domingo, julho 11, 2010
Para que não falte nada aos nossos leitores...
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O massacre de Srebrenica foi há 15 anos
The Srebrenica Massacre, also known as the Srebrenica Genocide, refers to the July 1995 killing of more than 8,000 Muslim Bosniak men and boys, as well as the ethnic cleansing of 25,000–30,000 refugees in the area of Srebrenica in Bosnia and Herzegovina, by units of the Army of Republika Srpska (VRS) under the command of General Ratko Mladić during the Bosnian War. A paramilitary unit from Serbia known as the Scorpions, officially part of the Serbian Interior Ministry until 1991, also participated in the massacre. In 1993 the United Nations had declared Srebrenica a "safe area" under UN protection but its Protection Force (UNPROFOR), represented on the ground by a 400-strong contingent of armed Dutch peacekeepers, failed to prevent the massacre.
(...)Late in the afternoon of 11 July General Mladić, accompanied by General Živanović (then Commander of the Drina Corps), General Krstić (then Deputy Commander and Chief of Staff of the Drina Corps) and other Serb Army officers, took a triumphant walk through the empty streets of Srebrenica town. The moment was captured on film by Serbian journalist, Zoran Petrović.
The Dutch soldiers operating under the auspices of the UN have been criticised for their part in failing to protect the Bosniak refugees in the safe haven. Lieutenant-Colonel Karremans was filmed drinking a toast with genocide suspect and Serb general Ratko Mladić during the bungled negotiations on the fate of civilian population grouped in Potočari.
in Wikipédia
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30 anos do album Ar de rock - XI
Afurada
Os pescadores conversam
À porta do tasco
Fumando um cigarro forte
As velhas cosem as redes
Cheirando o vento norte
E vão sentido pela espinha
Uma nevralgia de morte
Há um jovem pescador
A trincar dedos cortados
Pela sediela fina
Segura na mão a amarra
E despede-se da mulher varina
Que lhe abotoa a samarra
Diz com a mão no puxo a afagar
Nunca tires a aliança
Tem o luto sempre à mão
Fico contigo na lembrança
E no esmalte do teu casacão
NOTA: não há sequer uma versão na Internet desta bonita música de Rui Veloso...
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sábado, julho 10, 2010
Passaram ontem 12 anos sobre o último grande sismo açoreano
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Há 465 anos Miranda do Douro foi elevada a cidade
Miranda do Douro (em mirandês Miranda de l Douro) é uma cidade portuguesa, pertencente ao Distrito de Bragança, Região Norte e subregião do Alto Trás-os-Montes, Terra de Miranda, com cerca de 2 100 habitantes.É sede de um município com 488,36 km² de área e 8 048 habitantes (2001), subdividido em 17 freguesias. O município é limitado a nordeste e sueste pela Espanha, a sudoeste pelo município de Mogadouro e a noroeste por Vimioso.in Wikipédia
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30 anos do album Ar de rock - X
Andas aí no ataque
Nas boites da moda
A dançar o disco
Como ninguém
Longe vai o tempo
Do whisky com soda
És coisa de luxo
Gastas bem aos cem
Vê lá bem
Donzela diesel
Vê lá bem
Que a vida nem
Sempre é super
Vê lá bem
Donzela diesel
Dão-te uma jóia
Pela noite de gozo
Uma dose tua
Acelera os sentidos
Paga-te a renda
Um cavalheiro idoso
Outros cavalheiros
Compram-te vestidos
Vê lá bem
Donzela diesel
Vê lá bem
Que a vida nem
Sempre é super
Vê lá bem
Donzela diesel
A vida é bem mais fácil
De ganhar assim
Um corpo espantoso
Um palmo de cara
Quando tudo isso
Tiver o seu fim
Iremos saber
Quem é que te ampara
Vê lá bem
Donzela diesel
Vê lá bem
Que avida nem
Sempre é super
Vê lá bem
Donzela diesel
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sexta-feira, julho 09, 2010
Já se podem inscrever na Geologia no Verão...
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30 anos do album Ar de rock - IX
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quinta-feira, julho 08, 2010
30 anos do album Ar de rock - VIII
Primeiro deste-me sorte
Saímos os dois por aí
Cinemas uns bares e dançamos
Perdemos sul e norte
Ficámos partimos daqui
Quisemos achar a achámos
Depois tu de repente já diferente
Percebi que alguma coisa se passava
Procurei-te e miúda achei-te ausente
E era a primeira vez que assim te achava
Aí miúda
Já não posso passar sem ti
Aí miúda
Tu pões-me completamente
Fora de mim
Agora estou sempre à espera
Feito um idiota
Pelo que me diz de ti quem nos via
E vivo como uma fera
Na paranóia da noite
Fumo e bebo até ser dia
Aí miúda
Já não posso passar sem ti
Aí miúda
Tu pões-me completamente
Fora de mim
Continuo a acreditar que irás voltar
Virás por aí pelo ar num repente
Só tu miúda me poderás levantar
Deste sonho medonho que abraço consciente
Aí miúda
Já não posso passar sem ti
Aí miúda
Tu pões-me completamente
Fora de mim
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quarta-feira, julho 07, 2010
Barbárie e pena de morte no Irão do século XXI
Sem comentários...
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Jornadas TICnológicas em Leiria
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Passeio pedestre em Rio Seco no dia 11 de Julho
No dia 11 de Julho de 2010, domingo, haverá um Percurso Pedestre na zona de Rio Seco (freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha). Intitulado entre serras e nascentes, terá partida às 08.30 horas, da Fonte de Rio Seco, e levar-nos-á às Torrinhas, à Maunça (o ponto mais alto da região) e às Fontes (local onde nasce o Rio Lis), num percurso com cerca de 10 quilómetros organizado pela Associação Cultural Desportiva do Rio Seco.
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É oficial - o blog Geopedrados faz hoje meia dezena de anos!
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30 anos do album Ar de rock - VII
Sei de uma camponesa
Sem campo sem quintal
Que canta debruçada
Ao sol da seara
O trigo na cara
De suor tão debulhada
Sei de uma camponesa
Que dança à noite na eira
Perfumada de avenca e feno
Enfeitada de tomilho
E canta com a expressão
De quem vai ter um filho
Mesmo pelo coração
Sei de uma camponesa
Que nunca enche esta cidade
Nunca se senta à minha mesa
Nunca me leva à sua herdade
Para ouvir um trocadilho
Para tornar realidade
Um sonho que perfilho
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terça-feira, julho 06, 2010
Música para um poético e triste dia ...
Loas à Chuva e ao Vento
Chuva, porque cais?
Vento, aonde vais?
Pingue...Pingue...Pingue...
Vu...Vu...Vu...
Chuva, porque cais?
Vento, aonde vais?
Pingue...Pingue...Pingue...
Vu...Vu...Vu...
Ó vento que vais,
Vai devagarinho.
Ó chuva que cais,
Mas cai de mansinho.
Pingue...Pingue...
Vu...Vu...
Muito de mansinho
Em meu coração.
Já não tenho lenha,
Nem tenho carvão...
Pingue...Pingue...
Vu...Vu...
Que canto tão frio
Que canto tão terno,
O canto da água,
O canto do Inverno...
Pingue...
Que triste lamento,
Embora tão terno,
O canto do vento,
O canto do Inverno...
Vu...
E os pássaros cantam
E as nuvens levantam!
in O Livro da Tila - Matilde Rosa Araújo
Postado por Pedro Luna às 19:23 0 bocas
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Hoje é um frio e triste dia de Outono
BALADA DAS VINTE MENINAS FRIORENTAS
Vinte meninas, não mais,
Eu via ali no beiral:
Tinham cabecinha preta
E branquinho o avental.
Vinte meninas, não mais,
Eu via naquele muro:
Tinham cabecinha preta,
Vestidinho azul escuro.
As minhas vinte meninas,
Capinhas dizendo adeus,
Chegaram na Primavera
E acenaram lá dos céus.
As minhas vinte meninas
Dormiam quentes num ninho
Feito de amor e de terra,
Feito de lama e carinho.
As minhas vinte meninas
Para o almoço e o jantar
Tinham coisas pequeninas,
Que apanhavam pelo ar.
Já passou a Primavera
Suas horas pequeninas:
E houve um milagre nos ninhos.
Pois foram mães, as meninas!
Eram ovos redondinhos
Que apetecia beijar:
Ovos que continham vidas
E asinhas para voar.
Já não são vinte meninas
Que a luz do Sol acalenta.
São muitas mais! muitas mais!
Não são vinte, são oitenta!
Depois oitenta meninas
Eu via ali no beiral:
Tinham cabecinha preta
E branquinho o avental.
Mas as oitenta meninas,
Capinhas dizendo adeus,
Em certo dia de Outono
Perderam-se pelos céus.
Matilde Rosa Araújo
Postado por Adelaide Martins às 15:01 1 bocas
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Matilde Rosa Araújo deixou-nos...
HISTÓRIA DO SR. MAR
A escritora Matilde Rosa Araújo morreu hoje de madrugada, na sua casa, em Lisboa, aos 89 anos, disse à agência Lusa fonte da família. De acordo com fonte da Editorial Caminho o corpo de Matilde Rosa Araújo será velado hoje na sede da Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa.
Deixa contar...
Era uma vez
O senhor Mar
Com uma onda...
Com muita onda...
E depois?
E depois...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
E depois...
A menina adormeceu
Nos braços da sua Mãe...
in O Livro da Tila - Matilde Rosa Araújo
Postado por Fernando Martins às 13:08 0 bocas
Marcadores: Matilde Rosa Araújo, poesia
30 anos do album Ar de rock - VI
Gingando pela rua
Ao som do Lou Reed
Sempre na sua
Sempre cheio de speed
Segue o seu caminho
Com merda na algibeira
O Chico Fininho
O freak da Cantareira
Chico Fininho
Uuuuuuh uuuuuuh
Aos esses pela rua acima
Depois de mais um shoot nas retretes
Curtindo uma trip de heroína
Sapato bicudo e joanetes
A noite vem j e mal atina
Ele o maior da Cantareira
Patchuli borbulhas e brilhantina
Cólicas escorbuto e caganeira
Chico Fininho
Uuuuuuh uuuuuuh
Sempre a domar a cena
Fareja a judite em cada esquina
A vida só tem um problema
O ácido com muita estricnina
Da Cantareira à Baixa
Da Baixa à Cantareira
Conhece os flipados
Todos de gingeira
Chico Fininho
Uuuuuuh uuuuuuh
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segunda-feira, julho 05, 2010
30 anos do album Ar de rock - V
Tenho à janela
uma velha cornucópia
cheia de alfazema
e orquídeas da Etiópia
Tenho um transístor ao pé da cama
con sons de harpas e oboés
e cantigas de outras terras
que percorri de lés-a-lés
Tenho uma lamparina
que trouxe das arábias
para te amar à luz do azeite
num kamasutra de noites sábias
Tenho junto ao psyché
um grande cachimbo d'água
que sentados no canapé
fumamos ao cair da mágoa
Tenho um astrolábio
que me deram beduínos
para medir no firmamento
os teus olhos astralinos
Vem, vem à minha casa
rebolar na cama e no jardim
acender a ignomínia
e a má língua do código pasquim
que nos condena numa alínea
a ter sexo de querubim
Postado por Fernando Martins às 00:19 0 bocas
Marcadores: anos 80, Ar de Rock, Bairro do Oriente, música, Rui Veloso
domingo, julho 04, 2010
Música de e para a nossa amada Cidade de Coimbra
Postado por Fernando Martins às 23:45 0 bocas
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