O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 - São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantorabrasileira, conhecida por sua presença de palco, sua voz e sua personalidade. Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo,
ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar
emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma
apresentação ou numa mesma música.
Como muitos outros artistas do Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 60
e mostrava interesse em desenvolver o seu talento através de
apresentações dramáticas. O seu estilo era altamente influenciado pelos
cantores do rádio, especialmente Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo.
Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular
brasileira na era da TV. Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia
haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência às
rádios e televisões. Os seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que foi do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e dos media. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até à sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar os seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
A sua presença artística mais memorável talvez esteja registada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. Elis Regina morreu precocemente, em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o facto chocou profundamente o país na época.
Em 2013, foi eleita a segunda melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, superada apenas por Tim Maia.
Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música
brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem posicionada.
Cássia Eller faleceu a 29 de dezembro de 2001, com apenas 39 anos, no auge da sua carreira, por causa de um enfarte do miocárdio repentino. Foi levantada a hipótese de overdose de drogas, já que era consumidora de cocaína desde adolescente. A suspeita foi considerada inicialmente como causa da morte, porém foi descartada pelos relatório do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro após a autópsia. Encontra-se sepultada no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Sulacap, na cidade do Rio de Janeiro.
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda menino e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e viola. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.
Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boémia, da malandragem e do samba. Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o ensino primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido"Cartola". Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola popularizaram-se na década de 30, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas.
Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e a sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 70, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até à morte, em 1980.
Rubinato representava em programas de rádio diversas personagens, entre as quais, Adoniran Barbosa,
que acabou por se confundir com seu criador dada a sua grande
popularidade. Adoniran ficou conhecido nacionalmente como o pai do sambapaulista.
Ao longo de sua trajetória, promoveu diversas revitalizações
rítmicas, desenvolvendo ricas e significativas conexões com suas raízes
ancestrais. Participou diretamente dos primeiros arranjos que originaram
o axé music e o samba-reggae,
compondo a partir daí centenas de sucessos, e criando conteúdos
artísticos revigorantes para a cena da música pop brasileira que
reverberam mundo afora, a exemplo da Timbalada, movimento percussivo
vivo nascido nos anos 90. Formou mais de 15 mil músicos espalhados pelo
mundo, e entre os diversos prémios recebidos em toda carreira,
destacam-se um Prêmio Goya, dois Grammy's Latinos e 08 indicações, além
do troféu entregue em reconhecimento à sua atuação como arte-educador
pela ISME - Sociedade Internacional de Educação Musical.
Entre 2020 e 2021, quatro novos álbuns nasceram sob o Selo do
artista, a Candyall Music: “Axé Inventions – Àjààlà”, em comemoração aos
35 anos do axé music, primeiro álbum voltado inteiramente para o
gênero; “Umbalista” e “Umbalista Verão”, álbuns que reúnem grandes
sucessos de sua trajetória, com versões inéditas em sua voz, de
composições autorais; e o álbum infantil “Paxuá e Paramim em: A Floresta
dos Rios Voadores”, reunindo 10 canções com mensagens de preservação do
meio ambiente. O artista também é responsável pela criação do Programa
de Pertencimento Ambiental, com cartilhas educacionais que buscam
reconectar o vínculo sentimental do ser humano à natureza.
Entre os diversos prémios recebidos em toda carreira, destacam-se um Prémio Goya, 2 Grammy's Latinos (em 2003 pelo disco "Tribalistas" e em 2004 pelo disco "Carlinhos Brown é Carlito Marrón"),
além de 08 indicações. Carlinhos também foi premiado em reconhecimento à
sua atuação como arte-educador pela ISME - Sociedade Internacional de
Educação Musical. Ele também concorreu, em 2012, ao lado de Sérgio
Mendes, ao Óscar de Melhor Canção Original pela música "Real in Rio", do
filme "Rio".
Sendo uma das mais notórias sambistas do país, a cantora recebeu o cognome dede Rainha do Samba e Rainha do Brasil. Com trinta álbuns de estúdio e nove ao vivo, vendeu mais de 8 milhões de cópias de discos pelo mundo.
José Inácio dos Santos (Guarabira, 11 de novembro de 1932), antes conhecido como Zé Catimba, e que atualmente grafa o seu nome artístico como Zé Katimba, é um compositor de sambas de enredo brasileiro, sendo considerado um dos criadores da versão moderna deste género musical.
Aos 16 anos, participou da fundação da Imperatriz Leopoldinense, e até hoje faz parte da ala de compositores da agremiação.
As músicas de Katimba ganharam voz com: Martinho da Vila, Zeca
Pagodinho, Emílio Santiago, Elimar Santos, Demônios da Garoa, João
Nogueira, Agepê, Simone, Julio Iglesias, Alcione, Leci Brandão, Elza
Soares, Jorge Aragão, além dele próprio.
Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa (Salvador, 26 de setembro de 1945 – São Paulo, 9 de novembro de 2022), mais conhecida como Gal Costa, foi uma cantora, compositora e multi-instrumentistabrasileira.
Considerada uma das cantoras mais plurais do Brasil e do mundo, Gal
transitou em todos os géneros musicais e foi a cantora brasileira mais
bem colocada na lista de 200 maiores cantores e cantoras de todos os
tempos pela revista Rolling Stone, bem como foi eleita, pela revista Time, uma das 10 maiores cantoras do mundo.
(...)
Gal Costa morreu em 9 de novembro de 2022, aos 77 anos. A assessoria da artista não esclareceu o motivo concreto do óbito. A cantora havia completado 57 anos de carreira e era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo
no fim de semana anterior ao falecimento. A participação de Gal foi
cancelada de última hora em razão da necessidade de recuperação da
cantora após ter sido submetida a uma cirurgia para retirada de um
nódulo na fossa nasal direita.
Gal encontrava-se em plena atividade antes do procedimento e viajava o Brasil com a turnê "As várias pontas de uma estrela", na qual interpretava sucessos da MPB
dos anos 80. Além de espetáculos próprios, Gal estava na lista de
diversos festivais de música nacionais e programava-se para uma turnê na
Europa, que se iniciaria em novembro.