sexta-feira, julho 14, 2017
A New Horizons chegou a Plutão há dois anos
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terça-feira, julho 11, 2017
Há cinco anos foi descoberta a quinta lua de Plutão
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domingo, novembro 13, 2016
Percival Lowell morreu há um século
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sábado, outubro 03, 2015
Aparentemente, a campanha eleitoral portuguesa também chegou a Caronte, o maior satélite de Plutão...
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quarta-feira, setembro 02, 2015
A New Horizons já pode ter novo alvo...!
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domingo, julho 19, 2015
Plutão - admirável mundo novo...
Annette Tombaugh, filha do descobridor de Plutão, durante a conferência de imprensa de quarta-feira à noite
“Temos grandes notícias”, disse Alan Stern, investigador principal da equipa da sonda, logo no início da conferência de imprensa transmitida em directo via Web, na quarta-feira, a partir das 20h (hora de Lisboa) desde o centro de controlo da missão, na Universidade Johns Hopkins (EUA).
Primeira grande surpresa: a topografia de Caronte. “Pensávamos encontrar um terreno antigo, coberto de crateras”, anunciou Cathy Olkin, co-responsável da missão, “mas o que vimos é absolutamente espantoso”. Na realidade, há muito poucas crateras em Caronte. “Isso sugere uma actividade geológica muito recente”, acrescentou, com as crateras a serem “apagadas” por ressurgimentos de material.
Quanto a Plutão, a surpresa foi ainda maior: revelou ter uma cadeia de jovens montanhas muito altas, para além de uma igualmente notável ausência de crateras. “Fizemos zoom sobre uma área quadrada de Plutão com cerca de 240 quilómetros de lado e não vemos nem uma única cratera, nem uma marca de impacto”, disse Will Grundy, outro elemento da equipa. “Só posso dizer: ‘uau’!”
Para os cientistas, isso significa que a superfície de Plutão é muito nova, talvez com menos de 100 milhões de anos de idade – ou seja, contemporânea dos dinossauros na Terra. O que implicaria que estes dois astros são meras crianças em relação aos 4500 milhões de anos que tem o nosso sistema solar.
Uma coisa que os investigadores terão agora de perceber é como é possível existir actividade geológica (talvez ainda hoje) em corpos gelados tão pequenos que não têm, ao seu lado, um planeta maciço cuja atracção gravitacional lhes possa fornecer, através do chamado “efeito de maré”, a energia necessária para essa actividade ter lugar.
“Foi esta manhã que descobrimos que o efeito de maré não é necessário para alimentar a actividade geológica em corpos gelados, isolados e tão pequenos como estes”, salientou Will Grundy, desencadeando uma salva de palmas no auditório da Johns Hopkins, onde decorria o evento.
“Os geofísicos vão ter muito trabalho para perceber os processos em causa”, rematou Alan Stern.
As montanhas de Plutão sugerem também que os gelos de azoto e de metano à superfície do planeta-anão formam apenas uma crosta, um “verniz”, uma fina cobertura. “Tem de haver gelo de água por baixo para ser possível gerar montanhas desta dimensão”, disse ainda Will Grundy. Só o gelo de água, que à temperatura de Plutão se comporta como uma rocha, seria suficientemente forte para sustentar essas estruturas.
Uma longa espera
Voltando um pouco atrás no tempo, foi após quase um dia de silêncio, em que fora programada para se dedicar exclusivamente a recolher dados e imagens, que a New Horizons “telefonou para casa”, exactamente à hora prevista: pouco antes das duas da manhã de quarta-feira (hora de Lisboa).
Às 01.54 foi recebido o primeiro sinal, captado por uma antena da NASA na Austrália e retransmitido para os EUA via uma outra antena, em Espanha: a sonda disse “olá”, confirmando que a linha de comunicação funcionava. Seguiu-se, pouco depois e durante vários minutos, uma rajada de sinais que significavam que o sistema de transferência de dados da sonda para a Terra estava operacional – e ainda, que as temperaturas a bordo estavam “todas no verde”.
Alice Bowman, responsável operacional da missão (mission operations manager, ou “mom” para os seus colegas) confirmaria a seguir, um a um – e, de cada vez, acolhida por aplausos –, o bom estado de saúde dos instrumentos de bordo e ainda que, na memória da sonda, “a quantidade expectável de segmentos tinha sido preenchida”. Isso significa que a totalidade das informações previstas terá sido efectivamente colhida e armazenada pela sonda durante a sua passagem a apenas 12.500 quilómetros de Plutão, à velocidade de 49.600 quilómetros por hora.
“Temos uma nave espacial de boa saúde, que registou os dados como previsto e que segue agora para lá de Plutão”, diria para concluir Alice Bowman. “We did it!” Houve abraços e beijos dentro da sala de operações da missão enquanto o público que enchia o já referido grande auditório ovacionava em pé a equipa da New Horizons.
A tensa espera tinha sido tanto mais longa que, como a sonda se encontrava naquela altura a cerca de 5000 milhões de quilómetros de nós, as suas primeiras mensagens demoraram, viajando à velocidade da luz, quase quatro horas e meia a chegar ao solo terrestre.
Presente na sala de controlo a aguardar o histórico telefonema estava também a filha de Clyde Tombaugh (1906-1997), o astrónomo norte-americano que descobriu Plutão em 1930 e cujas cinzas seguem a bordo da New Horizons, em guisa de homenagem. Referindo-se à já célebre estrutura em forma de coração que a sonda revelou existir à superfície de Plutão, Annette Tombaugh, citada pela BBC News, disse que o seu pai teria certamente gostado da ideia de que o seu planeta tem um coração.
Mas não é apenas esta estrutura que os cientistas têm descoberto nos últimos dias – e que tornam tanto Plutão como Caronte muito diferentes do que se esperava.
Já na terça-feira, depois da apresentação da imagem de Plutão fotografado pela New Horizons no dia anterior (antes de a sonda se calar para trabalhar), os cientistas tinham divulgado uma outra fotografia, com os dois corpos em cores falsas e onde era possível ver a complexidade topográfica das suas superfícies.
Os dados de cor ajudam aos cientistas a perceber a composição molecular do gelo de superfície, bem como a idade de estruturas geológicas. “Estas imagens mostram que Plutão e Caronte são mundos realmente complexos”, dissera Will Grundy, em comunicado da NASA.
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terça-feira, julho 14, 2015
Chega hoje a Plutão a sonda New Horizons...!
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sexta-feira, março 13, 2015
O astrónomo Percival Lowell nasceu há 160 anos
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quarta-feira, fevereiro 18, 2015
Plutão foi descoberto há 85 anos
Plutão | |
---|---|
Planeta anão | |
Mapa de Plutão gerado por computador a partir de imagens do Telescópio Espacial Hubble. |
|
Características orbitais | |
Semieixo maior | 5 906 376 272 km 39,48168677 UA |
Perélio | 4 436 824 613 km 29,658340679 UA |
Afélio | 7 375 927 931 km 49,30503287 UA |
Excentricidade | 0,24880766 |
Período orbital | 90 613,305 d (248,09 a) |
Período sinódico | 366,73 d (1 a) |
Velocidade orbital média | 4,666 km/s |
Inclinação | Eclíptica: 17,14175° Equador solar: 11,88 ° |
Argumento do periastro | 113,76329° |
Longitude do nó ascendente | 110,30347° |
Número de Satélites | 5 |
Características físicas | |
Diâmetro equatorial | 2 306 ± 20 km |
Área da superfície | 1,665 × 1075 km² |
Volume | 6,39 × 109 km³ |
Massa | (1,305 ± 0,007) × 1022 kg |
Densidade média | 2,03 ± 0,06 g/cm³ |
Gravidade equatorial | 0,658 m/s² 0,067 g |
Dia sideral | −6,387230 d 6 d 9 h 17 m 36 s |
Velocidade de escape | 1,229 km/s |
Inclinação axial | 119,591 ± 0,014° (em relação à órbita) |
Albedo | 0,49 a–0,66 (varia em 35%) |
Temperatura | média: -229 ºC -240 ºC min -218 ºC max |
Magnitude aparente | 13,65 a 16,3 (média 15,1) |
Magnitude absoluta | -0,7 |
Composição da atmosfera | |
Pressão atmosférica | 0,30 Pa |
Composição | Azoto, metano |
Depois da morte de Lowell, a busca pelo Planeta X ficou parada até 1929, quando Vesto Melvin Slipher deu a tarefa de achar o Planeta X a Clyde Tombaugh, que tinha acabado de chegar ao Observatório Lowell. A tarefa de Tombaugh foi fotografar o céu noturno e depois de duas semanas tirar outra foto, e então examinar os pares de fotos para ver se houve movimento de algum objeto. Em 18 de fevereiro de 1930, depois de cerca de um ano de observações, Tombaugh descobriu um possível objeto em movimento, em fotografias tiradas em 23 de janeiro e em 29 de janeiro daquele ano. Uma imagem de menor qualidade, tirada em 21 de janeiro, ajudou a confirmar o movimento. Depois de observações feitas para confirmar o movimento, notícias da descoberta foram telegrafadas para o Harvard College Observatory a 13 de março de 1930.
Nome | Ano de descoberta |
Diâmetro (km) |
Massa (kg) |
Raio orbital (km) |
Período orbital (dias) |
---|---|---|---|---|---|
Plutão | 1930 | 2 390 (70% Lua) |
13 050 ×1018 (18% Lua) |
2 040 (0,6% Lua) |
6,3872 (25% Lua) |
Caronte | 1978 | 1 205 (35% Lua) |
1 520 ×1018 (2% Lua) |
17 530 (5% Lua) |
|
Estige | 2012 | 10-25 | ~42,000 +/- 2,000 | ||
Nix | 2005 | 88 | 1 ×1018 | 48 708 | 24,9 |
Cérbero | 2011 | 13-34 | 59 000 | ||
Hidra | 2005 | 72 | 0,391 ×1018 | 64 749 | 38 |
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sábado, setembro 01, 2012
Vamos finalmente conhecer um planeta anão (daqui a dois anos e picos...)
Segundo a NASA, a Dawn só vai libertar-se totalmente de Vesta a 4 de setembro. "Já estamos com os propulsores ligados. Neste momento estamos a afastar-nos de Vesta com ajuda de uma coluna verde-azulada de iões de xénon", disse Marc Rayman, director da missão do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, em Pasadena, na Califórnia. "Estamos algo melancólicos por estarmos a concluir a fantástica e produtiva exploração de Vesta, mas temos agora Ceres em vista", disse.
A Dawn já saiu da Terra há quase cinco anos (partiu a 27 de setembro de 2007) e chegou a Vesta a 15 de julho do ano passado. O objectivo da missão é olhar para dois corpos muito diferentes – Vesta e Ceres –, que estagnaram a sua evolução numa altura muito primordial do sistema solar.
Durante o último ano, a sonda tirou inúmeras fotografias ao asteroide de 572,6 quilómetros de comprimento. A acidentada superfície do asteróide, com as suas rugas, mostra duas enormes colisões sofridas nos últimos 2000 milhões de anos.
A missão revelou ainda que no início da sua formação, Vesta teve o seu material fundido e, por isso, tem hoje uma estrutura interna em camadas, que inclui um núcleo de ferro. "Podemos agora dizer com certeza que Vesta se parece mais com um pequeno planeta do que com um asteroide", explica Christopher Russel, o investigador principal do projecto, da Universidade de Los Angeles, na Califórnia.
Nos próximos tempos haverá menos notícias da Dawn. A sonda tem agora pela frente uma viagem de mais de dois anos até Ceres. A NASA espera que a nave aviste o planeta-anão no início de 2015. Ceres – o maior objecto da cintura, com 959 quilómetros de diâmetro – terá uma constituição mais parecida com os planetas gasosos, como Júpiter e Saturno. A Dawn vai perceber se o planeta-anão tem um processo hidrológico, que pode originar estações com camadas de gelo nos pólos. Além disso, poderá ter uma pequena atmosfera permanente. Se tudo correr bem, a missão termina em julho de 2015.
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sexta-feira, julho 13, 2012
Plutão, agora planeta anão, tem (pelo menos) cinco luas
Mas em 2006, o Hubble conseguiu localizar mais duas pequenas luas, Nix e Hidra. Em 2011, nos dados do Hubble percebeu-se que havia imagens de uma outra lua, designada por P4.
Agora, a agência espacial norte-americana NASA anunciou a detecção da quinta lua, em nove conjuntos de imagens obtidas em vários dias de Junho (26, 27 e 29) e Julho (7 e 9). A nova lua chama-se P5. A estimativa mais baixa do seu diâmetro (dez quilómetros) é a que também se aponta para o meteorito que caiu na Terra há 65 milhões de anos e matou os dinossauros e 60 a 75% de todas as formas de vida.
A equipa que fez a descoberta está admirada pelo planeta-anão como Plutão ter uma colecção tão complexa de satélites naturais, refere um comunicado da NASA. Como hipótese, a equipa, de Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, nos EUA, avança que estas luas são relíquias da colisão com Plutão de um corpo rochoso, ocorrida há milhares de milhões de anos.
A caminho de Plutão e das suas cinco luas – haverá mais? – vai a sonda New Horizons. É a primeira que visitará este sistema, onde chegará em 2015, e permitirá ter imagens e informação como nunca antes foi possível.
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terça-feira, março 13, 2012
Percival Lowell nasceu há 157 anos
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sábado, fevereiro 04, 2012
O astrónomo que descubriu Plutão nasceu há 106 anos
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quarta-feira, dezembro 29, 2010
Tempos extraordinários
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sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Plutão revisitado pelo Hubble
A equipa de Mike Brown, do Instituto de tecnologia da Califórnia (Estados Unidos), comparou imagens obtidas pelo Hubble em 1994 com um conjunto tirado entre 2000 e 2003. Resultado, no período entre 2000 e 2002 foi quando ocorreram as maiores mudanças.
O que está na origem destes fenómenos é um mistério, embora os cientistas tenham algumas hipóteses. Provavelmente, devem-se a mudanças na superfície gelada de Plutão, agora que, na sua órbita de 248 anos, começa a sair do ponto mais perto do Sol. Em relação ao brilho, a luz solar terá provocado o “descongelamento” da superfície no pólo norte e os gases resultantes terão voltado a congelar no outro pólo. Quanto ao aspecto avermelhado, pode estar relacionado com a presença de metano, já detectado na superfície do planeta.
Para a equipa, as novas imagens, as mais nítidas de Plutão obtidas pelo Hubble, confirmam que é um mundo bastante dinâmico, cuja atmosfera sofre mudanças assinaláveis ao longo da sua viagem em torno do Sol. Está longe de ser uma rocha congelada despida de interesse.
Mas se por ora teremos de nos contentar com as fotos do Hubble, por melhores que sejam, em 2015 esperam-se novas revelações do planeta-anão, nunca visitado por qualquer sonda. Tal lacuna mudará com a sonda New Horizons, em viagem neste momento pelo sistema solar, e que daqui a cinco anos chegará a Plutão e à sua lua Caronte.
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sábado, janeiro 07, 2006
Galileu - 396 anos depois...
Convém não esquecer... até porque faltam 10 dias para a partida da Sonda que irá conhecer finalmente o planeta (ou talvez não) Plutão e seus satélites, bem os Objectos Trans-Neptunianos da Cintura de Kuiper.
Postado por Fernando Martins às 23:25 5 bocas
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