segunda-feira, julho 05, 2010
30 anos do album Ar de rock - V
Tenho à janela
uma velha cornucópia
cheia de alfazema
e orquídeas da Etiópia
Tenho um transístor ao pé da cama
con sons de harpas e oboés
e cantigas de outras terras
que percorri de lés-a-lés
Tenho uma lamparina
que trouxe das arábias
para te amar à luz do azeite
num kamasutra de noites sábias
Tenho junto ao psyché
um grande cachimbo d'água
que sentados no canapé
fumamos ao cair da mágoa
Tenho um astrolábio
que me deram beduínos
para medir no firmamento
os teus olhos astralinos
Vem, vem à minha casa
rebolar na cama e no jardim
acender a ignomínia
e a má língua do código pasquim
que nos condena numa alínea
a ter sexo de querubim
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domingo, julho 04, 2010
Música de e para a nossa amada Cidade de Coimbra
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É preciso acreditar...
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A Rainha Santa morreu há 674 anos
Isabel de Aragão OFS (ou, usando a grafia medieval portuguesa, Helisabeth; Saragoça, 1271 - Estremoz, 4 de Julho de 1336), foi uma infanta aragonesa e, de 1282 até 1325, rainha consorte de Portugal. Passou à história com a fama de santa, tendo sido beatificada e, posteriormente, canonizada. Ficou popularmente conhecida como Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa.
in Wikipédia
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Guilherme Valente continua a desmistificar o eduquês
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Texto sobre a operação de branqueamente da anterior Ministra da Educação
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30 anos do album Ar de rock - IV
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sábado, julho 03, 2010
Todas as fusões de Escolas (Mega Agrupamentos) são nulas e ilegais, diz o Conselho de Escolas
A Posição do Conselho de Escolas
Uma tomada de posição do Conselho de Escolas. Para além da ilegalidade, há aqui uma questão de ilegitimidade, e de ofensa institucional que não pode deixar de ser referenciada.
Reunido extraordinariamente em 2 de Julho de 2010 para “Apreciação de projecto de portaria de reorganização da rede escolar”, considerando que:
1. A reorganização da rede escolar já está praticamente concluída na globalidade do País;
2. Que as DRE’s desenvolveram todo o processo ainda muito antes da publicação da Resolução do Conselho de Ministros n.º44/2010, de 14 de Junho;
3. Que todo o processo aconteceu sem que este Conselho fosse obrigatoriamente ouvido, como o determina o ponto 3 do art.º 2º, do Decreto Regulamentar n.º32/2007, de 29 de Março;
4. Os Directores dos Agrupamentos/Escolas não Agrupadas nunca foram considerados parceiros no processo, mas apenas as DRE’s e as Autarquias;
5. Os Conselhos Gerais, tão acarinhados nos documentos oficiais, foram igualmente ignorados no processo,
O Conselho das Escolas manifesta perplexidade pela forma como todo o processo tem decorrido, nomeadamente não ter sido apresentado o referido projecto de Portaria, e considera extemporânea, por inútil, a emissão de qualquer parecer. Pelo que todo o processo deverá ser suspenso porque ferido de ilegalidade.
Decide ainda o Conselho dar imediato conhecimento desta moção à tutela e à comunicação social.
Caparide, 2 de Julho de 2010
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30 anos do album Ar de rock - III
A rapariguinha do shopping
Bem vestida e petulante
Desce pela escada rolante
Com uma revista de bordados
Com um olhar rutilante
E os sovacos perfumados
Quando esta ao balcão
Muito distante e reservada
Nos lábios um bom baton
Sempre muito bem penteada
Cheia de rímel e crayon
E nas unhas um bom verniz
Vai abanando a anca distraída
Ao ritmo disco dos Bee Gees
You should be dancin'
You should be dancin'
You should be dancin'
You should be dancin'
A rapariguinha do shopping
No banco do autocarro
Faz absorta a sua malha
Torce o nariz delicado
Do suor da populaça
E manifesta o seu enfado
Por não haver primeira classe
Já não conhece ninguém
Do lugar onde cresceu
Agora só anda com gente bem
E vai ao sábado noite à boite
Espampanante e a mascar chiclete
No vigor da juventude
Como uma estrela decadente
Dos bastidores de Hollywood
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sexta-feira, julho 02, 2010
3ª Noite dos Morcegos de Pombal
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30 anos do album Ar de rock - II
No domingo fui às Antas
Vim de lá tão triste e tão seco
Entrei no tasco da esquina
E afoguei tudo num caneco
tudo num caneco
tudo num caneco
Depois a segunda-feira já me doía nos ossos
Quando assim penso fico seco
Mandei vir mais uns tremoços
E afoguei tudo num caneco
tudo num caneco
tudo num caneco
Desci Santos e Pousada
Ao cantar a meia-noite
A mulher estava já deitada
Vomitei ao entrar na cama
E ela ficou tão danada
Que agora diz que já não me ama
não me ama
não me ama
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quinta-feira, julho 01, 2010
Dia do Canadá
Amália nasceu (talvez...) há 90 anos
Amália da Piedade Rodrigues OSE OIH (Lisboa, 23 de Julho ou 1 de Julho de 1920 — Lisboa, 6 de Outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada o exemplo máximo do fado, comummente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.in Wikipédia
Em defesa da Escola Pública - intervenção de Ana Drago no parlamento
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O visível que ninguém vê (ou o elefante a passear na sala)
Tenho lido diariamente as páginas centrais do Correio da Manhã (tem dias que não é nas centrais, mas anda sempre ali perto). Desde há semanas, aquela dupla-página reproduz integralmente as escutas telefónicas do caso PT/TVI. Metódica e organizadamente. Com os nomes, os casos, as sms, os telefonemas. Tudo preto no branco, sem comentários ou interpretações, apenas factos, reproduções de conversas que foram gravadas - e, portanto, não podem ser desmentidas -, numa soma de episódios que parecem mais italianos do que portugueses, e numa cronologia que não permite duvidar ou negar o que ocorreu. Só não vê quem não quer mesmo ver…
A vantagem deste serviço público do Correio da Manhã é que, liberto dos empecilhos habituais dos legalismos que tantas vezes têm impedido que se faça justiça, permite que cada leitor ajuíze, por si, sobre o que está em causa. Aquelas conversas ocorreram, aquelas sms’s foram trocadas. Podem os Tribunais e os Parlamentos fazerem-se de surdos “em nome da lei” e por obediência ao “regimento”, ao ”regulamento” ou ao tão amado “erro processual”, pode a esgrima dos advogados ser mais ou menos feliz sobre as armadilhas do legislador, mas nada disso apaga evidências e factos.
O que resulta da leitura diária do CM é radicalmente divergente do que sucede na praça pública. Trata-se de um insólito caso de inversão da prova: ainda que aquelas páginas nos demonstrem e provem um dos mais graves atentados à democracia e à liberdade de expressão de que tenho memória no pós-25 de Abril (ok, 1975 à parte…), e que se estende bem para lá da TVI e do casal Moniz/Moura Guedes, e estando o escândalo nas páginas do jornal diário de maior expansão, o que sucede é que a Comissão Parlamentar não consegue concluir nada, os mecanismos da justiça não conseguem e/ou não podem “ouvir”, e os procedimentos legais encarregam-se do resto. Os (outros) jornais também não lêem o Correio da Manhã. O Presidente da Republica persiste em não ler jornais. A “Europa” não conta para este insólito acontecimento.
Todas as escutas que exibem tristemente a verdade são, afinal, “nulas” e servem hoje apenas para que saibamos como o sistema está feito para que não funcione. Ou seja: encarregam-se de fazer com que o elefante que se passeia pela sala não seja afinal visto por alguém.
Se quisermos ir mais fundo, este caso mostra o que mudou dos tempos de “O Independente” aos dias de hoje – há 20 anos, este trabalho do Correio da Manhã já tinha feito cair o Governo, já tinha feito algumas pessoas mudarem de vida, e certamente recentrara o mundo político. Nos dias que correm, não apenas nada acontece como a maioria dos envolvidos continua a passear-se em cima do elefante que todos fazem de conta que não vêem.
Já tinha visto muita coisa nestes 46 anos de vida. Nunca tinha visto o visível tornar-se invisível mesmo estando à vista.
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O álbum Mamonas Assassinas foi lançado há 15 anos
Mamonas Assassinas, lançado em 1995, foi o único álbum oficial de estúdio lançado pela banda brasileira Mamonas Assassinas.O álbum vendeu mais de um milhão de cópias, recebendo assim uma certificação de Disco de Diamante, segundo a ABPD.in Wikipédia
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Ar de Rock - o album mítico de Rui Veloso faz 30 anos!
Olhas-me bem romeira
Com esses olhos de malícia
Oh é esse andar romeira
Bem sabes que é uma delícia
Pousa esse olhar em mim romeira
Porque já amanhã me vou
Se quiseres pelo fim da feira
Todo o meu sono te dou
Esse teu sorriso tão matreiro
Ai quem me dera a mim
Rolar contigo num palheiro
Esse teu seio é um braseiro
Essa boca viva de romã
Teu pescoço teu traseiro
Oh por eles não e amanhã
Pegaste em mim tão brejeira
Lá para trás dos olivais
E por isso teu jeito romeira
Não me fui daqui jamais
Esse teu sorriso tão matreiro
Ai quem me dera a mim
Rolar contigo num palheiro
1. A Rapariguinha do Shopping (Carlos Tê/Rui Veloso)
2. Ai Quem Me Dera a Mim Rolar Contigo num Palheiro (Carlos Tê/Rui Veloso)
3. Bairro do Oriente (Carlos Tê/Rui Veloso)
4. Afurada (Carlos Tê/Rui Veloso)
5. Chico Fininho (Carlos Tê)
6. Sei de uma Camponesa (Carlos Tê/Rui Veloso)
7. Miúda (Fora de Mim) (António Avelar Pinho/Rui Veloso)
8. Saiu Para a Rua (Carlos Tê/Rui Veloso)
9. No Domingo Fui às Antas (Carlos Tê/Rui Veloso)
10. Harmónica Azul (Rui Veloso)
11. Donzela Diesel (António Avelar Pinho/Rui Veloso)
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Canção verde
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