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quarta-feira, dezembro 04, 2024

Viva Santa Bárbara - hoje é dia de recordar os mineiros...!

Pequeno nicho com imagem de Santa Bárbara, na Mina de Sal Gema de Campina de Cima - Loulé (foto FJFOM)

 

Bárbara de Nicomédia (Nicomédia, c. 280 - Nicomédia, c. 317) foi uma virgem mártir do século III comemorada como santa cristã na Igreja Católica Romana, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana.  É padroeira dos artilheiros, mineiros e dos que lidam com o fogo (bombeiros); contra tempestades, raios e trovões. Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões, dando origem à expressão Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.
Ela é comemorada no dia 4 de dezembro de cada ano. 
  
História
Santa Bárbara foi, segundo a tradição católica, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual İzmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da era cristã. A moça era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai, Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
   
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano, que a mandou torturar, numa tentativa de a fazer renunciar sua fé, facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão rebentou pelos ares, fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com o fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos. 
    
   

quinta-feira, março 28, 2024

Notícia interessante sobre a mina de sal-gema de Loulé...

Há uma cidade de sal debaixo de Loulé

 

Minas de sal-gema, em Loulé

 

Situada a 230 metros de profundidade, debaixo da cidade de Loulé no Algarve, descobre-se uma vasta rede de catedrais e galerias de sal-gema, com extensões que chegam aos 45 quilómetros. 

A exploração destas minas começou na década de 60, após a inadvertida descoberta de um enorme depósito subterrâneo durante sondagens para captação de água numa fase de seca prolongada. Desde então, estas minas tornaram-se não só um marco de engenho humano mas também de versatilidade da natureza.

A mina de Loulé é a única do país onde a extração de sal-gema ocorre em túneis e não por salmoura. A sua história de exploração começou entre 1964 e 2018, sob diferentes concessões, até que em 2018 a empresa Tech Salt assumiu o controlo, introduzindo um novo conceito: a green mining ou mineração sustentável. Atualmente, a extração continua, chegando a cerca de seis mil toneladas por ano, destinadas maioritariamente para a segurança rodoviária e rações animais.

 

  

O aspeto mais inovador deste espaço mineiro está na sua reutilização para fins educativos, museológicos e expositivos

Desde 2019, são organizadas quatro visitas diárias à mina durante os dias úteis, onde os participantes podem acompanhar todo o processo de extração e produção do sal-gema, desde a desagregação dos blocos por roçadoras até à sua moagem e embalamento.

Segundo a National Geographic, experiência é acentuada pela presença de oito mineiros e uma equipa de apoio, conferindo uma autenticidade única à visita.

Além disso, o espaço tem sido usado para fins culturais e de saúde. Já se realizaram concertos, exposições e até debates televisivos nas suas profundezas e há também planos para programas de turismo de saúde, já que o pó de sal libertado pelas roçadoras alivia os sintomas de problemas respiratórios, como a asma.

 

 

Este modelo de mineração sustentável posiciona a mina de Loulé como um exemplo notável de como espaços industriais podem ser transformados de forma criativa para fins educativos, culturais e de bem-estar, sem comprometer a sua funcionalidade primária.

Por baixo da terra algarvia, emerge assim uma “cidade de sal” que testemunha a rica intersecção entre o património natural e humano, oferecendo uma janela para a história geológica do local e uma visão para um futuro mais sustentável e inclusivo.

 

in ZAP

segunda-feira, dezembro 04, 2023

Dia de Santa Bárbara - hoje os mineiros têm folga...!

Pequeno nicho com imagem de Santa Bárbara, na Mina de Sal Gema de Campina de Cima - Loulé (foto pessoal)

 

Bárbara de Nicomédia (Nicomédia, c. 280 - Nicomédia, c. 317) foi uma virgem mártir do século III comemorada como santa cristã na Igreja Católica Romana, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana.  É padroeira dos artilheiros, mineiros e dos que lidam com o fogo (bombeiros); contra tempestades, raios e trovões. Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões, dando origem à expressão Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.
Ela é comemorada no dia 4 de dezembro de cada ano. 
  
História
Santa Bárbara foi, segundo a tradição católica, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual İzmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da era cristã. A moça era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai, Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
   
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé, facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão rebentou pelos ares, fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos. 
    

 

domingo, dezembro 04, 2022

Hoje os mineiros não trabalham - é dia de Santa Bárbara...!

Santa Bárbara na Mina de Sal Gema de Campina de Cima - Loulé (foto pessoal)

 

Bárbara de Nicomédia (Nicomédia, c. 280 - Nicomédia, c. 317) foi uma virgem mártir do século III comemorada como santa cristã na Igreja Católica Romana, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana.  É padroeira dos artilheiros, mineiros e dos que lidam com o fogo (bombeiros); contra tempestades, raios e trovões. Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões, dando origem à expressão Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.
Ela é comemorada no dia 4 de dezembro de cada ano. 
  
História
Santa Bárbara foi, segundo a tradição católica, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual İzmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da era cristã. A moça era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai, Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
   
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé, facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão rebentou pelos ares, fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos. 
    

 

sábado, dezembro 04, 2021

Hoje é dia de Santa Bárbara - e dos Mineiros!

Santa Bárbara - Mina de Sal Gema de Campina de Cima - Loulé (foto Fernando Martins)

 

Bárbara de Nicomédia (Nicomédia, c. 280 - Nicomédia, c. 317) foi uma virgem mártir do século III comemorada como santa cristã na Igreja Católica Romana, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana.  É padroeira dos artilheiros, mineiros e dos que lidam com o fogo (bombeiros); contra tempestades, raios e trovões. Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões, dando origem à expressão Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.
Ela é comemorada no dia 4 de dezembro de cada ano. 
  
História
Santa Bárbara foi, segundo a tradição católica, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual İzmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da era cristã. A moça era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
   
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé, facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão estrondou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos. 
    

 


sexta-feira, dezembro 04, 2020

Porque é dia de Santa Bárbara - vivam os Mineiros...!

Santa Bárbara - pintura do século XVIII por Vieira Lusitano
      
Bárbara de Nicomédia (Nicomédia, c. 280 - Nicomédia, c. 317) foi uma virgem mártir do século III comemorada como santa cristã na Igreja Católica Romana, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana.  É padroeira dos artilheiros, mineiros e dos que lidam com o fogo (bombeiros); contra tempestades, raios e trovões. Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões, dando origem à expressão Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.
Ela é comemorada no dia 4 de dezembro de cada ano. 
  
História
Santa Bárbara foi, segundo a tradição católica, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual İzmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da era cristã. A moça era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
   
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé, facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão estrondou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos. 
    
 
Santa Bárbara - Mina de Sal Gema de Campina de Cima - Loulé (foto pessoal)

 


quarta-feira, dezembro 04, 2019

Hoje é dia de Santa Bárbara - a padroeira dos mineiros...!

  
Bárbara de Nicomédia (Nicomédia, c. 280 - Nicomédia, c. 317) foi uma virgem mártir do século III comemorada como santa cristã na Igreja Católica Romana, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana.  É padroeira dos artilheiros, mineiros e dos que lidam com o fogo (Bombeiros); contra tempestades, raios e trovões. Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões, dando origem à expressão Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.
Ela é comemorada no dia 4 de dezembro de cada ano. 

História
Santa Bárbara foi, segundo a tradição católica, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual İzmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da era cristã. A moça era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.

Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé, facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por degolação.
Durante sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão estrondou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos. 

 
Santa Bárbara - Mina de Sal Gema de Campina de Cima - Loulé (foto pessoal)

domingo, julho 28, 2013

A Mina de Sal Gema de Loulé em programa televisivo

Economia Verde - episódio 90

As pedras de sal que, em Loulé, são um empecilho para uma equipa de exploração mineira, são bem-vindas para o chef Leonel Pereira, do restaurante São Gabriel.

O Economia Verde é programa de TV que resulta de uma parceria entre a SIC Notícias, o Green Savers e os Green Project Awards.


NOTA: os nossos parabéns ao amigo, colega de Coimbra e engenheiro geólogo Alexandre Andrade, por mais esta iniciativa...

sexta-feira, agosto 13, 2010

Notícia sobre a Mina de Sal-Gema de Loulé

Conhecer o interior da Terra numa viagem a uma mina de sal
Iniciativa da Ciência Viva decorre até sexta-feira em Loulé
2010-08-10


Mina de sal-gema em Loulé, Algarve

Ir ao interior do Planeta Terra percorrendo um caminho de 230 milhões de anos em 230 segundos é possível esta semana no Algarve, descendo o elevador da Mina de Sal-Gema de Loulé. Até sexta-feira é possível visitar as centenas de galerias e câmaras da Mina de Sal-Gema, localizada no concelho algarvio de Loulé. Todos os anos, uma equipa de 18 pessoas extrai 40 mil toneladas de sal.

Esta iniciativa da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica vai levar todos os dias 12 pessoas a descer de elevador até 230 metros de profundidade. Depois, podem ver e tocar em rochas de sal com milhões de anos, pisar câmaras cobertas de pó de sal com aspecto lunar ou observar ao vivo máquinas roçadoras comandadas por mineiros a escavar rochas de sal.

É uma ida até ao interior da Terra percorrendo um caminho de 230 milhões de anos em 230 segundos, porque a velocidade do elevador é um metro por segundo e são 230 metros de profundidade”, explicou à Lusa Alexandre Andrade, engenheiro geólogo da Mina de Sal-Gema, uma estrutura que começou a ser explorada em 1964 e que pertence à CUF Químicos Industriais.

A mina, que extrai minério com 93 por cento de pureza e o exporta para outros países da Europa, permite aos visitantes conhecerem as diferenças entre galerias exploradas no passado com o método da dinamite e a exploração com tecnologia de ponta através de roçadoras.

Aprende-se assim a história da mina, desde os tempos em que a exploração era feita com explosivos que faziam tremer toda a cidade de Loulé, até à exploração com máquinas e ao processamento através do sistema de tapetes.


Entre as várias iniciativas que já decorreram na mina destaca-se a projecção de filmes

Os participantes ficam a saber como se começaram a alicerçar os 40 quilómetros de galerias de sal que hoje existem e onde três camiões percorrem diariamente 200 quilómetros, transportando, por hora, 50 toneladas de sal.

Luís Dias, professor de Biologia e Geologia que há cinco anos participa como monitor na iniciativa «Geologia no Verão», conta que a viagem arranca sempre pelo Poço 1 que leva as pessoas até 264 metros de profundidade onde está uma frente de extracção. A iniciativa é gratuita e todos os anos é um sucesso junto do público que esgota os ingressos nas primeiras horas.

A Mina de Sal-Gema, onde o ar tem um elevado grau de pureza e serve até de espaço para tratamentos de doenças respiratórias, já serviu também de sala de cinema onde foram projectados filmes como a «Noite dos Mortos Vivos» ou «Cabine Telefónica».

Aquela mina já foi também palco de exposições de arte no âmbito do programa «Allgarve», por onde passaram quatro mil pessoas em apenas dois meses.

in jornal on-line CiênciaHoje - ler notícia


ADENDA: a visita à mina, que já fiz por três vezes, é espectacular - assusta um bocadinho a descida no elevador mas, depois de se lá chegar abaixo, é fácil, seguro e muito divertido; se têm dúvidas, como a pessoa que comentou este post, vejam alguns dos nossos antigos posts:

sexta-feira, julho 09, 2010

Já se podem inscrever na Geologia no Verão...

Ciência Viva no Verão

Edição de 2010 (15 de Julho a 15 de Setembro)

Neste Verão, leve a Ciência na bagagem. Visite o interior de uma barragem, siga os trilhos do lobo ibérico, desça a uma mina e fique a ver estrelas com os amigos e a família. São milhares de acções gratuitas em todo o país, sempre na companhia de especialistas. Uma iniciativa da Ciência Viva, em colaboração com instituições científicas, museus, Centros Ciência Viva, associações, autarquias e empresas.

E sabia que Portugal integra uma das 25 regiões, a nível mundial onde a conservação do património natural é essencial para preservar a biodiversidade do planeta? No Ano internacional da Biodiversidade a Ciência Viva no Verão dá-lhe a conhecer a fauna, a flora e os habitats do nosso país.

Nestas férias, a Ciência vai consigo.


NOTA: mais logo iremos sugerir algumas acções, como a da Mina de Sal Gema de Loulé ou da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros...

terça-feira, setembro 30, 2008

Mina de Sal Gema - prémios oficiais

Depois das fotos, naturalmente que iremos atribuir os prémios relativos à actividade, a entregar na próxima...
  • Prémio Restaurante do Ano: Jorge do Peixe (Quarteira)
  • Prémio GPS de Ouro: donos dos mesmos
  • Prémio Se calhar vamos chegar atrasados: M.ª João Martins
  • Prémio Exposição indecifrável: não atribuído (para não chocar ninguém...)
  • Prémio Não podem recolher amostras!: guias da exposição
  • Prémio Para que servem os capachinhos: Luís Ramos, Fernando Martins e Doutor Vítor
  • Prémio Criacionismo da Terra Jovem: Ex-aequo - Estalactites da Mina e Doutor Jónatas Machado (FDUC)
  • Prémio Para o ano há mais: Fernando Martins

Mina de Sal Gema - as fotos

À espera, junto à entrada do elevador

Vontade de descer

No comments

Dentro do elevador

Chegada à Mina

Estalactites de sal

Exposição - objecto intitulado Meteorito...

Tecto da Mina - pormenor

Rocha básica com intercalações de Silvite?

O regresso...!

No comments - foto de M.ª João Ramos

No fundo da mina - foto de Leandro Monteiro

NOTA: Como nunca mais apareciam as fotos, aqui ficam (as não assinaladas são de Fernando Martins...).

segunda-feira, setembro 29, 2008

Actividade na Mina de Sal Gema de Loulé em Agosto

No passado dia 26 de Agosto fui com um pequeno grupo (éramos só 16 pessoas...) à Mina de Sal Gema de Campina de Cima, em Loulé, numa actividade por nós aqui descrita e sugerida num post anterior.

A coisa começou por uma concentração na Quarteira para um fabuloso almoço no Restaurante Jorge do Peixe. Como sempre os GPS's entraram em conflito ainda antes de almoço, a malta esqueceu-se do relógio e o resultado foi um pequeno atraso na chegada à Mina (a que chegámos porque eu imprimi o percurso - viva o passado...). Lá, depois de comprarmos os bilhetes, tivemos direito a capacete (sem frontal...) e uma daquelas coisas que a malta da ASAE insiste que os cozinheiros usem (uma espécie de barrete translúcido que pouco utilidade tinha para além da demonstrada nas fotografias seguintes...). Depois, lá descemos pela gaiola a que chamam elevador os 230 metros até à mina, onde vimos uma exposição (visitada em data precedente por Caterine Deneuve, a legítima, com direito a Televisão e Ministro e tudo...) que precisava de legendas e explicador (confesso que houve umas peças de que gostei e outras que julguei entender...). A malta que nos guiou também não fez grande serviço (a bem dizer andámos à vontade...) embora insistisse que não era possível trazer amostras - o que desgostou imenso alguns dos participantes, com excepção da minha esposa que trouxe, não sei porquê, a mochila mais pesada...

Para quem conhecia a mina e fez nela uma Geologia no Verão, a actividade foi uma desilusão (faltou o melhor - a explicação, a laboração da mina, as amostras, a boa vontade...). Para os restantes penso que foi excelente, até porque as crianças puderam ir...

A coisa terminou novamente na Quarteira, em prova de caracóis e outros gastrópodes, regados a cerveja e afins, a contento de todos - e para o ano há mais...!

Fotos? Um dia destes talvez me apeteça publicar aqui umas, bem castiças, da actividade...