Imagens do telescópio espacial Hubble
Descoberta mais uma lua (a quinta) à volta de Plutão
A nova lua de Plutão, P5, tem dez a 25 quilómetros de diâmetro
Plutão tem mais uma lua – e elas vão agora em cinco. A descoberta deste calhau de forma irregular, com apenas dez a 25 quilómetros de diâmetro, foi possível graças a imagens do telescópio espacial Hubble.
Durante muito tempo, só se conhecia uma lua à volta de Plutão, que já é
pequeno, menor ainda do que a nossa Lua, e que foi descoberto em 1930.
Essa lua é Caronte e foi encontrada em 1978. Tanto Plutão como Caronte,
vistos com telescópios espaciais como o Hubble, não passam de pontinhos
de luz.
Mas em 2006, o Hubble conseguiu localizar mais duas pequenas luas, Nix e Hidra. Em 2011, nos dados do Hubble percebeu-se que havia imagens de uma outra lua, designada por P4.
Agora, a agência espacial norte-americana NASA anunciou a detecção da quinta lua, em nove conjuntos de imagens obtidas em vários dias de Junho (26, 27 e 29) e Julho (7 e 9). A nova lua chama-se P5. A estimativa mais baixa do seu diâmetro (dez quilómetros) é a que também se aponta para o meteorito que caiu na Terra há 65 milhões de anos e matou os dinossauros e 60 a 75% de todas as formas de vida.
A equipa que fez a descoberta está admirada pelo planeta-anão como Plutão ter uma colecção tão complexa de satélites naturais, refere um comunicado da NASA. Como hipótese, a equipa, de Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, nos EUA, avança que estas luas são relíquias da colisão com Plutão de um corpo rochoso, ocorrida há milhares de milhões de anos.
A caminho de Plutão e das suas cinco luas – haverá mais? – vai a sonda New Horizons. É a primeira que visitará este sistema, onde chegará em 2015, e permitirá ter imagens e informação como nunca antes foi possível.
Mas em 2006, o Hubble conseguiu localizar mais duas pequenas luas, Nix e Hidra. Em 2011, nos dados do Hubble percebeu-se que havia imagens de uma outra lua, designada por P4.
Agora, a agência espacial norte-americana NASA anunciou a detecção da quinta lua, em nove conjuntos de imagens obtidas em vários dias de Junho (26, 27 e 29) e Julho (7 e 9). A nova lua chama-se P5. A estimativa mais baixa do seu diâmetro (dez quilómetros) é a que também se aponta para o meteorito que caiu na Terra há 65 milhões de anos e matou os dinossauros e 60 a 75% de todas as formas de vida.
A equipa que fez a descoberta está admirada pelo planeta-anão como Plutão ter uma colecção tão complexa de satélites naturais, refere um comunicado da NASA. Como hipótese, a equipa, de Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, nos EUA, avança que estas luas são relíquias da colisão com Plutão de um corpo rochoso, ocorrida há milhares de milhões de anos.
A caminho de Plutão e das suas cinco luas – haverá mais? – vai a sonda New Horizons. É a primeira que visitará este sistema, onde chegará em 2015, e permitirá ter imagens e informação como nunca antes foi possível.
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