quarta-feira, julho 05, 2023
Uma batalha naval precipitou a queda do absolutismo em Portugal há 190 anos
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terça-feira, julho 04, 2023
A Família Real regressou a Portugal há 202 anos
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terça-feira, maio 30, 2023
Joaquim António de Aguiar, o Mata-Frades, extinguiu as ordem religiosas em Portugal há 189 anos
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sexta-feira, maio 26, 2023
As Guerras Liberais terminaram há 189 anos
D. Miguel I, considerado rei legítimo pelos seus partidários após a sua aclamação pelas Cortes mas visto como um usurpador do trono de sua sobrinha D. Maria da Glória pelos liberais, havia perdido as grandes batalhas da guerra civil no Ribatejo (Pernes, Almoster e Asseiceira) no primeiro semestre de 1834, e refugiara-se com o seu quartel-general no Alentejo, a única região do Reino que lhe continuava formalmente fiel.
Com um exército pouco motivado para continuar a sua luta por uma causa já perdida, com inúmeras baixas e algumas deserções para o lado que acabaria por sair vencedor, D. Miguel instalou-se no então concelho de Évora-Monte com o seu Conselho de Guerra. Ponderando a hipótese de uma derradeira e decisiva batalha às portas de Évora, a manutenção de uma guerra de guerrilha no Baixo Alentejo e Algarve, a retirada para Espanha para auxiliar a causa carlista de seu primo Carlos de Bourbon, Conde de Molina (pretendente ao trono da Espanha, que o disputava à sua sobrinha Isabel II), ou a rendição pura e simples, acabou o Conselho de Guerra por deliberar, no dia 23 de maio, pedir um armistício aos chefes liberais, para que cessassem imediatamente as hostilidades.
Viria a ser precisamente em Evoramonte, na casa de Joaquim António Saramago (onde ainda hoje se encontra uma lápide comemorativa do evento), que se assinou o acordo que pôs fim às guerras entre liberais e tradicionalistas (chamados absolutistas ou miguelistas pelos liberais), em Portugal. Para esse efeito, reuniram-se os generais Azevedo e Lemos, comandante-em-chefe do exército tradicionalista, com os generais João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, Conde (futuro Marquês) de Saldanha, e António José Severim de Noronha, Conde de Vila Flor (futuro Duque da Terceira), comandantes das forças de D. Pedro IV, na presença de um legado do britânico, John Grant, a fim de se discutirem as condições definitivas para a paz em Portugal.
Saldanha e Terceira fizeram saber a Lemos que o governo do Duque de Bragança em nome da rainha D. Maria II aceitaria somente uma rendição incondicional das forças miguelistas; mais acrescentaram que as forças que comandavam prosseguiriam inexoravelmente a sua caminhada triunfal até Évora (onde o exército de D. Miguel se acantonara), até que este se rendesse.
Incapaz de prosseguir o esforço de guerra, D. Miguel aceitou os termos propostos pelos liberais para esta rendição incondicional. D. Pedro, porém, procurou não impor mais nenhuma condição aviltante para o irmão ou seus partidários, procurando assim sanar todos os conflitos e evitar o agravamento de dissensões entre todos os Portugueses - condição que na altura pareceu a mais premente e imperativa para que se pudesse estabelecer a paz geral.
No dia 26 de maio de 1834, apuseram as suas assinaturas no texto da concessão os generais Lemos (pelos tradicionalistas) e Saldanha e Terceira (pelos liberais), a qual estipulava as condições sine qua non seria possível o término da guerra civil que opusera ambas as fações ao longo dos dois anos precedentes:
- a imediata e incondicional rendição de D. Miguel e de todas as suas forças, com a deposição e entrega das suas armas aos liberais;
- amnistia geral para todos os crimes políticos cometidos desde 1 de agosto de 1826;
- licença para que os amnistiados pudessem sair livremente do Reino e dispor dos seus bens, mediante o compromisso de não mais intervirem nos negócios públicos do Reino de Portugal;
- a promessa, da parte dos liberais, da não perseguição dos apoiantes de D. Miguel;
- o pagamento anual ao infante D. Miguel de uma pensão vitalícia no valor de 60 contos de réis, podendo o príncipe dispor livremente de todos os seus bens particulares; D. Miguel deveria porém abandonar a Península Ibérica ad æternum dentro do período de quinze dias subsequente à assinatura da convenção, a bordo de um navio estrangeiro, devendo ainda assinar uma declaração pela qual se comprometia a jamais regressar a território português, metropolitano ou colonial, nem a intervir nos negócios políticos do Reino ou, de qualquer outra forma, contribuir para desestabilizar o País.
in Wikipédia
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terça-feira, maio 16, 2023
A batalha da Asseiceira foi há 188 anos
A batalha da Asseiceira travou-se na povoação de Asseiceira, perto de Tomar, a 16 de maio de 1834. Fez parte das guerras civis entre liberais e miguelistas, onde os últimos foram derrotados. Além de mortos e feridos em grande número, os absolutistas deixaram 1.400 prisioneiros nas mãos dos liberais. Esta batalha pôs termo ao reinado de D. Miguel, obrigado a recolher-se a Évora Monte, onde foi assinada a paz e de onde o monarca partiu para o exílio.
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sexta-feira, abril 07, 2023
D. Pedro I abdicou da coroa imperial do Brasil há 192 anos
Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que tenho muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho, o Senhor D. Pedro de Alcântara.Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império
Pedro
- "As crónicas da época pintam de uma maneira emocionante o momento em que Pedro I, depois da abdicação, se foi despedir do filho imperador. É noite. O monarca menino dorme tranquilamente no seu leito de criança. D. Pedro entra no quarto e para junto do menino. Não tem coragem de acordá-lo. Fita-o demoradamente. As lágrimas ensopam-lhe os olhos; os soluços vão sufocar-lhe a garganta e ele, temendo aquela fraqueza, sai do aposento, enxugando os olhos."
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terça-feira, abril 04, 2023
Mouzinho da Silveira morreu há 174 anos
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A Rainha D.ª Maria II nasceu há 204 anos
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terça-feira, março 28, 2023
Alexandre Herculano nasceu há 213 anos
Que harmonia suave
É esta, que na mente
Eu sinto murmurar,
Ora profunda e grave,
Ora meiga e cadente,
Ora que faz chorar?
Porque da morte a sombra,
Que para mim em tudo
Negra se reproduz,
Se aclara, e desassombra
Seu gesto carrancudo,
Banhada em branda luz?
Porque no coração
Não sinto pesar tanto
O férreo pé da dor,
E o hino da oração,
Em vez de irado canto,
Me pede íntimo ardor?
És tu, meu anjo, cuja voz divina
Vem consolar a solidão do enfermo,
E a contemplar com placidez o ensina
De curta vida o derradeiro termo?
Oh, sim!, és tu, que na infantil idade,.
Da aurora à frouxa luz,
Me dizias: «Acorda, inocentinho,
Faz o sinal da Cruz.»
És tu, que eu via em sonhos, nesses anos
De inda puro sonhar,
Em nuvem d'ouro e púrpura descendo
Coas roupas a alvejar.
És tu, és tu!, que ao pôr do Sol, na veiga,
Junto ao bosque fremente,
Me contavas mistérios, harmonias
Dos Céus, do mar dormente.
És tu, és tu!, que, lá, nesta alma absorta
Modulavas o canto,
Que de noite, ao luar, sozinho erguia
Ao Deus três vezes santo.
És tu, que eu esqueci na idade ardente
Das paixões juvenis,
E que voltas a mim, sincero amigo,
Quando sou infeliz.
Sinta a tua voz de novo,
Que me revoca a Deus:
Inspira-me a esperança,
Que te seguiu dos Céus!...
Alexandre Herculano
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domingo, janeiro 22, 2023
D.ª Maria Leopoldina, primeira Imperatriz do Brasil e breve Rainha de Portugal, nasceu há 226 anos
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segunda-feira, janeiro 09, 2023
O Dia do Fico foi há duzentos e um anos...
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domingo, dezembro 11, 2022
A primeira Imperatriz do Brasil (brevemente Rainha de Portugal) morreu há 196 anos
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sexta-feira, dezembro 02, 2022
D. Pedro II, Imperador do Brasil, nasceu há 197 anos
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quarta-feira, outubro 12, 2022
D. Pedro, Imperador do Brasil e Rei de Portugal, nasceu há 224 anos
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sábado, setembro 24, 2022
El-Rei D. Pedro IV (a quem o Brasil chama de Imperador D. Pedro I ) morreu há 188 anos
(...)
Apesar de ter reconquistado o trono português para a sua filha, D. Pedro voltou tuberculoso da campanha e morreu a 24 de setembro de 1834, pouco depois da Convenção de Évoramonte (que selara a vitória da causa liberal, de que se fizera paladino), no palácio de Queluz, no mesmo quarto e na mesma cama onde nascera, 35 anos antes. Ao seu lado, na hora da morte, estavam a esposa, a Imperatriz Amélia e a filha, a Rainha D. Maria II.
in Wikipédia
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terça-feira, setembro 13, 2022
Porque hoje é um dia triste mas importante para a História de Portugal...
... há que recordar que Alexandre Herculano foi um Homem ímpar: lutou, com D. Pedro IV, pela liberdade, democracia e monarquia constitucional, foi precetor e amigo de El-Rei D. Pedro V (e que grande Rei perdemos, por causa da doença que o vitimou...), foi um escritor, poeta e pensador único; foi ainda um historiador importantíssimo, que soube preservar muitos tesouros e passá-los para o papel dos impressores. Não precisando de prebendas ou títulos, foi fiel às suas Ideias, à Pátria e ao seu Rei. Recordemo-lo com um belo poema:
Há um tamanho de homem que se mede
Na sepultura:
Cabe ou não cabe no caixão da morte?
Mas quando o porte
Da criatura
Excedo o próprio excesso consentido,
Leva tempo a tornar-se natural
Que uma grandeza tal
Tenha existido.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
Postado por Pedro Luna às 14:50 0 bocas
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quarta-feira, setembro 07, 2022
O Brasil faz dois séculos - o Grito do Ipiranga foi há 200 anos...!
A Independência do Brasil é um processo que se estende de 1821 a 1825 e coloca em violenta oposição o Reino do Brasil e o Reino de Portugal, dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. As Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas em 1820, como uma consequência da Revolução Liberal do Porto, tomam decisões, a partir de 1821, que tinham como objetivo reduzir novamente o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.
Postado por Fernando Martins às 00:02 0 bocas
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