segunda-feira, outubro 04, 2021
Violeta Parra nasceu há 104 anos
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sexta-feira, março 05, 2021
Poema de Pedro Homem de Melo cantado por Amália...
Talvez que eu morra na praia,
Cercado, em pérfido banho,
Por toda a espuma da praia,
Como um pastor que desmaia
No meio do seu rebanho…
Talvez que eu morra na rua
- Ínvia por mim de repente –
Em noite fria, sem Lua,
Irmão das pedras da rua
Pisadas por toda a gente!
Talvez que eu morra entre grades,
No meio duma prisão
E que o mundo, além das grades,
Venha esquecer as saudades
Que roem o meu coração.
Talvez que eu morra dum tiro,
Castigo de algum desejo.
E que, à mercê desse tiro,
O meu último suspiro
Seja o meu primeiro beijo…
Talvez que eu morra no leito,
Onde a morte é natural,
As mãos em cruz sobre o peito…
Das mãos de Deus tudo aceito.
- Mas que eu morra em Portugal!
Pedro Homem de Melo
O poeta, professor e folclorista Pedro Homem de Melo morreu há 37 anos
Pedro Homem de Melo casou com Maria Helena de Sá Passos Rangel Pamplona, filha de José César de Araújo Rangel (24 de janeiro de 1871 - 1 de junho de 1942) e de sua mulher Alda Luísa de Sá Passos (Lisboa, 6 de novembro de 1887 - 25 de junho de 1935), e teve dois filhos: Maria Benedita Pamplona Homem de Melo (3 de fevereiro de 1934), que faleceu ainda criança, e Salvador José Pamplona Homem de Melo (Porto, Cedofeita, 30 de julho de 1936), já falecido, que casou a 6 de setembro de 1969 com Maria Helena Moreira Teles da Silva (10 de janeiro de 1944), neta paterna da 12.ª Condessa de Tarouca, de quem teve uma filha, Mariana Teles da Silva Homem de Melo (Porto, 3 de novembro de 1974), e depois com Maria José de Barros Teixeira Coelho (Braga, São José de São Lázaro, 9 de janeiro de 1943), de quem teve uma filha, Rita Teixeira Coelho Homem de Melo (Porto, Santo Ildefonso, 10 de julho de 1983). Foi tio-avô de Cristina Homem de Melo.
Deixa que te cante um fado
Deixa que te cante um fado,
Ao menos de vez em quando!
Deixa que te cante um fado
Como quem reza chorando!
Deixa que te cante um fado
Que me fale sempre em ti!
Cantarei de olhos cerrados,
Os olhos com que te vi.
Deixa que te cante um fado,
Mesmo sem fé ou sem arte!
Se nunca pude esquecer-te
É que não posso deixar-te.
Deixa que te cante um fado!
Todo o meu sonho está nisto:
Que depois de o ter cantado
Te lembres que ainda existo.
Pedro Homem de Melo
Postado por Fernando Martins às 00:37 0 bocas
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terça-feira, dezembro 22, 2020
Grande Júlio Pereira - música adequada à data...!
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Júlio Pereira faz hoje sessenta e sete anos!
Júlio Pereira tem 20 discos de autor e participou em dezenas de discos de outros artistas.
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domingo, outubro 04, 2020
Violeta Parra nasceu há 103 anos
quinta-feira, março 05, 2020
Pedro Homem de Melo morreu há 36 anos
Pedro da Cunha Pimentel Homem de Melo (Porto, 6 de setembro de 1904 - Porto, 5 de março de 1984) foi um poeta, professor e folclorista português.
Prece
Talvez que eu morra na praia,
Cercado, em pérfido banho,
Por toda a espuma da praia,
Como um pastor que desmaia
No meio do seu rebanho…
Talvez que eu morra na rua
- Ínvia por mim de repente –
Em noite fria, sem Lua,
Irmão das pedras da rua
Pisadas por toda a gente!
Talvez que eu morra entre grades,
No meio duma prisão
E que o mundo, além das grades,
Venha esquecer as saudades
Que roem o meu coração.
Talvez que eu morra dum tiro,
Castigo de algum desejo.
E que, à mercê desse tiro,
O meu último suspiro
Seja o meu primeiro beijo…
Talvez que eu morra no leito,
Onde a morte é natural,
As mãos em cruz sobre o peito…
Das mãos de Deus tudo aceito.
- Mas que eu morra em Portugal!
Pedro Homem de Melo
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domingo, dezembro 22, 2019
Júlio Pereira - 66 anos!
Júlio Pereira (Lisboa, 22 de dezembro de 1953), de seu nome completo Júlio Fernando de Jesus Pereira, é um músico, compositor, multi-instrumentista e produtor português.
Júlio Pereira tem 20 discos de autor e participou em dezenas de discos de outros artistas.
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sexta-feira, outubro 04, 2019
Violeta Parra nasceu há 102 anos
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quarta-feira, março 06, 2019
Pedro Homem de Melo morreu há 35 anos
- Danças De Portugal
- Jardins Suspensos (1937)
- Segredo (1939)
- A Poesia Na Dança E Nos Cantares Do Povo Português (1941)
- Pecado (1943)
- Príncipe Perfeito (1944)
- Bodas Vermelhas (1947)
- Miserere (1948)
- Os Amigos Infelizes (1952)
- Grande, Grande Era A Cidade (1955)
- Poemas Escolhidos (1957)
- Ecce Homo (1974)
- Poesias Escolhidas (1987)
- E ninguém me conhecia, Lisboa, Campo da Comunicação, 2004 (seleção de poemas por Manuel Alegre e Paulo Sucena)
- Poesias Escolhidas, Lisboa, Asa, 2004 (seleção e prefácio de Vasco da Graça Moura)
- Eu, Poeta e tu, cidade, Quasi Edições, 2007
Embora vivendo num regime que dizia que não havia homossexuais, várias fontes identificam Homem de Melo como homossexual assumido. Ainda assim, Pedro Homem de Melo casou com Maria Helena de Sá Passos Rangel Pamplona, filha de José César de Araújo Rangel (24 de janeiro de 1871 - 1 de junho de 1942) e de sua mulher Alda Luísa de Sá Passos (Lisboa, 6 de novembro de 1887 - 25 de junho de 1935), e teve dois filhos: Maria Benedita Pamplona Homem de Melo (3 de fevereiro de 1934), que faleceu ainda criança, e Salvador José Pamplona Homem de Melo (Porto, Cedofeita, 30 de julho de 1936), já falecido, que casou a 6 de setembro de 1969 com Maria Helena Moreira Teles da Silva (10 de janeiro de 1944), neta paterna da 12.ª Condessa de Tarouca, de quem teve uma filha, Mariana Teles da Silva Homem de Melo (Porto, 3 de novembro de 1974), e depois com Maria José de Barros Teixeira Coelho (Braga, São José de São Lázaro, 9 de janeiro de 1943), de quem teve uma filha, Rita Teixeira Coelho Homem de Melo (Porto, Santo Ildefonso, 10 de julho de 1983). Foi tio-avô de Cristina Homem de Melo.
Talvez que eu morra na praia,
Cercado, em pérfido banho,
Por toda a espuma da praia,
Como um pastor que desmaia
No meio do seu rebanho…
Talvez que eu morra na rua
- Ínvia por mim de repente –
Em noite fria, sem Lua,
Irmão das pedras da rua
Pisadas por toda a gente!
Talvez que eu morra entre grades,
No meio duma prisão
E que o mundo, além das grades,
Venha esquecer as saudades
Que roem o meu coração.
Talvez que eu morra dum tiro,
Castigo de algum desejo.
E que, à mercê desse tiro,
O meu último suspiro
Seja o meu primeiro beijo…
Talvez que eu morra no leito,
Onde a morte é natural,
As mãos em cruz sobre o peito…
Das mãos de Deus tudo aceito.
- Mas que eu morra em Portugal!
Pedro Homem de Melo
Postado por Fernando Martins às 00:35 0 bocas
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sexta-feira, dezembro 22, 2017
Júlio Pereira - 64 anos!
Júlio Pereira tem 20 discos de autor e participou em dezenas de discos de outros artistas.
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quarta-feira, outubro 04, 2017
Violeta Parra nasceu há um século
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domingo, novembro 27, 2016
Roberto Leal - 65 anos!
Biografia
Emigrou para o Brasil aos onze anos de idade em 1962 juntamente com os pais e nove irmãos, em cinco viagens. Em São Paulo, após trabalhar como sapateiro e vendedor de doces, iniciou a carreira de cantor de fados e músicas românticas.
Carreira
Em 1971 obtém o seu primeiro grande sucesso com "Arrebita", conhecida pelo seu refrão "Ai cachopa, se tu queres ser bonita, arrebita, arrebita, arrebita", após aparição no Programa do Chacrinha. Logo após, começou a ganhar grande popularidade se apresentando em diversos programas de auditório no Brasil.
Em 1978 participou do filme Milagre - O Poder da Fé, que contou com participação especial de alguns nomes importantes como o apresentador Chacrinha, Elke Maravilha e a atriz Lolita Rodrigues. Lançado em 1979 o filme aborda a história de sua vida. Dirigido por Hércules Breseghelo, teve partes filmadas na terra natal do cantor.
Além do reportório romântico-popular, nos seus discos costuma trabalhar a mistura de ritmos lusitanos aos brasileiros, além de gravar em estilos tipicamente brasileiros como o forró. Quase todo seu reportório é composto de faixas da sua autoria e em parceria com a esposa, Márcia Lúcia, com quem é casado e tem três filhos brasileiros. A canção "Arrebita" serviu de inspiração para a música Vira-Vira, sucesso da banda Mamonas Assassinas na década de 90.
Atualmente
Lançou no ano de 2007 o CD Canto da Terra e Raiç/Raízes em 2009. Nesses discos gravou músicas em mirandês, para divulgar a segunda língua oficial de Portugal, o mirandês. Estes discos lhe conferiram prémios e condecorações da crítica de música portuguesa pelo estudo aprofundado de instrumentos musicais muito usados na música mirandesa, como a gaitas de fole.
Em sua carreira vendeu cerca de dezessete milhões de discos e tem mais de trezentas canções gravadas. É um dos compositores do atual hino da Portuguesa de Desportos, de São Paulo. Ele é também sócio do restaurante de comida portuguesa Marquês de Marialva, em São Paulo, localizado na região de Alphaville.
Em 2011 entrou como ator no sitcom Último a Sair, um falso reality-show da autoria de Bruno Nogueira, João Quadros e Frederico Pombares, exibido pelo canal português RTP1, programa do qual saiu vencedor.
Em 2014 fez uma participação em Chiquititas, atuando como ele mesmo, Roberto Leal, o músico que processa Tobias por usar sua música. Nesse mesmo ano, lançou o CD Obrigado Brasil! onde gravou sambas de Jorge Aragão e Arlindo Cruz e duetos com Jair Rodrigues, Alcione, Jairzinho e Luciana Mello.
Também em 2011 publicou a sua autobiografia num livro intitulado Minhas Montanhas, sendo lançado tanto no Brasil como em Portugal.
Roberto Leal vive entre o Brasil e Portugal, além de se apresentar em países da América do Sul e Europa divulgando a cultura portuguesa.
quinta-feira, março 05, 2015
Pedro Homem de Melo morreu há 31 anos
Talvez que eu morra na praia,
Cercado, em pérfido banho,
Por toda a espuma da praia,
Como um pastor que desmaia
No meio do seu rebanho…
Talvez que eu morra na rua
- Ínvia por mim de repente –
Em noite fria, sem Lua,
Irmão das pedras da rua
Pisadas por toda a gente!
Talvez que eu morra entre grades,
No meio duma prisão
E que o mundo, além das grades,
Venha esquecer as saudades
Que roem o meu coração.
Talvez que eu morra dum tiro,
Castigo de algum desejo.
E que, à mercê desse tiro,
O meu último suspiro
Seja o meu primeiro beijo…
Talvez que eu morra no leito,
Onde a morte é natural,
As mãos em cruz sobre o peito…
Das mãos de Deus tudo aceito.
- Mas que eu morra em Portugal!
Pedro Homem de Melo
sábado, outubro 04, 2014
Violeta Parra nasceu há 97 anos
Postado por Fernando Martins às 09:07 0 bocas
Marcadores: Chile, folclore, música, Que he sacado con quererte, Violeta Parra
quinta-feira, março 06, 2014
O poeta Pedro Homem de Melo morreu há 30 anos
- Danças De Portugal
- Jardins Suspensos (1937)
- Segredo (1939)
- A Poesia Na Dança E Nos Cantares Do Povo Português (1941)
- Pecado (1943)
- Príncipe Perfeito (1944)
- Bodas Vermelhas (1947)
- Miserere (1948)
- Os Amigos Infelizes (1952)
- Grande, Grande Era A Cidade (1955)
- Poemas Escolhidos (1957)
- Ecce Homo (1974)
- Poesias Escolhidas (1987)
- E ninguém me conhecia, Lisboa, Campo da Comunicação, 2004 (seleção de poemas por Manuel Alegre e Paulo Sucena)
- Poesias Escolhidas, Lisboa, Asa, 2004 (seleção e prefácio de Vasco da Graça Moura)
- Eu, Poeta e tu, cidade, Quasi Edições, 2007
Embora vivendo num regime que dizia que não havia homossexuais, várias fontes identificam Homem de Melo como homossexual assumido. Ainda assim, Pedro Homem de Melo casou com Maria Helena de Sá Passos Rangel Pamplona, filha de José César de Araújo Rangel (24 de janeiro de 1871 - 1 de junho de 1942) e de sua mulher Alda Luísa de Sá Passos (Lisboa, 6 de novembro de 1887 - 25 de junho de 1935), e teve dois filhos: Maria Benedita Pamplona Homem de Melo (3 de fevereiro de 1934), que faleceu ainda criança, e Salvador José Pamplona Homem de Melo (Porto, Cedofeita, 30 de julho de 1936), já falecido, que casou a 6 de setembro de 1969 com Maria Helena Moreira Teles da Silva (10 de janeiro de 1944), neta paterna da 12.ª Condessa de Tarouca, de quem teve uma filha, Mariana Teles da Silva Homem de Melo (Porto, 3 de novembro de 1974), e depois com Maria José de Barros Teixeira Coelho (Braga, São José de São Lázaro, 9 de janeiro de 1943), de quem teve uma filha, Rita Teixeira Coelho Homem de Melo (Porto, Santo Ildefonso, 10 de julho de 1983). Foi tio-avô de Cristina Homem de Melo.
Canção à Ausente
Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!
in Segredo (1939) - Pedro Homem de Mello
Postado por Fernando Martins às 03:00 0 bocas
Marcadores: folclore, homossexuais, Minho, Pedro Homem de Melo, poesia, televisão
quinta-feira, janeiro 31, 2013
Atahualpa Yupanqui nasceu há 105 anos
Postado por Fernando Martins às 01:05 0 bocas
Marcadores: Argentina, Atahualpa Yupanqui, folclore, guitarra, Los ejes de mi carreta, música, música andina
quinta-feira, outubro 04, 2012
Violeta Parra nasceu há 95 anos
Postado por Fernando Martins às 23:40 0 bocas
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segunda-feira, março 05, 2012
Pedro Homem de Melo morreu há 28 anos
Na branca praia, hoje deserta e fria,
De que se gosta mais do que de gente,
Na branca praia, onde te vi um dia
Para sonhar, já tarde, eternamente,
Achei (ia jurá-lo!) à nossa espera,
Intacto o rasto dos antigos passos,
Aquela praia, inamovível, era
Espelho de pés leves, depois lassos!
E doravante, imploro, em testamento,
Que, nesta areia, a espuma seja a tiara
Do meu cadáver, preso ao teu e ao vento...
— Vaivém sexual, que o mar lega aos defuntos? —
Se em vida, agora, tudo nos separa
Ó meu amor, apodreçamos juntos!
in Ecce Homo - Pedro Homem de Melo
Postado por Fernando Martins às 12:29 0 bocas
Marcadores: Afife, Amália Rodrigues, folclore, música, Pedro Homem de Melo, poesia, Serra de Arga