sábado, abril 09, 2011
Sismo nos Açores
Adriano Correia de Oliveira nasceu há 69 anos
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Avintes, 9 de Abril de 1942 - Avintes, 16 de Outubro de 1982), foi um músico português.
(...)
Cresceu no seio de uma família tradicionalista católica. Concluído o ensino liceal no Porto foi para Coimbra em 1959, estudando Direito. Foi repúblico na Real Repúbica Ras-Teparta, solista no Orfeon Académico de Coimbra, fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica de Coimbra.
Militante do Partido Comunista Português, a partir da década de 1960, envolveu-se nas greves académicas de 1962 e concorreu à Direcção da Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo Movimento de Unidade Democrática (MUD).
Em 1963 editava o primeiro EP, acompanhado por António Portugal e Rui Pato, "Fados de Coimbra", que continha "Trova do vento que passa", balada fundamental da sua carreira, com poema de Manuel Alegre, transformado numa espécie de hino do movimento estudantil de contestação ao regime.
Em 1967 gravou o álbum "Adriano Correia de Oliveira", que entre outras canções tinha Canção com lágrimas.
Quando lhe faltava uma disciplina para terminar o curso de Direito, trocou Coimbra por Lisboa, trabalhando no Gabinete de Imprensa da Feira Industrial de Lisboa e como produtor da Editora Orfeu. Em 1969 editou "O Canto e as Armas" tendo todas as canções poesia de Manuel Alegre. Nesse mesmo ano ganhou o Prémio Pozal Domingues.
Após o fim do serviço militar lança, em 1970, o álbum "Cantaremos".
Em 1971 é editado o disco "Gente d'Aqui e de Agora", que marca o primeiro arranjo, como maestro, do ainda jovem José Calvário, que tinha vinte anos. José Niza foi o principal compositor neste disco que precedeu um silêncio de quatro anos, recusando-se Adriano a enviar os textos à Censura.
Em 1975 lançou "Que Nunca Mais", com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este álbum levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como Artista do Ano.
Foi um dos fundadores da Cooperativa Cantabril. Publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. No ano seguinte, numa altura em que a sua saúde já se encontrava degradada, rompeu com a direcção da CantAbril e ingressou na Cooperativa Era Nova.
Em 1982, com quarenta anos, num sábado, dia 16 de Outubro, morreu em Avintes, nos braços da mãe, vitimado por uma hemorragia esofágica.
in Wikipédia
Postado por Pedro Luna às 00:34 0 bocas
Marcadores: Adriano Correia de Oliveira, Capa Negra Rosa Negra, música
sexta-feira, abril 08, 2011
Sismograma do Geofone de Manteigas
Mais um sismo no Japão
Postado por Fernando Martins às 09:10 0 bocas
Marcadores: central nuclear, energia nuclear, Japão, sismo, sismologia
8 de Abril – Dia Mundial da Astronomia
Postado por Fernando Martins às 08:40 0 bocas
Marcadores: astronomia, Dia Mundial da Astronomia
Jacques Brel nasceu há 82 anos
Dans le port d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui chantent
Les rêves qui les hantent
Au large d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dorment
Comme des oriflammes
Le long des berges mornes
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui meurent
Pleins de bière et de drames
Aux premières lueurs
Mais dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui naissent
Dans la chaleur épaisse
Des langueurs océanes
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui mangent
Sur des nappes trop blanches
Des poissons ruisselants
Ils vous montrent des dents
A croquer la fortune
A décroisser la lune
A bouffer des haubans
Et ça sent la morue
Jusque dans le coeur des frites
Que leurs grosses mains invitent
A revenir en plus
Puis se lèvent en riant
Dans un bruit de tempête
Referment leur braguette
Et sortent en rotant
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dansent
En se frottant la panse
Sur la panse des femmes
Et ils tournent et ils dansent
Comme des soleils crachés
Dans le son déchiré
D'un accordéon rance
Ils se tordent le cou
Pour mieux s'entendre rire
Jusqu'à ce que tout à coup
L'accordéon expire
Alors le geste grave
Alors le regard fier
Ils ramènent leur batave
Jusqu'en pleine lumière
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui boivent
Et qui boivent et reboivent
Et qui reboivent encore
Ils boivent à la santé
Des putains d'Amsterdam
De Hambourg ou d'ailleurs
Enfin ils boivent aux dames
Qui leur donnent leur joli corps
Qui leur donnent leur vertu
Pour une pièce en or
Et quand ils ont bien bu
Se plantent le nez au ciel
Se mouchent dans les étoiles
Et ils pissent comme je pleure
Sur les femmes infidèles
Dans le port d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam.
Postado por Pedro Luna às 01:22 0 bocas
Marcadores: Bélgica, Dans Le Port d'Amsterdam, Jacques Brel, música
Fado velho em voz nova
Por que voltas de que lei
Vem este sentir profundo
Por te saber como sei
Me sinto dona do mundo
Por que espada de que rei
Meu amor é fogo posto
És tanto de quanto amei
Que és tudo de quanto gosto
Por este amor que te tenho
Por ser assim como sou
És inferno donde venho
És o céu para onde vou
Por que voltas de que lei
És tudo de quanto gosto
Me perdi e me encontrei
Nas voltas que tem teu rosto
Por que voltas de que rei
Em meu peito teu desenho
És tanto de quanto amei
Que és todo o mundo que tenho
E de tão rica que estou
Nunca tão pobre fiquei
Por ser assim como sou
E te saber como sei
Postado por Fernando Martins às 00:55 0 bocas
Marcadores: 2011, Amália Rodrigues, Cuca Roseta, Fado, Por que voltas de que lei
Picasso morreu há 38 anos
El-Rei D. Pedro I nasceu há 691 anos
D. Inês de Castro
Choram ainda a tua morte escura
Aquelas que chorando a memoraram;
As lágrimas choradas não secaram
Nos saudosos campos da ternura.
Santa entre as Santas pela má ventura,
Rainha, mais que todas que reinaram,
Amada, os teus amores não passaram
E és sempre bela e viva e loira e pura.
Ô linda, sonha aí, posta em sossego
No teu muymento de alva pedra tina,
Como outrora na Fonte do Mondego.
Dorme, sombra de graças e de saudade,
Colo de Graças, amor, moço menina,
Bem-amada por toda a eternidade!
Afonso Lopes Vieira
Postado por Pedro Luna às 00:07 0 bocas
Marcadores: El-Rei, Inês de Castro, Pedro I
Dulce Pontes - 42 anos!
Postado por Pedro Luna às 00:01 0 bocas
Marcadores: Dulce Pontes, Graffiti, Júlio Pereira, música, O que eu quiser
quinta-feira, abril 07, 2011
Música adequada à data
Postado por Geopedrados às 21:11 0 bocas
Marcadores: George Harrison, I am missing you, música, Ravi Shankar, sitar
O Mundo é um Moinho...
Postado por Fernando Martins às 19:25 0 bocas
Marcadores: Dia Nacional dos Moinhos, molinologia, música, Ney Matogrosso, O Mundo é um Moinho
Quem perde é a Escola Pública e os professores com a decisão à pilatos de Cavaco
Postado por Pedro Luna às 19:20 0 bocas
Marcadores: ADD, Avaliação dos Docentes, avaliação professores, Cavaco Silva, derrota, Maria de Lurdes Rodrigues, Pilatos
Hoje é dia de recordar Almada Negreiros
Ravi Shankar - 91 anos!
Postado por Fernando Martins às 00:45 0 bocas
Marcadores: Anoushka Shankar, George Harrison, Índia, música, Norah Jones, Ravi Shankar, sitar
Almada Negreiros nasceu há 118 anos
Também foi um dos principais colaboradores da Revista Orpheu.
Postado por Fernando Martins às 00:39 0 bocas
Marcadores: Almada Negreiros, pintura, poesia
Gabriela Mistral nasceu há 122 anos
El nombre mío que he perdido,
¿dónde vive, dónde prospera?
Nombre de infancia, gota de leche,
rama de mirto tan ligera.
De no llevarme iba dichoso
o de llevar mi adolescencia
y con él ya no camino
por campos y por praderas.
Llanto mío no conoce
y no la quemó mi salmuera;
cabellos blancos no me ha visto,
ni mi boca con acidia,
y no me habla si me encuentra.
Pero me cuentan que camina
por las quiebras de mi montaña
tarde a la tarde silencioso
y sin mi cuerpo y vuelto mi alma.
Postado por Fernando Martins às 00:35 0 bocas
Marcadores: Chile, Gabriela Mistral, poesia, Prémio Nobel
Porque hoje é o Dia Nacional dos Moinhos
Postado por Adelaide Martins às 00:24 0 bocas
Marcadores: La molinera, molinologia, música, Né Ladeiras
quarta-feira, abril 06, 2011
A propósito de mentiras e de um desesperado pedido de ajuda de Sócrates
É assim que o gabinete do primeiro-ministro desmente, também em declarações ao DN, a informação avançada hoje pelo britânico Financial Times de que já há contactos com Bruxelas para desencadear um pedido de ajuda externa a Portugal.
Postado por Pedro Luna às 22:05 0 bocas
Marcadores: aldrabão, aldrabices, bancarrota, José Sócrates, mentiras, mentirosos
A que ponto o desespero de Sócrates desbaratou os nossos recursos
É o chamado “ir ao pote”
.
Sócrates a ir ao pote da Segurança Social por orgulho e táctica eleitoral. Sócrates derrete o dinheiro num instante e o Fundo de Estabilização da Segurança Social fica com lixo em carteira.
.
A ideia já tinha sido proposta pelo PCP. Mas os comunistas nunca entenderam muito bem as consequências de uma economia derreter capital. Foi assim que destruíram as empresas nacionalizadas a partir de 1975.
Postado por Pedro Luna às 21:58 0 bocas
Marcadores: bancarrota, José Sócrates