- Exposição humana à radioactividade nas explorações mineiras abandonadas de jazigos uraníferos.
- Efeitos na saúde derivados da presença de radão no ar e na água.
- Ocorrência de flúor nas águas.
- Ocorrência de arsénio nas águas subterrâneas e seus efeitos adversos para a saúde.
- Origem das águas termais e seus efeitos terapêuticos.
- Benefícios para a saúde de minerais e rochas.
- Efeitos para a saúde da inalação de poeiras geogénicas.
- Investigação aplicada à saúde ambiental.
quinta-feira, junho 10, 2010
Curso de Especialização em Geologia Médica
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Mota Amaral e a mulher do bispo de Worcester
"O despacho do dr. Mota Amaral que proíbe a Comissão de Inquéritos a que preside de usar os documentos que lhe foram enviados por autoridades judiciais competentes é, à primeira vista, incompreensível e insensato. De facto, numa só penada o dr. Mota Amaral contribuiu para desprestigiar não só o sistema judiciário, mas também a Assembleia da República.
Desprestigiou o sistema judiciário porque transmitiu ao país a ideia de que há juízes e procuradores que não se coíbem de praticar actos ilegais que ferem direitos fundamentais dos cidadãos, consignados na Constituição da República. Desprestigiou a Assembleia da República porque a impede de usar meios que são considerados por quem os enviou como essenciais para se chegar à verdade, transformando desse modo a Comissão de Inquérito em mais um espectáculo mediático sem outras consequências que não sejam a de mostrar aos cidadãos que os deputados gostam de perder tempo em tarefas inúteis.
Mas, pensando melhor, pode ter acontecido que, perante a gravidade da situação que se criaria se a Comissão de Inquérito chegasse à conclusão de que o primeiro-ministro tinha mentido - repare-se que isso já levou à destituição do homem mais poderoso do mundo -, o dr. Mota Amaral tenha optado por seguir a sábia atitude de prudência demonstrada pela mulher do bispo de Worcester, num dos mais célebres debates de que há memória em reuniões científicas. (...)
Tanto ele (o bispo de Worcester) como muitas outras autoridades religiosas da época (30 de Junho de 1860) achavam que o «princípio da selecção natural é absolutamente incompatível com a palavra de Deus».
Mais pragmática que os clérigos, a mulher do bispo de Worcester limitou-se a comentar: «Descender de macacos! Essa agora! Esperemos que não seja verdade! Mas se for, rezemos para que não se fique sabendo!».
Perante a gravidade da situação que se criaria se se provasse que o primeiro-ministro tinha mentido ao Parlamento, o dr. Mota Amaral deve ter-se sentido obrigado a tomar a mesma sábia atitude de prudência revelada pela mulher do bispo de Worcester:
«Termos um primeiro-ministro mentiroso?! Era o que mais faltava! Mas, se for verdade, ao menos que não se saiba». "
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Mais música dos anos 80 para celebrar a data
Postado por Pedro Luna às 16:30 0 bocas
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Poema de Gedeão para Camões
Soneto
Ao Luís Vaz, recordando o convívio da nossa mocidade.
Não pode Amor por mais que as falas mude
exprimir quanto pesa ou quanto mede.
Se acaso a comoção concede
é tão mesquinho o tom que o desilude.
Busca no rosto a cor que mais o ajude,
magoado parecer os olhos pede,
pois quando a fala a tudo o mais excede
não pode ser Amor com tal virtude.
Também eu das palavras me arredeio,
também sofro do mal sem saber onde
busque a expressão maior do meu anseio.
E acaso perde, o Amor que a fala esconde,
em verdade, em beleza, em doce enleio?
Olha bem os meus olhos, e responde.
in Colóquio Letras, nº55, Maio de 1980
Postado por Pedro Luna às 15:25 0 bocas
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Alguns contributos para a celebração de feriado
Postado por Adelaide Martins às 15:00 0 bocas
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Música adequada à data
Postado por Pedro Luna às 12:15 0 bocas
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Hoje é dia de lusofonia...
Kátia Guerreiro cantando Camões
Perdigão perdeu a pena
Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.
Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.
Luís de Camões
Postado por Fernando Martins às 10:05 0 bocas
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Poema brasileiro para celebrar a data
Língua Portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O génio sem ventura e o amor sem brilho!
Olavo Bilac
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Cantar Camões
Pois meus olhos não cansam de chorar
Pois meus olhos não cansam de chorar
tristezas, que não cansam de cansar-me;
pois não abranda o fogo, em que abrasar-me
pôde quem eu jamais pude abrandar;
não canse o cego Amor de me guiar
a parte donde não saiba tornar-me;
nem deixe o mundo todo de escutar-me,
enquanto me a voz fraca não deixar.
E se em montes, rios, ou em vales,
piedade mora, ou dentro mora Amor
em feras, aves, prantas, pedras, águas,
ouçam a longa história de meus males
e curem sua dor com minha dor;
que grandes mágoas podem curar mágoas.
Luís de Camões
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quarta-feira, junho 09, 2010
Uma Noite com Morcegos na Biblioteca Joanina de Coimbra
"Noite dos Morcegos" no Paço da Escolas
12 de Junho | 21.00-24.00 horas
Entrada livre
Em Portugal existem 26 espécies de morcegos e 9 encontram-se em perigo. Na Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra existe uma colónia de morcegos que tem um papel activo no controlo das traças do papel.
Venha participar na Noite dos Morcegos no Sábado, 12 de Junho de 2010, no Paço das Escolas, onde vamos receber dois cientistas que nos vão contar tudo sobre os morcegos.
PROGRAMA:
21.00
A FADA PALAVRINHA E O GIGANTE DAS BIBLIOTECAS
CONTO / CAMALEÃO
Biblioteca Joanina
Público-alvo: crianças
21.00 – 22.00
À PROCURA DE MORCEGOS
DETECÇÃO DE MORCEGOS COM DETECTORES DE ULTRA-SONS
Paço da Escolas
22.00
CONVERSAS COM CIENTISTAS
A VIDA (ÍNTIMA) DOS MORCEGOS
Luísa Rodrigues (ICNB) e Hugo Rebelo (CIBIO)
Biblioteca Joanina
23.00
MORCEGOS E VAMPIROS
CONTO / CAMALEÃO
Paço da Escolas
Público-alvo: jovens e adultos
21.00 às 24.00
EXPOSIÇÃO
MORCEGOS E ILUSTRAÇÕES HISTÓRICAS DAS COLECÇÕES DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
Biblioteca Joanina
ACTIVIDADES SOBRE MORCEGOS
Paço das Escolas
- QUEM COME MAIS? A ALIMENTAÇÃO DOS MORCEGOS
- ULTRA-SONS. COMO COMUNICAM OS MORCEGOS
- VER COM O ECO. EXPERIÊNCIAS DE ECOLOCAÇÃO
- ASAS E BRAÇOS. COMO VOAM OS MORCEGOS
- ABRIGOS. ONDE VIVEM OS MORCEGOS E CONSTRUÇÃO DE UM ABRIGO
- ARTE COM MORCEGOS. PINTURAS FACIAIS E ARTES PLÁSTICAS
OLHAR O CÉU. OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS
Paço das Escolas
Organização: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
Colaboração: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra; Universidade de Coimbra; Camaleão (contadores: Helena Faria, José Geraldo, Marco Paulete, Pedro Correia); e Alpha Centauri
Agradecimentos: FAPAS - Fundo para a protecção dos animais selvagens.
Postado por Fernando Martins às 22:30 0 bocas
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O Congresso de Viena terminou há 195 anos
Nove dias antes da derrota definitiva do Imperador Napoleão I, em Waterloo, a Europa redefiniu-se num Congresso em Viena. Neste, por exemplo, Portugal consignou com Espanha a devolução do território de Olivença, facto que ainda não aconteceu.
Tendo nós agora um Primeiro Ministro que, antes de ir para o poleiro, falava muito de novas fronteiras, é a altura ideal para o senhor em causa ir pedir a Madrid, no seu portunhol ou inglês técnico tão característicos, que se cumpra o que se estipulou em tratado...
Não roubarás...!?!
Postado por Fernando Martins às 19:06 0 bocas
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A ética republicana no reino do socialismo
O período de nojo e a ética da inalação
Postado por Pedro Luna às 14:49 0 bocas
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Como desertificar o interior de Portugal
Postado por Pedro Luna às 14:31 0 bocas
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terça-feira, junho 08, 2010
Pedido de ajuda aos nossos leitores
Para perceberem o que quero dizer, imaginem o conjunto formado por uma Escola de 2º e 3º Ciclo, mais 20 ou 30 Escolas de 1º Ciclo e ainda 10 ou 12 Jardins de Infância, tudo sobre as ordem de um único Director, que mandará em mais 3.000 alunos, 300 professores e 100 funcionários (agora, em eduquês, são Assistentes Operacionais...), em territórios com centenas de quilómetros quadrados.
Uma das Escolas que teve direito a este presente foi aquela onde fiz o 9º Ano - o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves. Como natural desta localidade acho uma tristeza que se destrua a Escola que teve, o passado ano escolar, as melhores notas nos exames de 9º Ano no distrito da Guarda.
No caso que aqui apresento, as Escolas de concelho de Trancoso ficarão agrupadas, tendo como Escola Sede a Escola Secundária de Trancoso, havendo gradualmente a ida de todos os alunos deste gigantesco concelho para um único pólo na localidade sede desta autarquia.
Para perceberem melhor o que se passa, recomendo que leiam, no Blog Vila Franca das Naves, os seguintes posts:
- Mais uma notícia sobre a destruição do nosso Agrupamento de Escolas
- Outra notícia sobre a extinção do nosso Agrupamento de Escolas
- A destruição do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves em notícia
- Pequeno contributo para perceber porque é estúpido extinguir o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves
- Petição Vamos Defender o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves
- Querem roubar-nos o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves!
Assim, porque não podemos aceitar esta incompreensível imposição, foi lançada a Petição Vamos Defender o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves, para a qual peço a vossa atenção e leitura e, caso concordem, sugiro que também sejam subscritores. O Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves e a minha vila local merecem a vossa ajuda...
Postado por Fernando Martins às 22:27 0 bocas
Marcadores: anarquia, Escola, Ministério da Educação, Vila Franca das Naves
Sobre a nova estapafúrdia ideia de passar os cábulas do 8º para o 10º Ano
Disse agora mesmo que "o esforço é essencial. O estudo."
Esta ideia de "estudo" já foi apresentada pelo próprio primeiro-ministro, um estudioso de Domingo e é uma ideia que se contrapõe a "saber". Saber não é preciso. O que importa é o "estudo".
E Isabel Alçada uma improvável ministra da Educação acabou por dizer, depois disto que " Isto não é qualquer facilitismo". E comprova-o: haverá exames. Difíceis, pela certa e nada para cábulas ou incapazes.
Facilitismo no M.E.? Olha que coisa! Quem se lembraria de tal ...
Postado por Fernando Martins às 22:24 0 bocas
Marcadores: anarquia, Escolas, Ministério da Educação
Umas pequenas dúvidas legais sobre o post anterior...
Mais uma dúvida chata a juntar ao par do vizinho
É que o nº3 do art.º 2.º do Decreto-lei nº 32/2007 a isso obriga.
3—O CE deve ainda ser obrigatoriamente ouvido sobre tudo quanto diga respeito à reestruturação da rede pública de estabelecimentos de educação, sendo chamado a pronunciar-se, designadamente, sobre a sua criação, integração, modificação e extinção.
Já agora, o CE havia de mostrar a todas as escolas e ao país os outros 2.500 pareceres que deu sobre o encerramento das 2.500 escolas de que tanto se gabam os nossos medíocres governantes.
Postado por Fernando Martins às 22:12 0 bocas
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Ministério da Anarquia
Postado por Fernando Martins às 22:08 0 bocas
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Sobre a parvoeira do exame para levar alguns alunos do 8º para o 10º Ano
O Despacho que permite a alunos que frequentem o 8.º ano transitarem para o 10.º, desde que tenham mais de 15 anos e que passem em exames (de âmbito nacional e de escola), viola duplamente a nossa Constituição, pois põe em causa não um, mas dois princípios da mesma: o da igualdade e o da obrigatoriedade do ensino básico para todos. A opinião é de Bacelar Gouveia e de Guilherme da Fonseca, especialistas em Direito Constitucional.
O primeiro aponta uma dúvida crucial do nosso sistema educativo: "a escolaridade obrigatória é apenas em termos de aprovação dos exames ou é-o também de presença nas aulas?"
O segundo aponta um problema que se levantou no De Rerum Natura: "um bom aluno do 8º ano, ao transitar para o 9º, vê-se discriminado porque tem que frequentar o ano lectivo, ao contrário daqueles que se submeterem a exames."
Postado por Fernando Martins às 21:56 0 bocas
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