sábado, abril 20, 2013
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domingo, janeiro 27, 2013
A National Geographic Society faz hoje 125 anos!
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segunda-feira, setembro 24, 2012
O eminente cientista brasileiro Josué de Castro morreu há 39 anos
segunda-feira, junho 18, 2012
O poeta e maluco Mário Saa nasceu há 119 anos
- Evangelho de S.Vito (1917)
- Portugal Cristão-Novo ou os Judeus na República (1921)
- Poemas Heróicos / Simão Vaz de Camões; Pref. de Mário Saa (1921)
- Camões no Maranhão (1922)
- Táboa Genealógica da Varonia Vaz de Camões (1924)
- A Invasão Dos Judeus (1925)
- A Expicação do Homem: Através de uma auto explicação em 207 táboas filosóficas (1928)
- Origens do Bairro-Alto de Lisboa: Verdadeira notícia (1929)
- Nós, Os Hespanhóis (1930)
- Proclamações à Pátria: Uma Aliança Luso-Catalã (?)
- Proclamações à Pátria: Até ao Mar Cantábrico (1931)
- Erridânia: A Geografia Mais Antiga do Ocidente (1936)
- As Memórias Astrológicas de Camões e o Nascimento do Poeta em 23 de Janeiro de 1524 (1940)
- As Grandes Vias da Lusitânia: O Itinerário de Antonino Pio (6 T.; 1957-1967)
- Poesia e alguma prosa - Organização, introdução e notas de João Rui de Sousa, INCM, (2006)
Xácara das Mulheres Amadas
Quem muitas mulheres tiver,
em vez de uma amada esposa,
mais se afirma e se repousa
pera amar sua mulher;
Quem isto não entender...
em cousas d'amor não ousa,
em cousas d'amor não quer!
Quantas mais, mais se descansa,
mais a gente serve a todas;
quantas mais forem as bodas,
quantos mais os pares da dança,
menos a dança nos cansa
O gosto d'andar nas rodas.
Que quantas mais, mais detido
a cada uma per si;
nem cansa tanto o que vi,
nem fica o gosto partido;
ao contrário, é acrescido
a cada uma per si!
No paladar de mudar
mais se sente o gosto agudo:
que amar nada ou amar tudo
é estar pronto a muito amar;
o enjoo vem de não estar
a par do nada e do tudo.
Mais facilmente se chega
pera muitas que pera uma;
e a razão é porque, em suma,
se esta razão me não cega,
quem quer que muitas adrega
é como tendo...nenhuma!
Com muitas, descanso vem,
faz o desejo acrescido:
que é o mais apetecido
aquilo que se não tem;
e o apetite é o bem;
e em saciá-lo é perdido.
Também a mulher que tem
seu marido repartido
é mais gostosa do bem
que advém de seu marido!
Tão gostosa e recolhida,
tão pronta e tão conformada,
quanto o gosto é não ter nada;
porque o gosto é ser servida
e não o estar contentada.
O gosto é coisa corrente,
e quem o tem já não sente
o gosto dessa corrida,
que tê-lo, é cousa ... jazente...
que tê-lo , é cousa... perdida!
Ora, pois, nesta jornada
não vi nada mais de amar
que ter muito por chegar
e cousa alguma chegada;
não vi nada mais de ter...
que ter muito que perder...
e cousa alguma ganhada!
in 366 Poemas que falam de Amor (2003) - antologia organizada por Vasco Graça Moura
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domingo, novembro 27, 2011
IV Jornadas do Quaternário - alterações ambientais e interacção humana na fachada atlântica ocidental
- APEQ - Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário
- CEGOT - Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território
- CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória
- CGUP/UM – Centro de Geologia da Universidade do Porto/UM
- CCT/UM – Centro de Ciências da Terra da Universidade do Minho.
Abertura do Congresso
Marine Reservoir Effects: problems and prospects for radiocarbon dating
Radiocarbon dating of aeolianite formation
Ocupações humanas na bacia do rio Lis no Plistocénico médio. Dos distintos contextos e registos à identificação de diferentes estratégias de ocupação do território e de exploração dos recursos naturais
Novos elementos para o estudo da ocupação humana plistocénica no litoral de Vila Nova de Gaia, Norte de Portugal
Geomorphological and sedimentological characterisation of the Mondego river terraces at Maiorca-Vila Verde area (Portugal)
Utilização de ferramentas SIG para o estudo da morfologia submersa da Baía de Armação de Pêra (Algarve)
Late Pleistocene millennial-scale palaeoclimatic fluctuations from the continental record of Central-Western Portugal
Reconstructing the past to inform the present: palaeoenvironmental perspectives on environmental chang
The landscapes of the MIS-3 in the lowlands close to the sea of NW Iberia
Refuges for temperate deciduous trees in the litoral area from NW Iberia during the last glacial period
A análise polínica do Poço do Pinheirinho: um registo interglacial ou interestadial na costa alentejana?
Orador convidado: João Luís Cardoso (Universidade Aberta)
Environmental changes in the westernmost extreme of the Cantabrian range during the postglacial period
The central Portuguese littoral – 5000 years of change. A case study from the Quiaios - Tocha dunes
The role of palaeoenvironmental research in deciphering Holocene human impacts.
Holocene fire and vegetation interactions in the Serra da Estrela (Portugal)
Reconstructing Holocene evolution in the archaelogical site of Campo Lameiro (NW Spain): an interdisciplinary approach to geoarchaeology
Impacto ambiental da primeira mineração e da metalurgia especializada no Sudoeste da Península Ibérica
SW Iberia Sea - Level rise curve and antropogenic activities Inferred from the Postglacial sedimentary infill of Guadiana estuary
Modelo de gestão e circulação de sílex há 5000 BP na faixa litoral entre Nazaré e Peniche (Estremadura Portuguesa)
Guidoiro Areoso. Necrópole megalítica e asentamento pré-histórico na ria de Arousa (Pontevedra, NW Espanha)
As estratégias agrícolas no Bronze Final e na Idade do Ferro do Noroeste Peninsular e a sua relação com as dinâmicas de povoamento e as condicionantes ambientais
Questões sobre a influência ambiental e humana nos moluscos do Monte Molião (Lagos, Portugal)
Estudos do Quaternário nº 6
Oradora convidada: Raquel Vilaça (Universidade de Coimbra)
The influence of climatic conditions on vegetated aeolian dune landscape evolution
Contribution of historical aerial photographs in the study of the land use: spatio-temporal changes in the southern Doukkala coast for the period between 1954 and 2006 (Moroccan Atlantic coast)
Modelo de evolução recente dos deltas do Catumbela e Cavaco baseado em aspectos morfológicos (região de Benguela, Angola)
Inscrição
- Sócios da APEQ (quotas em dia) - 40€;
- Estudantes - 40€;
- Outros - 120€.
Ficheiros de Apoio:
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quarta-feira, abril 13, 2011
Seminário - Paisagens, Riscos Naturais e Educação Ambiental em Portugal e Cabo Verde
Paisagens, Riscos Naturais e Educação Ambiental em Portugal e Cabo Verde:
Insularidade/Interioridade -Despovoamento/Desertificação
Local: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (Anfiteatro VI)
Dia 13 de Abril de 2011 - 14.30 horas
Programa
Ficheiro de Apoio: Cartaz/Programa
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quarta-feira, fevereiro 16, 2011
Orlando Ribeiro visto por Galopim de Carvalho
NOTA: este é o post 4.500º do Blog Geopedrados!
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O Homem com nome de vulcão nasceu há 100 anos
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Orlando Ribeiro nasceu há 100 anos
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terça-feira, fevereiro 15, 2011
Site sobre Orlando Ribeiro
ORLANDO RIBEIRO, 1911-1997Essencialmente dedicado ao ensino e investigação em Geografia, Orlando Ribeiro é considerado o renovador desta ciência no Portugal do século XX, e o geógrafo português com mais ampla projecção a nível internacional. No entanto, a sua vasta obra, produzida a par da longa e intensa carreira como professor e investigador universitário, abarca muito mais do que avanços científicos na Geografia, e revela uma diversidade de interesses e intervenções que desenham uma invulgar geografia intelectual.A renovação da Geografia, pela introdução do factor humano como elemento central à compreensão geográfica entendida como síntese de muitas realidades, é antes de mais fruto de um espírito humanista que desde os anos do liceu impulsionava o estudante Orlando Ribeiro para o conhecimento da História, da Antropologia, da Etnografia, através do contacto, entre outros, com David Lopes, seu professor, e Leite de Vasconcellos, de quem foi também, desde muito jovem e ao longo da vida, dedicado discípulo.
Mas o alargamento de horizontes da Geografia como ciência é também resultado do seu espírito curioso e independente que, ainda nos bancos da escola, o levou a manter ligações com cientistas de outras áreas, onde procurou alicerces de uma formação naturalista que sempre consideraria indispensável a um geógrafo. Aprendeu geologia trabalhando no campo com Fleury e colaborando mais tarde com Carlos Teixeira e Zbyszewsky. Reflexões metodológicas e sobre questões de biologia, buscou-as na medicina através de amigos como Juvenal Esteves, Barahona Fernandes ou Celestino da Costa. Com eles partilhava também a inspiração universalista da literatura e da música, em autores como Goethe, Bach, Beethoven e Bruckner. É sobre Goethe a sua primeira conferência, no ano do centenário da morte do escritor (1932), e o seu primeiro artigo, Geografia humana, é publicado, em 1934, numa revista de medicina.
Licenciado em Geografia e História em 1932, Orlando Ribeiro doutorou-se em Geografia pela Universidade de Lisboa em 1936, com a tese A Arrábida, esboço geográfico. Em 1937 segue para Paris como Leitor de Português na Sorbonne, onde viria a alargar horizontes com mestres como Marc Bloch, E. de Martonne e A. Demangeon. De regresso a Portugal em 1940, foi sucessivamente nomeado Professor em Coimbra e em Lisboa onde, em 1943, fundou o Centro de Estudos Geográficos. Da sua intensa actividade se destaca, desde 1945, uma das suas obras de síntese mais conhecidas, Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, e a criação, em 1966, da revista Finisterra, ainda hoje um dos veículos editoriais mais importantes para a geografia portuguesa, a nível nacional e internacional.
A colaboração científica internacional foi, com efeito, outro aspecto marcante da actividade de Orlando Ribeiro. Em 1949 organizou em Lisboa o que seria, no pós-guerra, o primeiro Congresso da União Geográfica Internacional, organização para que viria a ser nomeado Primeiro Vice-Presidente em 1952. Ao longo da vida praticou, e estimulou nos seus alunos, o intercâmbio com geógrafos estrangeiros através de estágios e de viagens de investigação a que dedicou grande parte do seu tempo.
São talvez as viagens, e os trabalhos delas resultantes, o melhor testemunho da sua actividade como geógrafo. Mas são também elas, por excelência, os elos que nos revelam as suas preocupações sociais com os territórios e povos estudados, e nos transportam à sua sensibilidade como fotógrafo, ao “fundo mágico da sua personalidade”, à qualidade literária da sua prosa. Viajante incansável, sobretudo em Portugal e Espanha na década de 40, e pelo Mundo fora entre 1950-1965, com destaque para o ultramar português, Orlando Ribeiro oferece-nos leituras de muitos lugares do Mundo em que a observação científica não se desliga da natureza como um todo, dos costumes, da arte e, sobretudo, do elemento humano.
Cidadão interveniente e profícuo prosador sobre muitos outros temas como a ciência, o ensino e a universidade, as reformas educativas ou os problemas coloniais, Orlando Ribeiro usou sempre de uma frontalidade que, se não diminuía o respeito científico que lhe era reconhecido, também nunca facilitou as suas relações com os órgãos de decisão, desde o Estado Novo ao período pós 25 de Abril. Por muito tempo teve, como resposta às suas opiniões, um invariável silêncio. Contrastando com o precoce reconhecimento a nível internacional, a difusão da sua obra e as honras oficiais, no seu próprio país, surgiram muito tardiamente.
É ainda pela própria pena de Orlando Ribeiro que podemos hoje rever toda uma época e experiência de vida através da sua rica prosa memorialística, recolhida e dada à estampa em Orlando Ribeiro: Memórias de um Geógrafo, em 2003. Mas, sobre Orlando Ribeiro e a sua obra, existem também muitos outros testemunhos publicados desde os anos 70.
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segunda-feira, fevereiro 14, 2011
Mais uma notícia sobre Orlando Ribeiro
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Marcadores: Geografia, Orlando Ribeiro
Aproxima-se o centenário do geógrafo Orlando Ribeiro...
"Orlando Ribeiro, Itinerâncias de um Geógrafo" comemora o centenário do nascimento de Orlando Ribeiro (1911-1997), transportando para o século XXI a memória deste geógrafo português e a sua obra de incontornável valor universal. Em forma de viagem, o documentário aborda a genial e vasta obra de Orlando Ribeiro, construída a partir de um grande amor pela Geografia Física e Humana. A vida e a obra de Orlando Ribeiro são narradas na primeira pessoa, usando excertos de textos do próprio autor apoiados pelo depoimento de personalidades com que se cruzou durante a vida.GÉNERO:DocumentáriosFICHA TÉCNICA:Duração: 1 HORAProdução: B´lizzard – Criatividade, Comunicação e Serviços, Lda e Pedro CanavilhasRealização: Manuel Gomes e António SaraivaAutoria: Manuel Gomes e António SaraivaÚltimas Exibições:RTP2 - 2011-02-13 | 21.00 horas
NOTA: para os interessados, o site da RTP tem o documentário disponível para - AQUI.
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domingo, dezembro 06, 2009
VI Seminário Latino-americano de Geografia Física
Este evento, que se realizará na Universidade de Coimbra, nos dias 26 a 30 de Maio de 2010, sob o lema "Sustentabilidade da Gaia: ambiente, ordenamento e desenvolvimento", visa a partilha de saberes e de experiências, bem como debater o futuro da Geografia Física, tendo sempre como pano de fundo o futuro do próprio Planeta a que os gregos outrora chamaram "GAIA".
Está prevista uma estrutura com 3 dias de trabalhos em sala-auditório para discussão de questões relativas a 5 eixos temáticos e 2 dias de trabalho de campo (viagens de estudo).
As datas de inscrição sem pagamento adicional foram alteradas para 31 de Janeiro de 2009. Estão todos convidados a participar...
Mais informações em: www.uc.pt/fluc/cegot/VISLAGF
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quinta-feira, novembro 13, 2008
Colóquio sobre Geografia em Coimbra
Mais informação está disponível em:
www.uc.pt/ieg