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quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Património Geológico de Portugal - inventário de geossítios de relevância nacional

Aqui fica, retirado do site, um resumo do local que pretende ser o inventário de geossítios de relevância nacional. Embora ainda incompleto (e certamente que muitos leitores deste blog poderão dar contributos para o mesmo) é de salientar esta nova base de dados dos geossítios portugueses:
Encontra-se em testes finais a base de dados do património geológico português. Trata-se do primeiro inventário sistemático dos geossítios de valor científico e relevância nacional e internacional.
  
O que é este inventário
O inventário nacional de geossítios reúne os principais locais em Portugal (geossítios) onde ocorrem elementos da geodiversidade (minerais, fósseis, rochas, geoformas) com elevado valor científico. Este inventário é um dos resultados do projecto de investigação “Identificação, caracterização e conservação do património geológico: uma estratégia de geoconservação para Portugal” (PTDC/CTE- GEX/64966/2006), o qual foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 2007 e 2010.
O projecto, liderado pela Universidade do Minho, contou com representantes das Universidades dos Açores, Algarve, Aveiro, Coimbra, Évora, Lisboa, Madeira, Nova de Lisboa, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, da Associação Portuguesa de Geomorfólogos, do Museu Nacional de História Natural e com um bolseiro de pós-doutoramento.
Este inventário integrará o Sistema de Informação do Património Natural e o Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados, da responsabilidade do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, conforme prevê o Decreto-Lei nº 142/2008, de 24 de julho.

domingo, novembro 27, 2011

IV Jornadas do Quaternário - alterações ambientais e interacção humana na fachada atlântica ocidental


Alterações ambientais e interacção humana na fachada atlântica ocidental

Coimbra, 9 – 10 de dezembro 2011

Anfiteatro II, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Organização:
  • APEQ - Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário
  • CEGOT - Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território
  • CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória
  • CGUP/UM – Centro de Geologia da Universidade do Porto/UM
  • CCT/UM – Centro de Ciências da Terra da Universidade do Minho.

Contactos:

DIA 9

Abertura do Congresso

CONFERÊNCIA

09.30: Philippa Ascough (Scottish Universities Environmental Research Centre – SUERC, University of Glasgow)
Marine Reservoir Effects: problems and prospects for radiocarbon dating

COMUNICAÇÕES

António Monge Soares; Ana Ramos Pereira; J.M. Matos Martins & P. J. Portela
Radiocarbon dating of aeolianite formation

João Pedro Cunha Ribeiro
Ocupações humanas na bacia do rio Lis no Plistocénico médio. Dos distintos contextos e registos à identificação de diferentes estratégias de ocupação do território e de exploração dos recursos naturais

Sérgio Monteiro-Rodrigues
Novos elementos para o estudo da ocupação humana plistocénica no litoral de Vila Nova de Gaia, Norte de Portugal

Pedro P. Cunha, Anabela M. Ramos, Lúcio S. Cunha, Alberto Gomes, Fernando C. Lopes, Jan-Pieter Buylaert & Andrew S. Murray
Geomorphological and sedimentological characterisation of the Mondego river terraces at Maiorca-Vila Verde area (Portugal)

Leandro Infantini
Utilização de ferramentas SIG para o estudo da morfologia submersa da Baía de Armação de Pêra (Algarve)

Luca Antonio Dimuccio; Jorge Dinis; Thierry Aubry; Miguel Almeida & Lúcio Cunha
Late Pleistocene millennial-scale palaeoclimatic fluctuations from the continental record of Central-Western Portugal

CONFERÊNCIA

15.00: Aaron Potito (National University of Ireland, Galway)
Reconstructing the past to inform the present: palaeoenvironmental perspectives on environmental chang

COMUNICAÇÕES

Luis Gómez-Orellana ; Pablo Ramil Rego & Castor Muñoz Sobrino
The landscapes of the MIS-3 in the lowlands close to the sea of NW Iberia

Luis Gómez-Orellana; P. Ramil Rego & Castor Muñoz Sobrino
Refuges for temperate deciduous trees in the litoral area from NW Iberia during the last glacial period

S . Gomes; S., Connor; M. C. Freitas; C. Andrade; F. Naughton & A. Cruces
A análise polínica do Poço do Pinheirinho: um registo interglacial ou interestadial na costa alentejana?

Apresentação do Livro
 
Variações Paleoambientais e Evolução Antrópica no Quaternário do Ocidente Peninsular Braga: Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário - APEQ e Centro de Investigação Transdisciplinar. Cultura, Espaço e Memória - CITCEM/UM
Orador convidado: João Luís Cardoso (Universidade Aberta)

Comunicações

C. Muñoz Sobrino; Luis Gómez-Orellana& Pablo Ramil-Rego
Environmental changes in the westernmost extreme of the Cantabrian range during the postglacial period

Randi Danielsen; Ana Castilho; Pedro Dinis; Pedro Callapez & António Campar de Almeida
The central Portuguese littoral – 5000 years of change. A case study from the Quiaios - Tocha dunes


DIA 10

CONFERÊNCIA

09.15: António Martínez Cortizas (University of Santiago de Compostela)
The role of palaeoenvironmental research in deciphering Holocene human impacts.

COMUNICAÇÕES

João Araújo & Simon Connor
Holocene fire and vegetation interactions in the Serra da Estrela (Portugal)

Manuela Costa-Casais, Antonio Martínez-Cortizas, Maria Isabel Caetano Alves & Felipe Criado-Boado
Reconstructing Holocene evolution in the archaelogical site of Campo Lameiro (NW Spain): an interdisciplinary approach to geoarchaeology

Nuno Inácio, Francisco Nocete, José Miguel Nieto, Joaquín Delgado, Thomasz Boski, Moisés R. Bayona & Daniel Abril
Impacto ambiental da primeira mineração e da metalurgia especializada no Sudoeste da Península Ibérica

T. Boski, J. Delgado, J. M. Nieto, Laura Pereira, D. Moura, Paulo Santana
SW Iberia Sea - Level rise curve and antropogenic activities Inferred from the Postglacial sedimentary infill of Guadiana estuary

Patrícia Amador Poeira dos Santos Jordão
Modelo de gestão e circulação de sílex há 5000 BP na faixa litoral entre Nazaré e Peniche (Estremadura Portuguesa)

Manuel Rey García & Xosé Ignacio Vilaseco Vázquez
Guidoiro Areoso. Necrópole megalítica e asentamento pré-histórico na ria de Arousa (Pontevedra, NW Espanha)

João Tereso & Pablo Ramil Rego
As estratégias agrícolas no Bronze Final e na Idade do Ferro do Noroeste Peninsular e a sua relação com as dinâmicas de povoamento e as condicionantes ambientais

Cleia Detry
Questões sobre a influência ambiental e humana nos moluscos do Monte Molião (Lagos, Portugal)

APRESENTAÇÃO DA REVISTA
Estudos do Quaternário nº 6
Oradora convidada: Raquel Vilaça (Universidade de Coimbra)

CONFERÊNCIA

Joanna Marie Nield (School of Physical Geography at the University of Southampton)
The influence of climatic conditions on vegetated aeolian dune landscape evolution

COMUNICAÇÕES
M. Assunção Araújo & Manuel João Abrunhosa
Aspetos geológicos e geomorfológicos da orla costeira de Labruge (Vila do Conde, NW de Portugal)

A. Cruces, J. C. Quaresma, M. C. Freitas, C. Andrade, T. Ferreira & M. F. Araújo 
Evidências geológicas e arqueológicas para a transição climática entre o Período Quente Romano e o “Período das Trevas” no SW alentejano (Portugal)

J.A. Santos; L. J. Cunha & C. E. Cordova - Distinguishing lodgment till from melt-out till using till fabric and grain size analysis: a case study in Portage Glacier Little Ice Age moraines, South-Central Alaska

José Nunes André & Maria de Fátima Neves Cordeiro 
Alteração da linha de costa Cabo Mondego – S. Pedro de Moel após o prolongamento do molhe Norte do Rio Mondego

Delminda S. Moura, S. Gabriel & A. Gomes 
Nível médio relativo do mar vs. linha de costa

POSTERS

Giuseppe Stella; Pedro P. Cunha; Miguel Almeida & António A. Martins - Potential applications in Quaternary Research of the Luminescence Dating provided by the iDryas project
Olívia Figueiredo - As práticas funerárias nos concheiros de Muge (Portugal): estado da questão
Rita Dias; João Cascalheira; Célia Gonçalves; Cleia Detry & Bicho, Nuno - Preliminary analysis of the spatial relationships between faunal and lithic remains on the Mesolithic shelmidden of Cabeço da Amoreira (Muge, Portugal)
Rita Dias & Célia Gonçalves - Influência das transições ambientais e climáticas na exploração dos recursos aquáticos: a transição Epipaleolítico-Mesolítico no Vale do Tejo, Portugal
Ana Gomes; T. Boski & D. Moura - Diatomáceas como uma potencial ferramenta para reconstituições paleoecológicas
Patrícia Diogo Monteiro - Estudos antracológicos sobre contextos arqueológicos do Paleolítico e Mesolítico em Portugal: estado da questão
María Martin Seijo, Ana M. S. Bettencourt & Emílio Abad-Vidal - A exploração dos recursos florestais no III e II milénios AC na fachada ocidental do Noroeste da Península Ibérica: territórios e cadeia técnica-operativa
A. Trindade; G. Vieira & C. Schaefer - Micromorphology of relict slope deposits from Serra da Estrela (Portugal): first results
Khalid El Khalidi; Bendahhou Zourarah & Ahmed Aajjane
Contribution of historical aerial photographs in the study of the land use: spatio-temporal changes in the southern Doukkala coast for the period between 1954 and 2006 (Moroccan Atlantic coast)
P.A. Dinis; L. S. Silva; J. Huvi; J. M. Dinis & P. P. Cunha
Modelo de evolução recente dos deltas do Catumbela e Cavaco baseado em aspectos morfológicos (região de Benguela, Angola)
M. Kalesso; A. Gomes & P. P. Cunha - Interpretação geomorfológica da área do Lubango, Angola: exploração dos dados altimétricos da missão SRTM

Inscrição
  • Sócios da APEQ (quotas em dia) - 40€;
  • Estudantes - 40€;
  • Outros - 120€.

Ficheiros de Apoio:

segunda-feira, outubro 03, 2011

Saída de Campo, com partida de Leiria e no PNSAC, em 05.10.2011



 

O Grupo de Recrutamento 520 da Escola Correia Mateus, de Leiria, em conjunto com os Blogues Geopedrados e GeoLeiria, irão organizar, na próxima quarta-feira, dia 05.10.2011, feriado, uma saída de campo (aberta a todos mediante inscrição) intitulada À descoberta do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC): botânica, geomorfologia, cavidades, falhas, fósseis e estruturas.

Ponto de encontro: Café Olhalvas (Travessa da Rua das Olhalvas); 

Destinatários: Alunos, Funcionários e Docentes (e seus familiares) da Escola Correia Mateus, bem como outros elementos da Comunidade Educativa e leitores dos Blogues Geopedrados e GeoLeiria

Horário: partida às 09.30 horas e chegada às 17.00 horas; 

Material: carros para as deslocações, água, calças de ganga, sapatos próprios para andar no campo e almoço/merenda; 

Percurso de carro: Leiria – Porto de Mós – Serro Ventoso – Chão das Pias – S. Bento – Cabeço das Pombas – Serra de Sº António – Alvados – Porto de Mós – Leiria. 


NOTA: a organização levará mapas (geológicos e militares), martelos, bússolas e lupas de campo de geólogo e permitirá a recolha de algumas amostras. Haverá explicações sobre botânica, história geológica, minerais, recursos geológicos, tipos de rochas, falhas, dobras e cavidades cársica, a entrada numa gruta e a realização de percursos pedestres.


Mais informações: Blogues Geopedrados (http://geopedrados.blogspot.com/) e GeoLeiria (http://geoleiria.blogspot.com/)

INSCRIÇÕES: fjfom@hotmail.com ou 244 834 505 ou 960 081 251 (até à véspera às 20.00 horas).

Local de encontro:

NOTA: link para cartaz AQUI.

domingo, abril 17, 2011

I Congresso de História e Património da Alta Estremadura


Ourém, 29 de Outubro de 2011

Apresentação
Conscientes da importância do conhecimento da História e do Património para a identidade local e para o desenvolvimento regional, o Centro do Património da Estremadura (CEPAE) e a Câmara Municipal de Ourém vão coordenar a organização do 1.º Congresso de História e Património da Alta Estremadura.

A área geográfica abrangida pelas comunicações é o Distrito de Leiria e o Concelho de Ourém.

Em termos temáticos, comporta as seguintes secções:
  • Arqueologia
  • História
  • História da Arte
  • Património Cultural
  • Património Natural

Comunicações
A submissão de propostas de comunicação é gratuita e deve ser feita para o e-mail congressoaltaestremadura@gmail.com até 31 de Julho de 2011, contendo os seguintes dados:
  • Nome | Morada | Telef./Telem. | E-mail | Habilitações académicas | Profissão | Instituição
  • Título da comunicação
  • Resumo da comunicação (até 300 palavras)

A Comissão Científica aprovará as comunicação no prazo de quinze dias após a sua recepção.

A aprovação das comunicações orienta-se por critérios de qualidade, pertinência e originalidade.

Poderá proceder-se a uma selecção com base em critérios geográficos, por forma a assegurar que todos os concelhos da Alta Estremadura sejam abrangidos pelas comunicações.

As comunicações orais terão a duração máxima de 20 minutos. As comunicações escritas terão a dimensão máxima de 50.000 caracteres, incluindo espaços.


Comissão Científica:
  • História: Saul António Gomes (Presidente)
  • Arqueologia: João Pedro Bernardes
  • História da Arte: Pedro Redol
  • Património Cultural: Fernando Magalhães
  • Património Natural: José Alho

sexta-feira, maio 29, 2009

Sicó - Petição

Destinatários:

  • Assembleia da República;
  • Parlamento Europeu;
  • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro


O Sítio Sicó-Alvaiázere Rede Natura 2000 (PTCON0045), está uma vez mais à beira de que seja aprovado outro atentado ao seu Património Ambiental, contrariando os acordos Comunitários sobre Ambiente e a Resolução do Conselho de Ministros nº 76/2000 5 de Julho.


Terminou no dia 27 de Abril de 2009 o prazo de consulta do processo de avaliação pública sobre a avaliação de impacte ambiental do projecto “Ampliação da área de exploração da pedreira n.º 5257 – Penedos altos nº 4”.


Como cidadãos livres, informados e imparciais, longe de quaisquer interesses obscuros e de instrumentalização política, vimos através desta petição pedir a todos aqueles, residentes ou não, que gostam ou se interessam por esta bela região, que assinem e divulguem esta petição no sentido de impedir que o bem comum seja perdido a desfavor do bem privado.

Alguns elementos ameaçados:
Flora Importantes reservas de Carvalhos e Azinheiras espécies protegidas. Classificado pela Rede Natura 2000, em virtude de ser um dos poucos locais, onde ainda existem orquídeas selvagens. ‘’ Orquídeas do Sitio Sicó-Alvaiázere ‘’ dos autores Manuela Oliveira e Mário Lousã. Outro facto a assinalar é ser uma das poucas regiões onde ainda se podem encontrar Cucas, designação popular para uma espécie de rosa que nasce espontaneamente.


Fauna Num passeio pelas matas ainda se podem ver, sem muito esforço, Javalis, coelhos, perdizes, doninhas, Borboletas, gatos-bravos, aves de rapina, corujas, cobras, sapos, lagartos, etc.


Geologia e geomorfologia Se procurarem na NET, por Megalapiás ireis encontrar a explicação para o significado da palavra e a importância deste património geomorfológico. MEGALAPIÁS DA MATA de João Forte - Geógrafo físico – Está, aliás, disponível uma tese de mestrado, que mostra estes e outros valores, na Biblioteca Municipal de Alvaiázere, a qual mostra alguns dos caminhos a seguir tendo em vista a valorização da área e não a sua destruição a favor de alguns.


Como cidadãos (residentes e não residentes) desta região, conscientes do perigo que representa em termos ambientais a concessão para Ampliação da área de Exploração da Pedreira nº 5257 ‘‘ Penedos Altos nº4 ‘’ no Concelho de Alvaiázere, que se propõe a laborar mais 16 anos para retirar alguns milhões de toneladas de pedra, alterando completamente o meio-ambiente existente, aniquilando deste modo a rica biodiversidade de toda aquela região.


Apelamos-vos para que juntem a vossa Voz, às demais, na tentativa de impedir que esta ameaça se concretize.


Assinem e passem esta petição (Por Montes e Vales,…….!)

Não estamos contra a existência de pedreiras, já que elas são necessárias, somos sim contra a existência de pedreiras em locais de importância crucial a vários níveis, como é este o caso. Lamentamos que a população seja alvo de um atentado gravíssimo à sua qualidade de vida, especialmente tendo em conta a proximidade a 5 lugares, caso do Zambujal, Boca da Mata, Mata de Baixo, Mato Companhão e Sobral Chão, situados a escassos metros da actual pedreira dos Penedos Altos. Isto quando se pretende alargar para mais 5 hectares a área de exploração e afundar mais 20 metros a área de exploração actual.


O Resumo Não Técnico (RNT) omite factos que apenas são perceptíveis por aqueles que dominam áreas científicas, destacando nós vários factos:

  • A não publicitação por parte da Câmara Municipal de Alvaiázere, em 2005, de um estudo biológico sobre a área afecta ao alargamento da pedreira, facto que impediu o conhecimento da população sobre o mesmo e que limitou possíveis pareceres e/ou opiniões por parte dos habitantes afectados.
  • Na avaliação acústica o RNT refere genericamente que os impactos não são negativos, isto quando ocorrem “apenas” 3 a 4 explosões semanais e a média apresentada é ponderada. Mas, vistos os anexos encontra-se um documento da avaliação acústica, o qual sem média ponderada é muito pouco favorável, tendo assim impactos sérios.
  • Não são referidas reclamações dos habitantes, algo presente nos anexos e que poucos terão visto, algo de estranho.
  • Não são referidos impactos dos rebentamentos sobre as casas, quando afinal há casas com paredes rachadas. Ainda neste domínio não é referida uma casa de turismo rural que fechou derivado dos impactos nocivos da actividade da pedreira.
  • Não é referido o impacto bastante negativo da central de massas betuminosas existente na pedreira, algo de estranho tendo em conta a poluição que esta indústria faz e suas consequências no principal curso de água existente em Alvaiázere, localizado a jusante da pedreira.
  • Não são referidas quaisquer contrapartidas para as populações da actividade da pedreira, bem como medidas mitigadoras da acção nefasta da actividade da pedreira, não se projectando no curto, médio ou longo prazo benefícios para a população.
  • Houve estudos sobre a área que foram ignorados, bem como imprecisões graves no levantamento do património existente, destacando nós a existência de um castro a apenas 500 metros da pedreira, algo que é pura e simplesmente ignorado pela equipe que elaborou o estudo de impacto ambiental. É referido que não há muito do património que efectivamente existe na área, caso do castro, mas também de grutas e algares, alguns destruídos pela acção da pedreira. Além disso o único estudo sobre as grutas da área não foi consultado.
  • Não são referidos impactos sobre a rede hidrográfica nem referenciadas quaisquer linhas de água, facto que é estranho tendo em conta que efectivamente passa uma linha de água na pedreira. Além disso a principal obra que lida com esta problemática nem sequer consta na bibliografia do estudo, algo que não se compreende.
  • Não são referidos os impactos do pó decorrente da actividade da extracção do calcário, por mais estudos que façam e que tentem mostrar que não há impactos, basta ir aos terrenos cultivados e ver a camada de pó que os terrenos agrícolas têm, inviabilizando em muitos terrenos a prática agrícola de subsistência.
  • É referido que a pedreira «desempenha um importante papel na dinamização da economia e na criação de emprego no concelho de Alvaiázere, prestando um contributo significativo para a estabilidade demográfica e para a dinamização da actividade económica local e regional», afirmação esta completamente errónea, já que o estudo refere que a pedreira tem apenas 9 funcionários e que o concelho está a perder população de uma forma acentuada.
  • O RNT faz afirmações populistas e irresponsáveis, sendo apenas um documento de marketing, com muitos erros técnicos gravosos, que pretende apenas possibilitar o alargamento de uma pedreira que apenas prejudica as pessoas e o seu dia-a-dia, nada mais.


Há muitas formas de dinamizar a economia local e regional, especialmente sem ser numa base depredatória, que é o caso. É possível criar postos de trabalho e criar valor acrescentado com políticas e dinâmicas territoriais acertadas, revertendo esse mesmo valor para a população, para a economia local e regional. Por isso e por muito mais assinem e divulguem esta petição a todos os vossos conhecidos.

http://www.peticao.com.pt/sitio-sico-alvaiazere

quinta-feira, setembro 18, 2008

IV Congresso Nacional de Geomorfologia - GEOMORFOLOGIA 2008

Lembramos que, entre 16 e 18 de Outubro, se realiza em Braga, na Universidade do Minho, o IV Congresso Nacional de Geomorfologia - GEOMORFOLOGIA 2008, organizado pela APGeom (Associação Portuguesa de Geomorfólogos) e pelo NCT-UM (Núcleo de Ciências da Terra da Universidade do Minho).


Toda a informação sobre o evento, incluindo a Ficha de Inscrição, encontra-se na página web do congresso:
http://www.apgeom.pt/geom2008.html


Programa Final do GEOMORFOLOGIA 2008: