terça-feira, janeiro 31, 2012

Guy Fawkes foi executado há 406 anos

Guy Fawkes num desenho de George Cruikshank para a novela Guy Fawkes, de William Harrison Ainsworth (1840)

Guy Fawkes (Iorque, 13 de abril de 1570 - Londres, 31 de janeiro de 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na "Conspiração da pólvora" (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros do parlamento durante uma sessão em 1605, tentando o início de um levantamento católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o Parlamento do Reino Unido durante a sessão.
Porém a conspiração foi desarmada e após o seu interrogatório e tortura, São Guy Fawkes foi executado na forca por traição e tentativa de assassinato. Outros participantes da conspiração acabaram tendo o mesmo destino. Sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de novembro, na "Noite das Fogueiras" (Bonfire Night).
Guy Fawkes nasceu na cidade de Iorque, e converteu-se ao Catolicismo aos dezasseis anos. Como soldado era especialista em explosivos. Por ser simpatizante dos espanhóis católicos, adotou também a versão espanhola de seu nome francês: Guido.

Conspiração da pólvora
A Conspiração da Pólvora foi um levante liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, pela repressão empreendida pelo rei protestante Jaime I aos direitos politicos dos católicos por causa de suas atividades subversivas contra a coroa, e para restaurar o poder temporal da igreja católica.
O objetivo deles era explodir o parlamento inglês utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, portanto enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora.
Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Fawkes acabaram também sendo executados.
Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio, antes da sessão.
Do mesmo modo foi mantida a tradição de celebrar no dia 5 de novembro a Noite das Fogueiras. Nesta noite é tradição malhar e queimar em fogueiras, bonecos que representam Fawkes, e soltar fogos de artifício.


Manifestantes do grupo Anonymous utilizando máscaras de Guy Fawkes baseadas no modelo apresentado no filme V de Vingança

Influências atuais
O livro V de Vingança (uma graphic novel), com roteiro de Alan Moore e desenho de David Lloyd, possui fortes influências da "Conspiração da Pólvora". Um dos personagens, que utiliza o nome de código V, acaba por concretizar os planos da conspiração, explodindo o parlamento inglês num futuro dia 5 de novembro. Este personagem esconde o rosto atrás de uma máscara de Guy Fawkes (usada na Noite das Fogueiras), e o seu objetivo é iniciar uma revolta contra o regime fascista que se instalou na Inglaterra após uma guerra biológica.
Outra influência é encontrada em pelo menos dois dos livros da saga Harry Potter: em Harry Potter e a Pedra Filosofal, no primeiro capítulo, a história é explicitamente citada quando dois locutores de televisão, ao anunciarem uma chuva de estrelas observada anormalmente no céu, atribuem a sua origem a uma provável comemoração antecipada da Noite das Fogueiras; e em Harry Potter e a Câmara Secreta, no capitulo doze, uma fénix é chamada de Fawkes, tentando traçar um paralelo entre o mito da fénix que, após morrer renasce das suas próprias cinzas, e a necessidade do renascimento social, cultural e político em Inglaterra, concretizável caso a revolução fosse adiante.
No vídeo-jogo Fallout 3, um dos personagens utiliza o nome Fawkes. Quando questionado sobre o porquê da escolha do nome, responde que era o nome de alguém "...que lutou e morreu por aquilo em que acreditava."

Há 121 ocorreu uma tentativa de revolução republicana no Porto

(imagem daqui)

A Revolta de 31 de janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto.

As causas
No dia 31 de janeiro de 1891, na cidade do Porto, registou-se um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da Coroa) ao ultimato britânico de 1890 por causa do Mapa Cor-de-Rosa, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique.
A 1 de Janeiro de 1891 reuniu-se o Partido Republicano em congresso, de onde saiu um directório eleito constituído por: Teófilo Braga, Manuel de Arriaga, Homem Cristo, Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro e Magalhães Lima. Estes homens apresentaram um plano de acção política a longo prazo, que não incluía a revolta que veio a acontecer, no entanto, a sua supremacia não era reconhecida por todos os republicanos, principalmente por aqueles que defendiam uma acção imediata. Estes, além de revoltados pelo desfecho do episódio do Ultimato, entusiasmaram-se com a recente proclamação da República no Brasil , a 15 de Novembro de 1889.
As figuras cimeiras da "Revolta do Porto", que sendo um movimento de descontentes grassando sobretudo entre sargentos e praças careceu do apoio de qualquer oficial de alta patente, foram o capitão António Amaral Leitão, o alferes Rodolfo Malheiro, o tenente Coelho, além dos civis, o dr. Alves da Veiga, o actor Miguel Verdial e Santos Cardoso, além de vultos eminentes da cultura como João Chagas, Aurélio da Paz dos Reis, Sampaio Bruno, Basílio Teles, entre outros.

O acontecimento
A revolta tem início na madrugada do dia 31 de janeiro, quando o Batalhão de Caçadores nº9, liderados por sargentos, se dirigem para o Campo de Santo Ovídio, hoje Praça da República, onde se encontra o Regimento de Infantaria 18 (R.I.18). Ainda antes de chegarem, junta-se ao grupo, o alferes Malheiro, perto da Cadeia da Relação; o Regimento de Infantaria 10, liderado pelo tenente Coelho; e uma companhia da Guarda Fiscal. Embora revoltado, o R.I.18, fica retido pelo coronel Meneses de Lencastre, que assim, quis demonstrar a sua neutralidade no movimento revolucionário.
Os revoltosos descem a Rua do Almada, até à Praça de D. Pedro, (hoje Praça da Liberdade), onde, em frente ao antigo edifício da Câmara Municipal do Porto, ouviram Alves da Veiga proclamar da varanda a Implantação da República. Acompanhavam-no Felizardo Lima, o advogado António Claro, o Dr. Pais Pinto, Abade de São Nicolau, o Actor Verdial, o chapeleiro Santos Silva, e outras figuras. Verdial leu a lista de nomes que comporiam o governo provisório da República e que incluíam: Rodrigues de Freitas, professor; Joaquim Bernardo Soares, desembargador; José Maria Correia da Silva, general de divisão; Joaquim d'Azevedo e Albuquerque, lente da Academia; Morais e Caldas, professor; Pinto Leite, banqueiro; e José Ventura Santos Reis, médico.
Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde, pertencente a um Centro Democrático Federal. Com fanfarra, foguetes e vivas à República, a multidão decide subir a Rua de Santo António, em direcção à Praça da Batalha, com o objectivo de tomar a estação de Correios e Telégrafos.
No entanto, o festivo cortejo foi barrado por um forte destacamento da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, no topo da rua. O capitão Leitão, que acompanhava os revoltosos e esperava convencer a guarda a juntar-se-lhes, viu-se ultrapassado pelos acontecimentos. Em resposta a dois tiros que se crê terem partido da multidão, a Guarda solta uma cerrada descarga de fuzilaria vitimando indistintamente militares revoltosos e simpatizantes civis. A multidão civil entrou em debandada, e com ela alguns soldados.
Os mais bravos tentaram ainda resistir. Cerca de trezentos barricaram-se na Câmara Municipal, mas por fim, a Guarda, ajudada por artilharia da serra do Pilar, por Cavalaria e pelo Regimento de Infantaria 18, força-os à rendição, às dez da manhã. Terão sido mortos 12 revoltosos e feridos 40.

O desfecho
Alguns dos implicados conseguiram fugir para o estrangeiro: Alves da Veiga iludiu a vigilância e foi viver para Paris: o jornalista Sampaio Bruno e o Advogado António Claro alcançaram a Espanha, assim como o Alferes Augusto Malheiro, que daí emigrou para o Brasil.
Os nomeados para o "Governo Provisório" trataram de esclarecer não terem dado autorização para o uso dos seus nomes. Dizia o prestigiado professor Rodrigues de Freitas, enquanto admitia ser democrata-republicano: "mas não autorizei ninguém a incluir o meu nome na lista do governo provisório, lida nos Paços do Concelho, no dia 31 de Janeiro, e deploro que um errado modo de encarar os negócios da nossa infeliz pátria levasse tantas pessoas a tal movimento revolucionário."
A reacção oficial seria como de esperar, implacável, tendo os revoltosos sido julgados por Conselhos de Guerra, a bordo de navios, ao largo de Leixões: o paquete Moçambique, o transporte Índia e a corveta Bartolomeu Dias . Para além de civis, foram julgados 505 militares. Seriam condenados a penas entre 18 meses e 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas. Em 1893 alguns seriam libertados em virtude da amnistia decretada para os então criminosos políticos da classe civil.
Em memória desta revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a então designada Rua de Santo António foi rebaptizada para Rua de 31 de janeiro, passando a data a ser celebrada dado que se tratava da primeira de três revoltas de cariz republicano efectuadas contra a monarquia constitucional (as outras seriam o Golpe do Elevador da Biblioteca, e o 5 de Outubro de 1910.

in Wikipédia

NOTA: como de costume, este artigo esquece o verdadeiro momento da imposição da república: o assassinato de El-Rei D. Carlos e do Príncipe das Beiras, D. Luís Filipe, que amanhã, recordaremos. Quanto ao resto, os republicanos foram iguais ao que sempre foram: uns fugiram, outros esconderam-se atrás de uma bandeira maçónica e outros aceitaram arcar com as culpas dos cabecilhas, sendo rapidamente perdoados pelo regime democrático então em vigor.

Mario Lanza nasceu há 91 anos

Mario Lanza (Filadélfia, 31 de janeiro de 1921Roma, 7 de outubro de 1959) foi um tenor norte-americano de ascendência italiana.

Fez grande sucesso na década de 1940 e 50, principalmente por suas participações no cinema. Interpretou Enrico Caruso no cinema e fez apenas sete filmes, mas ganhou notoriedade mundial.
Foi considerado o mais famoso tenor dos EUA, mas durante toda a carreira enfrentou problemas com o excesso de peso, o consumo de álcool e de barbitúricos. Influenciou vários cantores, tanto clássicos como populares, e o próprio Elvis Presley declarou em uma entrevista na década de 1970 que foi um dos seus maiores fãs.

Fernando Namora morreu há 23 anos

Fernando Namora (Condeixa-a-Nova, 15 de abril de 1919 - Lisboa, 31 de janeiro de 1989) de nome completo Fernando Gonçalves Namora, médico e escritor português, autor de uma extensa obra que, durante os anos 70 e 80, foi das mais divulgadas e traduzidas.
Licenciado em Medicina (1942) pela Universidade de Coimbra, pertenceu à geração de 40, grupo literário que reuniu personalidades marcantes como Carlos de Oliveira, Mário Dionísio, Joaquim Namorado ou João José Cochofel, moldando-o, certamente, como homem, à semelhança do exercício da profissão médica, primeiro na sua terra natal depois nas regiões da Beira Baixa e Alentejo, em locais como Tinalhas, Monsanto e Pavia, até que, em 1951, acabaria por se instalar em Lisboa - onde, curiosamente, muito jovem estudara no Liceu Camões - como médico assistente do Instituto Português de Oncologia.
O seu volume de estreia foi Relevos (1937), livro de poesia, porventura sob a influência de Afonso Duarte e do grupo da Presença. Mas já publicara em conjunto com Carlos de Oliveira e Artur Varela, um pequeno livro de contos Cabeças de Barro. Em (1938) surge o seu primeiro romance As Sete Partidas do Mundo que viria a ser galardoado com o Prémio Almeida Garrett no mesmo ano em que recebe o Prémio Mestre António Augusto Gonçalves, de artes plásticas - na categoria de pintura. Ainda estudante e com outros companheiros de geração funda a revista Altitude e envolve-se activamente no projecto do Novo Cancioneiro (1941), colecção poética de 10 volumes que se inicia com o seu livro-poema Terra, assinalando o advento do neo-realismo, tendo esta iniciativa colectiva, nascida nas tertúlias de Coimbra, de João José Cochofel, demarcado esse ponto de viragem na literatura portuguesa. Na mesma linha estética, embora em ficção, é lançada a colecção dos Novos Prosadores (1943), pela Coimbra Editora, reunindo os romances Fogo na Noite Escura, do biografado, Casa na Duna, de Carlos de Oliveira, Onde Tudo Foi Morrendo, de Vergílio Ferreira, Nevoeiro, de Mário Braga ou O Dia Cinzento, de Mário Dionísio, entre outros e nesta sequência.
Com uma obra literária que se desenvolve ao longo de cinco décadas é de salientar a sua precoce vocação artística, de feição naturalista e poética, tal como a importância do período de formação em Coimbra, mais as suas tertúlias e movimentos estudantis. Ao dar-se o amadurecimento estético do neo-realismo e coincidente com as vivências dos anos 50, enveredaria por novos caminhos, através de uma interpretação pessoal da narrativa, que o levaria a situar-se entre a ficção e a análise social. Os muitos textos que escreveu, nos diferentes momentos ou fases da vida literária, apresentam retratos com aspectos de picaresco, observações naturalistas e algum existencialismo. Independentemente do enquadramento, Namora foi um escritor dotado de uma profunda capacidade de análise psicológica, inseparável de uma grande sensibilidade e linguagem poética. Escreveu, para além de obras de poesia e romances, contos, memórias e impressões de viagem, com destaque para os cadernos de um escritor, que proporcionam um diálogo vivo com o leitor, e a abertura a outras culturas, terras e gentes, tal como a visão de um mundo em transformação, de uma realidade emergente, expressa em Estamos no Vento (Fevereiro de 1974).
Entre os muitos títulos que publica em prosa contam-se Fogo na Noite Escura (1943), Casa da Malta (1945), As Minas de S. Francisco (1946), Retalhos da Vida de um Médico (1949 e 1963), A Noite e a Madrugada (1950), O Trigo e o Joio (1954), O Homem Disfarçado (1957), Cidade Solitária (1959), Domingo à Tarde (1961, Prémio José Lins do Rego), Os Clandestinos (1972), Resposta a Matilde (1980) e O Rio Triste (1982, Prémio Fernando Chinaglia, Prémio Fialho de Almeida e Prémio D. Dinis). Ou, as biografias romanceadas de Deuses e Demónios da Medicina (1952). Além dos títulos já referidos, publicou em poesia Mar de Sargaços (1940), Marketing (1969) e Nome para uma Casa (1984) . Toda a sua produção poética seminal foi reunida numa antologia(1959) denominada As Frias Madrugadas. Escreveu ainda sobre o mundo e a sociedade em geral, na forma de narrativas romanceadas ou de anotações de viagem e reflexões críticas, sendo disso exemplo Diálogo em Setembro (1966), Um Sino na Montanha (1968), Os Adoradores do Sol (1971), Estamos no Vento (1974), A Nave de Pedra (1975), Cavalgada Cinzenta (1977), URSS, Mal Amada, Bem Amada e Sentados na Relva, ambos de (1986). Porém, foram romances como os Retalhos da Vida de um Médico, O Trigo e o Joio, Domingo à Tarde, O Homem Disfarçado ou O Rio Triste, que vieram a ser traduzidos em diversas línguas, tendo inclusive, em 1981, sido proposto para o Prémio Nobel da Literatura, pela Academia das Ciências de Lisboa e pelo PEN Clube.
Se quisermos contextualizar, sistematizar a sua obra em fases distintas de criação literária, podemos identificar: (1) o ciclo de juventude, principalmente enquanto estudante em Coimbra, coincidente com o livro-poema Terra e o romance Fogo na Noite Escura; (2) o ciclo rural, entre 1943 e 1950, representado pelas novelas Casa da Malta (escrita em 8 dias) e Minas de San Francisco, ou pelos romances A Noite e a Madrugada, O Trigo e o Joio sem esquecer os Retalhos da Vida de um Médico, cuja edição espanhola (1ª tradução) apresenta o prefácio de (Gregório Marañón); (3) o ciclo urbano, coincidente com a sua vinda para Lisboa, marcado pela solidão e vivências do quotidiano, e que se terá reflectido no romance O Homem Disfarçado, em Cidade Solitária ou no Domingo à Tarde; (4) o ciclo cosmopolita, ou seja, dos cadernos de um escritor, balizado no final dos anos 60 e década de 70, explicado pelas muitas viagens que fez, nomeadamente à Escandinávia, e pela sua participação nos encontros de Genebra; (5) o ciclo final, entre a ficção contemporânea, onde se insere o romance O Rio Triste ou Resposta a Matilde, intitulado pelo próprio divertimento, e as reflexões íntimas de Jornal sem Data (1988).
Sendo talvez uma das suas obras mais conhecidas, Retalhos da Vida de um Médico, foi a primeira a ser adaptada ao cinema, por intermédio do realizador Jorge Brum do Canto (em 1962, filme seleccionado para o Festival de Berlim), seguindo-se a série televisiva, da responsabilidade de Artur Ramos e Jaime Silva (1979-1980).
O Trigo e o Joio foi adaptado para o cinema em 1965, por Manuel Guimarães, com Manuel da Fonseca. Do mesmo realizador, para televisão e em 1969, tem-se Fernando Namora.
Domingo à Tarde (seleccionado para o Festival de Veneza), foi realizado por António de Macedo em 1965 e contou com actores como Isabel de Castro, Ruy de Carvalho e Isabel Ruth.
Em 1975, surge Fernando Namora – Vida e Obra, realizado por Sérgio Ferreira.
A Noite e a Madrugada, de 1985, deve a sua realização a Artur Ramos. Resposta a Matilde, de 1986, foi adaptado a televisão por Dinis Machado e Artur Ramos', com a participação de Raúl Solnado e Rogério Paulo. Em 1990, regista-se O Rapaz do Tambor, curta metragem de Vítor Silva.

O último Rei da dinastia de Avis nasceu e morreu neste dia

D. Henrique I de Portugal (31 de janeiro de 1512 - Almeirim, 31 de janeiro de 1580) foi o décimo-sétimo Rei de Portugal, tendo governado entre 1578 e a sua morte, 1580. Ocasionalmente é chamado de D. Henrique II por alguns autores, em virtude de ser o segundo chefe de estado de Portugal chamado Henrique, tendo-se em linha de conta o Conde D. Henrique, por aqueles chamado de D. Henrique I. É conhecido pelos cognomes de O Casto (devido à sua função eclesiástica, que o impediu de ter descendência legítima), O Cardeal-Rei (igualmente por ser eclesiástico) ou O Eborense / O de Évora (por ter sido também arcebispo daquela cidade e aí ter passado muito tempo, e inclusivamente fundado a primeira Universidade de Évora, entregue à guarda dos Jesuítas), transformando Évora num pólo cultural importante, acolhendo alguns vultos da cultura de então: Nicolau Clenardo, André de Resende, Pedro Nunes, António Barbosa, entre outros.

Vida religiosa
Henrique era o quinto filho varão de D. Manuel I e sua segunda mulher Maria de Aragão, e era irmão mais novo do Rei D. João III. Como se compreende, Henrique não tinha tido a esperança de subir ao trono.
Bem cedo na sua vida, Henrique recebeu o sacramento da ordenação, para promover os interesses portugueses na Igreja Católica, na altura dominada pela Espanha. Ele subiu cedo na hierarquia da Igreja, tendo sido rapidamente Arcebispo de Braga, primeiro Arcebispo de Évora, Arcebispo de Lisboa e ainda Inquisidor-mor antes de receber o título de Cardeal (sendo portanto um cardeal-infante), com o título dos Santos Quatro Coroados (1546).
Não pelas suas mãos, mas com sua autorização dada ao Frei Luís de Granada (dominicano)que editou em português uma obra sua, intitulada "Meditações e homilias sobre alguns mysterios da vida de nosso Redemptor, e sobre alguns logares do Santo Evangelho, que fez o Serenissimo e Reverendissimo Cardeal Infante D. Henrique por sua particular devoção" em Lisboa, editada por Antonio Ribeyro, em 1574. Esta obra, em português, visava substituir a palavra oral pela escrita, num esforço de chegar às recuadas aldeias onde dificilmente chegava, pela escassez de religiosos conhecedores do Latim. Foram publicadas em Latim pelos Jesuítas em 1576 e depois em 1581.
Participou do conclave de 1549-1550, que elegeu ao Papa Júlio III e dos conclaves de Abril e Maio de 1555, nestes chegou a ser apontado como um dos favoritos a suceder no trono de São Pedro. Inclusivamente, o seu irmão João III de Portugal pediu ao cunhado, o imperador Carlos V que favorecesse a ascensão do seu irmão ao sólio pontifício, através da compra dos votos do Colégio dos Cardeais. Porém, não participou dos conclaves de 1559, 1565-1566 e de 1572.
Henrique, mais do que ninguém, empenhou-se em trazer para Portugal a ordem dos Jesuítas, tendo utilizado os seus serviços no Império Colonial.

Regência e Reinado
Quando João III de Portugal morreu, muitos discordavam da atribuição do poder da regência a Catarina de Áustria, irmã de Carlos I de Espanha. Henrique sucedeu assim à sua cunhada, em 1562, servindo como regente para Sebastião, seu sobrinho de segundo grau.
Após a desastrosa Batalha de Alcácer-Quibir em 1578, depois de receber a confirmação da morte do rei, no Mosteiro de Alcobaça, acabou por suceder ao sobrinho-neto. Henrique renunciou então ao seu posto clerical e procurou imediatamente uma noiva por forma a poder dar continuidade à Dinastia de Avis, mas o Papa Gregório XIII, que era um familiar dos Habsburgos, não o libertou dos seus votos.
Foi aclamado rei na igreja do Hospital de Todos-os-Santos, no Rossio, sem grandes festejos. Caberia-lhe resolver o resgate dos muitos cativos em Marrocos. O reino, então jubilante pela juventude com que D. Sebastião liderava, perdia o ânimo com a notícia e exigia vingança ao rei que, entretanto, adoecia.

Morte e crise de 1580
Mesmo com o sério problema da sucessão em mãos, D. Henrique nunca aceitou a hipótese de nomear o Prior do Crato, outro seu sobrinho, herdeiro no trono, pois não reconhecia a legitimidade de D. António. Por consequência, após a sua morte, de facto D. António subiu ao trono mas não conseguiu mantê-lo, perdendo-o para seu primo Filipe II de Espanha, na batalha com o duque de Alba.
Em Novembro de 1580, Filipe I de Portugal enviou o Duque de Alba para reivindicar o Reino de Portugal pela força. Lisboa caiu rapidamente e o rei espanhol foi aclamado rei de Portugal, com a condição de que o reino e seus territórios ultramarinos não se tornassem províncias espanholas.
Foi sepultado inicialmente em Almeirim, mas em 1582 o seu sobrinho Filipe II de Espanha transladou o seu corpo para o transepto da igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Encontra-se junto ao túmulo construído para D. Sebastião, cuja sepultura foi também aí colocada por ordem de Filipe II.

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Give Ireland Back to the Irish

"Give Ireland Back to the Irish" is a Paul and Linda McCartney song written in response to the events of Bloody Sunday in Northern Ireland on 30 January 1972. The song was released on 25 February 1972 as the debut single by McCartney's new band Wings, and it was the first recorded song by Wings that included Northern Irish guitarist Henry McCullough.
It was completely barred from media exposure in the United Kingdom, being banned by the BBC, Radio Luxembourg and the Independent Television Authority. On the BBC Radio 1 chart show Pick of the Pops, Alan Freeman had to refer to it as "a record by the group Wings".
"From our point of view," said Paul McCartney, "it was the first time people questioned what we were doing in Ireland. It was so shocking. I wrote 'Give Ireland Back to the Irish', we recorded it and I was promptly 'phoned by the Chairman of EMI, Sir Joseph Lockwood, explaining that they wouldn't release it. He thought it was too inflammatory. I told him that I felt strongly about it and they had to release it. He said, 'Well it'll be banned', and of course it was. I knew 'Give Ireland Back to the Irish' wasn't an easy route, but it just seemed to me to be the time. All of us in Wings felt the same about it. But Henry McCullough's brother who lived in Northern Ireland was beaten up because of it. The thugs found out that Henry was in Wings."
The song reached number 1 in the singles charts not only in, inevitably, the Republic of Ireland but also in Spain, and despite the air-play ban still climbed to number 16 in the UK Singles Chart and number 21 in the US Billboard Hot 100.
The B-side of the single, "Give Ireland Back to the Irish (version)", is an instrumental version of the song. The A-side was reissued as a bonus track on the 1993 remastered CD of Wings' Wild Life album. It is believed to be Apple records' only single to feature a vocal version on one side and an instrumental version on the other.


Give Ireland Back To The Irish - Paul McCartney, Linda McCartney & Wings

Give Ireland Back To The Irish
Don't Make Them Have To Take It Away
Give Ireland Back To The Irish
Make Ireland Irish Today
Great Britain You Are Tremendous
And Nobody Knows Like Me
But Really What Are You Doin'
In The Land Across The Sea


Tell Me How Would You Like It
If On Your Way To Work
You Were Stopped By Irish Soldiers
Would You Lie Down Do Nothing
Would You Give In, or Go Berserk


Give Ireland Back To The Irish
Don't Make Them Have To Take It Away
Give Ireland Back To The Irish
Make Ireland Irish Today


Great Britain And All The People
Say That All People Must Be Free
Meanwhile Back In Ireland
There's A Man Who Looks Like Me


And He Dreams Of God And Country
And He's Feeling Really Bad
And He's Sitting In A Prison
Should He Lie Down Do Nothing
Should Give In Or Go Mad


Give Ireland Back To The Irish
Don't Make Them Have To Take It Away
Give Ireland Back To The Irish
Make Ireland Irish Today


Give Ireland Back To The Irish
Don't Make Them Have To Take It Away
Give Ireland Back To The Irish

Hoje somos irlandeses de Derry e estamos de luto...

(imagem daqui)


John Lennon & Yoko Ono - Luck of the Irish

If you had the luck of the Irish
You'd be sorry and wish you were dead
You should have the luck of the Irish
And you'd wish you was English instead!

A thousand years of torture and hunger
Drove the people away from their land
A land full of beauty and wonder
Was raped by the British brigands! Goddamn! Goddamn!

If you could keep voices like flowers
There'd be shamrock all over the world
If you could drink dreams like Irish streams
Then the world would be high as the mountain of morn

In the 'Pool they told us the story
How the English divided the land
Of the pain, the death and the glory
And the poets of auld Eireland

If we could make chains with the morning dew
The world would be like Galway Bay
Let's walk over rainbows like leprechauns
The world would be one big Blarney stone

Why the hell are the English there anyway?
As they kill with God on their side
Blame it all on the kids the IRA
As the bastards commit genocide! Aye! Aye! Genocide!

If you had the luck of the Irish
You'd be sorry and wish you was dead
You should have the luck of the Irish
And you'd wish you was English instead!
Yes you'd wish you was English instead!

John Lennon e Yoko Ono - Sunday Bloody Sunday


John & Yoko - Sunday Bloody Sunday


Well, it was sunday, bloody sunday when the shot the people there.
The cries of thirteen martyrs filled the free derry air.
Is there anyone amongst you dare to blame it on the kids?
Not a soldier boy was bleeding when they nailed the coffin lids!

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

Well, you claim to be majority, well, you know that it's a lie.
You're really a minority on this sweet emerald isle.
When stormont bans our marches, they've got a lot to learn,
Internment is no answer, it's those mothers' turn to burn.

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

Hey! yeah! Yeah!

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

All you anglo pigs and scotties sent to colonise the north,
You wave your bloody union jacks and you know what it's worth.
How dare you hold to ransom a people proud and free?
Keep Ireland to the Irish, put the english back to sea!

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

Hey, hey, hey!
Alright!
Ooh - Yeah!

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

Well, it's always bloody sunday in the concentration camps.
Keep falls road free forever from the bloody british hands.
Repatriate to britain all of you who call it home,
Leave Ireland to the Irish not for london or for rome.

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday.

Bloody Sunday - o celtic metal da banda Cruachan



Bloody Sunday - Cruachan
Music & Words: KF

Remember well the 30th of January,
The feeling of dread that was in the air.
The people marched for their right to equality,
They only wanted to be treated fair.
Shots were fired my a mindless military,
The people ran they were unarmed
Across the world we will read of Derry
And those who died by oppressive hands.

13 people lost their lives that Sunday,
Women, children and innocent men.
Many wounded lay crying in agony,
The knights of Malta attended them.
And so began the government cover up.
And so began the lies and deceit.
Soldiers statement would be changed and torn up,
No reports would come from men on the street.

As the years went by the people began to talk,
The hidden crimes were now being told.
Innocent protestors - shot in back,
Left to die in the winter cold.
The bullets used had all been tampered,
Maximum injury would come from them.
This tyranny will not go un-noticed,
Our day will come again.

Olof Palme nasceu há 85 anos

Sven Olof Joachim Palme (Estocolmo, 30 de janeiro de 1927 - Estocolmo, 28 de fevereiro de 1986) foi um político sueco. Membro do Partido Social-Democrata (Sveriges socialdemokratiska arbetareparti) foi primeiro-ministro da Suécia entre 1969 e 1976 e de novo entre 1982 e 1986, ano em que foi assassinado à saída de um cinema em Estocolmo.
Olof Palme tornou-se conhecido como um dos maiores exemplos da Social-Democracia Escandinava, tendo levado mais longe que qualquer outro político a ideia de conciliar uma economia de mercado com um estado social. Durante o seu governo, a Suécia gozou de uma forte economia e dos níveis de assistência social mais altos no mundo. Ficou ainda conhecido como forte opositor do Apartheid e da Guerra do Vietname, o que lhe causou graves conflitos com Washington.
O álbum Trilogy do também sueco Yngwie J. Malmsteen foi-lhe dedicado.

Assassinato
Ainda hoje é desconhecida a identidade do seu homicida e as razões pelas quais o matou. Há teorias da conspiração para todos os gostos, desde serviços secretos sul-africanos ou americanos até movimentos curdos.
Cerca de 130 pessoas confessaram o homicídio. Há mais de 3600 dossiês sobre o caso, que ocupam 225 metros de prateleiras numa esquadra da polícia.
Christer Pettersson, um alcoólico e toxicodependente, foi identificado em 1986 por Lisbeth Palme como o autor dos disparos sobre Olof Palme e sobre ela própria, na esquina da rua Sveavägen com a rua Tunnelgatan, na noite de 28 de janeiro de 1986, pelas 23.21 horas.
Levado ao Tribunal de Primeira Instância de Estocolmo (Stockholms Tingsrätt) em 1989, Christer Petterrson foi condenado à prisão perpétua (livstids fängelse).
Na sequência de recurso, Christer Pettersson foi julgado pelo Tribunal de Segunda Instância da Svealand (Svea Hovrätt) em 1989, e ilibado do crime, por falta de provas suficientes e erros no processo policial, tendo sido posto em liberdade.
O Supremo Tribunal da Suécia (Högsta Domstolen) recusou em 1997 um novo julgamento, por falta de provas adicionais.
Até agora, não há mais ninguém processado ou julgado por este homicídio. Christer Pettersson faleceu em 2004.
 

Mahatma Gandhi foi assassinado há 64 anos

Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 2 de outubro de 1869 - Nova Deli, 30 de janeiro de 1948), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

(...)
Gandhi teve grande influência entre as comunidades hindu e muçulmana da Índia. Costuma-se dizer que ele terminava rixas comunais apenas com sua presença. Gandhi posicionou-se veementemente contra qualquer plano que dividisse a Índia em dois estados, o que efetivamente aconteceu, criando a Índia - predominantemente hindu - e o Paquistão - predominantemente muçulmano.
No dia da transferência de poder, Gandhi não celebrou a independência com o restante da Índia, mas ao contrário, lamentou sozinho a partilha do país em Calcutá.
Gandhi havia iniciado um jejum no dia 13 de janeiro de 1948 em protesto contra as violências cometidas por indianos e paquistaneses. No dia 20 daquele mês, ele sofreu um atentado: uma bomba foi lançada em sua direção, mas ninguém ficou ferido.
Entretanto, no dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical, que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não-punição de seu assassino.
O corpo do Mahatma foi cremado e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges.
É significativo, sobre a longa busca de Gandhi por seu deus, o facto de suas últimas palavras serem um mantra popular na concepção hindu, de um deus conhecido como Rama: "Hai Ram!" Este mantra é visto como um sinal de inspiração tanto para o espírito quanto para o idealismo político, relacionado a uma possibilidade de paz na unificação.

Francis Poulenc morreu há 49 anos

Francis Poulenc e Wanda Landowska

Francis Jean Marcel Poulenc (Paris, 7 de janeiro de 189930 de janeiro de 1963) foi um compositor e pianista francês, membro do grupo Les Six, autor de obras que abarcam a maior parte dos géneros musicais, incluindo canção, música de câmara, oratório, ópera, música para bailado e música orquestral. O crítico Claude Rostand, num artigo do Paris-Presse de Julho de 1950, descreveu Poulenc como "meio monge, meio mau rapaz" ("le moine et le voyou"), uma etiqueta que lhe ficou associada para o resto da vida.

Marcelo Bonfá, o baterista da Legião Urbana, faz hoje 47 anos

(imagem daqui)

 Marcelo Augusto Bonfá (Itapira, 30 de janeiro de 1965) é um baterista brasileiro.

Filho de um funcionário do Banco do Brasil, Marcelo Augusto Bonfá passou a infância no interior paulista até 1977 quando foi morar em Brasília.
Tocou em outras bandas como Blitz 64 e Dado e o Reino Animal antes de formar a Legião Urbana junto com Renato Russo em 1981.
No ano de 2000 Marcelo Bonfá lançou seu primeiro trabalho solo, O Barco Além do Sol, pela gravadora Trama, tendo vendagem superior a 30.000 cópias. Em 2004 lançou o seu segundo trabalho solo intitulado Bonfá + Videotracks distribuído pela EMI. O último álbum solo se chama Mobile e foi lançado em 2007 no formato digital. Em todos seus discos solos, Bonfá contou com a parceria do letrista Gian Fabra.
Tem dois filhos, Tiago Bonfá (nascido em 1991) fruto de seu casamento com sua atual esposa, Simone Bonfá e João Pedro Bonfá (nascido em 1988), também músico, fruto de seu relacionamento com a atriz Isabela Garcia. Sua primeira neta, Luisa, filha de João Pedro e Ana Glória, nasceu em outubro de 2011.

Phil Collins - 61 anos

Philip David Charles Collins (Londres, 30 de janeiro de 1951), mais conhecido como Phil Collins, é um músico britânico. Foi baterista e vocalista da banda Genesis, mas também atingiu êxito na carreira solo. Também atuou em alguns filmes e programas de televisão.
Phil Collins já colaborou com vários artistas conhecidos, como Paul McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Roland Orzabal, Jethro Tull, Robert Plant, Ringo Starr, John Lennon,Elton John, Mike Oldfield, Sting, Anni-Frid Lyngstad do ABBA, Mark Knopfler, Peter Gabriel, Bee Gees e Ravi Shankar. Fez uma participação especial em Woman in Chains, do Tears for Fears, também participou do álbum Break Every Rule de Tina Turner, tocando bateria em músicas como Typical Male e Girls, e também colaborou com a banda Led Zeppelin no Live Aid, tocando bateria.
Depois que Peter Gabriel deixou o Genesis em 1975, Collins tornou-se o vocalista do grupo. Esse foi o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava tanto como vocalista quanto de baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira a solo.

O Príncipe das Astúrias faz hoje 44 anos

Dom Filipe João Paulo Afonso de Todos os Santos de Bourbon e Grécia, Príncipe de Astúrias (em espanhol: Don Felipe Juan Pablo Alfonso de Todos los Santos de Borbón y Grecia; nascido em Madrid, 30 de janeiro de 1968), é o terceiro filho, porém único varão, de Dom Juan Carlos I e de Dona Sofia da Grécia, os atuais Reis da Espanha.
Herdeiro da Coroa desde a proclamação de seu pai como rei, no dia 22 de novembro de 1975, Felipe recebeu em 1 de novembro de 1977 o título de príncipe das Astúrias, junto com os títulos de príncipe de Girona e príncipe de Viana; correspondentes aos herdeiros dos reinos de Castela, Aragão e Navarra, cuja união formou no século XVI a monarquia espanhola. Ostenta, assim sendo, os títulos de duque de Montblanc, conde de Cervera e senhor de Balaguer.
A 30 de Janeiro de 1986, aos dezoito anos, jurou perante as Cortes Gerais, fidelidade à Constituição e ao Rei, assumindo a plenitude do seu papel institucional como sucessor da Coroa. Quando vier a suceder a seu pai, terá o título de Rei Felipe VI de Espanha.