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sábado, março 14, 2020

A última Imperatriz da Áustria morreu há 31 anos

  
Zita Maria da Graça Aldegunda Micaela Rafaela Gabriela Josefina Antónia Luísa Agnes de Bourbon-Parma, em italiano: Zita Maria delle Grazie Adelgonda Micaela Raffaela Gabriella Giuseppina Antonia Luisa Agnese di Borbone-Parma (Viareggio, 9 de maio de 1892 - Zizers, 14 de março de 1989) foi princesa de Parma e última Imperatriz da Áustria, Rainha da Hungria e da Boémia, como consorte do Imperador Carlos I da Áustria. Ela descendia das famílias reais de Portugal, França e Espanha.
Filha do duque Roberto I de Parma e da infanta Maria Antónia de Bragança, Zita desposou o então arquiduque Carlos da Áustria em 1911. Carlos tornou-se herdeiro presuntivo do imperador Francisco José I da Áustria em 1914, após o assassinato do seu tio Francisco Fernando da Áustria, e ascendeu ao trono em 1916.
Após o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918, os Habsburgos foram depostos com a formação de novos países, tais como a Áustria, a Hungria e a Checoslováquia. Carlos e Zita partiram em exílio para a Suíça e, mais tarde, para Madeira, onde Carlos morreu em 1922. Após a morte de seu marido, Zita e seu filho Otto tornaram-se símbolos de unidade da dinastia exilada.
Uma católica devota, ela criou uma grande família sozinha, tendo ficado viúva aos vinte e oito anos, e permaneceu fiel à memória de Carlos I no resto da sua vida.
  
   

terça-feira, dezembro 24, 2019

A Imperatriz Sissi da Áustria e Hungria nasceu há 182 anos

Isabel Amália Eugénia da Baviera (em alemão: Elisabeth Amalie Eugenie von Bayern; Munique, 24 de dezembro de 1837 - Genebra, 10 de setembro de 1898) apelidada de Sissi, foi a esposa do imperador Francisco José I e Imperatriz Consorte da Áustria e seus demais domínios de 1854 até à sua morte. Além disso, ela foi Rainha Consorte de Lombardo-Vêneto entre 1848 e 1866. No mundo germanófono é mais conhecida como Isabel da Áustria.
Globalmente é conhecida pelo seu petit nom, originalmente Sisi, mas grafado como Sissi na trilogia de filmes do diretor Ernst Marischka, que contribuíram decisivamente para a popularização deste apodo. Alguns autores sustentam, sem embargo, que seu apelido teria sido Lisi, derivado de Isabel (Elisabeth em alemão).
Pertencia à Casa de Wittelsbach, nascida com dignidade de duquesa na Baviera e tratamento de Sua Alteza Real, era filha do duque Maximiliano na Baviera e da princesa Luísa da Baviera.

  

terça-feira, outubro 22, 2019

Liszt nasceu há 208 anos

Franz Liszt (Doborján, 22 de outubro de 1811  - Bayreuth, 31 de julho de 1886) foi um compositor húngaro do século XIX, pianista, maestro e professor e membro da Ordem Terceira Fanciscana. O seu nome em húngaro era Liszt Ferenc.
Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX pela sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua idade, e em 1840 ele foi considerado por alguns como, talvez, o maior pianista de todos os tempos. Liszt foi também um compositor bem conhecido e influente, professor e maestro. Ele foi um benfeitor para outros compositores, incluindo Richard Wagner, Hector Berlioz, Camille Saint-Saëns, Edvard Grieg e Alexander Borodin.
Como compositore foi um dos representantes proeminentes da "Neudeutsche Schule" ("Nova Escola Alemã"). Deixou para trás um corpo extenso e diversificado de trabalho em que influenciou os seus contemporâneos sobre o futuro e antecipou algumas ideias e tendências do século XX. Algumas de suas contribuições mais notáveis ​​foram a invenção do poema sinfónico, desenvolvendo o conceito de transformação temática, como parte de suas experiências em forma musical e fazer rupturas radicais em harmonia. Ele também desempenhou um papel importante na popularização de uma grande variedade de música de transcrição para piano.
     
    

quarta-feira, julho 31, 2019

Franz Liszt morreu há 133 anos

Franz Liszt (Doborján, 22 de outubro de 1811 - Bayreuth, 31 de julho de 1886) foi um compositor húngaro, pianista, maestro e professor e membro da ordem terceira franciscana do século XIX. O seu nome em húngaro é Liszt Ferenc.
Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX, pela sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua idade, e em 1840 ele foi considerado por alguns como, talvez, o maior pianista de todos os tempos. Liszt foi também um compositor bem conhecido e influente, professor e maestro. Ele foi um benfeitor para outros compositores, incluindo Richard Wagner, Hector Berlioz, Camille Saint-Saëns, Edvard Grieg e Alexander Borodin.
Como compositor, ele foi um dos representantes proeminentes da "Neudeutsche Schule" ("Nova Escola Alemã"). Deixou para trás um corpo extenso e diversificado de trabalho em que ele influenciou seus contemporâneos sobre o futuro e antecipou algumas ideias e tendências do século XX. Algumas de suas contribuições mais notáveis ​​foram a invenção do poema sinfónico, desenvolvendo o conceito de transformação temática, como parte de suas experiências em forma musical e fazer rupturas radicais em harmonia. Ele também desempenhou um papel importante na popularização de uma grande variedade de música de transcrição para piano.
 
 

segunda-feira, maio 06, 2019

Freud nasceu há 163 anos

Sigmund Schlomo Freud (Freiberg in Mähren, 6 de maio de 1856 - Londres, 23 de setembro de 1939), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista e criador da Psicanálise. Freud nasceu numa família judaica, em Freiberg in Mähren, na época pertencente ao Império Austríaco. Atualmente a localidade é denominada Příbor, na República Checa.
Freud iniciou os seus estudos pela utilização da técnica da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente. Freud também é conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, assim como suas técnicas terapêuticas. A sua obra fez surgir uma nova compreensão do ser humano: um animal dotado de razão imperfeita influenciado por seus desejos e sentimentos que cria na mente destes um tormento pela contradição entre esses impulsos e a vida em sociedade. Factos como a descrição de pacientes curados através do diálogo por Josef Breuer e a morte do colega Ernst von Fleischl-Marxow, por overdose do antidepressivo da época, a cocaína, levou-o ao abandono das técnicas de hipnose e drogas para utilizar uma nova metodologia: a cura pela conversa, a Psicanálise, em favor da interpretação de sonhos e da livre associação, como vias de acesso ao inconsciente.
As suas teorias e os seus tratamentos com os seus pacientes foram controversos na Viena do século XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. As suas ideias são frequentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contínuo debate ao redor delas no uso como tratamento científico e médico.
  

terça-feira, julho 03, 2018

Franz Kafka nasceu há 135 anos

Franz Kafka (Praga, 3 de julho de 1883 - Klosterneuburg, 3 de junho de 1924) foi um dos maiores escritores de ficção do século XX. Kafka era de origem judaica, nasceu em Praga, Áustria-Hungria (atual República Checa), e escrevia em língua alemã. O conjunto de seus textos - na maioria incompletos e publicados postumamente - situa-se entre os mais influentes da literatura ocidental.
Em obras como a novela A Metamorfose (1915) e romances como O Processo (1925) e O Castelo (1926), retratam indivíduos preocupados com um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático.
Família
Kafka nasceu numa família judia de classe média-alta de Praga, capital da Boémia. O seu pai, Hermann Kafka (1852–1931) foi descrito como um "grande empresário egoísta e arrogante" e considerava-se um "verdadeiro Kafka em força, saúde, apetite, a sonoridade da voz, eloquência, a auto-satisfação, presença de espírito e o conhecimento da natureza humana". Hermann era o quarto filho de Jacob Kafka, um talhante kosher. Depois de trabalhar como representante de vendas da viagem, ele estabeleceuse como grossista independente de bens de fantasia e acessórios de homens e mulheres e emprega até 15 pessoas, usando uma gralha (Kavka em checo) como seu logotipo nos negócios. A mãe de Kafka, Julie (1856-1934), era filha de Jakob Löwy, um cervejeiro próspero em Poděbrady e teve melhor educação que o seu marido.
Franz era o mais velho de seis filhos. Ele tinha dois irmãos mais novos, Georg e Heinrich, que morreram com a idade de 15 meses e 6 meses, respectivamente, antes de Franz completar 7 anos, e três irmãs mais novas: Gabriele ("Elli") (1889-1944), Valerie ("Valli") (1890-1944) e Ottilie ("Ottla") (1892-1943). Em dias úteis, os pais estavam ausentes em casa. A mãe de Franz ajudou a administrar os negócios do marido e trabalhou neles até 12 horas por dia. As crianças foram criadas em grande parte por uma série de governantas e funcionários. A relação de Kafka com seu pai foi gravemente perturbada, conforme explicado na carta ao seu pai, em que ele se queixou de ser profundamente afetado pelo exigente caráter autoritário deste.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as irmãs de Kafka foram enviadas com as suas famílias para o Gueto de Lodz e morreram ali, em campos de extermínio. Ottla foi enviada para o campo de concentração de Theresienstadt e, em seguida, em 7 de outubro de 1943, para o campo de extermínio de Auschwitz, onde 1.267 crianças e 51 encarregados de educação, incluindo Ottla, morreram asfixiados com gás.
Kafka cresce sob as influências de três culturas: a judaica, a checa e a alemã.
No ano de 1902 conhece Max Brod, o seu grande amigo, a quem pedirá, em 1922, que destrua todas as suas obras após sua morte.
Em 1903, Kafka tem a sua primeira relação sexual, o que lhe deu insegurança por toda a sua vida. Nesse ano também, fez sua primeira visita a um sanatório. Teve vários casos amorosos mal resolvidos, uns por intervenção dos pais das moças, outros por desinteresse próprio.
Entre 1914 e 1924, Kafka esteve por três vezes perto do casamento. Desistiu sempre. Tentou primeiro por duas ocasiões com Felice Bauer, uma alemã com quem se correspondeu até 1917. A última vez foi com Julie Wohryzek, mais nova do que ele.
Kafka falece no dia 3 de junho de 1924 no sanatório Kierling, perto de Klosterneuburg na Áustria. A causa oficial da sua morte foi insuficiência cardíaca, apesar de sofrer de tuberculose desde 1917.

Educação
Kafka aprendeu alemão como primeira língua, contudo era quase fluente em checo. Considerava-se incapaz nos estudos, tanto que em uma carta a Felice Bauer declarou que não acreditava que conseguiria concluir o ensino médio. No momento de escolher a carreira, optou pelo curso de Filosofia, no entanto foi impedido pelo seu pai, com quem não tinha uma relação de afetividade. Tendo de decidir entre Química e Direito, Franz opta pela faculdade de Química, juntamente com o seu grande amigo, Max Brod. Permanece 15 dias no curso e desiste, entrando de vez para a faculdade de Direito, que será tema de boa parte de suas obras. Formado em Direito em 1906, trabalhou como advogado a princípio na companhia particular Assicurazioni Generali e depois no semiestatal Instituto de Seguros contra Acidentes do Trabalho. Solitário, com a vida afetiva marcada por irresoluções e frustrações, Kafka atingiu pouca fama com seus livros, na maioria editados postumamente. Mesmo assim era respeitado nos círculos de literatura que frequentava.

Obra
A Metamorfose (novela escrita em 1912 em uma noite em claro conforme descreve, e publicado em 1915) narra o caso de Gregor Samsa, que após acordar de um pesadelo, vê seu corpo transformado em um inseto daninho. Conforme a história se desenvolve o filho se vê inferiorizado com relação a figura paterna. Franz Kafka trata da condição humana, da humilhação, com uma linguagem rica em ironias e metáforas, e que se aprofunda nas relações de poder dentro do ambito familiar. Um conflito similar entre pai e filho ocorre em O Veredicto, nesta história dedicada a Felice Bauer, o pai exerce o papel de juiz diante do filho. Mas é em Carta ao Pai que a relação com seu pai é exposta de maneira chocante e em detalhes. A Carta ao Pai foi escrita em 1919, mas nunca chegou a ser enviada a seu pai, embora houvesse cogitado como revela em carta a Milena Jesenská. O Processo (1925) é um romance, que conta o caso de Josef K., ele se encontra envolto a um nebuloso processo sobre um crime que lhe é desconhecido. A condição humana e sua relação nesta obra, já ultrapassa a dimensão da família, e passa a englobar as relações de dominio do Estado sobre o indivíduo. Em O Castelo (1926), o agrimensor K. é convidado a exercer sua atividade a convite dos senhores de um castelo, mas ao lá chegar é recepcionado com espanto pelos aldeões, ao mesmo tempo em que o acesso ao castelo se torna mais e mais distante. Em A Construção, uma de suas ultimas obras, retrata o medo absurdo de uma criatura, e todas as precauções para manter sua vida preservada diante de um perigo que se aproxima de modo inevitável.
O livro A Colónia Penal (1914) fala sobre uma máquina que tem o poder de executar sentenças. Trata-se de uma história absurda sobre uma Colónia que usa esta máquina para torturar e matar pessoas, sem que estas sequer saibam o porquê da sua morte. O livro é uma crítica aos sistemas despóticos de poder. Essas quatro obras-primas definem não apenas boa parte do que se conhece até hoje como "literatura moderna", mas o próprio carácter do século: kafkiano.
Autor de várias colectâneas de contos, Kafka escreveu também a avassaladora Carta ao Pai (1919) e centenas de páginas de diários. Deixou inacabado o romance Amerika e mesmo alguns capítulos de O Processo - cujos capítulos foram escritos sem ordem cronológica da obra e há controvérsias se a edição oficial do livro é a definitiva - também ficaram inacabados.
Kafka morreu num sanatório perto de Viena, onde foi internado com tuberculose. Desde então, seu legado - resgatado pelo amigo Max Brod - exerce uma enorme influência na literatura mundial.

Espólio
Em 2012, depois de anos de disputa, a colecção de documentos, que inclui inéditos e documentos pessoais de Franz Kafka e Max Brod vai ser entregue à Biblioteca Nacional de Israel. A decisão do tribunal de Tel Aviv obriga as filhas da antiga secretária de Brod a devolverem o espólio.
Tudo começou logo após a morte de Kafka em 1924, quando o amigo e testamenteiro literário Max Brod, também escritor, jornalista e compositor, não queimou os manuscritos, diários e cartas e tudo o que restava, como era a última vontade do escritor.
Max Brod emigrou para a Palestina em 1939, fugindo à perseguição nazi, dando instruções a Esther Hoffe, secretária e amante, que quando morresse todos os documentos fossem depositados na Biblioteca Nacional de Jerusalém. O que nunca viria a acontecer.
Brod morreu em 1968 e Esther Hoffe não respeitou o pedido e ficou com o espólio. Em 1998 decidiu levar a leilão o manuscrito de O Processo, que viria a ser adquirido, pelo equivalente a cerca de milhão e meio de euros, pelo Ministério da Cultura alemão, ficando depositado na Biblioteca de Marbach am Neckar, uma pequena cidade no Sul do país, no estado de Baden-Württemberg, a uns 35 km de Estugarda.
Esther, que morreu em 2007, decidiu deixar às filhas o espólio de Kafka. Após a morte da mãe, em 2007, Eva e Ruth quiseram fazer valer os direitos também sobre parte daquele património que entretanto foi descoberto no apartamento de Esther, em Tel Aviv.
Foi nessa altura que o Estado de Israel decidiu intervir, reivindicando o espólio para a Biblioteca Nacional de Jerusalém. Soube-se então que outra parte do espólio estava depositado, desde há várias décadas e ainda por iniciativa de Max Brod, num banco na Suíça.

Estilo literário
A escrita de Kafka é marcada pelo seu tom despegado, imparcial, atenciosa ao menor detalhe, e abrange os temas da alienação e perseguição. Os seus trabalhos mais conhecidos são as pequenas histórias A Metamorfose, Um artista da fome e os romances O Processo, América e O Castelo. Os seus contos são julgados como verdadeiros e realistas, em contacto com o homem do século XXI, pois os personagens kafkianos sofrem de conflitos existenciais, como o homem de hoje. No mundo kafkiano, os personagens não sabem que rumo podem tomar, não sabem dos objetivos da sua vida, questionam seriamente a existência e acabam sós, diante de uma situação que não planearam, pois todos os acontecimentos se viraram contra eles, não lhes oferecendo a oportunidade de se aproveitar da situação e, muitas vezes, nem mesmo de sair dela. Por isso, a temática da solidão como fuga, a paranóia e os delírios de influência estão muito ligados à obra kafkiana, sendo comum a existência de personagens secundários que espiam, e conspiram contra o protagonista das histórias de Kafka (geralmente homens, à exceção de alguns contos onde aparecem animais e raros onde a personagem principal é uma mulher). No fundo, estes protagonistas não são mais que projecções do próprio Kafka, onde ele expõe os seus medos, a sua angústia perante o mundo, a sua solidão interior, sua problemática em lidar com a família e o círculo social.

sexta-feira, junho 29, 2018

A Segunda Guerra Balcânica, que antecedeu a I Grande Guerra, começou há um 105 anos

A Segunda Guerra Balcânica, também conhecida como Segunda Guerra dos Balcãs, ocorreu entre 29 de junho de 1913 e 10 de agosto de 1913 (no calendário gregoriano, mas de 16 de junho de 1913 a 18 de julho de 1913 no calendário juliano, que ainda vigorava nos países ortodoxos) e foi um conflito entre a Bulgária de um lado contra seus antigos aliados da Liga Balcânica - Sérvia, Grécia e Montenegro - somados à Roménia e ao Império Otomano de outro. O resultado desta guerra tornou a Sérvia, um importante aliado da Rússia, em uma potência regional dos Bálcãs, alarmando a Áustria-Hungria e indiretamente tornando-se mais uma causa para a Primeira Guerra Mundial.
Antecedentes
Durante a Primeira Guerra Balcânica, a Liga Balcânica (Sérvia, Montenegro, Grécia e Bulgária) atacaram e conquistaram as províncias europeias remanescentes do combalido Império Otomano (Albânia, Macedónia e Trácia) deixando-o com o comando apenas das penínsulas de Chataldja e Gallipoli. O Tratado de Londres, assinado em 30 de maio de 1913, que pôs fim à guerra, reconheceu os ganhos dos estados balcânicos a leste da linha Enos-Medea e criou uma Albânia independente, em parte devido às pressões austro-húngaras para que as pretensões sérvias de acesso ao mar fossem derrubadas.
Entretanto, o tratado acabou por não satisfazer ninguém. Os estados balcânicos haviam feito um acordo preliminar de partilha dos territórios conquistados, especialmente no que dizia respeito à Macedónia, e a Conferência de Londres acabou apenas por reconhecer o status quo, mesmo que alguns territórios tivessem migrado para as respectivas potências ocupantes. A Bulgária sentiu que seu ganhos territoriais concedidos depois da guerra, particularmente na Macedônia, eram insuficientes, e passou a reclamar a importante cidade de Salônica, onde um regimento búlgaro já estava estacionado.
Grécia e Sérvia já estavam desgostosas ao terem de evacuar a Albânia, e responderam a isto entrando ofensivamente na conferência com o objetivo de prevenir uma grande expansão búlgara. Os dois países resolveram suas diferenças mútuas e assinaram um acordo para uma aliança militar em 1 de maio de 1913, seguido por um tratado de "amizade e proteção mútuas" em 19 de maio/1 de junho de 1913. Mais ao norte, uma outra disputa da Bulgária era com a Roménia, principalmente com a decisão desta de reclamar pela fortaleza búlgara de Silistra no rio Danúbio, como o preço da neutralidade do país durante a Primeira Guerra Balcânica.
A arbitragem russa, dada para o Tratado Sérvio-Búlgaro de 1912, progrediu muito lentamente, já que a Rússia não desejava perder nenhum dos seus aliados eslavos nos Bálcãs. Durante as negociações, disputas continuaram a ocorrer na Macedónia, principalmente entre tropas sérvias e búlgaras. Em 29 de junho, o Alto Comando búlgaro, sem notificar o governo, ordenou que as tropas búlgaras atacassem posições sérvias e gregas, e a declaração de guerra estava feita.
O Reino da Bulgária esperava adquirir toda a região conhecida como "Macedónia búlgara" e assim dominar os Balcãs, como estava prescrito no Tratado de San Stefano, enquanto a Sérvia e a Grécia esperavam tomar largas porções da Macedónia para impedir que a hegemonia búlgara se consolidasse.
Forças militares
O exército do Reino da Bulgária tinha 500.000 combatentes divididos em cinco exércitos e que se concentravam entre quinhentos quilómetros abaixo do rio Danúbio ao norte até o mar Egeu ao sul.
O exército do Reino da Sérvia contava 230.000 combatentes divididos em três exércitos, com as principais forças concentradas na frente Macedónia que seguia ao longo do rio Vardar e de Skopje. O exército do Reino da Grécia era composto por 120.000 soldados, com sua maioria concentrada em Salónica. O Reino de Montenegro enviou uma divisão de 12.000 homens para a frente da Macedónia.
O Reino da Roménia mobilizou 500.000 combatentes, que foram alocados em cinco divisões. O Império Otomano entrou na guerra com um exército de 255.000 homens.
Fim da Guerra
Apesar de ter conseguido estabilizar a frente na Macedónia, o governo búlgaro aceitou um armistício ao ser levado por eventos que ocorriam bem logo do coração dos Balcãs. A Roménia invadiu a Bulgária entre 27 de junho e 10 de julho, datas do calendário juliano, ocupando o sul de Dobruja, que estava sem defesas, e marchou pelo norte da Bulgária, tendo em vista uma invasão da capital, Sofia. O Império Otomano também tomou vantagem da situação para recuperar algumas possessões da Trácia que havia perdido na Primeira Guerra Balcânica, e ordenou que os seus exércitos marchassem para Yambol e a Trácia Ocidental. Como os exércitos búlgaros estavam completamente ocupados com os exércitos sérvios e gregos, as armadas dos otomanos e romenos não sofreram nenhum dado de combate, apesar de uma epidemia de cólera ter se espalhado entre os soldados.
Um armistício geral foi planeado entre 18 e 31 de julho de 1913 (datas segundo o calendário juliano, então em vigor nos estados ortodoxos), e os territórios foram redivididos sob os termos dos Tratados de Bucareste e de Constantinopla. A Bulgária acabou por perder a maior parte do território conquistado na Primeira Guerra Balcânica, incluindo a Dobrudja do sul (para a Roménia), boa parte da Macedónia e da Trácia Oriental para os turcos-otomanos. Ainda assim, os búlgaros conseguiram manter a Trácia Ocidental, o porto de Dedeagach e partes do litoral do mar Egeu sob seu domínio. A Sérvia ganhou territórios no norte da Macedónia, enquanto a Grécia recebeu a parte sul do território.
As fronteiras definidas nos tratados de Bucareste e Constantinopla foram apenas temporárias; dez meses depois elas começaram a mudar novamente, e uma nova guerra foi iniciada nos Balcãs, levada pelo início da Primeira Guerra Mundial.

domingo, dezembro 24, 2017

A Imperatriz Sissi da Áustria e Hungria nasceu há 180 anos

Isabel da Baviera (Munique, 24 de dezembro de 1837 - Genebra, 10 de setembro de 1898), depois Isabel da Áustria, foi a Imperatriz consorte da Áustria e a Rainha consorte da Hungria, devido ao seu casamento com o Imperador Francisco José I. Era conhecida como Sissi da Áustria e Hungria.

segunda-feira, novembro 20, 2017

O último Príncipe Herdeiro da Áustria-Hungria nasceu há 105 anos

Oto de Habsburgo, Otão de Habsburgo ou Oto von Habsburg, também referido como Arquiduque Oto da Áustria, (Reichenau an der Rax, 20 de novembro de 1912 - Pöcking, 4 de julho de 2011) foi o último príncipe herdeiro da Áustria-Hungria, de 1916 até à dissolução do império, em 1918 - um império que compreendia os atuais territórios da Áustria, Hungria, Bósnia e Herzegovina, Croácia, República Checa, Eslováquia, Eslovénia, partes do Montenegro, da Polónia, da Roménia, da Sérvia, da Ucrânia e da Itália. Até 1921, era o príncipe herdeiro da Hungria. Chefe da casa dinástica de Habsburgo e pretendente aos antigos tronos da sua dinastia, Oto era o filho mais velho de Carlos I, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e da sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Oto também ostentou o título de soberano da Ordem do Tosão de Ouro entre 1922 e 2007.
Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e presidente da União Internacional Pan-Europeia, o mais antigo movimento de unificação Europeia.
Foi batizado Francisco José Oto Roberto Maria Antônio Carlos Max Henrique Sisto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Oto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich).
Oto morava na Baviera, Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, húngara e croata. Apesar do seu nome oficial ser Oto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Oto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Oto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Oto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó.
 

quinta-feira, agosto 17, 2017

O último Imperador Austro-Húngaro, Carlos I da Habsburgo-Lorena, nasceu há 130 anos

Carlos I da Áustria e IV da Hungria ou Carlos I de Habsburgo-Lorena nasceu no dia 17 de agosto de 1887 em Persenbeug (Baixa Áustria) e morreu no Funchal no dia 1 de abril de 1922. O seu nome de baptismo era Karl Franz Josef Ludwig Hubert Georg Maria von Habsburg-Lothringen. Foi o último Imperador da Áustria, Rei da Hungria e Boémia, entre 1916 e 1918. Ficou conhecido como Carlos I da Áustria, IV da Hungria e III da Boémia. A Igreja Católica designa-o como Beato Carlos da Áustria, Imperador.
Primogénito do arquiduque Oto Francisco da Áustria e da Maria Josefa da Saxónia, sucedeu ao seu tio avô Francisco José I. Antes de ascender ao trono prestou serviços no exército. Converteu-se em sucessor em 1914 após o assassinato de seu tio, o Arquiduque Francisco Fernando, em Sarajevo, Bósnia, motivo para o início da Primeira Guerra Mundial.
Sem suficiente capacidade de manobra, durante o ano de 1917, manteve à revelia da Alemanha uns polémicos contatos com o governo francês para tratar de alcançar a paz por separado com os aliados através de seu cunhado, o Príncipe Sixto de Bourbon-Parma, que fracassaram. Com a derrota da Áustria-Hungria na guerra e iniciada a dissolução do Império, renunciou ao cargo de chefe de Estado em 11 de novembro de 1918 mas não aos seus direitos como chefe da dinastia e ao trono. Partiu para o exílio na Suíça.
Em 1921, com escasso apoio político, participou em uma conspiração para restaurar a monarquia na Hungria. Apesar desse facto, o almirante Miklós Horthy traiu-o e conseguiu retirar-lhe o trono, expulsou-o de seu país e converteu-se em regente de uma Hungria que se definia como "reino com o trono vago".
O imperador Carlos morreu de pneumonia na ilha da Madeira, Portugal, no ano de 1922. Os seus restos mortais ainda permanecem na ilha, na Igreja de Nossa Senhora do Monte, com a permissão dos seus sucessores.
O Império Austro-Húngaro compreendia em 1914, 676.616 km² e 52 milhões de habitantes, o que o convertia no segundo país mais extenso da Europa e o terceiro mais povoado. Incluía 12 milhões de alemães, 10 milhões de húngaros, 9 milhões de checos e eslovacos, 5 milhões de polacos, outros tantos sérvios e croatas, 4 milhões de ruténios e 1 milhão de italianos. Havia 34 milhões de católicos romanos, 4,5 milhões de ortodoxos, outros tantos protestantes, 2,5 milhões de judeus e 700.000 muçulmanos, cuja coexistência pacífica era garantida pelo Império.
Se a situação balcânica havia sido até então sangrenta e problemática, a dissolução da Áustria-Hungria exacerbaria os problemas ao acrescentar novas fronteiras que criaram férreas barreiras alfandegárias, responsáveis por asfixiar o comércio e conduzir à crise económica e à miséria dos novos países balcânicos. Porém, apesar de tudo, a derrota do Império Austro-Húngaro na Primeira Guerra resultou na auto-determinação e independência das minorias étnicas dentro do território Habsburgo e na proclamação da República da Áustria.
Para Áustria, a consequência mais importante da dissolução do Império foi a sua degradação a um poder de terceira categoria, ao ponto de ser absorvida pela Alemanha em 1938. Nunca recuperaria seu status de grande potência. Viena, que havia sido uma das capitais do mundo, se converteu da noite para o dia a cabeça de um país diminuto. Em 2007 ainda está muito distante da população que tinha em 1916 (1,6 milhões em 2007, enquanto em 1916 era de 2,3 milhões).
A sua abdicação acabou com o poder da dinastia dos Habsburgos, família que havia dominado a Europa e o mundo inteiro desde o século XV, quando Alberto II de Habsburgo alcançou o poder do Sacro Império Romano Germânico em 1438. Desde esse momento, estenderam seus domínios por toda Europa e América, alcançando seu máximo esplendor no século XVI com Carlos I da Espanha e V da Alemanha, Imperador do Sacro Império Romano Germânico entre 1519 e 1556. Sem embargo, a decadência fez que perdessem possessões, reduzindo finalmente a um resquício de todo seu antigo poder: Áustria, Hungria e Boémia. Estes reinos formaram em princípio o Império da Áustria (1804-1867), mais tarde passaram a ser o Império Austro-Húngaro (1867-1918). O colapso do estado austro-húngaro em 1918 pôs fim ao poder da dinastia Habsburgo no mundo.
Carlos foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 3 de outubro de 2004.

domingo, junho 28, 2015

Há 101 anos Franz Ferdinand foi assassinado

Francisco Fernando e Sofia, momentos antes do atentado que os matou

Francisco Fernando Carlos Luís José Maria de Áustria-Este, em alemão: Franz Ferdinand Karl Ludwig Joseph Maria von Österreich-Este; em húngaro: Habsburg–Lotaringiai Ferenc Ferdinánd Károly Lajos József Mária; em italiano: Francesco Ferdinando Carlo Luigi Giuseppe Maria d'Austria-Este (Graz, 18 de dezembro de 1863 - Sarajevo, 28 de junho de 1914) foi um arquiduque da Áustria, chefe do ramo cadete de Áustria-Este e herdeiro presuntivo do trono do Império Austro-Húngaro.
Filho mais velho do arquiduque Carlos Luís (irmão dos imperadores Francisco José I da Áustria e Maximiliano do México) e da princesa Maria Anunciata de Bourbon-Duas Sicílias, ele herdou de seu primo, o duque Francisco V de Módena, a chefia da Casa de Áustria-Este, tornando-se pretendente ao trono do extinto ducado, quando tinha apenas 12 anos de idade. Em 1889, com a morte do arquiduque Rodolfo, único filho varão de Francisco José I, no chamado Incidente de Mayerling, o seu pai tornou-se o primeiro na linha de sucessão ao trono austro-húngaro, mas renunciou aos seus direitos em seu favor.
A sua morte, num atentado em Sarajevo, em 28 de junho de 1914, foi um dos fatores desencadeadores da Primeira Guerra Mundial.

Assassinato
Em 28 de junho de 1914, um domingo, por volta de 10.45 horas, Francisco Fernando e a sua esposa foram mortos em Sarajevo, capital da província austro-húngara da Bósnia e Herzegovina, por Gavrilo Princip, na época com apenas 19 anos, membro da Jovem Bósnia e do grupo terrorista Mão Negra. O evento foi um dos fatores que desencadearam a Primeira Guerra Mundial.
O casal já havia sido atacado um pouco antes, quando uma granada foi atirada em direção ao seu carro. Fernando desviou-se do artefacto e a granada explodiu atrás deles. Encolerizado, ele teria gritado às autoridades locais: "Então vocês recebem os convidados com bombas?" Fernando e Sofia insistiram em visitar o hospital onde os feridos no atentado estavam sendo atendidos. Ao saírem de lá, o seu motorista perdeu-se no caminho para o palácio onde estavam hospedados e, ao entrar numa rua secundária, os ocupantes foram avistados por Princip. Quando o motorista fazia uma manobra, o jovem aproximou-se e disparou contra o casal, atingindo Sofia no abdómen e Francisco Fernando na jugular. O arquiduque ainda estava vivo quando testemunhas chegaram para socorrê-lo, mas expirou pouco depois, dirigindo as suas últimas palavras à esposa: "Não morra, querida, viva para nossos filhos." Assessores ainda tentaram abrir a sua farda, mas perceberam que teriam que cortá-la com uma tesoura. Sofia morreu a caminho do hospital. Princip utilizou-se de uma 7.65 x 17 mm Browning, de potência relativamente baixa, e de uma pistola FN Model 1910 para cometer os assassinatos.
Um relato detalhado do atentado foi descrito por Joachim Remak, no livro Sarajevo:
Uma bala perfurou o pescoço de Francisco Fernando, enquanto a outra perfurou o abdome de Sofia (...) Como o carro estava manobrando (para retornar à residência do governador), um filete de sangue escorreu da boca do arquiduque sobre a face direita do Conde Harrach (que estava no estribo do carro). Harrach usou um lenço para tentar conter o sangue. Vendo isso, a duquesa exclamou: "Pelo amor de Deus, o que lhe aconteceu?" e afundou-se no assento, caindo com o rosto entre os joelhos de seu marido.
Harrach e Potoriek (...) acharam que ela havia desmaiado (...) só o marido parecia ter uma ideia do que estava acontecendo. Virando-se para a esposa, apesar da bala no seu pescoço, Francisco Fernando implorou: "Sopherl! Sopherl! Sterbe nicht! Bleibe am Leben für unsere Kinder!" ("Querida Sofia! Não morra! Fique viva para os nossos filhos!!!"). Dito isto, ele curvou-se para a frente. O seu chapéu de plumas (...) caiu e muitas de suas penas verdes foram encontradas em todo o chão do carro. O conde Harrach puxou o colarinho do uniforme do arquiduque para segurá-lo. Ele perguntou: "Leiden Eure Kaiserliche Hoheit sehr?" ("Vossa Alteza Imperial está sentindo muita dor?") "Es ist nichts..." ("Não é nada..."), disse o arquiduque com voz fraca, mas audível. Ele parecia estar a perder a consciência durante seus últimos minutos mas, com voz crescente embora fraca, repetiu esta frase, talvez, seis ou sete vezes mais.
Um ronco começou a brotar de sua garganta, diminuindo quando o carro parou em frente ao Konak Bersibin (Câmara Municipal). Apesar dos esforços médicos, o arquiduque morreu pouco depois de ser levado para dentro do prédio, enquanto a sua amada esposa morreu de hemorragia interna antes da comitiva chegar ao Konak.
Os assassinatos, juntamente com a corrida armamentista, o imperialismo, o nacionalismo, o militarismo e o sistema de alianças contribuíram para a eclosão da Primeira Guerra Mundial, que começou menos de dois meses após a morte de Francisco Fernando, com a declaração de guerra da Áustria-Hungria à Sérvia. O assassinato do arquiduque é considerado a causa mais imediata da Primeira Guerra Mundial.

sábado, março 14, 2015

A última Imperatriz da Áustria morreu há 24 anos

Zita Maria da Graça Aldegunda Micaela Rafaela Gabriela Josefina Antónia Luísa Agnes de Bourbon-Parma, em italiano: Zita Maria delle Grazie Adelgonda Micaela Raffaela Gabriella Giuseppina Antonia Luisa Agnese di Borbone-Parma (Viareggio, 9 de maio de 1892 - Zizers, 14 de março de 1989) foi princesa de Parma e última Imperatriz da Áustria, Rainha da Hungria e da Boémia, como consorte do Imperador Carlos I da Áustria. Ela descendia das famílias reais de Portugal, França e Espanha.
Filha do duque Roberto I de Parma e da infanta Maria Antónia de Bragança, Zita desposou o então arquiduque Carlos da Áustria em 1911. Carlos tornou-se herdeiro presuntivo do imperador Francisco José I da Áustria em 1914, após o assassinato do seu tio Francisco Fernando da Áustria, e ascendeu ao trono em 1916.
Após o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918, os Habsburgos foram depostos com a formação de novos países, tais como a Áustria, a Hungria e a Checoslováquia. Carlos e Zita partiram em exílio para a Suíça e, mais tarde, para Madeira, onde Carlos morreu em 1922. Após a morte de seu marido, Zita e seu filho Otto tornaram-se símbolos de unidade da dinastia exilada.
Uma católica devota, ela criou uma grande família sozinha, tendo ficado viúva aos vinte e oito anos, e permaneceu fiel à memória de Carlos I no resto da sua vida.

quarta-feira, dezembro 24, 2014

A Imperatriz Sissi da Áustria e Hungria nasceu há 177 anos

Isabel da Baviera (Munique, 24 de dezembro de 1837 - Genebra, 10 de setembro de 1898), depois Isabel da Áustria, foi a Imperatriz consorte da Áustria e a Rainha consorte da Hungria, devido ao seu casamento com o Imperador Francisco José I. Era conhecida como Sissi da Áustria e Hungria.

quarta-feira, outubro 22, 2014

Liszt nasceu há 203 anos

Franz Liszt (Doborján, 22 de outubro de 1811  - Bayreuth, 31 de julho de 1886) foi um compositor húngaro do século XIX, pianista, maestro e professor e membro da Ordem Terceira Fanciscana. O seu nome em húngaro era Liszt Ferenc.
Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX pela sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua idade, e em 1840 ele foi considerado por alguns como, talvez, o maior pianista de todos os tempos. Liszt foi também um compositor bem conhecido e influente, professor e maestro. Ele foi um benfeitor para outros compositores, incluindo Richard Wagner, Hector Berlioz, Camille Saint-Saëns, Edvard Grieg e Alexander Borodin.
Como compositor, ele foi um dos representantes proeminentes da "Neudeutsche Schule" ("Nova Escola Alemã"). Deixou para trás um corpo extenso e diversificado de trabalho em que ele influenciou seus contemporâneos sobre o futuro e antecipou algumas ideias e tendências do século XX. Algumas de suas contribuições mais notáveis ​​foram a invenção do poema sinfónico, desenvolvendo o conceito de transformação temática, como parte de suas experiências em forma musical e fazer rupturas radicais em harmonia. Ele também desempenhou um papel importante na popularização de uma grande variedade de música de transcrição para piano.


quinta-feira, julho 31, 2014

Franz Liszt morreu há 128 anos

Franz Liszt (Doborján, 22 de outubro de 1811 - Bayreuth, 31 de julho de 1886) foi um compositor húngaro, pianista, maestro e professor e membro da ordem terceira franciscana do século XIX. O seu nome em húngaro é Liszt Ferenc.
Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX, pela sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua idade, e em 1840 ele foi considerado por alguns como, talvez, o maior pianista de todos os tempos. Liszt foi também um compositor bem conhecido e influente, professor e maestro. Ele foi um benfeitor para outros compositores, incluindo Richard Wagner, Hector Berlioz, Camille Saint-Saëns, Edvard Grieg e Alexander Borodin.
Como compositor, ele foi um dos representantes proeminentes da "Neudeutsche Schule" ("Nova Escola Alemã"). Deixou para trás um corpo extenso e diversificado de trabalho em que ele influenciou seus contemporâneos sobre o futuro e antecipou algumas ideias e tendências do século XX. Algumas de suas contribuições mais notáveis ​​foram a invenção do poema sinfónico, desenvolvendo o conceito de transformação temática, como parte de suas experiências em forma musical e fazer rupturas radicais em harmonia. Ele também desempenhou um papel importante na popularização de uma grande variedade de música de transcrição para piano.