domingo, agosto 01, 2010

Música dedicada a uma senhora e um senhor que querem facilitar a vida aos estudantes


É tão fácil
É tão fácil
É tão fácil

Deixarmo-nos arrastar
É tão fácil
Deixar que as coisas apareçam
E é tão fácil
Haver alguém que nos puxe
E nós sempre de olhos fechados
Pela ganza
Deixarmo-nos ir

É tão fácil
Ir pela carneirada fora
É tão fácil
Deixar os outros ir primeiro
É tão fácil
Haver alguém que nos puxe
E nós sempre da mesma maneira
Acabamos por…
Ficar parados

É tão fácil
É tão fácil
É tão fácil
É tão

É tão triste
É tão triste
É tão triste

Ser tudo tão fácil
É tão triste
As pessoas fáceis
É tão triste
Ser tudo tão fácil
E é tão difícil
Conquistarmos
Coisas por nossa própria vontade

É tão fácil
É tão fácil
É tão fácil
É tão fácil
É tão fácil
É tão fácil
É tão fácil
É tão fácil

Férias!




É amanha dia um de Agosto
E tudo em mim é um fogo posto
Sacola às costas, cantante na mão
Enterro os pés no calor do chão
É tanto o sol pelo caminho
Que vendo um, não me sinto sozinho
Todos os anos, em praias diferentes
Se buscam corpos sedosos e quentes

Adoro ver a praia dourada
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo p'ra lhe tocar
Estendido ao sol, sem nada dizer
Sorriso aberto de puro prazer

sábado, julho 31, 2010

A falha geológica do Alqueva


LI HÁ DIAS que a barragem de Alqueva estava cheia até mais não. Sempre me interessei por este empreendimento e, nessa medida, acompanhei, com toda a atenção, a polémica em torno da existência de uma falha geológica mesmo sob o paredão da represa. Na opinião de muito boa gente, esta obra imensa representa o mais recente e talvez o mais grandioso e esperançoso abraço entre o Alentejo e o grande rio. Esperemos que os inconfessáveis interesses de alguns não estraguem as esperanças dos que aqui vivem e dos que, por todo o Portugal, esperam que este empreendimento contribua para levantar a economia do País.

Segundo um estudo encomendado, em 1996, pela Empresa de Desenvolvimento da Infra-Estrutura de Alqueva (EDIA) e levado a efeito por investigadores do Instituto de Ciência Aplicada e Tecnologia, de Évora, a barragem do Alqueva assenta numa falha sísmica com indícios de actividade, correndo o risco de ser destruída se ocorrer um sismo de magnitude máxima, de 6,1 na escala de Richter, prevista para esta falha. O estudo admite, ainda, que, na ocorrência de um abalo desta magnitude, a rotura à superfície do terreno originaria um deslocamento na ordem dos 20 a 30 centímetros, ao longo de sete quilómetros de extensão, o que seria suficiente para destruir a barragem.

Reagindo à divulgação deste estudo, a EDIA insistia na segurança da barragem, reafirmando que a referida falha não tem actividade sísmica, no que era corroborada por outros dois estudos elaborados na mesma altura, um pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e outro por Lloyd Cluff, investigador norte-americano da Universidade da Califórnia. Nestes termos, a EDIA decidiu manter a construção da barragem no local para onde fora projectada. Como resposta a esta decisão, o Prof. Alexandre Araújo, da Universidade de Évora, defendia que a prudência aconselhava a deslocação da barragem, entre 100 a 200 metros para jusante do local onde estava e acabou por ser construída. Tal deslocação não aconteceu porque, na altura, as obras já tinham sido iniciadas. Segundo este investigador a referida deslocação seria suficiente porque, assim, a falha não passaria debaixo do respectivo paredão. Perante a eventualidade de um sismo da referida magnitude, a estrutura poderia abanar, mas não seria destruída. Alexandre Araújo lembrou, ainda, que o facto de se criar ali uma grande albufeira, esta poderá desencadear um efeito catalizador, uma vez que o peso da coluna de água irá aumentar a pressão sobre o terreno, e que a presença de tanta água poderá lubrificar as fracturas, provocando aquilo a que se dá o nome de sismicidade induzida.

Ao que indicam os estudos realizados, o intervalo de recorrência entre dois sismos máximos desencadeados por esta falha parece ser muito largo, na ordem dos 10 mil anos, mas a realidade é que se desconhece quando ocorreu o último abalo. O próximo, argumentava-se na altura, tanto pode ser amanhã, como daqui a mil anos.

A falha geológica do Alqueva foi descoberta na década de 70, no decorrer de um estudo geológico efectuado aquando do projecto inicial da barragem. Mas, ao que parece, não mereceu qualquer atenção por parte de quem tinha capacidade para decidir. Como resultado, houve uma significativa derrapagem nos custos da construção deste empreendimento - falava-se em 3 000 000 de contos, 15 000 000 de euros, na moeda actual - uma vez que foi necessário consolidar a referida falha com muito mais trabalho e muitos milhares de metros cúbicos de betão.

in Sopas de Pedra - post de A. M. Galopim de Carvalho

NOTA: publicamos este post nesta data apenas para recordar que existe um excelente blog de Geologia, do Doutor Galopim de Carvalho, que merece mais visitas - é o Sopas de Pedra...

O cantor Francisco José morreu há 22 anos


Francisco José Galopim de Carvalho (Évora, 16 de Agosto de 1924 - Lisboa, 31 de Julho de 1988), foi um cantor português.

Francisco José ficou conhecido com a sua balada romântica Olhos Castanhos, lançada em 1951, e Guitarra Toca Baixinho, em 1973.

in Wikipédia





NOTA: para quem não sabe, Francisco José era irmão do Doutor Galopim de Carvalho, um eminente geólogo...

sexta-feira, julho 30, 2010

Ora aqui está um gajo que dava um bom professor de engenheiros na Universidade da Farinha Amparo

Higiene i Sigurança i Saude no trabalho


Não há neçeçidade de cursos e certificaçõis a malta sabem bem como desenrascar a coisa....

in anårca cønštipadö - post de José Manuel Fonseca

Roteiro geológico na região de Leiria


Estamos a ultimar um Roteiro Geológico, em hipertexto, sobre rochas magmáticas da região de Leiria, que queremos partilhar com os nossos leitores. Podem começar a vê-lo aqui:

NOTA: este trabalho foi feito no âmbito de uma Acção de Formação (História Geológica e Geologia na História – Roteiros Geológicos) organizada pela CFAE Alcobaça e Nazaré e dada pelo Professor Doutor Jorge Manuel Leitão Dinis do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.

O País do faz-de-conta

Caruncho



Freeport: sindicato fala na «maior crise de sempre» do MP

Prazos impostos pela hierarquia para o fim do processo não permitiram que Sócrates fosse interrogado

Freeport: Procuradores quiseram ouvir Sócrates mas não tiveram tempo

Afinal, José Sócrates não pode afirmar “finalmente”, como fez anteontem, numa declaração à imprensa a propósito de uma nota difundida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal sobre o despacho final do inquérito ao licenciamento do centro comercial Freeport, em Alcochete. O seu papel no processo está longe de estar esclarecido, entendem os procuradores do Ministério Público (MP) que dirigiram o inquérito, e foram apenas os prazos impostos pela Procuradoria-Geral da República para o fim do processo que impediram que ele fosse interrogado.

Investigação perdeu o rasto a muitos milhões de euros no caso Freeport

Se dúvidas havia, dúvidas há. O despacho final do Ministério Público no inquérito ao licenciamento do Freeport manda arquivar os autos no que toca a eventuais crimes de corrupção e tráfico de influência, mas deixa claro que não foi encontrado o destino de avultadas verbas que passaram pelas mãos de alguns arguidos.

Três comentários apenas sobre isto tudo:

  • Como é possível que, ao fim deste tempo todo, qualquer cidadão médio fique com a sensação de que nada foi verdadeiramente esclarecido?
  • Como é possível que, ao fim deste tempo todo, qualquer cidadão médio fique com a sensação de que houve mais do que tempo para ouvir a população portuguesa sobre este assunto, menos…
  • Entre nós, mesmo na melhor das hipóteses, o rasto dos milhões, mesmo quando brilha no escuro, raramente é achado.

in Blog A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote

Situação da petição pela redução do número de alunos por turma‏

Recebido por e-mail:

O Movimento Escola Pública agradece a tua contribuição para o sucesso da petição lançada no final do mês de Abril, cujo objectivo é reduzir o número de alunos/as por turma e por professor/a e a colocação de uma auxiliar em cada sala de Jardim de Infância. Tudo isto para ajudar a combater o insucesso e o abandono escolares.

A petição recolheu perto de 19 mil assinaturas (mais de 17.500 on-line e cerca de 1.300 em papel) e foi entregue ao Presidente da Assembleia da República no dia 8 de Junho (vê o vídeo da notícia da SIC).

No dia 30 de Junho os subscritores da petição foram recebidos pela Comissão Parlamentar de Educação, tendo apresentado os motivos e os argumentos que tornam urgente a aplicação destas medidas (lê os relatos da reunião aqui e aqui). O relatório da petição já foi aprovado nesta Comissão, e nos primeiros meses do próximo ano lectivo a petição será discutida em plenário da Assembleia da República, juntamente com os projectos de lei que os partidos entendam apresentar sobre esta matéria.

Durante os meses de Maio, Junho e Julho, reunimos com todos os grupos parlamentares

(PS, PSD, CDS/PP, BE, PCP e PEV). Apenas o PS assumiu uma posição contrária às medidas que se propõem. Bloco de Esquerda e PCP anunciaram que apresentarão projectos de lei que vão no sentido de responder positivamente a esta petição. Os votos do PSD e do CDS/PP serão decisivos para o desfecho da votação destes projectos de lei, sendo que estes partidos não apresentaram ainda posições definitivas.

O objectivo inicialmente colocado (4 mil assinaturas) foi largamente ultrapassado, sinal claro do apoio que esta causa mereceu dos mais diversos quadrantes profissionais, sociais e políticos. Prova disso é também a qualidade dos comentários de quem assinou a petição, e que nos levou a publicar uma selecção desses testemunhos (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

Esta petição tem feito o eu caminho e já teve o mérito de levantar a discussão a nível nacional, tendo tido eco em muitos meios de comunicação social. Esperemos agora que os/as deputados/as não virem a cara ao combate ao insucesso escolar e respondam positivamente aos anseios de milhares de cidadãos e a uma necessidade de toda a sociedade.

Finalmente, deixamos-te vários links pertinentes sobre esta matéria:

Os Mega Agrupamentos e o Ministério da Anarquia


Lei ainda não saiu e já há escolas a transferir alunos


As confederações de pais garantem que há comissões administrativas próvisórias (órgãos directivos dos novos agrupamentos) que antes de tomarem posse estão a decidir a transferência de alunos de escola. O início do ano lectivo ameaça ser caótico, alertam.

O agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, em Matosinhos, enviou a pais de alunos uma circular a informar que, devido à fusão com a escola Básica Integrada da Barranha, "decidiu" que no próximo ano lectivo "as turmas do 7º ano funcionarão" nessa escola "e as do 8º e 9º na da Senhora da Hora". No documento, assinado pelo presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP), a que o JN teve acesso, é pedido aos pais "que, caso estejam interessados noutras opções de escola", comuniquem "no prazo de cinco dias úteis, pois as listas dos alunos admitidos terá de ser afixada a 31 de Julho".

O caso não é único, garante ao JN o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), mas a maioria dos casos tem sido comunicada "oralmente". Albino Almeida afirma que o director regional de Educação do Norte o informou, ontem, de que a decisão do agrupamento da Senhora da Hora "já foi resolvida". No entanto, considera, situações idênticas "vão proliferar". As CAP "estão, manifestamente, a dar passos à revelia dos pais", atitude "inqualificável", até porque só tomam posse a 1 de Agosto e contradizem a garantia dada pela ministra, Isabel Alçada, sobre a não transferência de alunos.

A Confap está a aconselhar os pais a "munirem-se de toda a documentação possível" para o caso de as associações decidirem avançar com providências cautelares contra o processo de fusão dos agrupamentos. A confederação, assegura Albino Almeida, vai apoiar essas acções.

O dirigente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação, Rui Martins, também confirmou ao JN que tem recebido queixas de pais sobre a transferência de alunos, por "não saberem sequer onde os filhos vão estudar em Setembro". Na inauguração do centro escolar de Sátão, por exemplo, "nem presidente da câmara, nem secretário de Estado" souberam informar os pais sobre o fecho da escola EB1 de Pedrosas. A confirmação foi dada pelo autarca, dias depois, em reunião promovida pela associação.

"Muitas escolas vão ser encerradas e os pais ainda não sabem". O início do ano lectivo adivinha-se, por isso, "caótico". "Espero que, se a anterior legislatura ficou marcada pelas manifestações de professores, esta possa sê-lo pelos protestos dos pais", sustenta Rui Martins. O JN tentou, sem êxito, obter um comentário do ME sobre a questão. 

in JN - ler notícia

Coisas tristes



NOTA: quando eu morrer quero ser recebido por este ajudante do S. Pedro:

quinta-feira, julho 29, 2010

Um merecido prémio para um Poeta



A velhice é um vento que nos toma

A velhice é um vento que nos toma
no seu halo feliz de ensombramento.
E em nós depõe do que se deu à obra
somente o modo de não sentir o tempo,
senão no ritmo interior de a sombra
passar à transparência do momento.
Mas um momento de que baniram horas
o hábito e o jeito de estar vendo
para muito mais longe. Para de onde a obra
surde. E a velhice nos ilumina o vento.

in Figuras - Fernando Echevarría

Declaramos aberta a silly season

   
NOTA: em verdade, em verdade vos digo, que não fomos nós que declarámos aberta a silly season - foi O Cachimbo de Magritte, a Procuradora Cândida Almeida e o PM Sócrates.

ADENDA: vejam o filme, que vale a pena. E reparem na fina ironia, elaborada há mais de 30 anos mas, curiosamente, tão actual, do Sócrates (o legítimo...!) marcar o golo de cabeça...

Música adequada à época

terça-feira, julho 27, 2010

Música clássica (ou não...) como nunca a ouviram

A pedido do meu filho, que anda a escolher o instrumento que irá aprender:

Mini formação de Astronomia em Leiria

Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria:

Fiz ontem, conforme aqui referido, uma pequena formação sobre utilização de Telescópios e de um software de mapas celestes (Sky Map Pro 11). Com 4 participantes, muito interessados e empenhados, aqui ficam as fotos do evento:

A própósito de mega-agrupamentos, do pinóquio e da ministra aventureira...

... fica aqui uma uma música que lhes queremos dedicar:



Oh yes, I'm the great pretender
Pretending that I'm doing well
My need is such; I pretend too much
I'm lonely but no one can tell.

Oh yes, I'm the great pretender
A drift in a world of my own
I play the game; but to my real shame
You've let me to dream all alone.

Too real is this feeling of make believe
Too real when I feel what my heart can't conceal.

Oh yes I'm the great pretender
Just laughing and gay like a clown
I seem to be what I'm not; you see
I'm wearing my heart like a crown
Pretending that you're still around.

Too real is this feeling of make believe
Too real when I feel what my heart can't conceal

Yes I'm the great pretender
Just laughing and gay like a clown
I seem to be what I'm not you see
I'm wearing my heart like a crown
Pretending that you're still around

ADENDA: Para malucos pelos anos oitenta, o cover dos Queen:

Este é o Verão do nosso descontentamento, seguido de um triste Outono

depois vemos isso!…


in Blog anterozóide - post de Antero


NOTA: como é lógico, também dedicamos este post aos que lutaram bravamente contra a destruição dos Agrupamentos de Escolas das terras onde nasceram ou onde trabalhavam - veja-se o caso do Fernando Martins ou Ricardo Pimentel...

Os Mega Agrupamentos (bem) explicados pelo Ministério da Educação

ah!… assim compreende-se!


in Blog anterozóide - post de Antero

NOTA: dedicamos este post aos que lutaram bravamente contra a destruição dos Agrupamentos de Escolas das terras onde nasceram ou onde trabalhavam...

Descoberta paleontológica em Timor

Descoberta
Super-rato viveu em Timor-Leste


Investigador australiano identificou fósseis de uma espécie que se extinguiu ali há mil a dois mil anos.

Pesava seis quilos, era enorme. Era mesmo o maior rato conhecido até hoje. Trata-se de uma nova espécie do género Coryphomys, mas só agora, já depois de extinta, ela foi descoberta, graças a uma série de achados fósseis. O maior rato de sempre (pelo menos, até agora) viveu até há cerca de mil a dois mil anos em Timor-Leste. Foi aí, numa caverna nas montanhas, que os seus restos fossilizados foram encontrados.

O estudo dos fósseis foi feito por uma equipa coordenada pelo australiano Ken Aplin, da Commonwealth Scientific and Industrial Research (CSIRO), e os resultados foram publicados no último número do Bulletin of the American Museum of Natural History.

Os cientistas estudaram várias "colecções de fragmentos de ossos de animais encontrados em contextos arqueológicos em Timor- -Leste, entre 1968 e 2002", como escrevem no seu artigo. Isso permitiu-lhes identificar não só o maior rato de sempre alguma vez descoberto como também outras 11 novas espécies de roedores, de menores dimensões. Mesmo assim, oito delas andavam por um peso médio de um quilo.

Aquela região "foi um hot spot na evolução dos roedores e queremos atenção internacional para a conservação naquela zona", afirmou Ken Aplin num comunicado da CSIRO sobre a descoberta.

Os roedores constituem 40% da diversidade dos mamíferos no mundo, sublinham os investigadores, notando que estes animais são "um elemento-chave dos ecossistemas, são importantes para a conservação dos solos e a dispersão de sementes". Por isso, nota Ken Aplin, "manter a biodiversidade entre os ratos é tão importante como proteger baleias ou aves".

A datação por carbono dos fragmentos de ossos do novo rato gigante mostrou que ele sobreviveu até há mil ou mesmo dois mil anos atrás, tal como aconteceu com todos os outros descobertos nas mesmas escavações.

"As populações que viveram na ilha de Timor durante mais de 40 mil anos caçaram e comeram ratos ao longo de todo esse período, mas as extinções só ocorreram mais recentemente", afirmou o coordenador da equipa. "Pensamos que isso mostra que havia um modo de vida sustentável em Timor até há cerca de mil ou dois mil anos, e isso põe também em evidência a ideia de que as extinções não são inevitáveis numa ilha."

A extinção do maior roedor de sempre na ilha de Timor, e provavelmente noutras ilhas indonésias na zona, admite a equipa, terá resultado de abate de floresta em larga escala para a agricultura. "Isso só seria possível com a introdução de ferramentas de metal nas práticas agrícolas", nota o investigador.

in DN - ler notícia


NOTA: esta notícia é claramente um exagero - se os paleontólogos pudessem investigar o tamanho de alguns roedores que constituem a nossa classe política, a começar pelos ministros e ex-ministros, mudavam logo de opinião...