sexta-feira, novembro 19, 2021
Porque a Cantiga é uma arma...
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José Mário Branco morreu há dois anos...
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terça-feira, agosto 31, 2021
Maré Alta...!
Aprende a nadar, companheiro
aprende a nadar, companheiro
Que a maré se vai levantar
que a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aqui
que a liberdade está a passar por aqui
que a liberdade está a passar por aqui
Maré alta
Maré alta
Maré alta
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Sérgio Godinho - 76 anos...
Sérgio de Barros Godinho, mais conhecido como Sérgio Godinho (Porto, 31 de agosto de 1945), é um poeta, compositor e intérprete português.
Em 2018, com 72 anos, regressou com o disco de originais "Nação Valente". As letras são todas da sua autoria, mas em apenas duas é também autor da música: as restantes composições resultam de colaborações com José Mário Branco, Hélder Gonçalves, Nuno Rafael, Pedro da Silva Martins e Filipe Raposo.
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sábado, agosto 21, 2021
Música adequada à data...
Perfilados de Medo - José Mário Branco
Poema de Alexandre O'Neil e música de José Mário Branco
Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...
in Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP de 1971
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terça-feira, maio 25, 2021
José Mário Branco nasceu há 79 anos...
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sexta-feira, abril 09, 2021
Saudades de Adriano...
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Adriano Correia de Oliveira nasceu há 79 anos...
Música de Adriano Correia de Oliveira e Rui Pato
Letra de José Afonso
Por aquele caminho
De alegria escrava
Vai um caminheiro
Com sol nas espáduas
Ganha o seu sustento
De plantar o milho
Aquece-o a chama
De um poder antigo
Leva o solitário
Sob os pés marcado
Um rasto de sangue
De sangue lavado
Levanta-se o vento
Levanta-se a mágoa
Soltam-se as esporas
De uma antiga chaga
Mas tudo no rosto
De negro nascido
Indica que o negro
É um espectro vivo
Quem lhe dá guarida
Mostra-lhe a pintura
Duma cor que valha
Para a sepultura
Não de mão beijada
Para que não viva
Nele toda a raiva
Dessa dor antiga
Falta ao caminheiro
Dentro da algibeira
Um grão de semente
De outra sementeira
O sol vem primeiro
Grande como um sino
Pensa o caminheiro
Que já foi menino
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Adriano Correia de Oliveira nasceu há 79 anos
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Porto, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982) foi um músico português que se mudou para Avintes ainda com poucos meses de vida.
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terça-feira, fevereiro 23, 2021
Música para um dia triste...
Quanto é doce - Zeca Afonso
Quanto é doce quanto é bom
no mundo encontrar alguém
que nos junte contra o peito
e a quem nós chamemos mãe.
Vai-se a tristeza o desgosto,
põe-se a um ponto na tormenta
quando a mãe nos dá um beijo,
quando a mãe nos acalenta.
E embora seja ladrão,
aquele que tenha mãe
lá tem no meio da luta
ternos afagos de alguém.
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Saudades do Zeca...
Fui à beira do mar - José Afonso
Ver a que lá havia
Ouvi uma voz cantar
Que ao longe me dizia
Que é da tua alegria
Tens tanto para andar
E a noite está tão fria
No meu peito a Alegria
Ouço alguém a bradar
Aproveita que é dia
Enquanto amanhecia
Entre o céu e o mar
Uma proa rompia
No meu peito em segredo
Sinto uma voz dizer
Teima, teima sem medo
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Hoje é dia de ouvir José Afonso...
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Saudades do Zeca...
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Zeca Afonso morreu há 34 anos...
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segunda-feira, janeiro 18, 2021
Ary dos Santos morreu há 37 anos
Meu Amor, Meu Amor
Poema de Ary Dos Santos
Música de Alain Oulman
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
Este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
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sábado, dezembro 19, 2020
Poesia, em música, adequada ao dia...
Perfilados de Medo - José Mário Branco
Poema de Alexandre O'Neil e música de José Mário Branco
Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...
in Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP de 1971
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
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quinta-feira, novembro 19, 2020
Hoje é dia de recordar o FMI...
Postado por Geopedrados às 10:00 0 bocas
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Um ano de saudade do Zé Mário Branco...
Postado por Pedro Luna às 01:00 0 bocas
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José Mário Branco morreu há um ano...
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
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segunda-feira, agosto 31, 2020
Com um brilhozinho nos olhos...
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
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