segunda-feira, junho 07, 2021

Livramento morreu há 22 anos

(imagem daqui)
       
António José Parreira do Livramento, (São Manços, 28 de fevereiro de 1943Lisboa, 7 de junho de 1999), mais conhecido como António Livramento, foi um jogador de hóquei em patins português, considerado por muitos o melhor jogador do Mundo de todos os tempos. Conquistou incontáveis títulos durante a sua longa carreira, tanto de jogador, como de treinador. Entre esses troféus, destacam-se os 3 Mundiais e 7 Europeus, ganhos pela selecção portuguesa, e a Taça dos Campeões Europeus, ganha ao serviço do Sporting CP.
  
(...)
   
Falecimento
É-lhe feita uma última homenagem em vida, com o seu nome a ser atribuído à Supertaça de Portugal em hóquei em patins, troféu disputado entre o campeão nacional e o vencedor da Taça de Portugal. Morre repentinamente a 7 de junho de 1999, com apenas 55 anos, vítima de uma trombose, deixando o País em choque e comoção, pela perda de uma das suas grandes estrelas.
   
Troféus conquistados
Jogador
Benfica
Sporting
Selecção Nacional
   
(imagem daqui)
   
Treinador 
Sporting
FC Porto
Selecção Nacional
     
   

Gauguin nasceu há 173 anos

  
Eugène-Henri-Paul Gauguin (Paris, 7 de junho de 1848 - Ilhas Marquesas, 8 de maio de 1903) foi um pintor francês do pós-impressionismo.
  
Apesar de nascido em Paris, Gauguin viveu os primeiros sete anos da sua vida em Lima, no Peru, para onde seus pais foram após a chegada de Napoleão III ao poder. O seu pai pretendia trabalhar num jornal da capital peruana e foi o idealizador da viagem. Porém, durante a longa e terrível viagem de navio acabou por adoecer e faleceu no mar alto. Assim, o futuro pintor desembarcou em Lima apenas com sua a mãe e a irmã.
Quando voltou para o seu país natal, em 1855, Gauguin estudou em Orléans e, aos 17 anos, ingressou na marinha mercante e correu o mundo. Trabalhou de seguida numa corretora de valores parisiense e, em 1873, casou-se com a dinamarquesa Mette Sophie Gad, de quem teve cinco filhos.
Aos 35 anos, após a queda da Bolsa de Paris, tomou a decisão mais importante de sua vida: dedicar-se totalmente à pintura. Começou assim uma vida de viagens e boémia, que resultou numa produção artística singular e determinante das vanguardas do século XX. Ao contrário de muitos pintores, não se incorporou ao movimento impressionista da época. Expôs pela primeira vez em 1876, mas não seria uma vida fácil, tendo atravessado dificuldades económicas, problemas conjugais, privações e doenças.
Foi então para Copenhaga, onde acabou ocorrendo o rompimento do seu casamento.
A sua obra, longe de poder ser enquadrada em algum movimento, foi tão singular como as de Van Gogh ou Paul Cézanne. Apesar disso, teve seguidores e pode ser considerado o fundador do grupo Les Nabis, que, mais do que um conceito artístico, representava uma forma de pensar a pintura como filosofia de vida.
As suas primeiras obras tentavam captar a simplicidade da vida no campo, algo que ele consegue com a aplicação arbitrária das cores, em oposição a qualquer naturalismo, como demonstra o seu famoso Cristo Amarelo,em que as cores se estendem planas e puras sobre a superfície, quase decorativamente.
O pintor parte para o Taiti em busca de novos temas e para se libertar dos condicionamentos da Europa. Então as suas telas surgem carregadas da iconografia exótica do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo natural, fruto, segundo conhecidos do pintor, de sua paixão pelas nativas. A cor adquire mais preponderância representada pelos vermelhos intensos, amarelos, verdes e violetas.
Morou durante algum tempo em Pont-Aven, na Bretanha, onde a sua arte amadureceu. Posteriormente, morou no sul da França, onde conviveu com Vincent Van Gogh. Numa viagem à Martinica, em 1887, Gauguin passou a renegar o impressionismo e a empreender o "retorno ao princípio", ou seja, à arte primitivista.
Decidiu então voltar ao Taiti, porém não dispunha de recursos financeiros. Com o auxílio de amigos, também artistas, organizou um grande leilão das suas obras.
Colocou à venda cerca de 40 peças. A maioria foi comprada pelos próprios amigos de Gauguin, como por exemplo Theo Van Gogh, irmão de Vincent van Gogh, que trabalhava para a Casa Goupil (importante estabelecimento que trabalhava com obras de arte).
Mesmo conseguindo menos de 3 mil francos, em meados de 1891 regressou ao Taiti, onde pintou cerca de uma centena de quadros sobre temas indígenas, como "Vahiné no te tiare" ("A rapariga com a flor") e "Mulheres de Taiti", além de executar inúmeras esculturas e escrever um livro, Noa noa.
Quando voltou a Paris, realizou uma exposição individual na galeria de Durand-Ruel, voltou ao Taiti, mas fixou-se definitivamente na ilha Dominica. Nessa fase, criou algumas de suas obras mais importantes, como "De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?", uma tela enorme que sintetiza toda a sua pintura, realizada antes de uma frustrada tentativa de suicídio utilizando arsénio.
Em setembro de 1901, transferiu-se para a ilha Hiva Oa, uma das Ilhas Marquesas, onde veio a falecer de sífilis.
Encontra-se sepultado no Cemitério de Atuona, Atuona, Arquipélago das Marquesas na Polinésia Francesa.

Gauguin desenvolveu as técnicas do "sintetismo" e "cloisonnisme" (alveolismo), estilos de representação simbólica da natureza onde são utilizadas formas simplificadas e grandes campos de cores vivas chapadas, que ele fechava com uma linha negra, e que mostravam uma forte influência das gravuras japonesas.
A sua pintura é caracterizada por:
  • Natureza alegórica, decorativa e sugestiva;
  • Formas dimensionais, estilizadas, sintéticas e estáticas.
Vairumati, 1896, Museu de Orsay, Paris
       

Tom Jones - 81 anos

    
Sir Tom Jones, nascido Thomas Jones Woodward, (Pontypridd, 7 de junho de 1940) é um cantor de música pop do País de Gales.
Aos dezasseis anos casou e teve um filho, muito antes de se tornar um ídolo pop. Apesar das suas frequentes e bem divulgadas relações extra-conjugais (incluindo um romance com a ex-Miss Mundo de 1973 Marjorie Wallace), permaneceu casado, e é tido como um homem de família. Jones mora nos Estados Unidos, mas visita frequentemente a sua terra natal, no País de Gales, Reino Unido.
     
       

   


domingo, junho 06, 2021

António Gomes Leal nasceu há 173 anos

Gomes Leal, caricaturado por Rafael Bordalo Pinheiro
    
António Duarte Gomes Leal (Lisboa, 6 de junho de 1848 - Lisboa, 29 de janeiro de 1921) foi um poeta e crítico literário português.
Nasceu na praça do Rossio, freguesia da Pena, em Lisboa, filho natural de João António Gomes Leal (m. 1876), funcionário da Alfândega, e de Henriqueta Fernandina Monteiro Alves Cabral Leal.
Frequentou o Curso Superior de Letras, mas não o concluiu, empregando-se como escrevente de um notário de Lisboa. Durante a sua juventude assumiu pose de poeta boémio e janota, mas, com a morte da sua mãe, em 1910, caiu na pobreza e reconverteu-se ao catolicismo. Vivia da caridade alheia, chegando a passar fome e a dormir ao relento, em bancos de jardim, como um vagabundo, tendo uma vez sido brutalmente agredido pela canalha da rua. No final da vida, Teixeira de Pascoaes e outros escritores lançaram um apelo público para que o Estado lhe atribuísse uma pensão, o que foi conseguido, apesar de diminuta.
Foi um dos fundadores do jornal "O Espectro de Juvenal" (1872) e do jornal "O Século" (1881), tendo colaborado também na Gazeta de Portugal, Revolução de Setembro e Diário de notícias. Tem ainda colaboração na revista ilustrada Nova Silva (1907) e outras publicações periódicas, nomeadamente: O berro (1896), Branco e Negro (1896-1898), Brasil-Portugal (1899-1914), A corja (1898), A galeria republicana (1882-1883), A imprensa (1885-1891), Jornal de domingo (1881-1888) A leitura (1894-1896), A mulher (1879), As quadras do povo (1909), Ribaltas e gambiarras (1881), O Thalassa (1913-1915) e o Xuão (1908-1910). A sua obra insere-se nas correntes ultra-romântica, parnasiana, simbolista e decadentista.
    
    
      
Carta ao Mar
 
Deixa escrever-te, verde mar antigo,
Largo Oceano, velho deus limoso,
Coração sempre lírico, choroso,
E terno visionário, meu amigo!

Das bandas do poente lamentoso
Quando o vermelho sol vai ter contigo,
- Nada é mais grande, nobre e doloroso,
Do que tu, - vasto e húmido jazigo!

Nada é mais triste, trágico e profundo!
Ninguém te vence ou te venceu no mundo!...
Mas tambem, quem te pode consolar?!

Tu és Força, Arte, Amor, por excelência! -
E, contudo, ouve-o aqui, em confidência;
- A Música é mais triste inda que o Mar!

 

in Claridades do Sul (1875) - António Gomes Leal

A última Imperatriz da Rússia nasceu há 149 anos

A família Romanov em 1913

Alexandra Feodorovna (Darmstadt, 6 de junho de 1872Ecaterimburgo, 17 de julho de 1918), nascida princesa Alice de Hesse e Reno, foi a esposa do imperador Nicolau II e Imperatriz Consorte do Império Russo de 1894 até abolição da monarquia em 1917. Era a sexta filha, a quarta menina, de Luís IV, Grão-Duque de Hesse e Reno, com a sua esposa, a princesa Alice do Reino Unido. Foi assassinada, com seu marido e filhos, em 17 de julho de 1918, pelos bolcheviques.
  

Thomas Mann nasceu há 146 anos

 

Paul Thomas Mann (Cidade Livre de Lübeck, 6 de junho de 1875 - Zurique, 12 de agosto de 1955) foi um escritor, romancista, ensaísta, contista e crítico social do Império Alemão.

Tendo recebido o Nobel de Literatura de 1929, é considerado um dos maiores romancistas do século XX. Irmão mais novo do também romancista Heinrich Mann, Thomas Mann teve seis filhos: o escritor Klaus, a atriz Erika, o historiador Golo Mann, a ensaísta Monika Mann, o violinista e literato Michael Thomas Mann e a cientista Elisabeth Mann.

 

in Wikipédia

Malangatana nasceu há 85 anos

(imagem daqui)

Malangatana Valente Ngwenya (Matalana, distrito de Marracuene, Moçambique, 6 de junho de 1936 - Matosinhos, Portugal, 5 de janeiro de 2011) foi um artista plástico e poeta moçambicano, conhecido internacionalmente pelo seu primeiro nome "Malangatana", tendo produzido trabalhos em vários suportes e meios, desde desenho, pintura, escultura, cerâmica, murais, poesia e música.

O Dia D foi há 77 anos

O Dia D
1944 NormandyLST.jpg
Desembarque na praia de Omaha, na Normandia, 6 de junho de 1944, durante a Operação Neptuno
Data 6 de Junho, 1944
Local Normandia,  França
Resultado Vitória Aliada. A França é libertada dos Nazis
Combatentes
 Estados Unidos
 Reino Unido
 Canadá
 França Livre
Polónia
 Noruega
 Austrália
 Nova Zelândia
 Luxemburgo
 Dinamarca
 Bélgica
 Grécia
 Checoslováquia
Flag of the NSDAP (1920–1945).svg Alemanha nazi
Comandantes
Estados Unidos Dwight D. Eisenhower
Reino Unido Bernard Montgomery
Estados Unidos Omar Bradley
Reino Unido Trafford Leigh-Mallory
Reino Unido Arthur Tedder
Reino Unido Miles Dempsey
Reino Unido Bertram Ramsay
Flag of the NSDAP (1920–1945).svg Gerd von Rundstedt
Flag of the NSDAP (1920–1945).svg Erwin Rommel
Flag of the NSDAP (1920–1945).svg Friedrich Dollmann
Flag of the NSDAP (1920–1945).svg Hans von Salmuth
Flag of the NSDAP (1920–1945).svg Wilhelm Falley  
Forças
326.000 (em 11 de junho) 200.000 (até 6 de junho)
Baixas
37.000 mortos, 172.000 feridos/desaparecidos 200.000 mortos/feridos, 200.000 capturados

 

Os desembarques da Normandia foram operações durante a invasão da Normandia pelos Aliados, também conhecida como Operação Overlord e Operação Neptuno, durante a Segunda Guerra Mundial. O desembarque começou na terça-feira, 6 de junho de 1944 (Dia D), com início às 00.15 horas (UTC+2). No planeamento, o Dia D foi o termo usado para o dia de desembarque real, que era dependente de aprovação final.
O assalto foi realizado em duas fases: uma aterragem de assalto aéreo de 24 mil britânicos, norte-americanos, canadianos e tropas livres de franceses aerotransportados pouco depois da meia-noite e um desembarque anfíbio da infantaria aliada e divisões blindadas na costa da França, com início às 06.30 da manhã. Havia também as operações de engodo montado sob os nomes de código Operação Glimmer e Operação Tributável, para distrair as forças da Alemanha nazi das áreas de pouso real.
A operação foi a maior invasão anfíbia de todos os tempos, com o desembarque de mais de 160 mil tropas em 6 de junho de 1944. 195.700 pessoas das marinhas navais e mercantes aliadas em mais de 5.000 navios foram envolvidos na operação. Soldados e material foram transportados a partir do Reino Unido por aviões carregados de tropas e navios, desembarques de assalto, suporte aéreo, interdição naval do Canal Inglês e fogo naval e de apoio. Os desembarques ocorreram ao longo de um trecho de 80 km na costa da Normandia dividida em cinco setores: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword.
       

Eugénia Melo e Castro - 63 anos

(imagem daqui)

Eugénia Melo e Castro, de nome completo Maria Eugénia Menéres de Melo e Castro (Lisboa, 6 de junho de 1958) é uma cantora e compositora portuguesa.

Biografia
Filha de E. M. de Melo e Castro e de Maria Alberta Menéres, escritores, Eugénia Melo e Castro estudou Artes Gráficas e, em Londres, frequentou a London Film School, estudando cinema e fotografia. Entre 1977 e 1978 teve experiências como actriz de teatro, com o grupo Ânima (que fundou e onde desenvolveu trabalhos de poesia experimental encenada) e n' A Barraca. A ainda aspirante a cantora, entra no meio musical português em 1978, cantando nos discos de José Afonso, Vitorino, Sérgio Godinho e Júlio Pereira.
Casou com António José Leitão de Campos Rosado, de quem tem uma única filha, Ana Mariana de Melo e Castro de Campos Rosado (1979).
No ano de 1979 trava contacto em Lisboa com os músicos brasileiros Yório Gonçalves e Kleiton Ramil, com quem escreve, em parceria, os temas que seriam gravados para aquele que seria o seu primeiro disco. Em 1980 desloca-se ao Brasil, pela primeira vez, para convidar o pianista e arranjador Wagner Tiso.
Em janeiro de 1982 é editado o álbum "Terra De Mel". O álbum "Águas De Todo O Ano" foi lançado em 1983. Do disco, é retirado o single da canção "Dança da Lua", um tema de Túlio Mourão e Ronaldo Bastos, cantada em parceria com Ney Matogrosso.
Desempenha o papel de atriz principal na telenovela "António Maria", assumindo também a produção da sua banda-sonora. No mesmo ano, grava "Emissário de Um Rei Desconhecido", um tema de Milton Nascimento para um poema de Fernando Pessoa, incluído no álbum "Música Em Pessoa", dedicado ao poeta. Em 1986, surge "Eugénia Melo E Castro III", produzido por Guto Graça Mello, e com direcção musical de Toninho Horta, Túlio Mourão, Wagner Tiso e Gilson Peranzetta.
Em 1988 lança "Coração Imprevisto", um álbum para piano e voz, com acompanhamento de Wagner Tiso. Esse disco é considerado um dos 10 melhores discos do ano, nacional e internacional, no Brasil. O disco conta com a participação de Caetano Veloso no tema título do disco.
Em 1989 é editada a coletânea "Canções E Momentos". Em 1990 é editado o álbum "O Amor É Cego E Vê" baseado em temas portugueses da primeira metade do século XX. Participam Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gal Costa, Ney Matogrosso e Simone. Este disco ganha disco de ouro em Portugal. No mesmo ano realiza o seu primeiro grande concerto em terras lusas, no Teatro São Luís, com direção de Mário Laginha.
Em 1993 grava, em Lisboa, "Lisboa, Dentro De Mim (O Sentimento De Um Ocidental)", que conta com produção da cantora. O álbum conta com a participação de músicos como Mário Laginha, Carlos Zíngaro, António Pinho Vargas, Pedro Caldeira Cabral, Márcio Montarroyos, Wagner Tiso e Nico Assumpção. No mesmo ano, é editada a compilação "O Melhor De Eugénia Melo E Castro". Em março de 1994 apresenta-se ao Vivo no CCB colocando no palco 3 pianos de cauda para os convidados Wagner Tiso, António Pinho Vargas e Mário Laginha.
Em 1995 regressa ao Brasil onde grava "Eugénia Melo E Castro Canta Vinícius De Moraes" que incluí a última gravação de Tom Jobim, piano e voz, em "Canta Mais". Inclui outros grandes músicos e instrumentistas, como Egberto Gismonti. Deste disco resultou a primeira grande digressão no Brasil com mais de 50 espetáculos, e do qual resultou a primeira gravação ao vivo em CD, gravado no SESC Pompéia, intitulada "Ao Vivo Em São Paulo".
Volta a fazer cinema, como atriz e cantora, em 1998 no filme "Bocage, o Triunfo do Amor" de Djalma Limonge Batista. A obra é distinguida no Festival de Sundance, em Utha, com a melhor Direção Artística.
Idealiza e cria o programa de televisão “"Atlântico”", realizado e produzido em Lisboa no Verão de 1998, com Nelson Motta. Estreia em Março de 1999, em Portugal pela RTP e no Brasil através da TV Cultura, e reúne duplas de cantores e compositores dos dois países ao longo de 14 semanas.
Grava "Tanto Mar" para o song-book de Chico Buarque. Grava ao vivo o Cd "Motor Da Luz" com a participação especial da Camerata Tiso.
Em 2001 é lançada uma compilação especial de 16 Duetos gravados ao longo de 20 Anos. “"Eugénia Melo e Castro.COM" inclui alguns duetos inéditos, sendo 3 com Ney Matogrosso, 2 com Caetano Veloso e outros com Gal Costa, Simone, Carlos Lyra, Chico Buarque, Gonzaguinha, Tom Jobim, Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Toninho Horta e Paulo Jobim.
A maquete gravada em 1979, com viola e voz, acompanhada por Júlio Pereira e Jaime Queimado, foi lançada em Cd pela Som Livre em 2002.
Em 2002 é editado o CD "Paz" escrito com o produtor brasileiro Eduardo Queiróz. Em 2004 sai o CD SINGLE “"dança_da_ lua.2004.doc"”, apenas disponível para download. Em 2004 grava os discos "Dança da Luz" e "DESCONSTRUÇÃO".
Em outubro de 2006 grava em São Paulo um DVD comemorativo de 25 anos do lançamento do seu primeiro disco. O DVD é lançado em 6 de janeiro de 2007, comemorando 25 anos de carreira discográfica.
Em 2007 foi distinguida com o prémio QUALIDADE BRASIL pelo conjunto da sua obra musical, que foi e está integralmente lançada no Brasil.
A 8 de junho de 2009 foi feita Dama da Ordem do Infante D. Henrique.

 


El-Rei D. João III nasceu há 519 anos


D. João III de Portugal
(Lisboa, 6 de junho de 1502 - Lisboa, 11 de junho de 1557) foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua devoção religiosa. Filho do rei D. Manuel I de Portugal, sucedeu-lhe em 1521, aos 19 anos. Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil. Continuou a política centralizadora do seu pai. Durante o seu reinado foi obrigado a negociar as Molucas com Espanha, no tratado de Saragoça, adquiriu novas colónias na Ásia - Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau e um grupo de portugueses chegou pela primeira vez ao Japão em 1543, estendendo a presença portuguesa de Lisboa até Nagasaki. Para fazer face à pirataria iniciou a colonização efectiva do Brasil, que dividiu em capitanias hereditárias, estabelecendo o governo central em 1548. Ao mesmo tempo, abandonou diversas cidades fortificadas em Marrocos, devido ao custos da sua defesa face aos ataques muçulmanos. Extremamente religioso, permitiu a introdução da inquisição em Portugal em 1536, obrigando à fuga muitos mercadores judeus e cristãos-novos, forçando o recurso a empréstimos estrangeiros. Inicialmente destacado entre as potências europeias económicas e diplomáticas, viu a rota do Cabo fraquejar, pois a rota do Levante recuperava, e em 1548 teve de mandar fechar a feitoria Portuguesa de Antuérpia. Viu morrer os dez filhos que gerou e a crise iniciada no seu reinado amplificou-se sob o governo do seu neto e sucessor, o Rei D. Sebastião de Portugal.
  
    
Nascido em Lisboa, era filho de El-Rei Manuel I de Portugal e de Maria de Aragão, princesa de Espanha, filha dos Reis Católicos. Na câmara da Rainha, parturiente, Gil Vicente em trajes de vaqueiro representou a sua primeira peça, o Auto da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro. O batismo em 15 de junho foi realizado na capela de São Miguel do Paço da Alcáçova, tendo como padrinho o Doge de Veneza, Leonardo Loredan, representado por Pero Pasquaglio. Foram madrinhas uma tia paterna, a Rainha Dona Leonor, viúva de D. João II, e a avó paterna, a infanta Dona Beatriz, duquesa de Beja. Nas Cortes a seguir convocadas, para 15 de agosto, o príncipe foi jurado herdeiro.
    
Estátua de D. João III, Coimbra
    

Diego Velázquez nasceu há 422 anos

Auto retrato de Diego Velázquez
    
Diego Rodrigues da Silva y Velázquez (Sevilha, 6 de junho de 1599 - Madrid, 6 de agosto de 1660) foi um pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha. Era um artista individualista do período barroco contemporâneo, importante como um retratista. Além de inúmeras interpretações de cenas de significado histórico e cultural, pintou inúmeros retratos da família real espanhola, outras notáveis figuras europeias e plebeus, culminando na produção de sua obra-prima, Las Meninas (1656).
Desde o primeiro quarto do século XIX, a obra de Velázquez foi um modelo para os pintores realistas e impressionistas, em especial Édouard Manet que chegou a afirmar que Velázquez era o "pintor dos pintores". Desde essa época, os artistas mais modernos, incluindo os espanhóis Pablo Picasso e Salvador Dalí, bem como o pintor anglo-irlandês Francis Bacon, que homenageou Velázquez recriando várias de suas obras mais famosas.
A grande maioria dos seus quadros estão no Museu do Prado.

Filho de um advogado nobre de ascendência portuguesa (os seus avós paternos eram do Porto, João Rodrigues da Silva, Velázquez ficou com o prenome do avô paterno que, em 1581, deixou Portugal (era originário do Porto) para instalar-se com a sua esposa em Sevilha, onde Diego nasceu a 6 de junho de 1599 e foi batizado. Eventualmente nasceu no dia anterior ao do seu batismo, ou seja, 5 de junho de 1599. A sua mãe era de origem sevilhana e ele era o mais velho de oito irmãos, pertencendo a sua família à pequena fidalguia da cidade. Foi um artista tecnicamente formidável, e na opinião de muitos críticos de arte, insuperável pintor de retratos.
   
  
As Meninas - 1656