Digo-vos: se mantiver o jeito de mãos, Ricardo Rodrigues ainda poderá aspirar a protagonizar, no cinema, o mais romântico e simpático de todos os ladrões da literatura: Arsène Lupin...
sexta-feira, maio 07, 2010
Ditosa pátria amada que tem um deputado que os jornais já tratam como... "ladrão profissional"...
Digo-vos: se mantiver o jeito de mãos, Ricardo Rodrigues ainda poderá aspirar a protagonizar, no cinema, o mais romântico e simpático de todos os ladrões da literatura: Arsène Lupin...
Postado por Pedro Luna às 19:40 0 bocas
Marcadores: Assembleia da República, Ladrão, Ricardo Rodrigues
quinta-feira, maio 06, 2010
Música para uma amiga
Postado por Adelaide Martins às 22:34 0 bocas
Marcadores: Flor, Monty Python's, Monty Python's Life of Brian, música
Corvus sapiens sapiens
Postado por Fernando Martins às 21:41 0 bocas
Marcadores: Corvos, Corvus sapiens sapiens, Doutor Octávio Mateus, GeoLeiria
Almoço de Queima para geopedrados resistentes
Postado por Fernando Martins às 21:14 1 bocas
Marcadores: 2010, Coimbra, Geopedrados, Queima das Fitas
Paródia musical
Postado por Fernando Martins às 19:38 0 bocas
Marcadores: Humor, música, nnio Marchetto
quarta-feira, maio 05, 2010
Saída de Campo em Leiria
09.30 – encontro junto à Ponte dos Caniços
pausa para almoço – picnic no Castelo de Leiria (à responsabilidade de cada um)
16.00 – hora prevista de terminus
Inscrições – através do e-mail gr520esfrl@gmail.com
LINKS:
View Larger Map
Postado por Adelaide Martins às 23:53 0 bocas
Marcadores: Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo, Jorge Dinis, Leiria, saída de campo
São azares a mais, senhor deputado - e parem com os eufemismos...
NOTA: O filme do apropriamento é este:
Postado por Fernando Martins às 21:32 0 bocas
Marcadores: Assembleia da República, Farfalha, gravadores, Ladrão, Ricardo Rodrigues
Carta aberta ao PM Sócrates
Fernando Martins
Postado por Fernando Martins às 00:43 0 bocas
Marcadores: aldrabões, bancarrota, carta aberta, José Sócrates, mentirosos
terça-feira, maio 04, 2010
As obras socraónicas e a bancarrota do Estado
No dia seguinte, quinta-feira, acalmou o pânico nos mercados financeiros por informação, em círculo fechado, de que o Governo grego, liderado por Papandreou Junior, actual presidente da Internacional Socialista, asfixiado pelos juros brutais da dívida pública grega, que chegou no dia anterior a ter comprador apenas a 23,9%, tinha aceite finalmente o pacote de austeridade na despesa pública que o FMI e a União Europeia lhe impunham como contrapartida de um empréstimo de três anos. Desceu o juro da dívida pública grega e também da portuguesa, que vai agora, segunda-feira, 3-5-2010, à tarde, nos 5,33% (obrigações a 10 anos).
Sucedeu aquilo que ninguém julgava que Sócrates ousasse: que depois da pausa de quarta-feira, desafiasse os mercados financeiros, mantendo o mesmo PEC e o mesmo Orçamento, e, temerário, afirmasse a continuação da sua política de grandes obras públicas, dignas do faraó que se julga. Da pressa da assinatura à socapa da concessão da auto-estrada do Pinhal Interior ao consórcio Ascendi da Mota-Engil e do grupo Espírito Santo, no valor de 1,2 mil milhões de euros, nesse mesmo dia crítico do 28 de Abril, - num movimento típico de fim de regime (distribuição do tesouro, antes que venham os alemães...) -, passou à confirmação da ostentação do TGV, do novo aeroporto de Lisboa, das auto-estradas. E nos apertos das prestações sociais, ninguém mais ninguém ouviu falar o Governo. E se Teixeira dos Santos sugere a contenção, logo manda falar António Mendonça, ou ele próprio se pronuncia, em sentido contrário, desautorizando o seu ministro das Finanças, o que equivale a deitar gasolina no fogo dos mercados...
É natural que o Presidente da República, que foi professor de finanças públicas, ficasse muito preocupado com o drama da crise da dívida e a incapacidade do Governo fazer face ao descrédito dos mercados financeiros no pasmo e passividade do Governo. Num acto que passou relativamente despercebido, Cavaco Silva antecipou a audiência semanal com o primeiro-ministro para quarta-feira, 28-5-2010, com o primeiro-ministro, e convocou para a mesma o ministro Teixeira dos Santos, dando um sinal de que não confia na capacidade de Sócrates aplacar a crise e, ao mesmo tempo, de apoio à reserva do ministro das Finanças. O problema é que Teixeira dos Santos é fraco e não é capaz de dar um murro na mesa do despesismo...
Preocupado com esta irresponsabilidade do desafio socratino aos mercados financeiros de, mesmo em face do pânico no crédito, da descida do rating da República e do crescimento dos juros, o prof. Cavaco Silva, que já tinha prevenido em 23-5-2003, numa intervenção premonitória do drama que o País hoje sofre, que foi publicada no Jornal de Negócios sob o título «Dores de cabeça», da insustentatibilidade do crescimento da despesa, sem aumento de competitividade, e do perigo da indisciplina orçamental, veio alertar, em 30-4-2010, sexta-feira, para a necessidade de serem repensados os grandes investimentos, particularmente aqueles com menor incorporação nacional. Disse o Presidente da República:
«faz sentido reponderar todos os investimentos públicos e privados na área dos bens não transaccionáveis que tenham uma grande componente importada, que tenham capital intensivo, ou seja, que utilizem pouca mão-de-obra portuguesa»
Isto é, janela quebrada por janela quebrada é melhor aquela que é reparada com vidraça e marceneiro portugueses. E logo se levantou o protesto, pelo poeta Manuel Alegre, de interpretar as palavras do Presidente como «uma interferência nas escolhas do Executivo» (sic).
Portanto, aqui fica o meu comentário: o Presidente não se opôs, recomendou a reponderação dos grandes investimentos, devido à situação actual. Mas, eu creio que, enquanto o Governo não atingir o objectivo dos 3% de défice, a que se comprometeu no PEC, o Presidente da República deveria vetar qualquer contrato de construção e concessão de grandes obras públicas que aumentem significativamente a despesa do Estado, e explicar ao País o motivo. Certamente que todos os patriotas querem evitar que Portugal se transforme num protectorado do FMI/União Europeia (Alemanha...) e que o povo seja sujeito a um pacote de austeridade, semelhante ao grego, muito mais grave do que aquele que seria agora posto em prática, simplesmente por se não querer abdicar das comissões.
Postado por Fernando Martins às 18:41 0 bocas
Marcadores: aldrabices, bancarrota, José Sócrates
O País do Faz de Conta
A FRASE DO DIA
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
Postado por Fernando Martins às 11:33 0 bocas
Marcadores: De Rerum Natura, mentirosos, Ministério da Educação, Nuno Crato
Koniec, Vasco Granja
Vasco Granja (Campo de Ourique, 10 de Julho de 1925 - Cascais, 4 de Maio de 2009) foi um apresentador de televisão português, reconhecido pelo seu grande contributo para a divulgação da animação e da banda desenhada em Portugal.in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:34 0 bocas
Marcadores: desenhos animados, Koniec, Vasco Granja
segunda-feira, maio 03, 2010
Um pequeno passo...
Postado por Pedro Luna às 22:14 0 bocas
Marcadores: Assembleia da República, Inês de Medeiros, vergonha
Plano Inclinado - a Educação a bater no fundo (parte II)
Postado por Adelaide Martins às 22:02 0 bocas
Marcadores: Guilherme Valente, Mário Crespo, Medina Carreira, Nuno Crato, Plano Inclinado, SIC Notícias
Lançamento da obra "O Estado Novo e o Volfrâmio (1933-1947)"
A apresentação da obra (1933-1947), O Estado Novo e o Volfrâmio, da autoria de João Paulo Avelãs Nunes, terá lugar no próximo dia 7 de Maio (6.ª feira), pelas 17.30 horas, na Sala Carlos Ribeiro do Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra (Colégio de Jesus, Largo Marquês de Pombal) e estará a cargo do Doutor Fernando Rosas, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Esta obra visa reconstituir e analisar a evolução do subsector luso do volfrâmio, quer na década de 1930 – etapa de crise e paulatina reactivação -, quer ao longo dos anos quarenta, com destaque para o período da Segunda Guerra Mundial (fase de “euforia especulativa”).
Durante a sessão, o circuito do Museu (em especial as salas vocacionadas para a mineralogia) estará aberto ao público que pretender visitá-lo.
Proposta de visita para alunos de 3º Ciclo (e não só...)
Visitámos recentemente o espaço e recomendamos vivamente a sua visita, em contexto escolar, para todos os ciclos (1º, 2º e 3º Ciclo e até Ensino Secundário). Achamos ainda que a proximidade da Pia do Urso (ver folheto) permite realização de actividades com grandes grupos escolares. Para adultos e grupos familiares há ainda a gastronomia local, com excelentes restaurante e, mais a sul, o PNSAC - Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (e é de recordar que o Planalto de São Mamede, onde se situa esta gruta, infelizmente só parcialmente está nesse Parque Natural...) com imensos locais para visitar.
Quanto ao centro, este tem duas salas de exposição, a primeira com uma excelente exposição temporária com uma colecção privada de minerais (e um fantástico meteorito...) e onde é passado uma apresentação sobre paisagem cársica e formação do Maciço Calcário Estremenho (MCE) e a segunda sala com uma maquete gigante do MCE, amostras de rochas, fósseis e minerais da região, microscópios petrográficos e lupas binoculares com amostras, televisões com pequenos filmes e muitas outras coisas. Há ainda uma excelente loja, com minerais, fósseis e até martelos, lupas de campos e bússolas de geólogo...!
Mas fiquemos com algumas fotos do CICA - Centro de Interpretação Científico-Ambiental:
Postado por Fernando Martins às 09:40 0 bocas
Marcadores: Centro de Interpretação Cientifico-Ambiental, CICA, Grutas da Moeda, Pia do Urso, S. Mamede
Serena Monumental de 1989 - Fado da Despedida
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: anos 80, Fado de Coimbra, José Alberto Rabaça, música, Queima das Fitas, Serenata
domingo, maio 02, 2010
Música dedicada a todas as mães leitoras do Blog
Every little thing she does is magic - The Police
Though I've tried before to tell her
Of the feelings I have for her in my heart
Everytime that I come near her
I just lose my nerve
As I've done from the start
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Now I know my love for her goes on
Do I have to tell the story
Of a thousand rainy days since we first met
It's a big enough umbrella
But it's always me that ends up getting wet
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Now I know my love for her goes on
I resolved to call her up a thousand times a day
And ask her if she'll marry me in some old fashioned way
But my silent fears have gripped me
Long before I reach the phone
Long before my tongue has tripped me
Must I always be alone
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Know I know my love for her goes on
Every little thing she does
Every little thing she does
Every little thing she does
Every little thing she does is magic
Postado por Fernando Martins às 19:03 0 bocas
Marcadores: Dia da Mãe, Every little thing she does is magic, música, The Police
Outro poema para esta data
Poema à mãe
No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? –
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Postado por Fernando Martins às 17:30 0 bocas
Marcadores: Dia da Mãe, Eugénio de Andrade, poesia
Poema de Almada Negreiros próprio para a data...
Postado por Fernando Martins às 17:00 0 bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Dia da Mãe, mãe, pintura, poesia
Dia da Mãe no fado de Lisboa
Letra: Linhares Barbosa
Música: Popular (fado corrido)
Oh minha mãe, minha mãe
Oh Minha mãe minha amada
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe, não tem nada
O ardinita, o João
Levantou-se muito ledo
Porque tinha de estar cedo
À porta da redacção
Trincou um naco de pão
Que lhe soube muito bem
Antes de partir, porém
Beija a mãe adormecida
Dizendo, cá vou à vida
Oh minha mãe minha mãe
A mãe com todo o carinho
Deitou-lhe a bênção, beijou-o
E depois aconselhou
Sempre muito juizinho
Toma tento no caminho
Não fumes, não jogues nada:
Pode ficar descansada
Diz ele, prá iludir
E tornou-se a despedir
Oh minha mãe minha amada
Cruzou toda a Madragoa
Satisfeito a assobiar
Uma marcha popular
Do Santo António em Lisboa
Nisto pensou; como é boa
A minha mãe e contudo
Como a engano a iludo
E lhe minto, coitadinha
Gramo tanto essa velhinha
Quem tem uma mãe tem tudo
Neste calão repelente
Da gíria da malandragem
Existe um quê de homenagem
Nessa boquita inocente
Parte pró jornal, contente
Sempre d'alma levantada
E como o calão lhe agrada
Repete, como eu a gramo
Tanto lhe quero, tanto a amo
Quem não tem mãe, não tem nada
Postado por Pedro Luna às 16:30 0 bocas
Marcadores: 2010, Dia da Mãe, Fado, O ardinita, Rodrigo