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quinta-feira, março 30, 2023

Céline Dion - 55 anos...!

     
Céline Marie Claudette Dion (Charlemagne, Quebec, Canadá, 30 de março de 1968) é uma cantora, compositora e empresária canadiana. Nascida numa família numerosa de Charlemagne, Quebec, Dion surgiu como uma estrela teenager no mundo francófono no início da década de 80, depois do seu empresário e futuro marido, René Angélil, hipotecar a sua casa para financiar o seu primeiro disco. Em 1990, ela lançou o álbum em inglês Unison, estabelecendo-se como uma grande artista pop na América do Norte e outras áreas de língua inglesa e no mundo inteiro.
Dion ganhou reconhecimento internacional pela primeira vez nos anos 80 ao ganhar o Mundial de 1982 do Yamaha Popular Song Festival e o Festival Eurovisão da Canção de 1988. Após uma série de álbuns franceses no início dos anos 80, assinou contrato com a CBS Records em 1986. Durante a década de 90, alcançou enorme fama mundial depois de assinar com a Epic Records e lançar vários álbuns em língua inglesa e, dando sequência aos álbuns de língua francesa, tornou-se uma das artistas mais bem sucedida da história da música pop. No entanto, em 1999, no auge de seu sucesso, Dion anunciou um hiato no seu trabalho, a fim de começar uma família e passar mais tempo com seu marido, a quem tinha sido diagnosticado um cancro. Ela voltou ao topo da música pop em 2002 e assinou um contrato de três anos (mais tarde alargado a quase cinco anos, devido ao enorme sucesso) para se apresentar todas as noites no Colosseum do Caesars Palace, em Las Vegas.
A música de Céline foi influenciada por géneros que vão do pop, rock, R&B ao gospel e música clássica. Teve vendas jamais vistas até então de uma cantora canadiana. Ela é conhecida por sua voz extremamente poderosa e tecnicamente perfeita. Céline é a artista canadiana mais bem sucedida de todos os tempos e a maior artista feminina de vendas no mundo durante a era Nielsen SoundScan, e é a única artista feminina a ter dois singles que já venderam mais de três milhões de cópias no Reino Unido. Além disso, ela é autora de D'eux, que é o álbum em língua francesa mais vendido de todos os tempos. Em 2004, após ultrapassar 175 milhões em vendas de álbuns em todo o mundo, foi presenteada com o Diamond Award no World Music Awards sendo considerada na cerimónia a maior artista feminina de todos os tempos. De acordo com a Sony Music Entertainment, Céline Dion já vendeu mais de 180 milhões de álbuns em todo o mundo, sendo uma das artistas que mais vendeu discos em todos os tempos.

Biografia
Céline, a mais nova de quatorze filhos de Adhemar Dion e Thérèse Thanguay (que deu a Céline este nome em homenagem a uma canção que escutava enquanto estava grávida), cresceu numa casa pobre, mas segundo ela, feliz, na pequena localidade de Charlemagne. Começou a apreciar música cantando com as suas irmãs mais velhas, quando tinha apenas cinco anos de idade num pequeno bar pertencente a seus familiares. Numa entrevista de 1992 concedida à revista People, disse: "Eu sentia falta da minha família e do meu lar, mas não me arrependo de ter perdido a minha adolescência. Eu tinha apenas um sonho: ser uma cantora reconhecida."

Início de carreira
Com doze anos de idade, Céline colaborou com a sua mãe e um de seus irmãos na composição da canção "Ce n'était qu'un rêve". O seu irmão Michel enviou a canção para o empresário René Angélil, cujo nome descobriu num álbum de Ginette Reno. Angélil percebeu imediatamente que Céline se tornaria uma estrela internacional, e decidiu hipotecar a sua própria casa para poder conseguir fundos para o primeiro álbum dela. Em 1981, eles lançaram La Voix Du Bon Dieu (português: A voz do bom Deus), que se tornou o mais vendido no mercado local canadiano e transformou Céline numa estrela instantânea no Quebec. O seu reconhecimento logo iria se espalhar para outras áreas do mundo, já que em 1982 concorreu no Concurso Yamaha de Canção em Tóquio, Japão e ganhou a medalha de ouro e o Prémio dos Músicos como a "Melhor Actuação". Em 1987, os compositores suíços Atilla Şereftuğ e Nella Martinetti aproximaram-se de Céline e pediram-lhe para que ela representasse a Suíça no Festival da Eurovisão da Canção 1988. Céline ganhou o concurso em Dublin, na Irlanda, recebendo um grande reconhecimento na sua carreira na Europa, Ásia e Austrália, embora a canção com que ela venceu (Ne partez sans moi) apenas tenha tido algum sucesso nos países francófonos, no resto da Europa passou quase despercebida. No fim da década de 80, Céline estabeleceu-se como uma das maiores cantoras da história do Canadá, ganhando vários prémios Felix e aparecendo constantemente na televisão local. Foi nessa época que se tornou a primeira artista canadiana a receber um Disco de Ouro na França. Aos dezoito anos, após ver uma performance de Michael Jackson na televisão, ela disse a René que queria ser uma estrela internacional como ele. Apesar de não duvidar dos talentos dela, Angélil percebeu que, para fazer sucesso no mercado mundial, a sua imagem precisava ser mudada. Mandou-a então para um curso de inglês para melhorar as habilidades dela naquela língua. Ela empenhou-se nos estudos e aprendeu tudo o que precisava (no curso intensivo) e em pouco mais de três meses já dominava a nova língua.

Carreira internacional
Um ano depois de ter aprendido a falar inglês, Céline fez uma muito bem sucedida entrada no mercado norte-americano e britânico. Ela trabalhou com músicos conhecidos como David Foster e Vito Luprano. O álbum Unison foi fortemente influenciado pelo soft rock dos anos 1980 e servia propriamente para ser executado nas rádios de música mais adulta; esse estilo permaneceria em vários álbuns futuros. Aclamado pela crítica quando lançado, o álbum teve excelentes vendas nos países anglófonos. O single "Where Does My Heart Beat Now" foi 4º. no Hot 100 e 2º. no Hot Adult Contemporary Tracks da Revista Billboard nos Estados Unidos. Unison vendeu 3 milhões de cópias e foi o início de Céline como uma grande estrela musical em ascensão em vários lugares do mundo.
Em 1991, é lançado "Dion chante Plamondon", em que Céline canta clássicos do famoso compositor de língua francesa Luc Plamondon, conseguindo vários hits na França, como "L'Amour existe encore" e "Ziggy" (clássico da música francesa).
Quando Céline gravou em dueto com Peabo Brysona canção Beauty and the Beast do filme da Disney - A Bela e o Monstro - acabou tornando-se uma grande estrela. O single não só entrou no topo da lista dos mais vendidos da Billboard, como também ganhou o Óscar de "Melhor Canção Original" e 3 Grammys, incluindo de "Dueto do Ano". Beauty and the Beast foi lançado como single do segundo álbum de língua inglesa da cantora, o homónimo Céline Dion, que se tornou um sucesso instantâneo de vendas do ano de 1992, vendendo mais de 5 milhões de cópias e trazendo grandes hits além de Beauty and The Beast: If You Asked Me To (topo nas rádios norte-americanas), Love Can Move Mountains, Nothing broken but my Heart e Water from the Moon.
No fim do ano de 1992, as aparições de Céline na televisão e os seus dois bem sucedidos álbuns a transformaram na maior estrela do ano, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Ela conseguiu o que havia pensado: cantar para todos, entrar no mercado musical norte-americano e estabelecer grande fama.
Naquele momento, certo segredo da vida pessoal de Céline era escondido, já que ela se encontrava apaixonada pelo seu agente, Rene Angélil. O relacionamento foi mantido em segredo do público, já que René era 26 anos mais velho e a cantora temia que seus fãs pudessem ser contra o casal, porém, quando o relacionamento dos dois foi descoberto, os seus fãs acolheram-no muito bem.
No fim do ano de 1993, é lançado o álbum "The Colour of my Love", considerado pelos críticos um dos mais belos trabalhos da década de 90, em que Céline, declara o seu amor até então escondido pelo seu empresário, no interior da capa do álbum. Nessa altura, tornara-se numa das maiores cantoras populares de todos os tempos . "The Colour of my Love" vendeu mais de 20 milhões de cópias e nele pode-se encontrar grandes sucessos, como o número 1 na Billboard "The Power of Love" e "Think Twice" (número 1 no Reino Unido). Céline ganhou diversos prémios durante esse ano, como American Music Awards, World Music Awards, várias nomeações para Grammys, e a nomeação para dois Óscares com When I Fall in Love (tema do filme Sintonia de Amor) .
Em 1995, Céline dedicou-se aos seus fãs de língua francesa, lançando D'eux/The French álbum, que se tornou o álbum mais vendido de toda história da música francesa. Céline conseguiu um feito inédito: ficar no topo das rádios de língua inglesa com uma música em francês.
Em 1996, Céline é convidada a cantar o tema dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996, em Atlanta, "The Power of the Dream".

Falling into You
Lançado no apogeu do seu auge, o álbum Falling into You, que inclui vários mega-hits mundiais como: Because You Loved Me (número 1 na Billboard, It's all Coming Back to me Now, All by Myself…) Falling into You, vendeu 32 milhões de cópias. Ganhando vários prémios como 3 Grammys, 4 American Music Awards, 3 World Music Awards e uma nomeação para o Óscar para Melhor Canção Original por Because you Loved Me (tema do filme Íntimo e Pessoal).
Em 1997, Céline é convidada para cantar o tema do filme Titanic "My Heart Will Go On", 1° lugar na Billboard, ganhando 3 Óscares pela canção em 1997. My Heart Will Go On tornou-se a música mais tocada da história e a música mais famosa cantada por uma mulher. No álbum Let's Talk About Love, que contém a canção-tema de Titanic, também se encontram outras pérolas, como os duetos com Barbra Streisand (Tell Him) e Luciano Pavarotti (I Hate you then I Love you) e com os Bee Gees (Immortality). Vários outros sucessos foram atingidos em 1998 como Immortality, The Reason, To Love You More que fizeram o álbum vender mais de 31 milhões de cópias e colecionar 4 Grammys, 3 American Music Awards, 4 World Music Awards, 5 Globos de Ouro e muitos outros prémios. Let's Talk About Love, juntamente com o álbum da banda sonora de Titanic, venderam mais de 60 milhões de cópias, entrando no Guinness Book como o trabalho musical mais vendido de todos os tempos.
A partir de 1996, Céline só se apresenta em grandes estádios com uma média de 45 a 200 mil pessoas por apresentação. O seu cachê de 1 hora de concerto passa de 32 milhões de dólares por apresentação. No mesmo ano, é lançado o álbum francês "S'il suffisait d'aimer", um grande sucesso segundo a crítica e de vendas, mantendo Céline Dion a maior estrela de língua francesa. No fim de 1998, Céline gravou o seu álbum natalício, "These are Special Times", cheio de belas composições inéditas e clássicos; contendo "The Prayer" (dueto com Andrea Bocelli), vencedora de 2 Óscares e  de 3 Globos de Ouro, e I'm Your Angel (dueto com R. Kelly), número 1 na Billboard. "These are Special Times" é o álbum natalício mais vendido de todos os tempos, com mais de 15 milhões de copias vendidas.

Pausa
Em 1999, o seu marido René Angelil foi diagnosticado com cancro na laringe e a artista toma a difícil decisão de parar por um tempo indeterminado a sua carreira, para cuidar do seu marido e também ter o seu primeiro filho. Nesse espaço de tempo é lançada uma pequena coletânea dos seus maiores sucessos em inglês, All The Way ... A Decade Of Song que inclui o mega-sucesso That's The Way It Is e o tema do filme O Homem Bicentenário "Then You Look At Me". Batendo mais recorde para Céline, All The Way ... A Decade of Song, se tornou uma das coletâneas mais vendidas da história com 20 milhões de cópias vendidas. Em 2000, Céline engravida e todos os meios de comunicação querem as suas fotografias, chegando a oferecer cinco milhões de dólares por uma única foto, porém a estrela recusou, preferindo manter a sua privacidade, na sua mansão cinematográfica na Flórida e no seu castelo de 65 quartos no sua ilha no Canadá.
Em setembro de 2001, a artista é convidada para cantar "God Bless America" no espetáculo de beneficência em homenagem às vítimas do ataque terrorista do World Trade Center. Céline foi a última a cantar, fechando a homenagem.

Regresso
Em 2002, Céline volta aos palcos em grande estilo com o álbum A New Day Has Come dedicado ao nascimento de seu primeiro filho, René Charles. "A New Day Has Come" estreou como número 1 na Billboard e em mais de 27 países e vendeu cerca de 13 milhões de copias mundialmente. Em março de 2003, estreia em Las Vegas, o espetáculo A New Day..., onde uma réplica do Coliseu de Roma foi construída especialmente para Dion cantar as suas canções, em conjunto com dezenas de dançarinos, vários efeitos especiais e a maior tela de alta definição do planeta. O multimilionário espetáculo, que fez Céline lucrar, apenas com contrato inicial, mais de 100 milhões de dólares, ficou em cartaz 5 anos - o contrato inícial era de três anos e foi prolongado por mais dois ano, devido ao enorme sucesso junto ao público, ficando em cartaz até 15 de dezembro de 2007. A New Day... foi visto por cerca de três milhões de espectadores. Céline Dion encerrou as apresentações do concerto A New Day em 15 de dezembro de 2007.
Ainda em 2003, é lançado o álbum "One Heart" que inclui três grandes sucessos, "I Drove All Night", "One Heart" e "Have you Ever Been in Love". Mundialmente o álbum vendeu 8 milhões de cópias. "I Drove All Night" tornou-se o tema das propagandas da Chrysler, e Céline figura principal da promoção da tão famosa fábrica de automóveis, com um contrato de 180 milhões de dólares. No fim de 2003, foi lançado o álbum em francês "1 Fille & 4 Types", que inclui canções dos maiores compositores da língua francesa, tornando-se um grande sucesso comercial. Em 2004, em parceria com uma famosa fotógrafa Anne Geddes, a cantora lança um trabalho em homenagem aos recém-nascidos, com o título de "Miracle - A celebração de uma nova vida", no qual contém um livro com 180 fotos, um CD com canções interpretadas por Céline e um DVD com todo o making of. O álbum vendeu mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo. Em 2005 é lançado o álbum "On ne change pas", (álbum duplo) com os grandes sucessos em francês da artista, com destaque para uma canção inédita, "Je Ne Vous Oublie Pas" (canção de agradecimento aos seus fãs, por todos estes anos de sucesso).
Em maio de 2007, Céline Dion lançou um novo CD em francês com o título "D'elles", que foi número 1 em vendas na França.
No dia 12 de novembro de 2007, Céline Dion lançou o seu novo e aguardado álbum em inglês: "Taking Chances", que já vendeu mais de 3.5 milhões de cópias. No dia 12 de dezembro de 2007, o aguardado DVD "A New Day… Live In Las Vegas" foi lançado mundialmente. Foi um enorme sucesso em todo o mundo, tendo vendido mais de 15 milhões de cópias em todo o planeta, sendo 1 milhão apenas na primeira semana. É o DVD musical mais vendido no ano de 2008, em todo mundo, e um dos mais vendidos de sempre.
Céline Dion começou sua turnê mundial "Taking Chances" na África do Sul. Com um espetáculo em comemoração ao aniversário de Nelson Mandela. A Taking Chances World Tour, ao todo, passou por mais de 29 países, e 131 apresentações. Encerrou em 26 de fevereiro de 2009, com uma apresentação em Omaha, nos Estados Unidos.
Em 24 de outubro de 2008 Céline Dion lançou terceira coletânea em inglês: My Love: Essential Collection. O álbum foi um sucesso em todo mundo onde entrou entre as primeiras posições de 29 países e já chegou a número um em 13 países. Até o momento, ele já vendeu mais de 2 milhões de cópias.
Depois de uma turnê mundial que rendeu 200 milhões de dólares em pouco mais de um ano, sendo por enquanto a terceira turnê mais rentável por uma artista feminina solo, ficando atrás apenas de Cher e Madonna. Céline está aproveitando uma nova pausa em sua carreira, de dezoito meses, que vai aproveitar para tentar ter o seu segundo filho.
Ao tentar ter o seu segundo filho, Celine teve um aborto espontâneo nos primeiros meses de gestação. Após este aborto, Dion engravidou, dando à luz os gémeos Nelson e Eddy, no dia 23 de outubro de 2010.
No dia 27 de fevereiro de 2011, Céline participou pela 7ª vez da festa do Óscar, tornando-se a artista que mais se apresentou nos Prémios da Academia. Ela cantou a música "Smile", de Charles Chaplin, durante o 'In Memorian' (momento no qual há uma homenagem às pessoas ligadas ao cinema que faleceram no ano anterior). Além disso, Céline também tornou-se a pessoa que mais participou do famoso programa da Oprah, o Oprah Winfrey Show.
Dion voltou ao Caesar's Palace, em Las Vegas, para atuar por mais três anos no Coliseum, onde ela se apresentou com o show "A New Day... Live in Las Vegas". Ela atualmente apresenta o novo espetáculo, que se chama "Céline", junto com uma orquestra de 31 músicos. A nova temporada de shows teve início no dia 15 de Março de 2011 e conta com vários efeitos, incluindo holografias, luzes laser centrais, situações em 4D e uma queda d'água durante a música My Heart Will Go On ('Titanic' Theme), que encerra o concerto.
O espetáculo é sucesso de crítica e arrecadou 89 milhões de dólares somente nas primeiras 50 apresentações. O repertório está recheado de vários sucessos, incluindo "Where Does My Heart Beat Now", uma de suas primeiras músicas em inglês. Também há homenagens a outros artistas, como nas músicas "Ne Me Quitte Pas" (Jacques Brél), "You'll Have To Swing It (Mr. Paganini)" (Ella Fitzgerald), dentre outras. Há também um medley de músicas-tema de filmes do James Bond.
Depois de uma polémica envolvendo Daniel Merriweather sobre a música "Water And A Flame", que seria a música título do novo álbum de Céline em inglês, Dion lançou no dia 5 de novembro de 2013 "Loved Me Back To Life", que vendeu 1,5 milhões de cópias.
Em 13 de agosto de 2014, a cantora confirma no seu site oficial o cancelamento de todos os shows de seu show "Céline" em Las Vegas, assim como a prevista turnê na Ásia previamente anunciada, para cuidar da saúde de seu marido, operado em dezembro de 2013 para remover um tumor cancerígeno na garganta. A decisão pôs a carreira de Céline em hiato, assim como aconteceu antes de "A New Day Has Come".
Em meados de 2015 o seu marido e Renè Angélil foi diagnosticado novamente com cancro na garganta, o que levou Céline Dion a interromper sua turnê em Las Vegas para se dedicar integralmente ao marido. O prognóstico ainda era incerto, segundo entrevista dada por Céline. Mais tarde, em agosto de 2015, René declara que quer morrer nos braços de Celine, a qual, por desejo do marido, retoma a sua turnê em Las Vegas.
Renè Angélil faleceu na mansão do casal, em Las Vegas, no dia 14 de janeiro de 2016, aos 73 anos de idade. O Governo do Quebec ofereceu um funeral de Estado em homenagem à contribuição do marido de Céline ao país. A cerimónia foi realizada na Basílica de Notre Dame, em Montreal, no Canadá, a mesma em que o casal celebrou o matrimónio.
Não obstante, o drama de Céline não parecia ter fim, assim, dois dias após a perda de Renè, o seu irmão Daniel Dion (de 59 anos) também veio a faleceu, vítima do cancro.
A revista Billboard publicou, em janeiro de 2016, a sua tabela semanal com os concertos mais lucrativos reportados na última semana, sendo que Celine Dion, com o Show Celine (Las Vegas) apareceu em 1º lugar, atingindo dois números importantes: 250 concertos e 1 milhão de bilhetes vendidos.
Pouco mais de um mês após ficar viúva e perder um irmão, Celine Dion voltou aos palcos na noite de terça-feira 23/02/2016, no The Colosseum, em Las Vegas, nos Estados Unidos. A emoção tomou conta da apresentação diversas vezes, mas o momento mais intenso foi durante a música "All By Myself". A estrela não se conteve e não conseguiu terminar o hit, caindo no choro e sendo ovacionada pelo público.
No dia 22 de maio de 2016, o Billboard Music Awards, patrocinado pela revista Billboard, cerimónia que premia anualmente artistas do mundo da música, condecorou a cantora com o Icon Awards, um prêmio em reconhecimento da importância de sua carreira. Durante o anúncio da categoria, feito pelo cantor Seal, o músico convidou o filho mais velho da artista, René-Charles Angelil, de 15 anos, para a entrega do troféu – levando Dion e o público às lágrimas. Em seguida, a cantora, com colaboração da violinista Lindsey Stirling, fez uma performance da faixa “The Show Must Go On”, do Queen, em homenagem ao seu marido, e foi novamente ovacionada pelo público. A apresentação foi a mais impactante da noite, segundo a Billboard.
Celine Dion é a segunda mulher a receber o Icon Awards, a primeira foi Jennifer Lopez. O prémio é entregue desde 2011 e já homenageou os artistas Neil Diamond, Stevie Wonder e Prince.
Uma semana antes da apresentação, Celine havia lançado a versão em estúdio da canção "The Show Must Go On", feita em colaboração da violinista Lindsey Stirling. No dia 24 de maio de 2016 é lançado o single em francês "Encore Un Soir", que alcançou o topo dos charts do itunes na França, Suíça, Canadá e Bélgica.
 

 


segunda-feira, março 27, 2023

Nathan Fillion faz hoje 52 anos

  

Nathan Fillion (Edmonton, 27 de março de 1971) é um ator canadiano, conhecido por fazer a série de TV americana Castle, da ABC. O seu primeiro personagem notável na TV americana foi interpretando o Capitão Malcolm Reynolds, na série Firefly (de 2002). Também participou da série One Life to Live (em 2007). Atuou também em Buffy, Caçadora de Vampiros, durante a 7ª temporada, como o vilão Caleb.
Nos cinemas, Nathan atuou em Serenity, filme lançado em 2005 e foi um sequência da série por ele interpretada, Firefly, e atuou, em 2008, no filme Trucker. Fillion fez várias dobragens, interpretando Steve Trevor no filme de animação da Mulher Maravilha e o Lanterna Verde em Green Lantern: Emerald Knights e Justice League: Doom. Em 2013, interpretou o deus grego Hermes em Percy Jackson: Sea of Monsters, segundo filme da série cinematográfica Percy Jackson, que estreou nos cinemas norte-americanos a 7 de agosto de 2013. Venceu, nos anos de 2012 e 2013, como Melhor Ator de Série Dramática no Prémio PCA (People Choice Awards) pela sua atuação como 'Richard Castle', na série Castle; concorria com atores como Patrick Dempsey, Jensen Ackles, Jared Padalecki, Ian Somerhalder e Paul Wesley.
 

sábado, março 25, 2023

Jeff Healey nasceu há 57 anos...

   
Norman Jeffrey "Jeff" Healey (Toronto, 25 de março de 1966 - Toronto, 2 de março de 2008) foi um guitarrista canadiano. Cego desde o primeiro ano de vida, devido à um retinoblastoma, Healey destacou-se pelo seu trabalho na área dos blues rock, em conjunto com a The Jeff Healey Band e, posteriormente, no jazz. Conhecido pelo seu jeito pouco comum de tocar guitarra - com ela sobre as suas pernas, como um piano - e pela sua participação no filme Road House. Jeff colecionou, ao longo de sua carreira, colaborações com grandes nomes dos blues, como Albert Collins, Stevie Ray Vaughan, B.B. King e George Harrison.
Jeff morreu a 2 de março de 2008, vítima de um cancro no pulmão.
   

 


sexta-feira, março 03, 2023

O ator James Doohan nasceu há 103 anos

  
James Montgomery Doohan (Vancouver, 3 de março de 1920 - Redmond, 20 de  julho de 2005) foi um ator canadiano, de origem irlandesa, cujo papel de maior destaque foi o do engenheiro Montgomery Scott na série original de Star Trek.
O papel de engenheiro-chefe da nave estelar Enterprise coube-lhe na série original e em seis longa-metragens para o cinema. Apresentou-se para disputar um papel na série em 1966 e um dos principais motivos por ter sido escolhido para interpretar o engenheiro-chefe Scotty, foi a sua capacidade de imitar diversos sotaques.
Era um veterano do Dia D, em que foi atingido por seis tiros de metralhadora no desembarque dos aliados na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial.
Casou-se três vezes, teve sete filhos e atuou em 80 filmes ao longo dos seus 50 anos de carreira.
Muitos apreciadores de Star Trek disseram a Doohan que os havia inspirado a escolher a engenharia como profissão. O astronauta Neil Armstrong, um engenheiro que participou do Projeto Apollo da NASA, também mencionou este facto, ao dizer a Doohan, na sua última aparição pública, "de um velho engenheiro para outro, obrigado, colega".
A sua autobiografia foi intitulada de Beam Me Up, Scotty ("Leve-me para cima, Scotty") - a ordem que o engenheiro mais ouviu do capitão James T. Kirk ao longo de todo o seriado.
Doohan morreu de pneumonia e Alzheimer na sua casa na cidade de Redmond, estado de Washington. Uma pequena porção das suas cinzas foi lançada no espaço em 2007.
    

quinta-feira, março 02, 2023

Saudades de Jeff Healey...

Jeff Healey morreu há quinze anos...


 

Norman Jeffrey "Jeff" Healey (Toronto, 25 de março de 1966 - Toronto, 2 de março de 2008) foi um guitarrista canadiano. Cego desde o primeiro ano de vida, devido à um retinoblastoma, Healey destacou-se pelo seu trabalho na área dos blues rock, em conjunto com a The Jeff Healey Band e, posteriormente, no jazz. Conhecido pelo sua forma pouco habitual de tocar guitarra - com ela sobre as suas pernas, como um piano - e pela sua participação no filme Road House. Jeff colecionou, ao longo da sua curta carreira, colaborações com grandes nomes dos blues, como Albert Collins, Stevie Ray Vaughan, B.B. King e George Harrison.
Jeff morreu, a 2 de março de 2008, vítima de cancro no pulmão.
      

 

 


quarta-feira, março 01, 2023

Ryan Peake, dos Nickelback, faz hoje cinquenta anos...!

 

Ryan Anthony Peake (Brooks, Alberta, March 1, 1973) is a canadian rhythm guitarist, keyboardist, songwriter, and backing vocalist of the Canadian rock band Nickelback.   
 


Justin Bieber - 29 anos

 
Justin Drew Bieber
(London, Ontário, 1 de março de 1994) é um cantor, compositor e ator canadiano.
   

 


segunda-feira, fevereiro 20, 2023

Paul Kane morreu há 152 anos

Paul Kane, auto-retrato, circa 1845

 

Paul Kane (Mallow, Cork, 3 de setembro de 1810 - Toronto, 20 de fevereiro de 1871) foi um pintor irlando-canadiano, famoso por seus quadros que retratam a população das primeiras nações do Canadá Ocidental e de outros nativos americanos de Oregon Country.

Kane, artista autodidata, cresceu em Toronto (na altura conhecida como York) e treinou-se copiando os mestres europeus quando fez uma viagem de estudos pela Europa. Realizou duas viagens pelo noroeste selvagem canadiano em 1845 e de 1846 a 1848. Na sua primeira viagem de ida e volta de Toronto a Sault Ste. Marie, conseguiu o apoio da Companhia da Baía de Hudson para a segunda viagem, muito mais longa que a primeira, iniciando em Toronto, atravessando as Montanhas Rochosas até Fort Vancouver e Fort Victoria na Colúmbia Britânica, como os canadianos designavam Oregon Country.

Em ambas as viagens, Kane fez esboços, pintou os povos indígenas e documentou os seus modos de vida. Quando regressou a Toronto, produziu mais de uma centena de pinturas a óleo baseadas nos esboços. Os trabalhos de Kane, em especial os seus esboços, são ainda um recurso valioso para os etnólogos. As pinturas a óleo completadas no seu estúdio são consideradas uma parte do património cultural canadiano, embora, frequentemente ele as tenha embelezado consideravelmente, baseado na exactidão dos seus esboços, em favor de cenas mais dramáticas. 

 

Flathead woman and child (Caw Wacham), 1848–53

  

Assiniboine hunting buffalo, 1851–56

   

quarta-feira, fevereiro 15, 2023

A bandeira do Canadá faz hoje 58 anos...!

    

A Bandeira Nacional do Canadá, também conhecida como a Folha de Bordo ou a Folheada, é uma bandeira formada por uma tribanda vermelha nas pontas e branca no centro, no meio da qual está uma folha de bordo estilizada com onze pontas. Ela é a primeira bandeira nacional canadiana de branco e vermelho.

O primeiro-ministro Lester B. Pearson formou um comité em 1964 para resolver a questão da bandeira do país, iniciando um debate para substituir o Estandarte Vermelho Canadiano. De duas opções, foi escolhido o desenho da folha de bordo por George Stanley, que tinha se inspirado na bandeira do Real Colégio Militar do Canadá. A bandeira fez a sua primeira aparição pública oficial em 15 de fevereiro de 1965; a data é atualmente celebrada como o Dia da Bandeira Nacional.

O Estandarte Vermelho havia sido a bandeira não-oficial do país desde a década de 1890 e foi aprovada em 1945 para ser usada em "qualquer lugar ou ocasião que pode ser desejável desfraldar uma distinta bandeira canadiana". A Bandeira da União continua oficial. Não há leis ditando como a Folha de Bordo deve ser tratada. Entretanto, há convenções e protocolos para guiar como é exibida e seu lugar na ordem de precedência, que lhe dá primazia sobre a maioria das outras bandeiras.

Várias outras bandeiras criadas para o uso de oficiais canadianos, órgãos governamentais e forças militares ainda contam com a Bandeira da União ou também com tema da folha de bordo de alguma maneira, seja com a bandeira colocada no cantão ou pela inclusão de folhas de alguma forma no desenho.

    

sábado, fevereiro 11, 2023

Leslie Nielsen nasceu há 97 anos

     
    

domingo, janeiro 29, 2023

O atentado à mesquita de Quebec foi há seis anos...

 
O atentado à mesquita de Quebec foi um ataque terrorista ocorrido em 29 de janeiro de 2017, contra o Centro Cultural Islâmico de Quebec, uma mesquita localizada em Sainte-Foy, na cidade de Quebec, no Canadá. Seis pessoas foram mortas e outras dezanove ficaram feridas. O ataque foi perpetrado às 20.00 horas locais por um atirador solitário. Havia pelo menos 53 pessoas presentes na mesquita à hora do atentado.

O suspeito de ser responsável pelo ataque foi identificado como Alexandre Bissonnette. Logo após o ataque, Bissonnette ligou para as autoridades e entregou-se. Estudante da Universidade de Laval, ele é nativo da cidade e, segundo relatos de amigos e parentes, era vítima de bullying na universidade, mas não tinha sinais de problemas mentais. Pessoas próximas a ele, dizem que constantemente expressava ideias de extrema-direita, islamofóbicas e de nacionalismo branco. Ele também dizia apoiar políticos, como Marine Le Pen e Donald Trump e frequentemente deixava mensagens contra refugiados e feministas no Facebook.

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, e o primeiro-ministro do Quebec Philippe Couillard classificaram o ataque como atentado terrorista, mas o atirador não foi acusado disso judicialmente, recebendo apenas seis indiciações por homicídio.
   

sábado, janeiro 28, 2023

Sarah McLachlan - 55 anos

 

  
Sarah McLachlan
(Halifax, 28 de janeiro de 1968) é uma cantora e compositora canadiana. 


     

 


terça-feira, janeiro 17, 2023

Jim Carrey faz hoje sessenta e um anos

     
Curiosamente três filmes feitos por Jim em 1994: The Mask (O Máscara), Dumb & Dumber (Doidos à Solta) e Ace Ventura: Pet Detective (Ace Ventura), transformaram-se em séries animadas, The Mask: The Animated Series, Dumb and Dumber e Ace Ventura: Pet Detective
  

segunda-feira, janeiro 09, 2023

Lara Fabian faz hoje 53 anos

 
Lara Fabian
, nome artístico de Lara Sophie Katy Crokaert (Etterbeek, 9 de janeiro de 1970), é uma cantora, compositora e letrista belga-canadiana de língua francesa. É aclamada por muitos como uma das mais belas vozes femininas do mundo e, apesar de ter o francês como língua da maioria das suas canções, já gravou e cantou em inglês, italiano, espanhol, grego, alemão, português, russo, hebraico, turco e latim.
  

 


sábado, janeiro 07, 2023

Neil Peart, o baterista dos Rush, morreu há três anos...

     
Neil Ellwood Peart (Hamilton, 12 de setembro de 1952 - Santa Mónica, 7 de janeiro de 2020) foi  um músico canadiano, baterista da banda de rock progressivo Rush, e escritor. Este era considerado por muitos e pela revista Rolling Stone o melhor baterista de todos os tempos
Peart recebeu inúmeros prémios pelas suas performances musicais e era conhecido pela sua agilidade, proficiência e energia.
Peart cresceu em Port Dalhousie, Ontário no Canadá (agora parte de St. Catharines) trabalhando em serviços ocasionais. Com 13 anos, Neil recebeu um par de baquetas, algumas almofadas de aprendizagem e lições de bateria, com a promessa de que se estudasse durante um ano com afinco, os seus pais lhe comprariam uma bateria. Como prometido, recebeu a sua primeira bateria aos 14 anos e passou a praticar rigorosamente.
Durante a adolescência, ele tocou em bandas regionais e eventualmente acabou por desistir dos estudos para dedicar-se a tempo integral à sua carreira de baterista. Após uma temporada desencorajadora na Inglaterra, Peart retornou a casa, onde ingressou numa banda regional de Toronto, Rush, no verão de 1974.
No começo da carreira, o estilo de tocar de Peart foi desenvolvido com base no hard rock. Assim tirou a maioria da sua inspiração de bateristas como Keith Moon e John Bonham, que estavam no destaque nesta área musical no Reino Unido. Entretanto, conforme o tempo foi passando, começou a absorver a influência de músicos de jazz e das big bands como Gene Krupa e Buddy Rich. Em 1994, Peart tornou-se amigo e pupilo do instrutor de jazz Freddie Gruber. Foi durante esse tempo que decidiu renovar o seu estilo de tocar, incorporando componentes do swing e do próprio jazz. Gruber foi também responsável por lhe mostrar produtos da Drum Workshop, a companhia que fornecia os produtos da bateria do músico.
Além de ser músico, Peart também foi um escritor prolífico, havendo produzido diversas memórias e anotações sobre suas viagens. Peart também era o letrista principal dos Rush. Ao escrever letras para a banda, Peart utilizava temas universais como ficção científica, fantasia e filosofia, assim como temas seculares, humanitários e libertaristas. Todos os seus cinco livros são relatos de viagens não-ficcionais, nos quais recorria a temas da sua vida também. Peart morava em Santa Mónica, na Califórnia, com a sua esposa, Carrie Nuttall, e sua filha, Olivia Louise. Também possuía uma casa no Quebec e passava tempo em Toronto por causa das gravações.
Em termos musicais, Peart recebeu vários prémios pelas suas performances e gravações e foi extensivamente considerado pela sua resistência, força, habilidade e virtude. Em termos de influência, ele foi um dos mais importantes bateristas da história, e constantemente classificado como um dos maiores bateristas de todos os tempos. Morreu a 7 de janeiro de 2020, vítima de um cancro no cérebro, com o qual lutava há três anos.
  
   

 


sábado, dezembro 10, 2022

O Estatuto de Westminster foi aprovado há 91 anos

(imagem daqui)
    
O Estatuto de Westminster, assinado em 11 de dezembro de 1931, foi uma emenda do Parlamento do Reino Unido que estabeleceu o status de iguais entre os diferentes domínios independentes do Império Britânico e do Reino Unido. Este estatuto deu aos países, ex-colónias inglesas, Austrália, Canadá, África do Sul e Nova Zelândia, total independência política.
Anteriormente ao tratado, o papel do Ministério do Exterior dos três países era desempenhado pelo Reino Unido, motivo pela qual os três países entraram automaticamente na Primeira Guerra Mundial.
   

terça-feira, dezembro 06, 2022

O Massacre da Escola Politécnica de Montreal foi há 33 anos...


O Massacre da Escola Politécnica de Montreal, também conhecido como Massacre de Montreal, foi um evento ocorrido em 6 de dezembro de 1989 na Escola Politécnica de Montreal, em Quebec, no Canadá. Armado com uma espingarda Ruger Mini-14 e uma faca de caça, Marc Lépine, de 25 anos, atacou 28 pessoas, matando 14 mulheres antes de cometer suicídio. O ataque começou numa sala de aula no segundo andar da faculdade, onde ele separou os alunos por sexo. Afirmando estar "lutando contra o feminismo", ele atirou em todas as nove alunas que se encontravam no local, matando seis delas. Ele então andou pelos corredores, pelo refeitório e entrou noutra sala de aula, alvejando principalmente mulheres. Ao todo matou 14 mulheres e feriu dez outras e quatro homens, no decorrer de 20 minutos antes de dar um tiro na própria cabeça. A sua carta de suicídio afirmava que o ataque tinha motivações políticas e que as feministas destruíram sua vida. A nota incluía uma lista de 19 mulheres que Lépine considerava ser feministas e que desejava matar.

Desde o ataque, os canadianos têm debatido sobre os eventos, sua importância e a motivação de Lépine. Muitos políticos e grupos feministas caracterizaram o evento como um caso de feminicídio representativo da violência contra a mulher presente de forma mais extensa na sociedade canadiana. Seguindo essa linha de raciocínio, em 1991 o Parlamento do Canadá estabeleceu o aniversário do massacre como Dia Nacional de Memória e Combate à Violência contra a Mulher. Há quem afirme, no entanto, que o massacre foi a ação isolada de um louco, desconexa de maiores questões sociais. Estes argumentam que o abuso sofrido por Lépine na infância levou-o a desenvolver um distúrbio mental. Outros culpam os media (por glamourizar a violência) e o governo pelo massacre (por sujeitar as comunidades de imigrantes à pobreza, à segregação à alienação social).