sexta-feira, setembro 09, 2022
Mao Tsé-Tung, um dos maiores asssassinos do século XX, morreu há 46 anos
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Marcadores: comunismo, fome, Mao Tsé-Tung, Partido Comunista Chinês, terror, tortura
segunda-feira, janeiro 31, 2022
Guy Fawkes foi executado há 416 anos
Conspiração da Pólvora
A Conspiração da Pólvora foi um levamento liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, cujas atividades eram consideradas subversivas pois pretendiam restaurar o poder temporal da Igreja Católica na Inglaterra. Foram, portanto, duramente reprimidas durante o reinado de Jaime I, que era protestante.
Os conspiradores pretendiam explodir o Parlamento utilizando trinta e seis barris de pólvora guardados sob o prédio durante uma sessão na qual estariam presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica. Assim, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, que ordenou uma revista ao Parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes, guardando a pólvora.
Capturado, Fawkes permaneceu resoluto e desafiante durante o seu interrogatório, identificando-se como "John Johnson" e negando-se a fornecer informações aos seus captores. Quando lhe perguntaram o motivo de estar em posse de tanta pólvora, respondeu que a pólvora era "para explodir todos vocês, desgraçados bêbados de scotch de volta para as montanhas sujas de onde vieram". Fawkes admitiu sua intenção de explodir o parlamento e lamentou o seu fracasso. A sua coragem acabou por lhe dar uma certa admiração por parte do rei, que o descreveu como "um homem de resolução romana".
Essa admiração não evitou que o Rei ordenasse a sua tortura "de maneira progressiva e planeada". Para a surpresa do torturador William Waad, Fawkes inicialmente resistiu aos tormentos infligidos e não forneceu informações significativas além de declarar "que rezava todo dia a Deus para o avanço da fé católica e a salvação de sua alma podre".
Após mais de uma semana de tortura, Fawkes cedeu e entregou o nome de oito conspiradores. A sua assinatura de confissão, que era pouco mais de um risco ilegível, é indicio do sofrimento ao qual deve ter sido submetido.
Fawkes e os demais conspiradores foram condenados à morte por decapitação e depois serem estripados e esquartejados. Em um último ato de desafio antes de ser conduzido ao local de execução, Fawkes conseguiu se desenvencilhar dos guardas e pular de uma escada, quebrando o pescoço e evitando assim a tortura. O seu corpo foi esquartejado e exposto publicamente junto com o dos outros conspiradores.
Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio, antes da sessão.
Uma tradição sardónica dá a Fawkes o título de ser "o único homem que entrou no parlamento com intenções honestas".
Na Inglaterra até hoje existe a tradição de celebrar no dia 5 de novembro a Noite das Fogueiras. Nesta noite bonecos com a imagem de Fawkes são desfilados na rua, agredidos, despedaçados e por fim queimados.
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terça-feira, dezembro 28, 2021
O Arquipélago de Gulag foi publicado há 48 anos - já não há desculpas para defender uma certa ideologia...
“ | Dedico este livro a todos quantos a vida não chegou para o relatar. Que eles me perdoem por não ter visto tudo, por não ter recordado tudo, por não me ter apercebido de tudo. | ” |
“ | Kolima era a maior e a mais célebre ilha, o pólo de ferocidade desse assombroso Arquipélago de GULAG, desgarrado pela geografia num arquipélago, mas psicologicamente ligado ao continente, a esse quase invisível, quase intangível país habitado pelo povo zek. | ” |
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quinta-feira, setembro 16, 2021
Víctor Jara foi brutalmente assassinado há 48 anos...
Muerte
El golpe de Estado encabezado por el general Augusto Pinochet contra el presidente Salvador Allende, el 11 de septiembre de ese año, lo sorprende en la Universidad Técnica del Estado. Fue detenido junto a profesores y alumnos. Lo llevaron al Estadio Chile (actualmente estadio Víctor Jara, lugar en el que hay una placa en su honor con su último poema), donde permaneció detenido durante cuatro días. Lo torturaron durante horas (entre otras torturas le realizaron quemaduras con cigarrillo y simulacros de fusilamiento), le cortaron los dedos y la lengua, y finalmente el 16 de septiembre lo acribillaron junto al director de la Empresa de Ferrocarriles del Estado. El cuerpo fue encontrado el día 19 del mismo mes con 44 impactos de bala.
Estando preso escribió su último poema y testimonio «Somos cinco mil», también conocido como «Estadio Chile».
Somos cinco mil
en esta pequeña parte de la ciudad.
Somos cinco mil
¿Cuántos seremos en total
en las ciudades y en todo el país?
Solo aquí
diez mil manos siembran
y hacen andar las fábricas.
¡Cuánta humanidad
con hambre, frío, pánico, dolor,
presión moral, terror y locura!
Víctor Jara, «Somos cinco mil»
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domingo, setembro 12, 2021
Steve Biko foi assassinado há 44 anos...
On 11 September 1977, police loaded him in the back of a Land Rover, naked and restrained in manacles, and began the 1,100 kilometres (680 mi) drive to Pretoria to take him to a prison with hospital facilities. He was nearly dead owing to the previous injuries. He died shortly after arrival at the Pretoria prison, on 12 September. The police claimed his death was the result of an extended hunger strike, but an autopsy revealed multiple bruises and abrasions and that he ultimately succumbed to a brain hemorrhage from the massive injuries to the head, which many saw as strong evidence that he had been brutally clubbed by his captors. Then Donald Woods, a journalist, editor and close friend of Biko's, along with Helen Zille, later leader of the Democratic Alliance political party, exposed the truth behind Biko's death.
Because of his high profile, news of Biko's death spread quickly, publicizing the repressive nature of the apartheid government. His funeral was attended by over 10,000 people, including numerous ambassadors and other diplomats from the United States and Western Europe. Donald Woods, who photographed his injuries in the morgue as proof of police abuse, was later forced to flee South Africa for England. Woods later campaigned against apartheid and further publicised Biko's life and death, writing many newspaper articles and authoring the book, Biko, which was later turned into the film Cry Freedom. Speaking at a National Party conference following the news of Biko's death then–minister of police, Jimmy Kruger said, "I am not glad and I am not sorry about Mr. Biko. It leaves me cold (Dit laat my koud). I can say nothing to you ... Any person who dies ... I shall also be sorry if I die."
After a 15-day inquest in 1978, a magistrate judge found there was not enough evidence to charge the officers with murder because there were no eyewitnesses. On 2 February 1978, based on the evidence given at the inquest, the attorney general of the Eastern Cape stated he would not prosecute. On 28 July 1979, the attorney for Biko's family announced that the South African government would pay them $78,000 in compensation for Biko's death.
The Truth and Reconciliation Commission, which was created following the end of minority rule and the apartheid system, reported that five former members of the South African security forces who had admitted to killing Biko were applying for amnesty. Their application was rejected in 1999.
On 7 October 2003, the South African justice ministry announced that the five policemen accused of killing Biko would not be prosecuted because the time limit for prosecution had elapsed and because of insufficient evidence.
A year after his death, some of his writings were collected and released under the title I Write What I Like.
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sábado, setembro 11, 2021
A ditadura de Pinochet no Chile começou há 48 anos...
quinta-feira, setembro 09, 2021
Mao Tsé-Tung, um dos maiores asssassinos do século XX, morreu há 45 anos
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domingo, janeiro 31, 2021
Guy Fawkes foi executado há 415 anos
Conspiração da Pólvora
A Conspiração da Pólvora foi um levamento liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, cujas atividades eram consideradas subversivas pois pretendiam restaurar o poder temporal da Igreja Católica na Inglaterra. Foram, portanto, duramente reprimidas durante o reinado de Jaime I, que era protestante.
Os conspiradores pretendiam explodir o Parlamento utilizando trinta e seis barris de pólvora guardados sob o prédio durante uma sessão na qual estariam presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica. Assim, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, que ordenou uma revista ao Parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes, guardando a pólvora.
Capturado, Fawkes permaneceu resoluto e desafiante durante o seu interrogatório, identificando-se como "John Johnson" e negando-se a fornecer informações aos seus captores. Quando lhe perguntaram o motivo de estar em posse de tanta pólvora, respondeu que a pólvora era "para explodir todos vocês, desgraçados bêbados de scotch de volta para as montanhas sujas de onde vieram". Fawkes admitiu sua intenção de explodir o parlamento e lamentou o seu fracasso. A sua coragem acabou por lhe dar uma certa admiração por parte do rei, que o descreveu como "um homem de resolução romana".
Essa admiração não evitou que o Rei ordenasse a sua tortura "de maneira progressiva e planeada". Para a surpresa do torturador William Waad, Fawkes inicialmente resistiu aos tormentos infligidos e não forneceu informações significativas além de declarar "que rezava todo dia a Deus para o avanço da fé católica e a salvação de sua alma podre".
Após mais de uma semana de tortura, Fawkes cedeu e entregou o nome de oito conspiradores. A sua assinatura de confissão, que era pouco mais de um risco ilegível, é indicio do sofrimento ao qual deve ter sido submetido.
Fawkes e os demais conspiradores foram condenados à morte por decapitação e depois serem estripados e esquartejados. Em um último ato de desafio antes de ser conduzido ao local de execução, Fawkes conseguiu se desenvencilhar dos guardas e pular de uma escada, quebrando o pescoço e evitando assim a tortura. O seu corpo foi esquartejado e exposto publicamente junto com o dos outros conspiradores.
Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio, antes da sessão.
Uma tradição sardónica dá a Fawkes o título de ser "o único homem que entrou no parlamento com intenções honestas".
Na Inglaterra até hoje existe a tradição de celebrar no dia 5 de novembro a Noite das Fogueiras. Nesta noite bonecos com a imagem de Fawkes são desfilados na rua, agredidos, despedaçados e por fim queimados.
A graphic novel V de Vingança, com roteiro de Alan Moore e arte de David Lloyd, possui influências da "Conspiração da Pólvora". Um personagem que utiliza o nome de código V e que utiliza uma máscara inspirada no rosto de Guy Fawkes, tenta promover uma revolução na Inglaterra fictícia (década de 1990) onde é ambientada a graphic novel. A explosão do parlamento inglês também era objetivada, buscando-se concretizar, de certa forma, os planos da conspiração da pólvora.
Outra influência é encontrada em pelo menos dois dos livros da saga Harry Potter: em Harry Potter e a Pedra Filosofal, no primeiro capítulo, a história é explicitamente citada quando dois locutores de televisão, ao anunciarem uma chuva de estrelas observada anormalmente no céu, atribuem a sua origem a uma provável comemoração antecipada da Noite das Fogueiras; e em Harry Potter e a Câmara Secreta, no capitulo doze, uma Fénix é chamada de Fawkes, tentando traçar um paralelo entre o mito da fénix que, após morrer renasce das suas próprias cinzas, e a necessidade do renascimento social, cultural e político em Inglaterra, concretizável caso a revolução fosse adiante.
Na série de manga e Anime "One Piece", existe um personagem cujo nome é Dracule Mihawk, usualmente chamado de "Olhos de falcão". Fica muito claro que este personagem é uma homenagem direta de Eiichiro Oda (o criador da série) a Guy Fawkes, isso pode ser facilmente explicitado observando-se o nome e a fisionomia do personagem criado pelo Mangaka.
No vídeo-jogo Fallout 3, um dos personagens utiliza o nome Fawkes. Quando questionado sobre o porquê da escolha do nome, responde que era o nome de alguém "...que lutou e morreu por aquilo em que acreditava."
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segunda-feira, dezembro 28, 2020
O Arquipélago de Gulag saiu há 47 anos - e deixou de haver desculpa para se ser cúmplice...
“ | Dedico este livro a todos quantos a vida não chegou para o relatar. Que eles me perdoem por não ter visto tudo, por não ter recordado tudo, por não me ter apercebido de tudo. | ” |
“ | Kolima era a maior e a mais célebre ilha, o pólo de ferocidade desse assombroso Arquipélago de GULAG, desgarrado pela geografia num arquipélago, mas psicologicamente ligado ao continente, a esse quase invisível, quase intangível país habitado pelo povo zek. | ” |
Postado por Fernando Martins às 00:47 0 bocas
Marcadores: Arquipélago de Gulag, comunismo, direitos humanos, Estaline, estalinismo, fome, gulags, KGB, literatura, Prémio Nobel, Soljenítsin, terror, tortura, URSS
quarta-feira, setembro 16, 2020
Víctor Jara foi assassinado há 47 anos
Muerte
El golpe de Estado encabezado por el general Augusto Pinochet contra el presidente Salvador Allende, el 11 de septiembre de ese año, lo sorprende en la Universidad Técnica del Estado. Fue detenido junto a profesores y alumnos. Lo llevaron al Estadio Chile (actualmente estadio Víctor Jara, lugar en el que hay una placa en su honor con su último poema), donde permaneció detenido durante cuatro días. Lo torturaron durante horas (entre otras torturas le realizaron quemaduras con cigarrillo y simulacros de fusilamiento), le cortaron los dedos y la lengua, y finalmente el 16 de septiembre lo acribillaron junto al director de la Empresa de Ferrocarriles del Estado. El cuerpo fue encontrado el día 19 del mismo mes con 44 impactos de bala.
Estando preso escribió su último poema y testimonio «Somos cinco mil», también conocido como «Estadio Chile».
Somos cinco mil
en esta pequeña parte de la ciudad.
Somos cinco mil
¿Cuántos seremos en total
en las ciudades y en todo el país?
Solo aquí
diez mil manos siembran
y hacen andar las fábricas.
¡Cuánta humanidad
con hambre, frío, pánico, dolor,
presión moral, terror y locura!
Víctor Jara, «Somos cinco mil»
Postado por Fernando Martins às 04:07 0 bocas
Marcadores: 11 de Setembro, Chile, comunistas, música, música folclórica, Nueva Canción Chilena, pena de morte, tortura, Víctor Jara, world music
sábado, setembro 12, 2020
Steve Biko foi brutalmente assassinado há 43 anos
On 11 September 1977, police loaded him in the back of a Land Rover, naked and restrained in manacles, and began the 1,100 kilometres (680 mi) drive to Pretoria to take him to a prison with hospital facilities. He was nearly dead owing to the previous injuries. He died shortly after arrival at the Pretoria prison, on 12 September. The police claimed his death was the result of an extended hunger strike, but an autopsy revealed multiple bruises and abrasions and that he ultimately succumbed to a brain hemorrhage from the massive injuries to the head, which many saw as strong evidence that he had been brutally clubbed by his captors. Then Donald Woods, a journalist, editor and close friend of Biko's, along with Helen Zille, later leader of the Democratic Alliance political party, exposed the truth behind Biko's death.
Because of his high profile, news of Biko's death spread quickly, publicizing the repressive nature of the apartheid government. His funeral was attended by over 10,000 people, including numerous ambassadors and other diplomats from the United States and Western Europe. Donald Woods, who photographed his injuries in the morgue as proof of police abuse, was later forced to flee South Africa for England. Woods later campaigned against apartheid and further publicised Biko's life and death, writing many newspaper articles and authoring the book, Biko, which was later turned into the film Cry Freedom. Speaking at a National Party conference following the news of Biko's death then–minister of police, Jimmy Kruger said, "I am not glad and I am not sorry about Mr. Biko. It leaves me cold (Dit laat my koud). I can say nothing to you ... Any person who dies ... I shall also be sorry if I die."
After a 15-day inquest in 1978, a magistrate judge found there was not enough evidence to charge the officers with murder because there were no eyewitnesses. On 2 February 1978, based on the evidence given at the inquest, the attorney general of the Eastern Cape stated he would not prosecute. On 28 July 1979, the attorney for Biko's family announced that the South African government would pay them $78,000 in compensation for Biko's death.
The Truth and Reconciliation Commission, which was created following the end of minority rule and the apartheid system, reported that five former members of the South African security forces who had admitted to killing Biko were applying for amnesty. Their application was rejected in 1999.
On 7 October 2003, the South African justice ministry announced that the five policemen accused of killing Biko would not be prosecuted because the time limit for prosecution had elapsed and because of insufficient evidence.
A year after his death, some of his writings were collected and released under the title I Write What I Like.
Postado por Fernando Martins às 04:30 0 bocas
Marcadores: África do Sul, apartheid, Biko, direitos humanos, música, Peter Gabriel, Steve Biko, tortura
quarta-feira, setembro 09, 2020
Mao Tsé-Tung morreu há 44 anos
Postado por Fernando Martins às 00:44 0 bocas
Marcadores: comunismo, fome, Mao Tsé-Tung, Partido Comunista Chinês, terror, tortura