O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
É-lhe feita uma última homenagem em vida, com o seu nome a ser atribuído à Supertaça de Portugal em hóquei em patins, troféu disputado entre o campeão nacional e o vencedor da Taça de Portugal. Morre repentinamente a 7 de junho de 1999, com apenas 55 anos, vítima de uma trombose, deixando o País em choque e comoção, pela perda de uma das suas grandes estrelas.
Apesar de nascido em Paris, Gauguin viveu os primeiros sete anos da sua vida em Lima, no Peru, para onde seus pais foram após a chegada de Napoleão III
ao poder. O seu pai pretendia trabalhar num jornal da capital peruana
e foi o idealizador da viagem. Porém, durante a longa e terrível
viagem de navio acabou por adoecer e faleceu no mar alto. Assim, o
futuro pintor desembarcou em Lima apenas com sua a mãe e a irmã.
Quando voltou para o seu país natal, em 1855, Gauguin estudou em Orléans e, aos 17 anos, ingressou na marinha mercante e correu o mundo. Trabalhou de seguida numa corretora de valores parisiense e, em 1873, casou-se com a dinamarquesa Mette Sophie Gad, de quem teve cinco filhos.
Aos 35 anos, após a queda da Bolsa de Paris, tomou a decisão mais
importante de sua vida: dedicar-se totalmente à pintura. Começou assim
uma vida de viagens e boémia, que resultou numa produção artística
singular e determinante das vanguardas do século XX. Ao contrário de muitos pintores, não se incorporou ao movimento impressionista da época. Expôs pela primeira vez em 1876, mas não seria uma vida fácil, tendo atravessado dificuldades económicas, problemas conjugais, privações e doenças.
Foi então para Copenhaga, onde acabou ocorrendo o rompimento do seu casamento.
A sua obra, longe de poder ser enquadrada em algum movimento, foi tão singular como as de Van Gogh ou Paul Cézanne. Apesar disso, teve seguidores e pode ser considerado o fundador do grupo Les Nabis, que, mais do que um conceito artístico, representava uma forma de pensar a pintura como filosofia de vida.
As suas primeiras obras tentavam captar a simplicidade da vida no
campo, algo que ele consegue com a aplicação arbitrária das cores, em
oposição a qualquer naturalismo, como demonstra o seu famoso Cristo Amarelo,em que as cores se estendem planas e puras sobre a superfície, quase decorativamente.
O pintor parte para o Taiti em busca de novos temas e para se libertar dos condicionamentos da Europa. Então as suas telas surgem carregadas da iconografia exótica do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo
natural, fruto, segundo conhecidos do pintor, de sua paixão pelas
nativas. A cor adquire mais preponderância representada pelos vermelhos
intensos, amarelos, verdes e violetas.
Morou durante algum tempo em Pont-Aven, na Bretanha, onde a sua arte amadureceu. Posteriormente, morou no sul da França, onde conviveu com Vincent Van Gogh. Numa viagem à Martinica, em 1887, Gauguin passou a renegar o impressionismo e a empreender o "retorno ao princípio", ou seja, à arte primitivista.
Decidiu então voltar ao Taiti,
porém não dispunha de recursos financeiros. Com o auxílio de amigos,
também artistas, organizou um grande leilão das suas obras.
Colocou à venda cerca de 40 peças. A maioria foi comprada pelos próprios amigos de Gauguin, como por exemplo Theo Van Gogh, irmão de Vincent van Gogh, que trabalhava para a Casa Goupil (importante estabelecimento que trabalhava com obras de arte).
Mesmo conseguindo menos de 3 mil francos, em meados de 1891 regressou ao Taiti, onde pintou cerca de uma centena de quadros sobre temas indígenas, como "Vahiné no te tiare" ("A rapariga com a flor") e "Mulheres de Taiti", além de executar inúmeras esculturas e escrever um livro, Noa noa.
Quando voltou a Paris, realizou uma exposição individual na galeria de
Durand-Ruel, voltou ao Taiti, mas fixou-se definitivamente na ilha
Dominica. Nessa fase, criou algumas de suas obras mais importantes, como
"De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?", uma tela enorme que sintetiza toda a sua pintura, realizada antes de uma frustrada tentativa de suicídio utilizando arsénio.
Gauguin desenvolveu as técnicas do "sintetismo" e "cloisonnisme" (alveolismo),
estilos de representação simbólica da natureza onde são utilizadas
formas simplificadas e grandes campos de cores vivas chapadas, que ele
fechava com uma linha negra, e que mostravam uma forte influência das gravuras japonesas.
A sua pintura é caracterizada por:
Natureza alegórica, decorativa e sugestiva;
Formas dimensionais, estilizadas, sintéticas e estáticas.
Aos dezasseis anos casou e teve um filho, muito antes de se tornar um
ídolo pop. Apesar das suas frequentes e bem divulgadas relações
extra-conjugais (incluindo um romance com a ex-Miss Mundo de 1973 Marjorie Wallace), permaneceu casado, e é tido como um homem de família. Jones mora nos Estados Unidos, mas visita frequentemente a sua terra natal, no País de Gales, Reino Unido.
Nasceu na praça do Rossio, freguesia da Pena, em Lisboa,
filho natural de João António Gomes Leal (m. 1876), funcionário da
Alfândega, e de Henriqueta Fernandina Monteiro Alves Cabral Leal.
Frequentou o Curso Superior de Letras, mas não o concluiu, empregando-se
como escrevente de um notário de Lisboa. Durante a sua juventude
assumiu pose de poeta boémio e janota, mas, com a morte da sua mãe, em 1910, caiu na pobreza e reconverteu-se ao catolicismo. Vivia da caridade alheia, chegando a passar fome e a dormir ao relento, em bancos de jardim, como um vagabundo, tendo uma vez sido brutalmente agredido pela canalha da rua. No final da vida, Teixeira de Pascoaes
e outros escritores lançaram um apelo público para que o Estado lhe
atribuísse uma pensão, o que foi conseguido, apesar de diminuta.
Os desembarques da Normandia foram operações durante a invasão da Normandia pelos Aliados, também conhecida como Operação Overlord e Operação Neptuno, durante a Segunda Guerra Mundial. O desembarque começou na terça-feira, 6 de junho de 1944 (Dia D), com início às 00.15 horas (UTC+2). No planeamento, o Dia D foi o termo usado para o dia de desembarque real, que era dependente de aprovação final.
O assalto foi realizado em duas fases: uma aterragem de assalto aéreo de 24 mil britânicos, norte-americanos, canadianos e tropas livres de franceses aerotransportados pouco depois da meia-noite e um desembarque anfíbio da infantaria aliada e divisões blindadas na costa da França, com início às 06.30 da manhã. Havia também as operações de engodo montado sob os nomes de código Operação Glimmer e Operação Tributável, para distrair as forças da Alemanha nazi das áreas de pouso real.
A operação foi a maior invasão anfíbia de todos os tempos, com o
desembarque de mais de 160 mil tropas em 6 de junho de 1944. 195.700
pessoas das marinhas navais e mercantes aliadas em mais de 5.000 navios
foram envolvidos na operação. Soldados e material foram transportados a
partir do Reino Unido por aviões carregados de tropas e navios, desembarques de assalto, suporte aéreo, interdição naval do Canal Inglês e fogo naval e de apoio. Os desembarques ocorreram ao longo de um trecho de 80 km na costa da Normandia dividida em cinco setores: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword.
Filha de E. M. de Melo e Castro e de Maria Alberta Menéres, escritores, Eugénia Melo e Castro estudou Artes Gráficas e, em Londres, frequentou a London Film School, estudando cinema e fotografia.
Entre 1977 e 1978 teve experiências como actriz de teatro, com o grupo
Ânima (que fundou e onde desenvolveu trabalhos de poesia experimental
encenada) e n' A Barraca.
A ainda aspirante a cantora, entra no meio musical português em 1978,
cantando nos discos de José Afonso, Vitorino, Sérgio Godinho e Júlio
Pereira.
Casou com António José Leitão de Campos Rosado, de quem tem uma única
filha, Ana Mariana de Melo e Castro de Campos Rosado (1979).
No ano de 1979 trava contacto em Lisboa com os músicos brasileiros Yório Gonçalves e Kleiton Ramil,
com quem escreve, em parceria, os temas que seriam gravados para
aquele que seria o seu primeiro disco. Em 1980 desloca-se ao Brasil,
pela primeira vez, para convidar o pianista e arranjador Wagner Tiso.
Em janeiro de 1982 é editado o álbum "Terra De Mel". O álbum "Águas De
Todo O Ano" foi lançado em 1983. Do disco, é retirado o single da
canção "Dança da Lua", um tema de Túlio Mourão e Ronaldo Bastos, cantada em parceria com Ney Matogrosso.
Desempenha o papel de atriz principal na telenovela "António Maria",
assumindo também a produção da sua banda-sonora. No mesmo ano, grava
"Emissário de Um Rei Desconhecido", um tema de Milton Nascimento para um poema de Fernando Pessoa, incluído no álbum "Música Em Pessoa", dedicado ao poeta. Em 1986, surge "Eugénia Melo E Castro III", produzido por Guto Graça Mello, e com direcção musical de Toninho Horta, Túlio Mourão, Wagner Tiso e Gilson Peranzetta.
Em 1988 lança "Coração Imprevisto", um álbum para piano e voz, com
acompanhamento de Wagner Tiso. Esse disco é considerado um dos 10
melhores discos do ano, nacional e internacional, no Brasil. O disco
conta com a participação de Caetano Veloso no tema título do disco.
Em 1989 é editada a coletânea "Canções E Momentos". Em 1990 é editado o
álbum "O Amor É Cego E Vê" baseado em temas portugueses da primeira
metade do século XX. Participam Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton
Nascimento, Gal Costa, Ney Matogrosso e Simone. Este disco ganha disco
de ouro em Portugal. No mesmo ano realiza o seu primeiro grande concerto
em terras lusas, no Teatro São Luís, com direção de Mário Laginha.
Em 1993 grava, em Lisboa, "Lisboa, Dentro De Mim (O Sentimento De Um
Ocidental)", que conta com produção da cantora. O álbum conta com a
participação de músicos como Mário Laginha, Carlos Zíngaro, António
Pinho Vargas, Pedro Caldeira Cabral, Márcio Montarroyos, Wagner Tiso e
Nico Assumpção. No mesmo ano, é editada a compilação "O Melhor De
Eugénia Melo E Castro". Em março de 1994 apresenta-se ao Vivo no CCB
colocando no palco 3 pianos de cauda para os convidados Wagner Tiso,
António Pinho Vargas e Mário Laginha.
Em 1995 regressa ao Brasil onde grava "Eugénia Melo E Castro Canta
Vinícius De Moraes" que incluí a última gravação de Tom Jobim, piano e
voz, em "Canta Mais". Inclui outros grandes músicos e instrumentistas,
como Egberto Gismonti.
Deste disco resultou a primeira grande digressão no Brasil com mais de
50 espetáculos, e do qual resultou a primeira gravação ao vivo em CD,
gravado no SESC Pompéia, intitulada "Ao Vivo Em São Paulo".
Volta a fazer cinema, como atriz e cantora, em 1998 no filme "Bocage, o Triunfo do Amor" de Djalma Limonge Batista. A obra é distinguida no Festival de Sundance, em Utha, com a melhor Direção Artística.
Idealiza e cria o programa de televisão “"Atlântico”", realizado e produzido em Lisboa no Verão de 1998, com Nelson Motta.
Estreia em Março de 1999, em Portugal pela RTP e no Brasil através da
TV Cultura, e reúne duplas de cantores e compositores dos dois países
ao longo de 14 semanas.
Grava "Tanto Mar" para o song-book de Chico Buarque. Grava ao vivo o Cd "Motor Da Luz" com a participação especial da Camerata Tiso.
Em 2001 é lançada uma compilação especial de 16 Duetos gravados ao
longo de 20 Anos. “"Eugénia Melo e Castro.COM" inclui alguns duetos
inéditos, sendo 3 com Ney Matogrosso, 2 com Caetano Veloso e outros com
Gal Costa, Simone, Carlos Lyra, Chico Buarque, Gonzaguinha, Tom Jobim, Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Toninho Horta e Paulo Jobim.
A maquete gravada em 1979, com viola e voz, acompanhada por Júlio
Pereira e Jaime Queimado, foi lançada em Cd pela Som Livre em 2002.
Em 2002 é editado o CD "Paz" escrito com o produtor brasileiro Eduardo
Queiróz. Em 2004 sai o CD SINGLE “"dança_da_ lua.2004.doc"”, apenas
disponível para download. Em 2004 grava os discos "Dança da Luz" e "DESCONSTRUÇÃO".
Em outubro de 2006 grava em São Paulo
um DVD comemorativo de 25 anos do lançamento do seu primeiro disco. O
DVD é lançado em 6 de janeiro de 2007, comemorando 25 anos de carreira
discográfica.
Em 2007 foi distinguida com o prémio QUALIDADE BRASIL pelo conjunto da
sua obra musical, que foi e está integralmente lançada no Brasil.
D. João III de Portugal (Lisboa, 6 de junho de 1502 - Lisboa, 11 de junho de 1557) foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua devoção religiosa. Filho do rei D. Manuel I de Portugal, sucedeu-lhe em 1521, aos 19 anos. Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil. Continuou a política centralizadora do seu pai. Durante o seu reinado foi obrigado a negociar as Molucas com Espanha, no tratado de Saragoça, adquiriu novas colónias na Ásia - Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau e um grupo de portugueses chegou pela primeira vez ao Japão em 1543, estendendo a presença portuguesa de Lisboa até Nagasaki. Para fazer face à pirataria iniciou a colonização efectiva do Brasil, que dividiu em capitanias hereditárias, estabelecendo o governo central em 1548. Ao mesmo tempo, abandonou diversas cidades fortificadas em Marrocos, devido ao custos da sua defesa face aos ataques muçulmanos. Extremamente religioso, permitiu a introdução da inquisição em Portugal em 1536, obrigando à fuga muitos mercadores judeus e cristãos-novos,
forçando o recurso a empréstimos estrangeiros. Inicialmente destacado
entre as potências europeias económicas e diplomáticas, viu a rota do Cabo fraquejar, pois a rota do Levante recuperava, e em 1548 teve de mandar fechar a feitoria Portuguesa de Antuérpia.
Viu morrer os dez filhos que gerou e a crise iniciada no seu reinado
amplificou-se sob o governo do seu neto e sucessor, o Rei D. Sebastião de Portugal.
Nascido em Lisboa, era filho de El-Rei Manuel I de Portugal e de Maria de Aragão, princesa de Espanha, filha dos Reis Católicos. Na câmara da Rainha, parturiente, Gil Vicente em trajes de vaqueiro representou a sua primeira peça, o Auto da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro. O batismo em 15 de junho foi realizado na capela de São Miguel do Paço da Alcáçova, tendo como padrinho o Doge de Veneza, Leonardo Loredan, representado por Pero Pasquaglio. Foram madrinhas uma tia paterna, a Rainha Dona Leonor, viúva de D. João II, e a avó paterna, a infanta Dona Beatriz, duquesa de Beja. Nas Cortes a seguir convocadas, para 15 de agosto, o príncipe foi jurado herdeiro.
Diego Rodrigues da Silva y Velázquez (Sevilha, 6 de junho de 1599 - Madrid, 6 de agosto de 1660) foi um pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha. Era um artista individualista do período barroco contemporâneo, importante como um retratista.
Além de inúmeras interpretações de cenas de significado histórico e
cultural, pintou inúmeros retratos da família real espanhola, outras
notáveis figuras europeias e plebeus, culminando na produção de sua
obra-prima, Las Meninas (1656).
Desde o primeiro quarto do século XIX, a obra de Velázquez foi um modelo para os pintores realistas e impressionistas, em especial Édouard Manet
que chegou a afirmar que Velázquez era o "pintor dos pintores". Desde
essa época, os artistas mais modernos, incluindo os espanhóis Pablo Picasso e Salvador Dalí, bem como o pintor anglo-irlandês Francis Bacon, que homenageou Velázquez recriando várias de suas obras mais famosas.
A grande maioria dos seus quadros estão no Museu do Prado.
Filho de um advogadonobre de ascendência portuguesa (os seus avós paternos eram do Porto,
João Rodrigues da Silva, Velázquez ficou com o prenome do avô paterno
que, em 1581, deixou Portugal (era originário do Porto) para
instalar-se com a sua esposa em Sevilha, onde Diego nasceu a 6 de junho
de 1599 e foi batizado. Eventualmente nasceu no dia anterior ao do seu
batismo, ou seja, 5 de junho de 1599. A sua mãe era de origem sevilhana e
ele era o mais velho de oito irmãos, pertencendo a sua família à
pequena fidalguia da cidade. Foi um artista tecnicamente formidável, e
na opinião de muitos críticos de arte, insuperável pintor de retratos.