sexta-feira, janeiro 02, 2009

Música dos anos oitenta para Geopedrados e irmã

Mler Ife Dada - Zuvi Zeva Novi

Anuario 2007 Federación Española de Espeleologia

Post roubado ao Blog Profundezas...:

Este año, y por primera vez, la Federación Española de Espeleología esta distribuyendo el Anuario 2007 en formato PDF en una política de contención de gasto y de mejora de la difusión.

Música dos Perfume

Com gente proveniente dos Ornatos Violeta e dos Blunder, este grupo surpreendeu muita gente com esta bela canção, em que a participação de Rui Veloso - um pai, quase avô, do rock nacional - deu muito brilho...

Per7ume - Intervalo (part. especial de Rui Veloso)


Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Vida à média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebóis, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Não me deixes já
História que não terminou
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal

O quadro minimal… Sou eu…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal

PS - no programa do final do ano dos Gatos Fedorentos esta canção teve um interessante versão... Um dia destes temos de a colocar aqui!

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Poema de Natal



A minha Estrela

Zangadas com a Lua
as estrelas
vieram morar
na minha rua.

Digo-lhes adeus, da janela
e namoro-as da minha varanda,
deixando todos de cara à banda.

(Eu já lhes tinha contado
que eu co'as Estrelas...
...É o meu fado)

Ontem, a Estrela mais brilhante
correu, a afagar-me os cabelos,
a ranhar-me as costas
que bom! por um instante.

Depois agachou-se no meu regaço
desfez-me o laço
e ficou a dormir
e a sorrir!...

Manhã alta, acordou,
em aflição.
Sim, em aflição,
de mão no coração.

- Ai o Jesus!...
- O que foi?!
- Tu não sabes que tenho que ir a Belém,
acordar os Pastores,
os meus Amores
e guiar os Reis?!...

E olha que sou eu...
... eu que aqueço o Menino.
(E essa história da vaca
e do burrinho
é mentira pegada)

O José também ajuda,
que, lá bom Pai, ele é.
- Então, e a Mãe Maria?!...
- Essa, coitadinha,
tem que ir lavar a roupinha,
que eu isso não posso fazer
por causa da água.
Morria logo afogada.

Eu só sei
aquecer e dar luz;
e gritar ao Mundo
que nasceu J E S U S.



Com muitas estrelinhas
a iluminar
o vosso Natal
e o ano que vai começar.

Maria Alice - Natal de 2008

Ano Internacional da Astronomia

Post estereofónico (que, como facilmente perceberão, é o primeiro de 53...) com o Blog AstroLeiria, para celebrar o agora oficialmente iniciado Ano Internacional da Astronomia:


Para celebrar este ano que hoje se inicia o Blog AstroLeiria teve a honra de colaborar na realização da Agenda Regional de Leiria, uma edição anual do semanário e jornal regional Região de Leiria, escolhendo uma imagem por semana para assinalar o Ano Internacional da Astronomia.

Assim, no início de cada uma das semanas do ano de 2009, iremos publicar aqui a imagem por nós escolhida para essa semana, a autoria e a nossa legenda. Aqui fica a primeira:

Semana 1 - Ano Internacional de Astronomia

ASTERÓIDES

Ceres foi o primeiro asteróide a ser descoberto, no primeiro dia do séc. XIX, numa órbita entre Marte e Júpiter. Actualmente é considerado um planeta anão.


Na imagem, o asteróide 243 Ida (e o seu asteróide satélite - Dactyl) – imagem da NASA (http://en.wikipedia.org/wiki/Image:243_ida.jpg)

Um Poema para um Ano Novo


Aos nossos leitores desejamos um excelente Ano Novo (ainda bem que para o ano há 3 eleições...) e que a crise não os apanhe verdadeiramente...

Mas, agora mais a sério, é com poesia que achamos que se deve começar o ano:

Crepúsculo

Também os deuses dormem.
E são então montanhas de penumbra
Sem resplendor.
Lassas, as fragas, os divinos ossos,
Baços os horizontes, os sentidos,
- Todo o corpo parece
Uma grande fogueira que arrefece
Por dentro do volume dos vestidos.

Miguel Torga - Diário IV (Marão, 1 de Janeiro de 1948)

Feliz Ano Novo!

E que melhor, para começar um novo ano (e logo o Ano Internacional da Astronomia...) com uma fantástica música de um conjunto que até tem um doutorado em Astronomia...?

Queen - Under Pressure (Live At Wembley Stadium 1986)

quarta-feira, dezembro 31, 2008

Uma canção para celebrar o início do Ano Internacional da Astronomia

Pedro Abrunhosa - Lua


Mais um dia que acaba
e a cidade parece dormir,
da janela vejo a luz que bate no chão
e penso em te possuir.
Noite após noite, há já muito tempo,
saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,
mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,
eu quero ver o teu brilhar,
lua, lua, lua,
Eu quero ver o teu sorrir.

Leva-me contigo,
mostra-me onde estás,
é que o pior castigo
é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho
que se fez para trás...
Lua, eu quero ver o teu brilhar,
no luar, no luar.

Homens de chapéu e cigarros compridos
vagueiam pelas ruas com olhares cheios de nada,
mulheres meio despidas encostadas à parede
fazem-me sinais que finjo não entender.
Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites.
Os bares estão fechados já não há onde beber,
este silêncio escuro não me deixa adormecer.
Loucas são as noites.


Não há saudade sem regresso, não há noites sem
madrugada,
Ouço ao longe as guitarras, nas quais vou partir,
na névoa construo a minha estrada.

Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites.
Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites...

Sismo na Madeira


E, depois de algum tempo sem um sismo a sério, em poucos dias os três territórios (continente e as duas Regiões Autónomas) do país ficaram bolinhas vermelhas nos mapas de Sismologia do Instituto de Meteorologia...!

Depois do sismo no Alentejo e de quatro sismos no centro de S. Miguel, aqui ficam os dados do sismo madeirense:

DATA: 2008-12-30
HORA: 20:01
LATITUDE: 32,56
LONGITUDE: -16,68
PROFUNDIDADE DO HIPOCENTRO: 2
MAGNITUDE (RICHTER): 2,9
LOCALIZAÇÃO: NW Desertas (Madeira)
INTENSIDADE (MERCALLI): III
LOCAL: Machico

Primeiro Nevão do Inverno 2008/09 na Montanha do Pico

Publicamos hoje um interessantíssimo post do Blog (que está nos nossos favoritos e que recomendamos vivamente...) Ilha do Pico ao Natural, de Valter Medeiros, que mostra o primeiro nevão no Pico:



Pois é! O Inverno ja chegou outra vez e está para ficar. A prova está (não muito à vista estes dias) na Montanha do Pico, que no dia 25 de Dezembro encheu-se de neve acima dos 1700m aproximadamente.

Infelizmente não foi desta que tive tempo de ir lá acima este ano, vamos esperar por melhores dias, pois o tempo tem estado bastante instável e as nuvens, vento, chuva e frio têm sido uma constante.

Não consegui ainda uma boa foto deste nevão mas deixo-vos uma de um nevão anterior, com a neve mais ou menos às mesmas cotas.

Cumprimentos e continuação de Boas Festas!


NOTA: o autor do Blog é, entre outras coisas, Guia de Montanha, pelo que estamos a negociar com ele a subida para os interessados (custo per capita 25 euros). Vai ainda abrir-nos a Gruta das Torres, pois é lá guia...!

terça-feira, dezembro 30, 2008

Música dos anos noventa para Geopedrados

Pedro Abrunhosa - Tudo o que eu te dou



Eu não sei
que + posso ser,
um dia rei,
outro dia sem comer.
Por vezes forte,
coragem de leão,
às vezes fraco,
assim é o coração.

Eu não sei,
que + te posso dar,
um dia jóias,
noutro dia o luar.
Gritos de dor,
gritos de prazer,
que um homem também chora
quando assim tem de ser.

Foram tantas as noites,
sem dormir.
Tantos quartos de hotel,
amar e partir.
Promessas perdidas
escritas no ar,
e logo ali eu sei...

Tudo o que eu te dou,
tu me dás a mim.
Tudo o que eu sonhei,
tu serás assim.
Tudo o que eu te dou,
tu me dás a mim,
tudo o que eu te dou.

Sentado na poltrona
beijas-me a pele morena
fazes aqueles truques
que aprendeste no cinema.
+, peço-te eu,
já me sinto a viajar.
Pára, recomeça,
faz-me acreditar.

Não, dizes tu
E o teu olhar mentiu.
Enrolados pelo chão
no abraço que se viu.
É madrugada
ou é alucinação,
estrelas de mil cores
extasy ou paixão.
Hmm, esse odor
traz tanta saudade.
Mata-me de amor
ou dá-me liberdade.
Deixa-me voar,
cantar, adormecer.


PS - Para os mais saudosistas aqui fica o videoclip oficial:

Música dos anos noventa para Geopedrados

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Música dos anos oitenta para Geopedrados

De Miuzela (Almeida) para o Mundo

Do Blog De Rerum Natura publicamos o seguinte post, de autoria do Professor Doutor Carlos Fiolhais:


Minha crónica no último número deste ano da "Gazeta de Física":

Eu não sabia onde ficava Miuzela. Desde Agosto passado que já sei: é uma aldeia no interior profundo de Portugal, no concelho de Almeida, distrito da Guarda. Fui lá por ser miuzelense um dos físicos portugueses mais notáveis do século XX, José Pinto Peixoto (1922-1996), professor da Universidade de Lisboa e especialista em geofísica.

Peixoto doutorou-se no MIT (de facto, a defesa da tese foi em Lisboa, mas quase todo o trabalho foi feito no MIT) e trabalhou mais tarde em Princeton. Um dos seus colegas e amigos do MIT foi o físico norte-americano Edward Lorenz (1918-2008), o autor da célebre formulação da teoria do caos segundo a qual o bater das asas de uma borboleta pode originar um tornado no Texas. A tese de Peixoto, Contribuição para o Estudo da Energética da Circulação Geral da Atmosfera, foi submetida no ano de 1958, que foi declarado pelas Nações Unidas "Ano Geofísico Internacional" (passadas cinco décadas, 2008 é o "Ano Internacional da Terra"). O geofísico português foi o autor de um dos primeiros modelos sobre o movimento global da atmosfera, proposto na mesma altura em que no Hawai, sob a direcção de outro norte-americano, Charles Keeling, começavam as observações sistemáticas das emissões de dióxido de carbono que constituem um grande suporte experimental para os conceitos de efeito estufa e de aquecimento global.

Na escola primária de Miuzela, num dia muito quente, falei para as pessoas da terra sobre o aquecimento global, para o que me preparei com base no manual de Peixoto e Oort "The Physics of Climate", publicado em 1992 pelo American Institute of Physics, e dos seus artigos de divulgação na Scientific American e na Recherche. Se o famoso Professor fosse vivo (faleceu inesperadamente um ano antes do tratado de Quioto) seria hoje famosíssimo pois os média não cessariam de lhe fazer perguntas sobre o aquecimento global. E ele haveria de responder a tudo, sempre rigoroso e, ao mesmo tempo, sempre bem disposto, pois não há um princípio de incerteza que limite o humor quando se é exacto. O seu rigor alicerçava-se na sua sólida formação matemática, uma vez que se tinha licenciado nessa disciplina antes de se formar em geofísica. Ele sabia que sem matemática não pode haver física e, por isso, não pode haver geofísica. Nas suas palavras: A matemática está para a física assim como a gramática está para a literatura. A gramática ensina a expressar bem as ideias, se as houver! Não cria literatura.

Lembro-me bem da primeira vez que o vi, num seminário em Coimbra sobre termodinâmica, de ter sorrido com uma das suas extraordinárias frases: A senhora da limpeza desentropiou-me o gabinete todo. A linguagem do Prof. Peixoto, nas aulas ou fora delas, podia ser bastante colorida, como mostra o exemplo que dava da produção de entropia por humanos: Meus meninos, como fazem para se livrarem da vossa entropia? Sim, puxam o autoclismo. Tal como o seu contemporâneo Feynman (que, como ele, esteve no MIT e em Princeton) Peixoto era um físico divertido e algumas das suas tiradas bem podem ser equiparadas às do físico novaiorquino. Como disse Lorentz, onde estivesse o Peixoto, o ambiente mudava. Uma alteração climática local, portanto.

A Associação Casa de Cultura Prof. Dr. José Pinto Peixoto, sediada em Miuzela, distribuiu no dia em que lá fui prémios aos melhores alunos do ensino primário local. Essas distinções servem para lembrar que o seu patrono era filho de professores primários e estudou em Lisboa no Instituto do Professorado Primário. Mas essa associação tem também um prémio nacional para o melhor aluno do secundário, que tem sido ganho por alunos de vintes. Se graças ao Prof. Peixoto Miuzela já estava no mapa da ciência mundial, com estes prémios está hoje no mapa da educação nacional.

domingo, dezembro 28, 2008

Notícia no CM sobre o Sol

27 Dezembro 2008 - 00h30
Actividade solar: Um ano sem manchas
O ano ‘mais branco’ do Sol ameaça a Terra

O Sol, a estrela que nos aquece e ilumina, atravessa um inquietante período de acalmia. Há perto de três anos que poucas manchas e raras erupções solares caracterizam um astro que se tem revelado em constante mutação, sujeito às perturbações mais extremas. Só no início do passado mês, o Sol parece ter timidamente despertado da sua letargia com umas escassas e pequenas manchas, mas foi ‘sol de pouca dura’. Dizem os cientistas que, por enquanto, está tudo dentro das normas históricas do ciclo solar.

De facto, sabe-se que o Sol apresenta ciclos de actividade com uma periodicidade média de 11 anos (o período não é perfeitamente regular e pode oscilar entre os nove e os 14 anos) e parece que um novo ciclo solar poderá estar a começar. O seu período de mínimo solar está a durar mais tempo do que devia, mas para os físicos solares que analisam rotineiramente esses ciclos desde há séculos, ainda não é grave: o mínimo mais prolongado de que se tem registo é o Mínimo de Maunder (1645-1715), que durou um incrível período de 70 anos. Este longo período de acalmia coincidiu com uma Pequena Idade do Gelo, uma série de Invernos extraordinariamente duros no Hemisfério Norte da Terra, sobretudo na Europa.

Por razões que ninguém entende, o ciclo de manchas solares voltou no início do séc. XVIII e continuou desde então com o familiar período de 11 anos. Porque os físicos solares não compreendem o que motivou o Mínimo de Maunder ou exactamente como influiu no clima da Terra, há o receio de que um período semelhante esteja a acorrer de novo .

Existe um estudo controverso, proposto pela primeira vez em 1997 por investigadores dinamarqueses, que liga a quantidade de raios cósmicos à quantidade de nuvens na Terra: o bombardeamento de raios cósmicos na nossa atmosfera favorece a criação de nuvens. Se a heliosfera enfraquecer demasiado, é isso que vai acontecer: aumento de raios cósmicos e de nuvens. Aumentar a capa de nuvens significa bloquear a quantidade de raios solares que penetram a atmosfera. O topo das nuvens reflecte a luz do Sol de volta ao espaço e, consequentemente, a Terra arrefeceria.

LUZ SOLAR EMPURRA ASTERÓIDES

Novos estudos mostram como a luz solar realmente aumenta a rotação de asteróides, podendo desviá--los na direcção de planetas.

A luz é composta por minúsculas partículas, os fotões, e embora não tenham massa, ao tocarem numa determinada superfície e serem reflectidos, transmitem uma pequena energia de movimento, ou seja, empurram a superfície destes corpos celestes.

VENTO SOLAR NUNCA ESTEVE TÃO FRACO COMO AGORA

Desde que a intensidade do vento solar começou a ser observada, há uns 50 anos, no começo da era espacial, nunca esteve tão baixa (menos 20% desde meados da década de 90). O vento solar é responsável por criar uma bolha de proporções colossais, chamada heliosfera, que envolve e protege todo o Sistema Solar dos raios cósmicos de alta energia provenientes do restante Universo. Com essa perda de potência, a heliosfera encolhe e fica mais fina, facilitando a passagem dos raios cósmicos. O vento solar parece ser também o responsável por ‘arrancar’ a atmosfera de Marte, retirando-lhe uma enorme quantidade de ar.

ERUPÇÕES SOLARES GIGANTES

Uma erupção solar corresponde à libertação de uma enorme quantidade de energia – raios X, radiações ultravioleta, protões, electrões e iões pesados – que inicialmente se encontra armazenada sob a forma de energia magnética e que chega a ter o comprimento de meio milhão de quilómetros. E mesmo ‘em repouso’ emite sem parar milhares de toneladas de partículas magnéticas.

NOTAS

ESFERA IMPERFEITA

Durante os anos de alta actividade, o Sol desenvolve uma delgada pele de melão (protuberâncias brilhantes organizadas em forma de rede), o magnetismo de superfície, que aumenta significativamente o seu aparente achatamento, podendo afectar a atracção gravitacional sobre Mercúrio.

PORTAIS

Os investigadores, através das naves ‘Cluster’ e ‘Themis’, acabam de descobrir portais magnéticos que se formam muito acima da Terra e que podem ligar durante pouco tempo o nosso planeta ao Sol.

in CM on-line - ler notícia


NOTA: é uma pena que as notícias científicas não tenham revisão científica, pois esta notícia padece de algumas imperfeições: a figura que a ilustra fala da morte do Sol daqui a 7.590 milhões de anos, a parte da "esfera imperfeita" e dos "portais" parece ficção científica...

ADENDA: Faz hoje 10 anos que caiu um meteorito em Ourique, no Alentejo - sobre isto, nada...

Humor natalício seródio

Humor - Os 12 dias do aquecimento global





Vídeo dos "Minnesotans for Global Warming" - via Blog De Rerum Natura

sábado, dezembro 27, 2008

A terra mexe em S. Miguel - Açores

Como era de esperar, a acalmia acabou. Há uma pequena crise sísmica em S. Miguel, na sua zona central, que teve já 4 sismos sentidos pela população.

Segundo o Instituto de Meteorologia (IM) de Portugal (continental...) estes sismos tiveram os seguintes dados:

Data(TU)

Lat.

Lon.

Prof.

Mag.

Ref.

Grau

Local

2008-12-26 11:29

37,79

-25,43

1

2,5

Congro (S. Miguel)

III/IV

Porto Formoso

2008-12-25 00:11

37,77

-25,45

-

2,5

Maciço do Fogo

III/IV

S. Bras

2008-12-24 23:57

37,75

-25,43

2

1,9

Maciço do Fogo

III

Porto Formoso

2008-12-24 23:16

37,78

-25,44

1

2,1

Maciço do Fogo

II/III

Porto Formoso


Mas, segundo o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos da Universidade dos Açores (CVARG), os dados são ligeiramente diferentes (as intensidades inferiores). Aqui ficam os dois comunicados desta entidade (CVARG) sobre os quatro sismos (de notar que a hora dos Açores é diferente da do continente e que continuam a ocorrer microssismos):

Comunicado I - 24/12/2008 23:25

Sismos sentidos em S. Miguel

O Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos informa que no dia 24 de Dezembro foram registados três eventos às 22.14 horas, 22.57 horas e 23.11 horas (hora local, UTC-1h) com epicentro a cerca de 3 km a SSW de Porto Formoso, ilha de S. Miguel.

De acordo com a informação disponível até ao momento, os dois primeiros eventos foram sentidos em Porto Formoso com intensidades máximas II-III (Escala de Mercalli Modificada). O evento registado às 23:11h foi sentido com intensidade máxima III.

Estes eventos inserem-se num incremento de actividade sísmica registado na zona central da ilha de S. Miguel a partir das 22:14h.

O CVARG continua a acompanhar o evoluir da situação.



Comunicado II - 26/12/2008 11:10

Sismo sentido na ilha de S. Miguel

Foi sentido um sismo na ilha de S. Miguel às 10.29 horas (hora local, UTC-1h) com epicentro a cerca de 4 km a SSW de Porto Formoso. De acordo com a informação disponível até ao momento, o evento foi sentido com intensidade máxima II-III (Escala de Mercalli Modificada) em S. Brás e Porto Formoso.

Este evento insere-se num incremento de actividade sísmica registado na zona central da ilha de S. Miguel desde as 22.14 horas do dia 24 de Dezembro.

O CVARG continua a acompanhar o evoluir da situação. Novos comunicados serão emitidos sempre que necessário.

Para obter mais informações veja a carta sísmica apresentada na página da Actividade Sismovulcânica.

NOTA: Sugere-se, de facto, a ida à página da Actividade Sismovulcânica do CVARG, local de onde tirámos a seguinte imagem e que mostra os epicentros dos sismos dos últimos 15 dias na ilha de S. Miguel:



ADENDA: "Shaken, not stirred" era, como podem ver, uma bela frase para anunciar o Chá Gorreana...

Música dos anos noventa para Geopedrados

Nick Cave & Kylie Minogue - Where the wild roses grow



They call me the Wild Rose
But my name was Elisa Day
Why they call me it I do not know
For my name was Elisa Day

From the first day I saw her I knew she was the one
She stared in my eyes and smiled
For her lips were the colour of the roses
That grew down the river, all bloody and wild

When he knocked on my door and entered the room
My trembling subsided in his sure embrace
He would be my first man, and with a careful hand
He wiped at the tears that ran down my face

On the second day I brought her a flower
She was more beautiful than any woman I'd seen
I said, "Do you know where the wild roses grow
So sweet and scarlet and free?"

On the second day he came with a single red rose
He said: "Give me your loss and your sorrow?"
I nodded my head, as I lay on the bed
"If I show you the roses will you follow?"

On the third day he took me to the river
He showed me the roses and we kissed
And the last thing I heard was a muttered word
As he knelt above me with a rock in his fist

On the last day I took her where the wild roses grow
She lay on the bank, the wind light as a thief
And I kissed her goodbye, said, "All beauty must die"
And I lent down and planted a rose tween her teeth

sexta-feira, dezembro 26, 2008

Conferência Internacional em Coimbra sobre colecções e museus de Geociências

Conferência Internacional

Colecções e museus de Geociências: missão e gestão

5 e 6 de Junho de 2009



Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência
Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra

Local: Auditório do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra.


As colecções geológicas são uma ferramenta essencial em investigação e divulgação do conhecimento em História da Terra e da Vida. Documentam os processos e fenómenos que decorrem na parte mais superficial do planeta e a evolução da vida e são parte integrante da herança cultural e científica da civilização contemporânea. Servem, também, como meio para um melhor conhecimento da infra-estrutura geológica e da base de recursos geológicos, tendo em vista a sua gestão sustentada. Todavia, muitas delas estão sujeitas a ameaças que decorrem tanto da falta de recursos para o seu estudo, conservação e valorização, como da menor vocação das instituições de tutela para a sua preservação.

Com esta conferência pretende-se caracterizar o “estado da arte” no que respeita à gestão deste tipo de colecções, identificar as suas principais oportunidades e ameaças, bem como criar um fórum permanente de discussão e troca de experiências entre os profissionais envolvidos, tendo em vista, a prazo, o estabelecimento de linhas orientadoras de políticas de gestão a nível nacional.

Formato

Palestras por especialistas convidados, comunicações pelos participantes, mesa-redonda final.

Temáticas

1 - Museus e colecções geológicas universitárias
2 - Colecções na esfera da Administração Central e Regional do Estado
3 – Museus e colecções de conteúdo geológico na Administração Local
4 – Documentação e conservação de materiais geológicos
5 – Museus, Centros de Ciência/Interpretação e divulgação das Geociências
6 – História das colecções

Línguas admitidas

Português, espanhol, francês, inglês

Apresentações
As comunicações poderão ser apresentadas oralmente ou sob a forma de poster (formato A0, vertical). Os textos, das intervenções, com um máximo de 10 p. A4, Times corpo 12, deverão ter palavras-chave e um resumo, em português e noutra língua oficial.

Submissão de resumos: até 30 de Março

Os resumos terão uma dimensão máxima de 1 página A4, a TNR 12, 1,5 espaços, sem imagens ou bibliografia.
Os textos aprovados pela Comissão Científica serão reunidos em edição especial.
As normas para a formatação dos documentos serão editadas na página electrónica da Conferência.

Inscrições
O valor da inscrição garante a participação nas sessões de trabalho, a documentação produzida e a participação em todos os actos sociais.

Inscrição:
  • Normal - € 60,00
  • Membros das instituições apoiantes - € 50.00
  • Estudantes de licenciatura - € 20.00
(Depois de 30 de Março a taxa de inscrição sofre um agravamento de 25%)


Os boletins de inscrição acompanhados por comprovativos por via electrónica para o endereço geocoleccoes@gmail.com, ou pelo correio para:

Conferência Internacional sobre Colecções Geológicas
a/c de Madalena Freire
Universidade de Évora – Colégio António Verney
Rua Romão Ramalho, 59
7002-554 Évora

Os pagamentos serão feitos por cheque ou transferência bancária à ordem da Universidade de Évora, para a conta a indicar.



Comissão organizadora
  • José M. Brandão (CEHFC, Universidade de Évora)
  • Pedro Callapez (FCTUC / Museu Mineralógico da Universidade de Coimbra)
  • João Paulo Constância (Museu Carlos Machado – R. A. Açores)
  • Octávio Mateus (Museu da Lourinhã / FCT- Universidade Nova de Lisboa)
  • Paulo Castro (INETI - I.P.)

Comissão Científica
  • António Mouraz Miranda (IST / Museu Décio Thadeu)
  • Artur Abreu Sá (UTAD / Projecto Geoparque de Arouca)
  • Carlos Cooke (UTAD / Museu de Geologia da UTAD)
  • Helder Chaminé (ISEP / Museu de Mineralogia e Geologia do ISEP)
  • Helena Couto (F.C.U.P. / Museu Mineralógico e Geológico da U.P.)
  • Isabel Rábano (Museo Geominero - IGME)
  • João Carlos Brigola (Universidade de Évora / C.E.H.F.C.)
  • José Bernardo Brilha (Universidade do Minho / ProGeo)
  • Josep Mata-Perelló (Museu Valentí Masachts / U.P.C.)
  • Manuel Francisco Pereira (Instituto Superior Técnico / Museu Bensaúde)
  • Maria de Fátima Nunes (Univ. de Évora / C.E.H.F.C.)
  • Octavio Puche Riart (Museu Histórico Minero Felipe de Borbón / E.T.S.I.M.M.)
  • Paulo da Gama Mota (Museu de Ciência da Universidade de Coimbra)
  • Pedro Casaleiro (Museu de Ciência da Universidade de Coimbra)
  • Rui Dias (Univ. de Évora / C. C. Viva de Estremoz)
  • Victor Hugo Forjaz (Univ. dos Açores / OVGA)

Entidades colaboradoras
  • ALT – Sociedade de Ciências Naturais
  • APOM – Associação Portuguesa de Museologia
  • APPBG – Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia
  • Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra
  • Comissão Portuguesa do ICOM
  • Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra
  • FISDPGYM - Fed. Soc. Iberoamericanas de Defensa del Patrimonio Geológico y Minero
  • GeoMin – Secção de Minas da Associação Portuguesa Património Industrial
  • Museo Histórico Minero D. Felipe de Borbón y Grecia (Universidade Politécnica de Madrid)
  • Museo Valentí Masachts (Universidade Politécnica da Catalunha)
  • Museu Alfredo Bensaúde (IST)
  • Museu Carlos Machado
  • Museu da Lourinhã (GEAL)
  • Museu de Ciência da Universidade de Coimbra
  • Museu de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Museu de Geologia Prof. Décio Thadeu (IST)
  • Museu de Mineralogia e Geologia do ISEP
  • Museu de Mineralogia Alfredo Bensaúde (IST)
  • Museu Mineiro do Lousal
  • Museu Mineralógico e Geológico da Universidade do Porto
  • Museu Parada Leitão – ISEP
  • OVGA – Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores
  • Parque Paleozóico de Valongo
  • ProGeo - Portugal
  • Sociedad Española para la Defensa del Patrimonio Geológico y Minero

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Música para Geopedrados germanofalantes



Stille Nacht

Stille Nacht! Heilige Nacht!
Alles schläft; einsam wacht
Nur das traute hochheilige Paar.
Holder Knabe im lockigen Haar,
Schlaf in himmlischer Ruh!
Schlaf in himmlischer Ruh!

Stille Nacht! Heilige Nacht!
Hirten erst kundgemacht
Durch der Engel Halleluja.
Tönt es laut von Ferne und Nah:
Christ, der Retter ist da!
Christ, der Retter ist da!

Stille Nacht! Heilige Nacht!
Gottes Sohn! O wie lacht
Lieb aus deinem göttlichen Mund,
Da uns schlägt die rettende Stund,
Christ in deiner Geburt!
Christ in deiner Geburt!


Oh du Fröhliche

Oh du fröhliche,
Oh du selige,
Gnadenbringende Weihnachtszeit.
Welt ging verloren,
Christ ward geboren,
Freue, freue dich, oh Christenheit!

Oh du fröhliche,
Oh du selige,
Gnadenbringende Weihnachtszeit.
Christ ist erschienen,
Uns zu versühnen,
Freue, freue dich, oh Christenheit!

Oh du fröhliche,

Oh du selige,
Gnadenbringende Weihnachtszeit.
Himmlische Heere
Jauchzen Dir Ehre,
Freue, freue dich, oh Christenheit!


Oh Tannenbaum

Oh Tannenbaum, Oh Tannenbaum,
Wie grün sind deine Blätter.
Du grünst nicht nur zur Sommerzeit,
Nein auch im Winter wenn es schneit.
Oh Tannenbaum, Oh Tannenbaum,
Wie grün sind deine Blätter!

Oh Tannenbaum, Oh Tannenbaum,
Du kannst mir sehr gefallen!
Wie oft hat nicht zur Winterszeit
Ein Baum von dir mich hoch erfreut!
Oh Tannenbaum, Oh Tannenbaum,
Du kannst mir sehr gefallen!

Oh Tannenbaum, Oh Tannenbaum,
Dein Kleid will mich was lehren:
Die Hoffnung und Beständigkeit
Gibt Mut und Kraft zu jeder Zeit!
Oh Tannenbaum, Oh Tannenbaum,
Dein Kleid will mich was lehren

PS - Com dedicatória especial ao amigo Carlos Gonçalves...