Encontra-se em testes finais a base de dados do património geológico português. Trata-se do primeiro inventário sistemático dos geossítios de valor científico e relevância nacional e internacional.O que é este inventárioO inventário nacional de geossítios reúne os principais locais em Portugal (geossítios) onde ocorrem elementos da geodiversidade (minerais, fósseis, rochas, geoformas) com elevado valor científico. Este inventário é um dos resultados do projecto de investigação “Identificação, caracterização e conservação do património geológico: uma estratégia de geoconservação para Portugal” (PTDC/CTE- GEX/64966/2006), o qual foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 2007 e 2010.O projecto, liderado pela Universidade do Minho, contou com representantes das Universidades dos Açores, Algarve, Aveiro, Coimbra, Évora, Lisboa, Madeira, Nova de Lisboa, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, da Associação Portuguesa de Geomorfólogos, do Museu Nacional de História Natural e com um bolseiro de pós-doutoramento.Este inventário integrará o Sistema de Informação do Património Natural e o Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados, da responsabilidade do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, conforme prevê o Decreto-Lei nº 142/2008, de 24 de julho.
quinta-feira, fevereiro 20, 2014
Património Geológico de Portugal - inventário de geossítios de relevância nacional
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Marcadores: Geomonumentos, Geomorfologia, geossítios, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas
domingo, novembro 27, 2011
IV Jornadas do Quaternário - alterações ambientais e interacção humana na fachada atlântica ocidental
- APEQ - Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário
- CEGOT - Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território
- CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória
- CGUP/UM – Centro de Geologia da Universidade do Porto/UM
- CCT/UM – Centro de Ciências da Terra da Universidade do Minho.
Abertura do Congresso
Marine Reservoir Effects: problems and prospects for radiocarbon dating
Radiocarbon dating of aeolianite formation
Ocupações humanas na bacia do rio Lis no Plistocénico médio. Dos distintos contextos e registos à identificação de diferentes estratégias de ocupação do território e de exploração dos recursos naturais
Novos elementos para o estudo da ocupação humana plistocénica no litoral de Vila Nova de Gaia, Norte de Portugal
Geomorphological and sedimentological characterisation of the Mondego river terraces at Maiorca-Vila Verde area (Portugal)
Utilização de ferramentas SIG para o estudo da morfologia submersa da Baía de Armação de Pêra (Algarve)
Late Pleistocene millennial-scale palaeoclimatic fluctuations from the continental record of Central-Western Portugal
Reconstructing the past to inform the present: palaeoenvironmental perspectives on environmental chang
The landscapes of the MIS-3 in the lowlands close to the sea of NW Iberia
Refuges for temperate deciduous trees in the litoral area from NW Iberia during the last glacial period
A análise polínica do Poço do Pinheirinho: um registo interglacial ou interestadial na costa alentejana?
Orador convidado: João Luís Cardoso (Universidade Aberta)
Environmental changes in the westernmost extreme of the Cantabrian range during the postglacial period
The central Portuguese littoral – 5000 years of change. A case study from the Quiaios - Tocha dunes
The role of palaeoenvironmental research in deciphering Holocene human impacts.
Holocene fire and vegetation interactions in the Serra da Estrela (Portugal)
Reconstructing Holocene evolution in the archaelogical site of Campo Lameiro (NW Spain): an interdisciplinary approach to geoarchaeology
Impacto ambiental da primeira mineração e da metalurgia especializada no Sudoeste da Península Ibérica
SW Iberia Sea - Level rise curve and antropogenic activities Inferred from the Postglacial sedimentary infill of Guadiana estuary
Modelo de gestão e circulação de sílex há 5000 BP na faixa litoral entre Nazaré e Peniche (Estremadura Portuguesa)
Guidoiro Areoso. Necrópole megalítica e asentamento pré-histórico na ria de Arousa (Pontevedra, NW Espanha)
As estratégias agrícolas no Bronze Final e na Idade do Ferro do Noroeste Peninsular e a sua relação com as dinâmicas de povoamento e as condicionantes ambientais
Questões sobre a influência ambiental e humana nos moluscos do Monte Molião (Lagos, Portugal)
Estudos do Quaternário nº 6
Oradora convidada: Raquel Vilaça (Universidade de Coimbra)
The influence of climatic conditions on vegetated aeolian dune landscape evolution
Contribution of historical aerial photographs in the study of the land use: spatio-temporal changes in the southern Doukkala coast for the period between 1954 and 2006 (Moroccan Atlantic coast)
Modelo de evolução recente dos deltas do Catumbela e Cavaco baseado em aspectos morfológicos (região de Benguela, Angola)
Inscrição
- Sócios da APEQ (quotas em dia) - 40€;
- Estudantes - 40€;
- Outros - 120€.
Ficheiros de Apoio:
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Marcadores: Arqueologia, Geografia, Geomorfologia, IV Jornadas do Quaternário, Quaternário
segunda-feira, outubro 03, 2011
Saída de Campo, com partida de Leiria e no PNSAC, em 05.10.2011
Local de encontro:
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Marcadores: carso, espeleologia, GeoLeiria, Geomorfologia, Geopedrados, PNSAC, saída de campo
domingo, abril 17, 2011
I Congresso de História e Património da Alta Estremadura
Apresentação
- Arqueologia
- História
- História da Arte
- Património Cultural
- Património Natural
- Nome | Morada | Telef./Telem. | E-mail | Habilitações académicas | Profissão | Instituição
- Título da comunicação
- Resumo da comunicação (até 300 palavras)
Comissão Científica:
- História: Saul António Gomes (Presidente)
- Arqueologia: João Pedro Bernardes
- História da Arte: Pedro Redol
- Património Cultural: Fernando Magalhães
- Património Natural: José Alho
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Marcadores: CEPAE, Geomonumentos, Geomorfologia, geoturismo, I Congresso de História e Património da Alta Estremadura, Património Geológico, património industrial
sexta-feira, maio 29, 2009
Sicó - Petição
Destinatários:
- Assembleia da República;
- Parlamento Europeu;
- Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
O Sítio Sicó-Alvaiázere Rede Natura 2000 (PTCON0045), está uma vez mais à beira de que seja aprovado outro atentado ao seu Património Ambiental, contrariando os acordos Comunitários sobre Ambiente e a Resolução do Conselho de Ministros nº 76/2000 5 de Julho.
Terminou no dia 27 de Abril de 2009 o prazo de consulta do processo de avaliação pública sobre a avaliação de impacte ambiental do projecto “Ampliação da área de exploração da pedreira n.º 5257 – Penedos altos nº 4”.
Como cidadãos livres, informados e imparciais, longe de quaisquer interesses obscuros e de instrumentalização política, vimos através desta petição pedir a todos aqueles, residentes ou não, que gostam ou se interessam por esta bela região, que assinem e divulguem esta petição no sentido de impedir que o bem comum seja perdido a desfavor do bem privado.
Alguns elementos ameaçados:
Flora Importantes reservas de Carvalhos e Azinheiras espécies protegidas. Classificado pela Rede Natura 2000, em virtude de ser um dos poucos locais, onde ainda existem orquídeas selvagens. ‘’ Orquídeas do Sitio Sicó-Alvaiázere ‘’ dos autores Manuela Oliveira e Mário Lousã. Outro facto a assinalar é ser uma das poucas regiões onde ainda se podem encontrar Cucas, designação popular para uma espécie de rosa que nasce espontaneamente.
Fauna Num passeio pelas matas ainda se podem ver, sem muito esforço, Javalis, coelhos, perdizes, doninhas, Borboletas, gatos-bravos, aves de rapina, corujas, cobras, sapos, lagartos, etc.
Geologia e geomorfologia Se procurarem na NET, por Megalapiás ireis encontrar a explicação para o significado da palavra e a importância deste património geomorfológico. MEGALAPIÁS DA MATA de João Forte - Geógrafo físico – Está, aliás, disponível uma tese de mestrado, que mostra estes e outros valores, na Biblioteca Municipal de Alvaiázere, a qual mostra alguns dos caminhos a seguir tendo em vista a valorização da área e não a sua destruição a favor de alguns.
Como cidadãos (residentes e não residentes) desta região, conscientes do perigo que representa em termos ambientais a concessão para Ampliação da área de Exploração da Pedreira nº 5257 ‘‘ Penedos Altos nº4 ‘’ no Concelho de Alvaiázere, que se propõe a laborar mais 16 anos para retirar alguns milhões de toneladas de pedra, alterando completamente o meio-ambiente existente, aniquilando deste modo a rica biodiversidade de toda aquela região.
Apelamos-vos para que juntem a vossa Voz, às demais, na tentativa de impedir que esta ameaça se concretize.
Assinem e passem esta petição (Por Montes e Vales,…….!)
Não estamos contra a existência de pedreiras, já que elas são necessárias, somos sim contra a existência de pedreiras em locais de importância crucial a vários níveis, como é este o caso. Lamentamos que a população seja alvo de um atentado gravíssimo à sua qualidade de vida, especialmente tendo em conta a proximidade a 5 lugares, caso do Zambujal, Boca da Mata, Mata de Baixo, Mato Companhão e Sobral Chão, situados a escassos metros da actual pedreira dos Penedos Altos. Isto quando se pretende alargar para mais 5 hectares a área de exploração e afundar mais 20 metros a área de exploração actual.
O Resumo Não Técnico (RNT) omite factos que apenas são perceptíveis por aqueles que dominam áreas científicas, destacando nós vários factos:
- A não publicitação por parte da Câmara Municipal de Alvaiázere, em 2005, de um estudo biológico sobre a área afecta ao alargamento da pedreira, facto que impediu o conhecimento da população sobre o mesmo e que limitou possíveis pareceres e/ou opiniões por parte dos habitantes afectados.
- Na avaliação acústica o RNT refere genericamente que os impactos não são negativos, isto quando ocorrem “apenas” 3 a 4 explosões semanais e a média apresentada é ponderada. Mas, vistos os anexos encontra-se um documento da avaliação acústica, o qual sem média ponderada é muito pouco favorável, tendo assim impactos sérios.
- Não são referidas reclamações dos habitantes, algo presente nos anexos e que poucos terão visto, algo de estranho.
- Não são referidos impactos dos rebentamentos sobre as casas, quando afinal há casas com paredes rachadas. Ainda neste domínio não é referida uma casa de turismo rural que fechou derivado dos impactos nocivos da actividade da pedreira.
- Não é referido o impacto bastante negativo da central de massas betuminosas existente na pedreira, algo de estranho tendo em conta a poluição que esta indústria faz e suas consequências no principal curso de água existente em Alvaiázere, localizado a jusante da pedreira.
- Não são referidas quaisquer contrapartidas para as populações da actividade da pedreira, bem como medidas mitigadoras da acção nefasta da actividade da pedreira, não se projectando no curto, médio ou longo prazo benefícios para a população.
- Houve estudos sobre a área que foram ignorados, bem como imprecisões graves no levantamento do património existente, destacando nós a existência de um castro a apenas 500 metros da pedreira, algo que é pura e simplesmente ignorado pela equipe que elaborou o estudo de impacto ambiental. É referido que não há muito do património que efectivamente existe na área, caso do castro, mas também de grutas e algares, alguns destruídos pela acção da pedreira. Além disso o único estudo sobre as grutas da área não foi consultado.
- Não são referidos impactos sobre a rede hidrográfica nem referenciadas quaisquer linhas de água, facto que é estranho tendo em conta que efectivamente passa uma linha de água na pedreira. Além disso a principal obra que lida com esta problemática nem sequer consta na bibliografia do estudo, algo que não se compreende.
- Não são referidos os impactos do pó decorrente da actividade da extracção do calcário, por mais estudos que façam e que tentem mostrar que não há impactos, basta ir aos terrenos cultivados e ver a camada de pó que os terrenos agrícolas têm, inviabilizando em muitos terrenos a prática agrícola de subsistência.
- É referido que a pedreira «desempenha um importante papel na dinamização da economia e na criação de emprego no concelho de Alvaiázere, prestando um contributo significativo para a estabilidade demográfica e para a dinamização da actividade económica local e regional», afirmação esta completamente errónea, já que o estudo refere que a pedreira tem apenas 9 funcionários e que o concelho está a perder população de uma forma acentuada.
- O RNT faz afirmações populistas e irresponsáveis, sendo apenas um documento de marketing, com muitos erros técnicos gravosos, que pretende apenas possibilitar o alargamento de uma pedreira que apenas prejudica as pessoas e o seu dia-a-dia, nada mais.
Há muitas formas de dinamizar a economia local e regional, especialmente sem ser numa base depredatória, que é o caso. É possível criar postos de trabalho e criar valor acrescentado com políticas e dinâmicas territoriais acertadas, revertendo esse mesmo valor para a população, para a economia local e regional. Por isso e por muito mais assinem e divulguem esta petição a todos os vossos conhecidos.
Postado por Fernando Martins às 12:40 0 bocas
Marcadores: carso, Geomorfologia, Lapiás, Megalapiás, Sicó, Sicó-Alvaiázere
quinta-feira, setembro 18, 2008
IV Congresso Nacional de Geomorfologia - GEOMORFOLOGIA 2008
Toda a informação sobre o evento, incluindo a Ficha de Inscrição, encontra-se na página web do congresso:
Postado por Fernando Martins às 11:23 0 bocas
Marcadores: Braga, Congresso, Geomorfologia