O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Nasceu no seio de uma família fidalga, filho de António Homem de Melo de Macedo, irmão do 1.º Conde de Águeda,
e de sua mulher Maria do Pilar da Cunha Pimentel Homem de Vasconcelos,
tendo, desde cedo, sido imbuído de ideais monárquicos, católicos e
conservadores. Foi sempre um sincero amigo do povo e a sua poesia é
disso reflexo. O seu pai pertenceu ao círculo íntimo do poeta António Nobre.
Estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, acabando por se licenciar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1926. Exerceu a advocacia, foi subdelegado do Procurador-Geral da República
e, posteriormente, professor de português em escolas técnicas do Porto
(Mouzinho da Silveira e Infante D. Henrique), tendo sido director da
Mouzinho da Silveira. Membro dos Júris dos prémios do secretariado da
propaganda nacional, foi um entusiástico estudioso e divulgador do
folclore português, criador e patrocinador de diversos ranchos
folclóricos minhotos, tendo sido, durante os anos 60 e 70, autor e apresentador de um popular programa na RTP sobre essa temática.
Foi um dos colaboradores do movimento da revista Presença, tendo também colaborado na revista Altura
(1945). Apesar de gabada por numerosos críticos, a sua vastíssima obra
poética, eivada de um lirismo puro e pagão (claramente influenciada
por António Botto e Federico García Lorca), está injustamente votada ao esquecimento. Entre os seus poemas mais famosos destacam-se Povo que Lavas no Rio e Havemos de Ir a Viana, imortalizados por Amália Rodrigues, e O Rapaz da Camisola Verde.
Afife (Viana do Castelo) foi a terra da sua adopção. Ali viveu durante anos num local paradisíaco, no Convento de Cabanas, junto ao rio com o mesmo nome, onde escreveu parte da sua obra, "cantando" os costumes e as tradições de Afife e da Serra de Arga.
Casamento e descendência
Pedro Homem de Melo casou com Maria Helena de Sá Passos Rangel
Pamplona, filha de José César de Araújo Rangel (24 de janeiro de 1871 -
1 de junho de 1942) e de sua mulher Alda Luísa de Sá Passos (Lisboa,
6 de novembro de 1887 - 25 de junho de 1935), e teve dois filhos:
Maria Benedita Pamplona Homem de Melo (3 de fevereiro de 1934), que
faleceu ainda criança, e Salvador José Pamplona Homem de Melo (Porto, Cedofeita,
30 de julho de 1936), já falecido, que casou a 6 de setembro de 1969
com Maria Helena Moreira Teles da Silva (10 de janeiro de 1944), neta
paterna da 12.ª Condessa de Tarouca,
de quem teve uma filha, Mariana Teles da Silva Homem de Melo (Porto, 3
de novembro de 1974), e depois com Maria José de Barros Teixeira
Coelho (Braga, São José de São Lázaro, 9 de janeiro de 1943), de quem teve uma filha, Rita Teixeira Coelho Homem de Melo (Porto, Santo Ildefonso, 10 de julho de 1983). Foi tio-avô de Cristina Homem de Melo.