéis episódicos de filmes de Rino Lupo - O Diabo em Lisboa - e, ainda no mesmo ano, havia dançado um tango em Fátima Milagrosa (do mesmo realizador) ao lado de Manoel de Oliveira.
Passou pelo Teatro Apolo, transferindo-se depois com a Companhia de Eva Stachino para o Teatro da Trindade. Aí se fez Pó de Maio, onde conheceu o maior êxito de popularidade com o celebrado número D. Chica e Sr. Pires, ao lado de Álvaro Pereira.
Na sua segunda digressão ao Brasil (1929), com a Companhia de Eva Stachino, ao Rio de Janeiro, foi recebida sobre as mais efusivas manifestações e relembrada a sua revelação como actriz nos grandes órgãos de imprensa da América do Sul.
Após breve incursão aos palcos de São Paulo, Beatriz é convidada por Procópio Ferreira, comediante de relevo no teatro brasileiro, para ficar a trabalhar no Rio de Janeiro integrando o elenco da sua Companhia de comédias; mas a proposta seria recusada.
De volta ao continente, e ainda neste ano, Beatriz Costa aparece no documentário Memória de uma Actriz (com base nos artigos que já escrevia para O Século, a contar episódios da sua carreira).
Em 1930 participa no filme Lisboa, Crónica Anedótica, de Leitão de Barros.
Em dezembro de 1930, durante a visita de Ressano Garcia, gerente da Paramount em Lisboa, recebe um convite de Blumenthal e San Martin para um contrato muito vantajoso para o papel da protagonista de A Minha Noite de Núpcias (da versão original Her Wedding Night de Frank Tuttle e que na versão portuguesa foi dirigida por Alberto Cavalcanti), o terceiro fonofilme em português, a realizar-se em França.
Recebendo sempre provas de apreço, desde o pessoal dos estúdios à mais considerada vedeta, destaca das suas colegas estrangeiras Olga Tsehekova e Camila Horn.
Deixa a Companhia e é contratada por Corina Freire para participar nos êxitos de revistas como A Bola, Pato Marreco, O Mexilhão ou Pirilau.
Numa ida a Espanha, a convite da Casa da Imprensa de Badajoz para uma festa no Teatro Lopez Ayola, obteve estrondoso êxito ao representar Burrié, sendo homenageada juntamente com os outros artistas portugueses que a acompanhavam (Amarante e Nascimento Fernandes).
Em 1933 a sua imagem imortalizava-se no filme A Canção de Lisboa, de Cotinelli Telmo, ao lado de António Silva e Vasco Santana, e em 1936, ao participar na revista Arre Burro.
Em 1937 Beatriz ganha, ao lado de Vasco Santana, os votos de preferência dos cinéfilos portugueses e são eleitos "príncipes do cinema português". Dois anos depois, em 1939, protagoniza A Aldeia da Roupa Branca, de Chianca de Garcia, aquele que seria o seu último filme.
Neste mesmo ano de 1939, Beatriz Costa aceitou novo convite para o Brasil para uma temporada que se prolongou por 10 anos (de 1939 a 1949), a que chamou "os melhores anos da sua vida". Quase sempre actuou no Casino de Urca, no Rio de Janeiro, desde os tempos da peça Tiro-Liro-Liro, até ao final da década, altura do seu único casamento em 1947, com Edmundo Gregorian (poeta, escritor, escultor), de quem se divorciou dois anos depois.
Em 1949, regressa aos palcos de Lisboa para uma revista no Teatro Avenida, cujo título diz tudo sobre o mito que continuava a ser: Ela aí está!. E, aos 41 anos, repetiu os êxitos de há 20 anos atrás.
Ainda apareceu em Lisboa em revistas de sucesso como Com Jeito Vai, mas em 1960 despediu-se dos palcos em Está Bonita a Brincadeira.
É a partir da década de 60 que começa a viajar por todo o mundo, assistindo a festivais de teatro, de ocidente a oriente. Conheceu personalidades como Salvador Dali, Pablo Picasso, Sophia Loren, Greta Garbo, Edith Piaf ou o rei Hassan II de Marrocos.
Depois da Revolução dos Cravos - quando já vivia no Hotel Tivoli, onde ficou até morrer - começou a publicar livros sobre a sua espantosa vida (já anteriormente a "publicara", em vários capítulos, nas Páginas das Minhas Memórias, nos anos 30), aconselhada e incentivada por Tomás Ribeiro Colaço. Ela, que aprendera a ler aos 13 anos de idade e sozinha, seguindo a sua ambição de saber, começou a sua alfabetização à mesa do Café "A Brasileira", rodeada por figuras como Almada Negreiros, Gualdino Gomes, Aquilino Ribeiro e Vitorino Nemésio, entre outros.
Após o seu reaparecimento num espectáculo da Casa da Imprensa que decorreu no Coliseu dos Recreios, foi sistematicamente solicitada pelos órgãos de comunicação social e espantou-se com as óptimas reações do público leitor em relação a essa outra faceta da sua vida - escrever.
Em 1977 é editado pela Emi-Valentim de Carvalho um álbum que compila vários dos seus sucessos musicais e que, em 1996, seria reeditado com o título Grande Marcha de Lisboa, na Colecção Caravela da mesma editora. Apesar das muitas propostas para regressar aos palcos (por Vasco Morgado) preferiu ficar longe deles por considerar o teatro de revista muito diferente do que era, por "estar decadente".
Muitos foram também os convites para programas de televisão (por Joaquim Letria) e, de facto, viria a participar como membro de júri no concurso Prata da Casa (RTP) apresentado por Fialho Gouveia e que visava lançar jovens no mundo do espectáculo.
Um grupo de jovens chegaria mesmo a propor a sua candidatura simbólica nas eleições presidenciais de 1985 como meio de comemorar o Ano Internacional da Juventude do ano seguinte.
Morreu na manhã de 15 de abril de 1996, aos 88 anos, num quarto do 6º andar do Hotel Tivoli Lisboa. Estando sepultada no cemitério da Malveira, cumpriu-se o seu último desejo.
Em 2007, por ocasião dos 100 anos do seu nascimento, o Museu Municipal Raul de Almeida, de Mafra, assinalou a data com uma exposição existindo ainda neste concelho o Cine-Teatro com o seu nome e o Museu Popular Beatriz Costa, na Malveira.
 
 

segunda-feira, abril 12, 2021

Josephine Baker morreu há 46 anos

 
Josephine Baker, nome artístico de Freda Josephine McDonald, (Saint Louis, 3 de junho de 1906 - Paris, 12 de abril de 1975) foi uma célebre cantora e dançarina norte-americana, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelas alcunhas de Vénus Negra, Pérola Negra e ainda Deusa Crioula.
Vedeta do teatro de revista francês, Josephine Baker é geralmente considerada como a primeira grande estrela negra das artes cénicas.
 
 

 


quinta-feira, janeiro 21, 2021

João Villaret morreu há sessenta anos...

(imagem daqui)
     
João Henrique Pereira Villaret (Lisboa, 10 de maio de 1913 - Lisboa, 21 de janeiro de 1961) foi um ator, encenador e declamador português.
  
Teatro
Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
  
Cinema
No cinema, Villaret surge em:
   
Declamador

Nos anos 1950, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.
Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:
Encontram-se no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
  
Música
Na música é de destacar, pela sua originalidade:
Fado falado, de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros (1947), na revista Tá Bem ou Não 'Tá?, onde se pode ouvir: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
   
Homenagens
A 2 de abril de 1960 foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Em Loures há uma Escola com o nome de João Villaret, com alunos desde o 5º até ao 9º ano.
   

 


segunda-feira, janeiro 11, 2021

Raquel Tavares - 36 anos

  
Raquel Tavares (Lisboa, 11 de janeiro de 1985) é uma fadista portuguesa. Assinala a fadista Beatriz da Conceição como uma das suas maiores referências.
 
  
    

 


sexta-feira, janeiro 08, 2021

José Viana - dezoito anos de saudade...

 
José Maria Viana Dionísio (Lisboa, 6 de dezembro de 1922 - Lisboa, 8 de janeiro de 2003), foi um ator português, de teatro de revista, cinema e televisão. Foi, também, pintor, expondo em Portugal e no estrangeiro. Numa das suas exposições, em Valladolid, na Galeria Velázquez, vendeu integralmente toda a coleção.

José Viana recebeu por seis vezes o Prémio Bordalo, ou Prémio da Imprensa, atribuídos pela Casa da Imprensa, metade deles como actor e a outra metade como autor, sempre na categoria "Teatro de Revista":

  • Prémio Bordalo (1963), como actor, acompanhado pela actriz Aida Baptista, dos autores Fernando Santos e Nelson de Barros e da Companhia de Hermes Portela.
  • Prémio Bordalo (1967), partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, pela peça Pão, Pão, Queijo, Queijo, considerada "Melhor espectáculo". Nessa mesma ocasião seriam galardoados os actores Mariema e Raul Solnado.
  • Dois Prémio Bordalo (1968), um como actor, acompanhado pela actriz Florbela Queirós, e outro, como autor, novamente partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, agora pela peça Grande Poeta é o Zé, considerada "Melhor espectáculo".
  • Mais dois Prémio Bordalo (1970), um como actor na peça Pimenta na Língua, acompanhado desta feita pela actriz Maria do Céu Guerra, e outro, como autor, agora apenas repete parceria com Aníbal Nazaré, nesta ocasião pela peça Pimenta na Língua. Desta vez seria ainda premiado o cenógrafo Mário Alberto.

Em 1997 José Viana foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a 9 de junho.

Faleceu, vítima de um acidente de automóvel, aos oitenta anos.