Mostrar mensagens com a etiqueta ladrões. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ladrões. Mostrar todas as mensagens

sábado, maio 23, 2020

Bonnie e Clyde foram mortos há 86 anos

   
Bonnie Elizabeth Parker (Rowena, 1 de outubro de 1910 - Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi uma famosa criminosa norte-americana que, com o namorado Clyde Barrow e a sua quadrilha de assaltantes, cometeu assaltos pelo interior dos Estados Unidos no começo da década de 30, até ser morta pela polícia, em 1934. Ela e o seu companheiro ficaram conhecidos na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os dois irmãos, depois que o seu pai morreu quando ela tinha quatro anos, provocando a mudança da família de sua cidade natal de Rowena para Dallas, no mesmo estado do Texas.
Apesar da infância na mais absoluta pobreza, ela era uma ótima aluna de inglês e redação que escrevia poemas de qualidade, inclusive vencendo para a sua escola um concurso da liga de ensino do Condado em literatura. Na adolescência, a sua facilidade com a escrita fez com que chegasse a trabalhar escrevendo introduções de discursos para políticos locais. Descrita como uma jovem inteligente, de personalidade e força de vontade pelos que a conheceram, Bonnie era uma pequena loira atraente de 1,50 m e 41 kg.
O seu talento para a poesia e a literatura ficou expresso em dois poemas que se tornaram famosos após sua morte, Suicide Sal e The Story of Bonnie and Clyde.
Bonnie casou-se em setembro de 1926, aos quinze anos, com Roy Thornton, um rapaz da área, mas o casamento durou pouco e eles separaram-se em janeiro de 1929 e Roy foi condenado a cinco anos de cadeia por roubo, pouco tempo depois. Em 1930, trabalhando como empregada de bar, conheceu o homem que mudaria a sua vida, a levaria para uma vida aventureira e de fora-da-lei de crimes e a tornaria famosa no mundo todo por gerações, Clyde Barrow.
Clyde tinha a mesma idade de Bonnie e quando se conheceram apaixonaram-se imediatamente e Bonnie largou tudo para seguir-lo. Dali em diante, ela se mostraria uma leal companheira de Clyde e com a ajuda de outros bandidos e do irmão de Barrow, os dois formaram uma quadrilha que aterrorizaria por quase quatro anos o centro dos Estados Unidos, assassinando civis e policiais e assaltando bancos, lojas e postos de gasolina, sendo mitificados pelos media americana, até serem mortos numa emboscada, depois de uma longa caçada humana, numa estrada deserta perto de Bienville Parishem, no estado da Louisiana, em 23 de maio de 1934.

Clyde Champion Barrow (Condado de Ellis, 24 de março de 1909Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi um ladrão e assassino que aterrorizou o meio-oeste dos Estados Unidos no começo da década de 30, chefiando uma quadrilha de assalto a bancos e postos de gasolina integrada por seu irmão Buck, por sua namorada Bonnie Parker e por outros bandidos. Os seus feitos tornaram o casal conhecido na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Nascido numa família pobre de pequenos fazendeiros, desde cedo Clyde começou seu envolvimento com a polícia e o crime. Aos 16 anos foi preso pela primeira vez ao fugir de um policial quando foi interpelado sobre um carro alugado em seu poder, que ele não havia devolvido à locadora no prazo certo. A segunda prisão, desta vez junto com seu irmão Buck, foi por roubar perus de uma propriedade.
Mesmo conseguindo pequenos trabalhos entre 1927 e 1929, Clyde continuou praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e roubando carros. Apesar de ser principalmente reconhecido como assaltante de bancos, a preferência de Clyde era por pequenos roubos em postos de gasolina e lojas.
De acordo com o historiador John Neal Phillips, e ao contrario da errônea imagem fria de Clyde Barrow passada no clássico filme Bonnie & Clyde: Uma Rajada de Balas de Warren Beatty, o objetivo de vida de Clyde não era ficar famoso e rico assaltando bancos, mas se vingar do sistema carcerário americano pelos abusos que havia sofrido em suas prisões. Segundo Phillips, ele na verdade se sentia culpado pelas pessoas que assassinava.
Depois de conhecer Bonnie Parker em 1930, Clyde, Bonnie, Buck e Blanche montaram a quadrilha conhecida como Barrow Gang e nos anos seguintes levaram o terror à população dos estados centrais dos EUA, assaltando e matando civis e policiais que se colocavam em seu caminho, até ser finalmente morto a tiros junto com Bonnie dentro do carro que dirigiam, numa emboscada montada pela polícia numa estrada deserta da Louisiana em 23 de maio de 1934.

A Carta Antes de morrer, durante uma fuga, Clyde escreveu uma carta com endereço para Henry Ford elogiando a excelente mecânica V8 dos Ford's que construiu. Aqui está o texto da carta:

Tulsa - Oklahoma
10 de abril
Sr. Henry Ford
Detroit - Michigan

Enquanto ainda tenho ar em meus pulmões, escrevo para dizer, que carro elegante o senhor construiu. Tenho dirigido exclusivamente Ford's, quando consigo roubar um. Para manter a velocidade e a liberdade longe de problemas, o Ford deixa os outros carros para trás e, se meu trabalho não é estritamente legal, também não me ofendo ninguém ao dizer que magnífico veículo o seu V8.
Sinceramente seu,
Clyde Champion Barrow.
     
O Filme
Em 1967, um filme sobre a vida dos dois amantes e assassinos, Bonnie e Clyde, dirigido por Arthur Penn e tendo como estrelas Warren Beatty e Faye Dunaway, no papel de Bonnie, foi um campeão de bilheteira, nomeado para dez Óscares, tendo conquistado dois e que se tornou um dos filmes mais emblemáticos do novo cinema americano, pela crueza de suas cenas.
   

segunda-feira, junho 10, 2019

Porque Camões morreu há 439 anos

(imagem daqui)
    
Camões dirige-se aos seus contemporâneos
  
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
  
  
in Metamorfoses, seguidas de Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena (1963) - Jorge de Sena

quinta-feira, maio 23, 2019

Bonnie e Clyde foram mortos há 85 anos

Bonnie Elizabeth Parker (Rowena, 1 de outubro de 1910Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi uma famosa criminosa norte-americana que, com o namorado Clyde Barrow e a sua quadrilha de assaltantes, cometeu assaltos pelo interior dos Estados Unidos no começo da década de 1930, até ser morta pela polícia, em 1934. Ela e o seu companheiro ficaram conhecidos na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os dois irmãos, depois que o seu pai morreu quando ela tinha quatro anos, provocando a mudança da família de sua cidade natal de Rowena para Dallas, no mesmo estado do Texas.
Apesar da infância na mais absoluta pobreza, ela era uma ótima aluna de inglês e redação que escrevia poemas de qualidade, inclusive vencendo para a sua escola um concurso da liga de ensino do Condado em literatura. Na adolescência, a sua facilidade com a escrita fez com que chegasse a trabalhar escrevendo introduções de discursos para políticos locais. Descrita como uma jovem inteligente, de personalidade e força de vontade pelos que a conheceram, Bonnie era uma pequena loira atraente de 1,50 m e 41 kg.
O seu talento para a poesia e a literatura ficou expresso em dois poemas que se tornaram famosos após sua morte, Suicide Sal e The Story of Bonnie and Clyde.
Bonnie casou-se em setembro de 1926, aos quinze anos, com Roy Thornton, um rapaz da área, mas o casamento durou pouco e eles separaram-se em janeiro de 1929 e Roy foi condenado a cinco anos de cadeia por roubo, pouco tempo depois. Em 1930, trabalhando como empregada de bar, conheceu o homem que mudaria sua vida, a levaria para uma vida aventureira e de fora-da-lei e a tornaria famosa no mundo todo, Clyde Barrow.
Clyde tinha a mesma idade de Bonnie e quando se conheceram apaixonaram-se imediatamente e Bonnie largou tudo para seguir-lo. Dali em diante, ela se mostraria uma leal companheira de Clyde e com a ajuda de outros bandidos e do irmão de Barrow, os dois formaram uma quadrilha que aterrorizaria por quase quatro anos o centro dos Estados Unidos, assassinando civis e policiais e assaltando bancos, lojas e postos de gasolina, sendo mitificados pelos media americana, até serem mortos numa emboscada, depois de uma longa caçada humana, numa estrada deserta perto de Bienville Parishem, no estado da Louisiana, em 23 de maio de 1934.

Clyde Champion Barrow (Condado de Ellis, 24 de março de 1909Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi um ladrão e assassino que aterrorizou o meio-oeste dos Estados Unidos no começo da década de 30, chefiando uma quadrilha de assalto a bancos e postos de gasolina integrada por seu irmão Buck, pela sua namorada Bonnie Parker e por outros bandidos. Os seus feitos tornaram o casal conhecido na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Nascido numa família pobre de pequenos fazendeiros, desde cedo Clyde começou o seu envolvimento com a polícia e o crime. Aos 16 anos foi preso pela primeira vez ao fugir de um polícia quando foi interpelado sobre um carro alugado em seu poder, que ele não havia devolvido à locadora no prazo certo. A segunda prisão, desta vez junto com seu irmão Buck, foi por roubar perus de uma propriedade.
Mesmo conseguindo pequenos trabalhos entre 1927 e 1929, Clyde continuou praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e roubando carros. Apesar de ser principalmente reconhecido como assaltante de bancos, a preferência de Clyde era por pequenos roubos em postos de gasolina e lojas.
De acordo com o historiador John Neal Phillips, e ao contrario da errónea imagem fria de Clyde Barrow passada no clássico filme Bonnie & Clyde: Uma Rajada de Balas de Warren Beatty, o objetivo de vida de Clyde não era ficar famoso e rico assaltando bancos, mas se vingar do sistema prisional americano pelos abusos que havia sofrido nas suas prisões. Segundo Phillips, ele na verdade se sentia culpado pelas pessoas que assassinava.
Depois de conhecer Bonnie Parker em 1930, Clyde, Bonnie, Buck e Blanche montaram a quadrilha conhecida como Barrow Gang e nos anos seguintes levaram o terror à população dos estados centrais dos EUA, assaltando e matando civis e policiais que se colocavam no seu caminho, até ser finalmente morto a tiros junto com Bonnie dentro do carro que dirigiam, numa emboscada montada pela polícia numa estrada deserta da Louisiana em 23 de maio de 1934.

A Carta 
Antes de morrer, durante uma fuga, Clyde escreveu uma carta com endereço para Henry Ford elogiando a excelente mecânica V8 dos Ford's que construiu. Aqui está o texto da carta:

Tulsa - Oklahoma
10 de abril
Sr. Henry Ford
Detroit - Michigan

Enquanto ainda tenho ar em meus pulmões, escrevo para dizer, que carro elegante o senhor construiu. Tenho dirigido exclusivamente Ford's, quando consigo roubar um. Para manter a velocidade e a liberdade longe de problemas, o Ford deixa os outros carros para trás e, se meu trabalho não é estritamente legal, também não me ofendo ninguém ao dizer que magnífico veículo o seu V8.

Sinceramente seu,
Clyde Champion Barrow.

O Filme
Em 1967, um filme sobre a vida dos dois amantes e assassinos, Bonnie e Clyde, dirigido por Arthur Penn e tendo como estrelas Warren Beatty e Faye Dunaway, no papel de Bonnie, foi um campeão de bilheteira, nomeado para dez Óscares, tendo conquistado dois e que se tornou um dos filmes mais emblemáticos do novo cinema americano, pela crueza de suas cenas.
   

terça-feira, junho 10, 2014

Camões morreu há 434 anos

(imagem daqui)

Camões dirige-se aos seus contemporâneos

Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.


in Metamorfoses, seguidas de Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena (1963) - Jorge de Sena

sexta-feira, maio 23, 2014

Bonnie e Clyde foram mortos numa emboscada há 80 anos

Bonnie Elizabeth Parker (Rowena, 1 de outubro de 1910Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi uma famosa criminosa norte-americana que, com o namorado Clyde Barrow e a sua quadrilha de assaltantes, cometeu assaltos pelo interior dos Estados Unidos no começo da década de 1930, até ser morta pela polícia, em 1934. Ela e o seu companheiro ficaram conhecidos na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os dois irmãos, depois que o seu pai morreu quando ela tinha quatro anos, provocando a mudança da família de sua cidade natal de Rowena para Dallas, no mesmo estado do Texas.
Apesar da infância na mais absoluta pobreza, ela era uma ótima aluna de inglês e redação que escrevia poemas de qualidade, inclusive vencendo para a sua escola um concurso da liga de ensino do Condado em literatura. Na adolescência, a sua facilidade com a escrita fez com que chegasse a trabalhar escrevendo introduções de discursos para políticos locais. Descrita como uma jovem inteligente, de personalidade e força de vontade pelos que a conheceram, Bonnie era uma pequena loira atraente de 1,50 m e 41 kg.
O seu talento para a poesia e a literatura ficou expresso em dois poemas que se tornaram famosos após sua morte, Suicide Sal e The Story of Bonnie and Clyde.
Bonnie casou-se em setembro de 1926, aos quinze anos, com Roy Thornton, um rapaz da área, mas o casamento durou pouco e eles separaram-se em janeiro de 1929 e Roy foi condenado a cinco anos de cadeia por roubo, pouco tempo depois. Em 1930, trabalhando como empregada de bar, ela conheceu o homem que mudaria sua vida, a levaria para uma vida aventureira e fora-da-lei de crimes e a tornaria famosa no mundo todo por gerações, Clyde Barrow.
Clyde tinha a mesma idade de Bonnie e quando se conheceram apaixonaram-se imediatamente e Bonnie largou tudo para seguir-lo. Dali em diante, ela se mostraria uma leal companheira de Clyde e com a ajuda de outros bandidos e do irmão de Barrow, os dois formaram uma quadrilha que aterrorizaria por quase quatro anos o centro dos Estados Unidos, assassinando civis e policiais e assaltando bancos, lojas e postos de gasolina, sendo mitificados pelos media americana, até serem mortos numa emboscada, depois de uma longa caçada humana, numa estrada deserta perto de Bienville Parishem, no estado da Louisiana, em 23 de maio de 1934.



Clyde Champion Barrow (Condado de Ellis, 24 de março de 1909Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi um ladrão e assassino que aterrorizou o meio-oeste dos Estados Unidos no começo da década de 1930, chefiando uma quadrilha de assalto a bancos e postos de gasolina integrada por seu irmão Buck, por sua namorada Bonnie Parker e por outros bandidos. Seus feitos tornaram o casal conhecido na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Nascido numa família pobre de pequenos fazendeiros, desde cedo Clyde começou seu envolvimento com a polícia e o crime. Aos 16 anos foi preso pela primeira vez ao fugir de um policial quando foi interpelado sobre um carro alugado em seu poder, que ele não havia devolvido à locadora no prazo certo. A segunda prisão, desta vez junto com seu irmão Buck, foi por roubar perus de uma propriedade.
Mesmo conseguindo pequenos trabalhos entre 1927 e 1929, Clyde continuou praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e roubando carros. Apesar de ser principalmente reconhecido como assaltante de bancos, a preferência de Clyde era por pequenos roubos em postos de gasolina e lojas.
De acordo com o historiador John Neal Phillips, e ao contrario da errônea imagem fria de Clyde Barrow passada no clássico filme Bonnie & Clyde: Uma Rajada de Balas de Warren Beatty, o objetivo de vida de Clyde não era ficar famoso e rico assaltando bancos, mas se vingar do sistema carcerário americano pelos abusos que havia sofrido em suas prisões. Segundo Phillips, ele na verdade se sentia culpado pelas pessoas que assassinava.
Depois de conhecer Bonnie Parker em 1930, Clyde, Bonnie, Buck e Blanche montaram a quadrilha conhecida como Barrow Gang e nos anos seguintes levaram o terror à população dos estados centrais dos EUA, assaltando e matando civis e policiais que se colocavam em seu caminho, até ser finalmente morto a tiros junto com Bonnie dentro do carro que dirigiam, numa emboscada montada pela polícia numa estrada deserta da Louisiana em 23 de maio de 1934.

A Carta Antes de morrer, durante uma fuga, Clyde escreveu uma carta com endereço para Henry Ford elogiando a excelente mecânica V8 dos Ford's que construiu. Aqui está o texto da carta:

Tulsa - Oklahoma
10 de abril

Sr. Henry Ford
Detroit - Michigan

Enquanto ainda tenho ar em meus pulmões, escrevo para dizer, que carro elegante o senhor construiu. Tenho dirigido exclusivamente Ford's, quando consigo roubar um. Para manter a velocidade e a liberdade longe de problemas, o Ford deixa os outros carros para trás e, se meu trabalho não é estritamente legal, também não me ofendo ninguém ao dizer que magnífico veículo o seu V8.

Sinceramente seu,
Clyde Champion Barrow.

O Filme
Em 1967, um filme sobre a vida dos dois amantes e assassinos, Bonnie e Clyde, dirigido por Arthur Penn e tendo como estrelas Warren Beatty e Faye Dunaway, no papel de Bonnie, foi um campeão de bilheteira, nomeado para dez Óscares, tendo conquistado dois e que se tornou um dos filmes mais emblemáticos do novo cinema americano, pela crueza de suas cenas.

segunda-feira, abril 01, 2013

Porque hoje é 1 de abril...


... queríamos dar as boas vindas a um senhor "engenheiro" para quem este dia é muito especial e voltou, recentemente, a este país (embora não tenha conseguido voltar a esta realidade); há outro, mas como o doutor Vale e Azevedo (já...) está na prisão, não conta...

Mania das Grandezas

Pois bem, confesso:
fui eu quem destruiu as Babilónias
e descobriu a pólvora...
Acredite, a estrela Sírius, de primeira grandeza,
(única no mercado)
deixou-me meu tio-avô em testamento.

No meu bolso esconde-se o segredo
das alquimias
e a metafísica das religiões
— tudo por inspiração!

Que querem?
Sou poeta
e tenho a mania das grandezas...

Talvez ainda venha a ser Presidente da República...


Joaquim Namorado

sábado, outubro 15, 2011

quinta-feira, setembro 29, 2011

A Justiça tarda mas chega




O autarca deveria ter comparecido às 20.00 horas de hoje na inauguração de um monumento evocativo dos 250 anos do município, que se estão a celebrar, mas a cerimónia foi cancelada à última hora. Isaltino tinha sido condenado na primeira instância a sete anos de prisão efectiva pelos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção passiva e ainda ao pagamento de uma indemnização de 463 mil euros ao Estado. Posteriormente, o Tribunal da Relação de Lisboa reduziu a pena de prisão efectiva para dois anos, considerando provados apenas os crimes de branqueamento de capitais e fraude fiscal e baixando ao mesmo tempo o valor da indemnização para 197 mil euros. Numa terceira fase, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a pena de dois anos de prisão, mas mandou repetir o julgamento — que ainda está para ser marcado — relativamente aos crimes de corrupção passiva de que o arguido vinha acusado. Ao mesmo tempo, repôs a indemnização ao Estado no valor inicialmente fixado pela primeira instância. Isaltino Morais aguardava neste momento resposta aos dois recursos que tinha interposto para o Tribunal Constitucional, contestando as decisões do STJ. Terá sido a decisão do Constitucional, que ainda não foi tornada pública, a determinar a execução da pena a que o autarca estava condenado.O advogado de Isaltino, Elói Ferreira, vai requerer amanhã um pedido de habeas corpus no sentido de evitar que o autarca passe o fim-de-semana na cadeia.

sábado, abril 30, 2011

Coincidências - porque será que estamos na bancarrota?!?

(imagem daqui)
Descubra o elo comum

Do site – de verdadeiro serviço público – Despesa Pública:

330 000€ por uma exposição, que tem como comissária-geral Maria Barroso Soares e que foi realizada pela empresa recém criada Blue Velvet, que tem como sócia Annick Burhenne, mulher de João Barroso Soares. A empresa foi criada a 09/01/2009 e encerrada a 23/11/2010.



terça-feira, março 08, 2011

Mentiras velhas viram novas


Scuts 2005
O absentismo carnavalesco tem destas coisas. Parece que os corporativos não conseguem aceder remotamente ao clipping.
Fica outra manchete. Agora, de fonte mais apreciada, espero.

terça-feira, março 01, 2011

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

O Triunfo dos Porcos e dos Encubridores

(imagem daqui)

Correio Político
Suprema vergonha

Segundo o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, um primeiro-ministro como José Sócrates pode conversar à vontade com um alto administrador de um banco do Estado, no caso o ex-ministro Armando Vara, sobre a aquisição de um canal privado de televisão incómodo para o poder. Como era a TVI de José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes.

Para o dr. Noronha do Nascimento, a intervenção directa de altos representantes do Estado em negócios privados, é apenas mais uma das muitas "pequenas estórias" que ocorrem todos os dias em Portugal. Talvez tenha alguma razão.

É também verdade que, segundo os dicionários de língua portuguesa, o tráfico de influências consiste "na prática ilegal de uma pessoa se aproveitar da sua posição privilegiada dentro de uma empresa ou entidade", que pode ser o Estado, "ou das suas conexões com pessoas em posição de autoridade, para obter favores ou benefícios para terceiros, geralmente em troca de favores ou pagamento."

Não foi certamente o que aconteceu no caso do negócio da TVI. Mas quando a Justiça não é aplicada, o Estado perde autoridade e o ‘fartar vilanagem’ é institucionalizado.

A bancarrota a duas vozes

(imagem daqui)

Razões por que o bloco central me faz pele de galinha - II

Que tristeza, ouvir ontem no jornal da TVi24, Marques Mendes fazer coro com a ministra Canavilhas, elogiando a iniciativa Guimarães - capital europeia da Cultura 2012, e a sua direcção e Conselho Geral, onde figuram Jorge Sampaio e Freitas do Amaral.
A qual Guimarães - capital europeia da cultura (e agora cito Alberto Gonçalves, na Sábado de ontem) custará por volta de 111 milhões de euros, e deixará depois uma Fundação Cidade de Guimarães em funcionamento até 2015, com administradores auferindo 10 000 euros mensais, e pagando entre 300 e 500 euros aos 15 membros do Conselho Geral por cada reunião a que estejam presentes, e pagando entre 3000 e 5400 euros mensais aos 6 programadores culturais que lá ficam.
Endividados, nós? Ora, isso é só do lado dos contribuintes.

in Corta-fitas - post de José Mendonça da Cruz

ADENDA: tínhamos já publicado um post sobre esta fantástica Fundação (ver aqui). É curioso que, mesmo depois de tanta celeuma nos media e blogosfera, continuem a insistir na asneira e na roubalheira.

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Um governo virtual, a estranha associação desaparecida em combate, um curioso estatuto de utilidade pública e vinte e cinco milhões de euros a voar


Lusitânia: 25 milhões sem rasto

Associação para promover região vai ser extinta e não se sabe onde estão 25 milhões de euros.

O Governo concedeu, em 2009, utilidade pública à Lusitânia, uma associação de municípios e desenvolvimento regional, que gastou mais de 25 milhões em fundos comunitários, públicos e municipais mas que não apresenta contas há cinco anos. A associação existe desde 2002 e vai agora ser extinta. Na prática criou sites na Internet que não funcionam.

São 16 os municípios e organismos públicos dos distritos de Viseu, Guarda e Coimbra que constituíram a Associação de Desenvolvimento Regional Lusitânia, que gastou, de fundos comunitários e públicos, 25 milhões de euros em projectos para a sociedade da informação. A maior parte deles são sites, sem qualquer funcionalidade. Passados oito anos da sua criação, a Lusitânia continua sem apresentar contas e "irá ser extinta", garante o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, que faz parte da direcção. José Morgado adianta que "todas as funções da associação irão ser assumidas pela Comunidade Intermunicipal Dão-Lafões porque a Lusitânia está moribunda".

A última actividade conhecida da Lusitânia foi a Assembleia Geral de Abril de 2006 que aprovou o relatório de contas de 2005 - documento que o DN não conseguiu encontrar - sob a direcção das câmaras de Viseu, Tondela e Penalva do Castelo. O relatório é mencionado em Junho de 2006, numa acta da Câmara de Viseu, mas os órgãos sociais, eleitos por quatro anos, não foram renovados em 2009, aquando das últimas autárquicas, como ditam os estatutos.

As actividades da associação começaram em 2002 quando apresentou o programa Viseu Digital (ver caixa). Em 2005 lançou novo projecto na área da prevenção dos incêndios florestais. Mais 12 milhões de euros de Sistema de Informação para a Prevenção Florestal que não é conhecido de bombeiros ou protecção civil. Um ano depois eram apresentados os museus virtuais de Grão Vasco e de Almeida Moreira, que não se encontram online. Projectos que funcionariam em rede através de 38 pontos de acesso à Internet espalhados pelos 16 municípios. Que não existem. Ainda assim, no mesmo ano, a Lusitânia apresentava mais um projecto, 1,2 milhões para infra-estruturas de banda larga integradas no Viseu Digital. Foi então que soaram os alertas.

Luís Caetano, dirigente do CDS e deputado municipal, avisava que do Viseu Digital "não se vê nada". Passados estes anos, mantém as críticas e alerta para "a falta de transparência em todo este investimento". É que desde 2006 que a associação não apresenta contas dos milhões que gastou apesar de o presidente do conselho fiscal garantir que "até 2008 houve apresentação de contas", mas não se conseguem consultar.

Mesmo com este histórico o Governo concedeu à Lusitânia o estatuto de utilidade pública. No despacho, datado de 2009, a Presidência do Conselho de Ministros exigia a "a alteração dos estatutos para assegurar uma gestão privada". Os estatutos nunca foram alterados, mas, em 2010, a Câmara de Viseu nomeou um novo representante da autarquia na Lusitânia, Ana Paula Santana, com quem o DN não conseguiu falar. Por esclarecer fica ainda o paradeiro de 23 milhões de euros.

in DN - ler notícia

quarta-feira, janeiro 12, 2011

quarta-feira, dezembro 22, 2010

O BPN e a política económica do governo

A vergonha do BPN
 


Há cerca de 1 ano publiquei aqui este postDesemprego ZERO!

O estado tinha nacionalizado o BPN e a coisa resumia-se a pouco mais de mil milhões de euros, incorporando o BPN na CGD e tentando tapar o sol com a peneira.

Muitos dos "economistas" e "filósofos" do regime por aqui andaram a justificar a coisa. Era um risco sistémico, o estado só estava a prestar um aval, não havia perdas para os contribuintes... havia até um dos leitores/comentadores que dizia que se calhar com isto o estado até ia ganhar dinheiro, e que a CGD ao incorporar o BPN tinha assumido as dívidas mas também ficava com os activos. Ou seja, poderia vir a ser um bom negócio.

Enfim... foi o que se viu. A factura que era de 1.3 mil milhões de euros em Janeiro de 2009, está já em 5 MIL MILHÕES DE EUROS: ou seja, os "ganhos" foram de -3.7 mil milhões de euros, e o banco não vale três reis de mel coado (ninguém lhe pegou na privatização que foi tentada pelo governo). O caso BPN é, como era fácil de ver, um CASO DE POLÍCIA que nada tem a ver com a crise financeira internacional, mas sim com roubo e actividade fraudulenta: um crime nojento.

Para terem uma ideia do descalabro, 5 mil milhões de euros é o que o nosso PM José Sócrates quer injectar na economia nacional para fazer com que ela recupere da "maior crise dos últimos 80 anos", ou a "maior crise das nossas vidas", como costuma dizer nos seus discursos cheios de VAZIO.

Sinceramente, não podem ser os contribuintes a pagar. E o que se espera do governo é que identifique estes casos e actue na defesa dos interesses de todos, e não só de alguns. E seja competente. Fazer o que é óbvio qualquer um é capaz. Colocar os contribuintes a pagar as fraudes cometidas por por estes senhores é INACEITÁVEL. 

in De Rerum Natura - post de J. Norberto Pires