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sábado, julho 16, 2022

Roald Amundsen nasceu há 150 anos...!

  
Roald Engelbregt Gravning Amundsen (16 de julho de 1872, Borge - 18 de junho de 1928, Ártico, perto da Ilha do Urso) foi um explorador norueguês das regiões polares.
Atravessou a passagem Noroeste que liga os oceanos Atlântico ao Pacífico, na região norte do Canadá em 1905. Liderou a primeira expedição a atingir o Polo Sul em 1911-1912 utilizando trenós puxado por cães.
Foi o primeiro explorador a sobrevoar o Polo Norte no dirigível Norge em 1926. Ele foi a primeira pessoa a chegar a ambos os Polos, Norte e Sul.
Amundsen nasceu numa família de proprietários de navio e capitães. Inspirado na leitura das aventuras do explorador inglês John Franklin (1786-1847), que provou a existência da Passagem Noroeste, ele decidiu-se por ter uma vida de exploração do desconhecido. Com 16 anos Amundsen estudava as regiões polares, tendo como referência a travessia da Gronelândia por Fridtjof Nansen.
    
(...)
    
Roald Amundsen morreu em 18 de junho de 1928 num acidente com o seu hidroavião Latham 47, no Oceano Ártico. O voo tinha o objetivo de procurar pelo explorador e aviador italiano Umberto Nobile, cujo dirigível Italia retornava do Polo Norte e caiu a nordeste do arquipélago Svalbard. Cinco países enviaram navios e aviões para os trabalhos de resgate dos sobreviventes do dirigível, que aguardavam socorro em uma massa de gelo flutuante. Os tripulantes sobreviventes foram resgatados pelo navio quebra-gelo russo Krassin em 12 de julho, dezanove dias após a retirada de Umberto Nobile do local por um avião da Suécia. A busca por Amundsen e pelos seis desaparecidos do Italia continuou por todo o verão de 1928, e dela participou Louise Boyd exploradora e aviadora norte-americana. O hidroavião de Amundsen nunca foi encontrado. O corpo de Roald Amundsen permanece no Ártico. A Marinha Real da Noruega organizou expedições nos anos de 2004 e 2009 com o objetivo de localizar os restos do hidroavião.
Existe controvérsia quanto à conquista do Polo Norte por Frederick Cook e depois Robert Peary. Pesquisas e estudos recentes apontam Roald Amundsen e o seu companheiro de explorações Oscar Wisting, como os primeiros a alcançar os dois polos da terra.
    
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Roald Amundsen é reconhecido e lembrado por seus feitos, tendo destaque:

      

sábado, junho 18, 2022

Roald Amundsen morreu há 94 anos

    
Roald Engelbregt Gravning Amundsen (Borge, 16 de julho de 1872 - Ártico, perto da Ilha do Urso, 18 de junho de 1928) foi um explorador norueguês das regiões polares, que liderou a primeira expedição a atingir o Polo Sul, a 14 de dezembro de 1911, utilizando trenós puxados por cães.
Amundsen nasceu em uma família de proprietários de navio e capitães. Inspirado na leitura das aventuras do explorador inglês John Franklin, que provou a existência da passagem Noroeste, ele decidiu-se por uma vida de exploração do desconhecido. Com 16 anos Amundsen estudava as regiões polares, tendo como referência a travessia da Gronelândia por Fridtjof Nansen. Embora tivesse frequentado o curso de Medicina, Amundsen decidiu seguir uma vida ligada ao mar e à exploração. Em 1897, com 25 anos, fez parte da tripulação do Belgica, como primeiro oficial, na Expedição Antártica Belga, de Adrien de Gerlache. Anos mais tarde, em 1903, parte para uma expedição que iria atravessar a passagem Noroeste, que liga os oceanos Atlântico ao Pacífico, na região norte do Canadá, a bordo do Gjøa.
Depois de atingir o Polo Sul, em 1911, Amundsen desejava alcançar novas conquistas. De regresso dos Estados Unidos, onde esteve em digressão de conferências, interessou-se pelo mundo da aviação e, em 1914, obteve o seu certificado de voo, o primeiro atribuído a um civil na Noruega. Em 1918, parte para o Ártico, no veleiro Maud mas, depois de dois anos à deriva, não conseguiu chegar ao Polo Norte. Em 1925, organiza a primeira expedição aérea ao Ártico, chegando à latitude de 87º 44' N. Um ano depois, foi o primeiro explorador a sobrevoar o Polo Norte no dirigível Norge, e a primeira pessoa a chegar a ambos os Polos Norte e Sul.
Em junho de 1928, Roald Amundsen embarca num hidroavião, em Tromso, perto do cabo Norte, para efectuar as buscas do dirigível Itália que levava o aviador Umberto Nobile a bordo; foi a última vez que se teve notícias de Amundsen.
   
(...)
  
Roald Amundsen morreu a 18 de junho de 1928, num acidente com o seu hidroavião Latham 47, no oceano Ártico. O voo tinha como objetivo resgatar o explorador e aviador italiano Umberto Nobile, cujo dirigível Italia caiu a nordeste do arquipélago Svalbard ao regressar do Polo Norte. Cinco países enviaram navios e aviões para os trabalhos de resgate dos sobreviventes do dirigível, que aguardavam socorro numa massa de gelo flutuante. Os tripulantes sobreviventes foram resgatados pelo navio quebra-gelo russo Krassin a 12 de julho, dezanove dias após a retirada de Umberto Nobile do local por um avião da Suécia. A busca de Amundsen e dos seis desaparecidos do Italia continuou todo o verão de 1928, e nela participou Louise Boyd, exploradora e aviadora norte-americana. O hidroavião de Amundsen nunca foi encontrado e o corpo de Roald Amundsen permanece no Ártico até hoje. A Marinha Real da Noruega organizou expedições nos anos de 2004 e 2009 com o objetivo de localizar os restos do hidroavião.
Existe controvérsia quanto à conquista do Polo Norte por Frederick Cook e depois Robert Peary. Pesquisas e estudos recentes apontam Roald Amundsen e o seu companheiro de explorações Oscar Wisting, como os primeiros a alcançar os dois polos da terra.
   

quarta-feira, junho 15, 2022

Edvard Grieg nasceu há 179 anos

    
Edvard Hagerup Grieg (Bergen, 15 de junho de 1843 - Bergen, 4 de setembro de 1907) é o mais célebre compositor norueguês, um dos mais célebres do período romântico e do mundo. As suas peças mais conhecidas são a suíte sinfónica Holberg, o concerto para piano e a suíte Peer Gynt.
     

 


terça-feira, junho 07, 2022

A Noruega tornou-se independente há 117 anos

Postal comemorativo no qual se pode ler "Sim, nós amamos este país", actual hino nacional da Noruega.
  
É conhecida como dissolução da união entre a Noruega e a Suécia, o processo político que, durante o ano de 1905, levou à separação definitiva entre os estados da Noruega e da Suécia, e, consequentemente, a transformação da Noruega num um Estado absolutamente soberano. Este processo foi definido quando o Parlamento norueguês dissolveu a união, em 7 de junho de 1905, entre os dois países, sob a Casa de Bernadotte, após vários meses de tensão, bem como a existência de um fundado receio de possível confronto militar entre os dois países escandinavos vizinhos. Antes da dissolução parlamentar, negociações ocorreram entre os dois governos, o que levou a Suécia (o Estado que liderava os poderes soberanos dos dois países até ao momento, deixando assim a Noruega, em certa medida vista como um estado dependente) a reconhecer a Noruega como uma monarquia constitucional independente, que ocorreu em 26 de Outubro do mesmo ano. Por essa declaração, nesse momento, o rei sueco Óscar II renuncia à sua pretensão ao trono norueguês sob a união pessoal dos reinos unidos, dissolvendo efetivamente o Reino da Suécia e Noruega, que até então existia, desde 1814. O evento foi rapidamente seguido pela ascensão ao trono da Noruega, em 18 de novembro de 1905, do príncipe Carlos da Dinamarca, que tomou o nome de Haakon VII.

segunda-feira, maio 02, 2022

A pintura O Grito foi vendida por preço recorde há dez anos

      
O Grito (em norueguês Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
  
(...)
  
Munch acabou por pintar quatro versões de O Grito, para substituir as cópias que ia vendendo. O original de 1893 (91x73.5 cm), numa técnica de óleo e pastel sobre cartão, encontra-se exposto na Galeria Nacional de Oslo. A segunda (83,5x66 cm), em têmpera sobre cartão, foi exibida no Museu Munch de Oslo até ao seu roubo em 2004. A terceira pertence ao mesmo museu e a quarta era propriedade de um particular, até ser arrematada num leilão da Sotheby's, em maio de 2012. Para responder ao interesse do público, Munch realizou também uma litografia (1900) que permitiu a impressão do quadro em revistas e jornais.
 
(...) 
  
Munch pintou ao longo de décadas quatro versões de "O Grito". Três delas estão em museus na Noruega, enquanto a quarta estava nas mãos de Petter Olsen, um empresário norueguês cujo pai foi amigo e patrono de Munch, tendo adquirido inúmeros quadros ao artista.
Nesta versão, de 1895, as cores são mais fortes do que nas outras três versões e é a única em que a moldura foi pintada pelo artista com o poema que descreve uma caminhada ao por do sol que inspirou a pintura. Outra particularidade única desta versão é que uma das figuras que está em segundo plano olha para baixo, para a cidade.
Em 2 de maio de 2012 foi vendido, pelo preço recorde de 119,9 milhões de dólares (cerca de 91 milhões de euros), tornando-se a obra mais cara de sempre em leilão, superando o quadro até então recordista, de Pablo Picasso, Nu, Folhas e Busto, que em maio de 2010, foi leiloado por 106,5 milhões de dólares (81 milhões de euros). A obra foi comprada pelo empresário norte americano Leon Black.
  

sábado, abril 09, 2022

A Alemanha nazi invadiu os estados neutrais da Dinamarca e da Noruega há 82 anos

    
A Operação Weserübung foi o assalto alemão sobre as nações neutrais da Dinamarca e Noruega durante a Segunda Guerra Mundial. Esse ataque provocou a Campanha da Noruega, que seria ganha pelos alemães. O nome da operação significa "Exercício no Weser", sendo este um rio alemão. Foi planeada pelo general alemão Nikolaus von Falkenhorst, a pedido de Hitler.
Às 04.15 horas da madrugada, na hora local, a "hora Weser", de 9 de abril de 1940, o "dia Weser", a Alemanha invadiu a Dinamarca e a Noruega, supostamente para protegê-las de um possível ataque da França e Inglaterra.
    

domingo, março 20, 2022

Ibsen nasceu há 194 anos

  
Henrik Johan Ibsen (Skien, 20 de março de 1828 - Cristiânia, 23 de maio de 1906) foi um dramaturgo norueguês, considerado um dos criadores do teatro realista moderno. Foi o maior dramaturgo norueguês do século XIX. Foi também poeta e diretor teatral, sendo considerado o “pai do drama em prosa” e um dos fundadores do modernismo no teatro. Entre os seus maiores trabalhos destacam-se Brand, Peer Gynt, Um Inimigo do Povo, Imperador e Galileu, Casa de Bonecas, Hedda Gabler, Espectros, O Pato Selvagem e Rosmersholm
Muitas das suas peças foram consideradas escandalosas na época em que foram lançadas, pois o teatro europeu estava sujeito a um determinado conceito de vida familiar e propriedade. Os trabalhos de Ibsen analisavam a realidade contida por trás das convenções e costumes, o que trouxe muita inquietação aos seus contemporâneos. Ele lançou um olhar crítico e uma livre investigação sobre as condições de vida e as questões da moralidade da época. A poética peça Peer Gynt, no entanto, tem fortes elementos do surrealismo.
Ibsen é muitas vezes classificado como um dos verdadeiramente grandes dramaturgos da tradição europeia. Richard Hornby descreve-o como "um profundo e poético dramaturgo - o melhor desde Shakespeare". Ele influenciou outros dramaturgos e romancistas, tais como George Bernard Shaw, Oscar Wilde, James Joyce e Eugene O'Neill. Muitos críticos consideram-no o maior dramaturgo desde Shakespeare.
Embora a maioria de suas peças se passe na Noruega, muitas vezes em lugares que lembram Skien, a cidade portuária onde cresceu, Ibsen viveu vinte sete anos na Itália e Alemanha e raramente visitou a Noruega durante os seus anos mais produtivos.

quarta-feira, fevereiro 09, 2022

O Tratado que reconheceu a soberania norueguesa sobre as ilhas Svalbard foi assinado há 102 anos

Museu sobre os pomor na colónia russa de Barentsburg (Баренцбург)

O Tratado de Svalbard, assinado em Paris a 9 de fevereiro de 1920, é um tratado multilateral que reconhece a soberania da Noruega sobre o arquipélago de Svalbard e suas águas territoriais, mas garante que os nacionais de todos os Estados contratantes beneficiam de igualdade de direitos no acesso aos recursos naturais da região (em especial à mineração do carvão). O Tratado permite à Noruega regular a exploração e tomar as medidas de protecção ambiental necessárias, mas impede qualquer discriminação positiva a favor dos seus nacionais ou de empresas norueguesas. O tratado também obriga à desmilitarização do território e proíbe a construção de qualquer tipo de fortificação.
    
Enquadramento político e partes contratantes iniciais
A soberania sobre Svalbard foi mantida indefinida durante quase 300 anos, com nacionais de vários Estados a exercerem atividade económica e de exploração científica no território, com especial destaque para os interesses ligados à Noruega e à Rússia.
A questão agudizou-se quando se descobriu que a ilha de Spitsbergen era rica em carvão e em 1906 a empresa de capitais americanos Arctic Coal Company (ACC) pretendeu iniciar a exploração industrial. O povoado então fundado recebeu o nome de Longyearbyen, hoje a capital do arquipélago, em honra do americano John Munroe Longyear, proprietário da ACC.
Em 1916, em plena Grande Guerra, a ACC vendeu a sua posição a interesses nórdicos e a companhia norueguesa (hoje estatal) Store Norske Spitsbergen Kulkompani A/S (SNSK), para além de outras duas empresas escandinavas e de uma neerlandesa, incrementou em muito a mineração, formando as primeiras colónias permanentes de dimensão apreciável no arquipélago.
Seguiram-se interesses russos, que também pretendiam acesso ao carvão da ilha, o que levou a uma crescente tensão em torno do domínio da ilha.
Terminada a guerra, as potências aliadas vencedoras resolveram apoiar as pretensões norueguesas, o que levou à assinatura em Paris (Sèvres), a 9 de fevereiro de 1920, do um tratado que clarificasse estas matérias.
O Tratado de Svalbard foi inicialmente assinado entre a Noruega, os Estados Unidos da América, o Reino Unido (e domínios integrados no então Império Britânico), a França, o Canadá, a Austrália, a Dinamarca, a Itália, os Países Baixos, a Suécia e o Japão. A União Soviética aderiu em 1924 e a Alemanha em 1925. Hoje o Tratado tem mais de 40 signatários, entre os quais Portugal (que o ratificou a 24 de outubro de 1927).
O Tratado de Svalbard, apesar de reconhecer a soberania norueguesa sobre a ilhas, impõe como condição a sua perpétua desmilitarização e o direito dos cidadão dos países signatários nelas se estabelecerem livremente para exploração dos seus recursos naturais, embora subordinados às leis promulgadas pela Noruega, que, contudo, não pode discriminar positivamente os seus cidadãos face aos dos restantes Estados signatários.
  
    
Os efeitos do Tratado
A internacionalização económica de Svalbard levou a que durante a maior parte do século XX a ilha de Spitsbergen tivesse entre os seus residentes mais cidadão soviéticos que noruegueses, já que a União Soviética investiu fortemente na exploração do carvão através da empresa estatal Trust Arktikugol (Арктикуголь), a única que, a par da norueguesa Store Norske Spitsbergen Kulkompani A/S, ainda mantém atividade mineira na ilha. Esta empresa adquiriu em 1932 as minas neerlandesas de Barentsburg, cuja exploração ainda mantém.
As atuais minas russas tinham pertencido à Nederlandsche Spitsbergen Compagnie (Nespico) N.V., empresa que a partir de 1921 tinha explorado carvão num local que chamou Barentsburg em homenagem ao explorador polar neerlandês Willem Barents. Nos seus tempos áureos, por meados da década de 20, a Nespico chegou a ter 500 trabalhadores na ilha.
Nos termos do Tratado, a partir de 1925 a Noruega assumiu a administração da ilha tendo, entre outras medidas, estabelecido normas de proteção ambiental que foram pioneiras na Europa. A administração está desde aquela data, com um interregno devido à ocupação alemã durante a II Guerra Mundial, entregue a um Governador nomeado pela Noruega.
Apesar de ser uma zona desmilitarizada, Spitsbergen está situada numa posição geoestratégica importante, pois controla o acesso aos portos russos de Murmansk e Arkhangelsk, os únicos de que na Rússia têm acesso irrestrito ao Atlântico.
Desencadeada a II Guerra Mundial, e ocupada a Noruega pela Alemanha, a atividade mineira foi suspensa e a ilha quase totalmente evacuada a 3 de setembro de 1941. Mesmo assim, forças alemãs bombardearam Longyearbyen e Barentsburg em setembro 1943 e Sveagruva no ano seguinte.
Terminada a guerra, a ilha passou a desempenhar um papel importante na Guerra Fria, com os seus mares a serem palco de frequentes incursões submarinas e aéreas.
Sendo a Noruega um membro da NATO, a convivência com a presença soviética em Svalbard foi complexa, até porque o número de cidadãos soviéticos era maior do que o de noruegueses e a autonomia de que gozam as diversas comunidade, e a sua auto-suficiência, faziam de Pyramiden (Пирамида) e Barentsburg (Баренцбург) verdadeiros enclaves soviéticos sobre os quais a Noruega não exercia qualquer real poder.
    

domingo, janeiro 23, 2022

Edvard Munch morreu há 78 anos

       
Edvard Munch (Løten, 12 de dezembro de 1863 - Ekely, 23 de janeiro de 1944) foi um pintor norueguês, um dos precursores do expressionismo alemão.
    
Curiosidades
  • Depois da Revolução Cultural Chinesa, Munch foi o primeiro artista ocidental cujas obras foram exibidas na Galeria Nacional de Pequim.
  • Alguns historiadores de arte consideram que o tom avermelhado de fundo no quadro O Grito, reflete o efeito na atmosfera, ao entardecer, da erupção do vulcão indonésio Krakatoa, em 1883.
  • O quadro O Grito foi roubado diversas vezes. Em 31 de agosto de 2006 a polícia norueguesa anunciou a sua recuperação em boas condições.

  

O Grito (1893)
     
in Wikipédia

 

domingo, dezembro 12, 2021

Edvard Munch nasceu há 158 anos

   
Edvard Munch (Løten, 12 de dezembro de 1863 - Ekely, 23 de janeiro de 1944) foi um pintor norueguês, um dos precursores do expressionismo alemão.
    
Curiosidades
  • Depois da Revolução Cultural Chinesa, Munch foi o primeiro artista ocidental cujas obras foram exibidas na Galeria Nacional de Pequim.
  • Alguns historiadores de arte consideram que o tom avermelhado de fundo no quadro O Grito, reflete o efeito na atmosfera, ao entardecer, da erupção do vulcão indonésio Krakatoa, em 1883.
  • O quadro O Grito foi roubado diversas vezes. Em 31 de agosto de 2006 a polícia norueguesa anunciou a sua recuperação em boas condições.

 

O Grito (1893)
    
in Wikipédia

terça-feira, novembro 30, 2021

O campeão mundial de Xadrez Magnus Carlsen faz hoje trinta e um anos!

    

Sven Magnus Øen Carlsen (Tønsberg, 30 de novembro de 1990) é um grande mestre de xadrez norueguês, campeão mundial de xadrez clássico desde 2013, foi campeão mundial de xadrez rápido em 2014, 2015 e 2019 e campeão mundial de xadrez blitz (rápidas) nos anos de 2009, 2014, 2017, 2018 e 2019. Em maio de 2014, alcançou o seu ELO (método estatístico utilizado para se calcular a força relativa entre jogadores de xadrez) máximo de 2882, o maior da história até o momento.

Em 1 de janeiro de 2010, com 19 anos e 32 dias de idade, Carlsen tornou-se a pessoa mais jovem a assumir o topo do ranking mundial.
Em novembro de 2021 começou a disputar novamente o título mundial, com o pretendente Ian Nepomniachtchi.
   

terça-feira, setembro 14, 2021

Morten Harket, o vocalista dos A-Ha, faz hoje 62 anos

       
Morten Harket (Kongsberg, 14 de setembro de 1959) é o ex-vocalista da banda norueguesa A-Ha. É uma das maiores vozes dos últimos tempos e fez grande sucesso com os A-Ha. Foi eleito a melhor voz do ano de 1986.
      

 


segunda-feira, setembro 06, 2021

Paul Waaktaar-Savoy, dos A-ha, faz hoje sessenta anos...!

 
Paul Waaktaar-Savoy, nascido Pål Waaktaar Gamst (Magnelrud, Oslo, 6 de setembro de 1961) é um guitarrista norueguês. É um dos componentes da banda A-ha. Mudou o seu nome após o casamento, em 1994.
É um artista que, ao longo da sua carreira, ocupou vários cargos: como membro dos A-ha (como é mais conhecido) se destacou na composição e tocando viola, na banda Bridges interpreta o papel de guitarrista, vocalista e compositor, no grupo Savoy (a sua própria banda) é o esteio da formação, no qual ele tem o papel de vocalista, guitarrista, compositor, programação e ainda lida com os teclados e percussão (sem bateria). 
 

 


sábado, setembro 04, 2021

Edvard Grieg morreu há 114 anos

   
Edvard Hagerup Grieg (Bergen, 15 de junho de 1843 - Bergen, 4 de setembro de 1907) é o mais célebre compositor norueguês, um dos mais célebres do período romântico e do mundo. As suas peças mais conhecidas são a suíte sinfónica Holberg, o concerto para piano e a suíte Peer Gynt.
    

 


terça-feira, agosto 03, 2021

O rei Haakon VII da Noruega nasceu há 149 anos

  
Haakon VII (Charlottenlund, 3 de agosto de 1872Oslo, 21 de setembro de 1957), nascido como príncipe Carlos da Dinamarca, foi o Rei da Noruega desde a sua eleição em 1905 até à sua morte, sendo o primeiro monarca após a dissolução da união pessoal com a Suécia. Ele era membro da Casa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg. Como um dos poucos monarcas eleitos, Haakon rapidamente ganhou o respeito e afeição do povo e teve papel importante ao unir os noruegueses em resistência a invasão nazi e a subsequente ocupação de cinco anos na Segunda Guerra Mundial.
Na Noruega, é considerado como um dos maiores noruegueses do século XX, particularmente reverenciado pela sua coragem durante a invasão alemã, ameaçando abdicar caso o governo cooperasse com os invasores, e pela sua liderança e preservação da unidade do país durante o conflito. Viveu até aos 85 anos, reinando 52 anos e sendo sucedido pelo filho Olavo V.
 

quinta-feira, julho 22, 2021

Àcerca do maluco que hoje recordamos...

(imagem daqui)
   
Anders Behring Breivik, também conhecido como Fjotolf Hansen (Oslo, 13 de fevereiro de 1979), é um terrorista cristão, ativista da extrema-direita norueguesa, e o autor confesso dos atentados na Noruega que mataram 77 pessoas e feriram outras 51 pessoas, no dia 22 de julho de 2011.
   
Condenação
Condenado por unanimidade no dia 24 de agosto de 2012, em Oslo, a 21 anos de prisão, prorrogáveis, ouviu com um sorriso o veredicto no qual foi declarado responsável pelo assassinato de 77 pessoas no dia 22 de julho de 2011 ao disparar contra um acampamento de jovens trabalhistas, depois de detonar uma bomba perto da sede do governo da Noruega. Por decisão do tribunal de Oslo, a sentença é prorrogável e pode estender-se indefinidamente, se a Justiça norueguesa avaliar que o réu continua a representar um perigo para a sociedade. Breivik respondeu pelas mortes causadas em um duplo atentado de 22 de julho de 2011, em Oslo e na ilha de Utoya, na Noruega. A custódia é uma figura legal do direito norueguês, que na prática pode equivaler a uma prisão perpétua.
Anders Behring Breivik sorriu ao ouvir o veredicto da justiça, fez a saudação da extrema-direita e pediu desculpas aos extremistas por não ter conseguido matar mais pessoas no ataque pelo qual foi condenado a 21 anos de prisão, numa prova de que o assassino em massa norueguês permaneceu desafiador até o fim. Para o autoproclamado guerreiro em batalha contra o multiculturalismo e a "invasão do Islão", a sentença máxima de 21 anos de prisão e não o confinamento num hospital psiquiátrico, foi a melhor possível. Ele já havia dito que ser enviado para uma instituição psiquiátrica - como pedido pelos promotores - seria um destino "pior do que a morte". O atirador inicialmente dissera que só recorreria caso fosse declarado doente mental e condenado a tratamento psiquiátrico forçado. O criminoso afirmou querer ser condenado, para que não pesasse dúvida sobre sua sanidade e sua ideologia e não deve recorrer da sentença. O atirador era réu confesso dos piores ataques no país desde a Segunda Guerra Mundial. Os seus advogados afirmaram que ele não iria apelar da sentença. Como a culpa de Breivik, de 33 anos, não estava em questão, o tema central do julgamento, que terminou no dia 22 de junho, foi a sua saúde mental.
A custódia é uma figura legal do Direito norueguês, que, na prática, pode equivaler à prisão perpétua. Uma vez cumprida a pena, esta pode ser prolongada por forma indefinida caso seja considerado que o réu continua a ser um perigo para a sociedade. A pena será cumprida num centro de segurança máxima em Ila, a oeste de Oslo, onde Breivik permaneceu em prisão preventiva desde o dia do crime.
    

Um lunático matou 76 pessoas na Noruega há dez anos...

Edifício governamental danificado pela explosão
     
Os atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega consistiram numa explosão na zona de edifícios governamentais da capital, Oslo, e num tiroteio ocorrido poucas horas depois, na ilha de Utøya (no lago Tyrifjorden, Buskerud). Os atentados, perpetrados por um ativista de extrema-direita e fundamentalista cristão, resultaram em pelo menos 76 mortos (68 em Utoya e 8 em Oslo).
  
Local da explosão - vermelho: prédio do governo; azul: ministério do Petróleo e laranja: localização provável da bomba
    
Oslo
Às 15.20 horas CET (13.20 UTC), houve uma grande explosão junto dos prédios onde se situa o gabinete do primeiro-ministro da Noruega Jens Stoltenberg, danificando vários edifícios e provocando oito mortos e numerosos feridos. Na zona fica também a sede do Ministério do Petróleo e Energia, que foi o edifício mais danificado. Segundo os meios de comunicação locais, o edifício do governo atingido ficou praticamente destruído e a zona "assemelha-se a uma zona de guerra", pelos danos causados. De acordo com as declarações da polícia, o atentado foi perpetrado mediante um carro-bomba e pode ter consistido em uma ou mais explosões que atingiram os edifícios, deixando o edifício do gabinete do primeiro-ministro em chamas e os seus dezassete pisos com graves danos. Para uma melhor ação das equipas de emergência, a polícia vedou o acesso à área e evacuou a totalidade do resto dos edifícios governamentais.
Meios de comunicação noruegueses asseguraram que "literalmente" se sentiu um movimento no solo com a explosão. Testemunhos no local asseguraram que poderá ter sido causada por um carro-bomba. Além disso, o estrondo da explosão e a onda de choque foram sentidos a muitos quilómetros em redor.
  
Utøya fica no lago Tyrifjorden, a nordeste de Nes
    
Utøya
Poucas horas depois, na ilha de Utøya, ao norte da capital, um homem armado abriu fogo contra os participantes de um acampamento de jovens («universidade de verão»), organizado pela juventude do Arbeiderpartiet (Partido Trabalhista Norueguês), que estava então no governo do país. Entre 400 e 600 pessoas participavam do evento e pelo menos 68 foram mortas no atentado. O atirador, vestido com um uniforme de polícia, justificou a sua entrada no campo como «verificação de rotina após o atentado em Oslo» e começou a disparar contra os jovens. Estava prevista uma visita do primeiro-ministro Jens Stoltenberg ao acampamento.
   
Autoria
O cidadão norueguês Anders Behring Breivik (Oslo, 13 de fevereiro de 1979), foi descrito inicialmente como um fundamentalista cristão, embora tal definição seja contestada (não no que concerne ao "cristão"). Muitos mantém a definição de Breivik como um fundamentalista cristão. O ativista, ligado à extrema-direita europeia, filiado numa loja maçónica de Oslo, neoconservador e defensor do Estado de Israel, foi o autor confesso dos atentados. Foi acusado de ter entrado, disfarçado de agente da polícia, no acampamento de jovens do Partido Trabalhista (Arbeiderpartiet), na ilha de Utøya, abrindo fogo contra os presentes e matando pelo menos 68 deles. Também se lhe atribui a autoria do atentado usando bombas em combinação, ocorrido cerca de duas horas antes, em Oslo. Behring foi preso em Utøya, ficando sob custódia da polícia.
De acordo com o chefe da polícia de Oslo, Breivik era dono de uma empresa agrícola. Estava inscrito no registo estadual com duas armas - uma automática e uma pistola do tipo Glock. Em maio de 2009, inscreveu a sua empresa agrícola (uma quinta no leste do país) no registo de comércio com o nome de "Breivik Geofarm". Segundo a polícia, isso permitiu que comprasse grandes quantidades de fertilizantes, que podem ser usados na fabricação de explosivos, sem levantar suspeitas.
De 1999 a 2006, Anders Behring Breivik foi membro do Fremskrittspartiet (Partido do Progresso), de direita, populista, que defende maiores restrições à imigração. Entre 1997 e 2007, Breivik participou ativamente na juventude do partido (Framstegspartiet sin Ungdom, FpU), tendo servido em várias funções, inclusive a de presidente da secção local de Oslo-Oeste (de janeiro a outubro de 2002) da organização e a de diretor da mesma secção, entre outubro de 2002 e novembro de 2004. Apesar disso, o líder do Fremskrittspartiet, Siv Jensen, garante que Breivik já não militava no partido e "nunca foi muito ativo".
Retratado como neonazi pelos media, Anders na verdade auto-proclamava-se anti-nazi e defensor do Estado de Israel como bastião da Civilização Ocidental no Oriente Médio, ao mesmo tempo em que coloca a ideologia nazi, do marxismo cultural e do fundamentalismo islâmico num mesmo "pacote anti-Ocidente".
Segundo o chefe dos serviços de informação, Øystein Mæland, Anders Behring Breivik parecia situar-se na extrema-direita política e seria um "fundamentalista cristão". Breivik manifestou-se em blogs, atacando o multiculturalismo e o Islão. "Quando o multiculturalismo deixará de ser uma ideologia criada para destruir a cultura europeia, as tradições e a identidade do Estado-nação?", escreveu ele em comentário postado no dia 2 de fevereiro de 2010, num site de extrema-direita (www.documento.no). Um jornalista do diário DagBladet definiu Breivik como "islamofóbico, pró-Israel, anti-imigração, hipernacionalista e relativamente intelectual, que cresceu na zona oeste de Oslo, a parte rica e burguesa". Na sua suposta página no Facebook, dizia que é solteiro, cristão (mas contra a política do Vaticano), conservador, interessado em fisiculturismo, francomaçonaria e caça. Devido ao crime, as contas de Anders B. Breivik no Facebook e no Twitter foram bloqueadas pela polícia.
   
 
in Wikipédia

domingo, julho 18, 2021

Amundsen desapareceu há 93 anos

  
Roald Engelbregt Gravning Amundsen (16 de julho de 1872, Borge - 18 de junho de 1928, Ártico, perto da Ilha do Urso) foi um explorador norueguês das regiões polares.
Atravessou a passagem Noroeste que liga os oceanos Atlântico ao Pacífico, na região norte do Canadá em 1905. Liderou a primeira expedição a atingir o Polo Sul em 1911-1912 utilizando trenós puxado por cães.
Foi o primeiro explorador a sobrevoar o Polo Norte no dirigível Norge em 1926. Ele foi a primeira pessoa a chegar a ambos os Polos, Norte e Sul.
Amundsen nasceu numa família de proprietários de navio e capitães. Inspirado na leitura das aventuras do explorador inglês John Franklin (1786-1847), que provou a existência da Passagem Noroeste ele se decidiu por uma vida de exploração no desconhecido. Com 16 anos Amundsen estudava as regiões polares, tendo como referência a travessia da Gronelândia por Fridtjof Nansen.
    
(...)
    
Roald Amundsen morreu em 18 de junho de 1928 num acidente com o seu hidroavião Latham 47, no Oceano Ártico. O voo tinha o objetivo de procurar pelo explorador e aviador italiano Umberto Nobile, cujo dirigível Italia retornava do Polo Norte e caiu a nordeste do arquipélago Svalbard. Cinco países enviaram navios e aviões para os trabalhos de resgate dos sobreviventes do dirigível, que aguardavam socorro numa massa de gelo flutuante. Os tripulantes sobreviventes foram resgatados pelo navio quebra-gelo russo Krassin em 12 de julho, dezanove dias após a retirada de Umberto Nobile do local por um avião da Suécia. A busca por Amundsen e pelos seis desaparecidos do Italia continuou por todo o verão de 1928, e dela participou Louise Boyd exploradora e aviadora norte-americana. O hidroavião de Amundsen nunca foi encontrado. O corpo de Roald Amundsen permanece no Ártico. A Marinha Real da Noruega organizou expedições nos anos de 2004 e 2009 com o objetivo de localizar os restos do hidroavião.
Existe controvérsia quanto à conquista do Polo Norte por Frederick Cook e depois Robert Peary. Pesquisas e estudos recentes apontam Roald Amundsen e o seu companheiro de explorações Oscar Wisting, como os primeiros a alcançar os dois polos da terra.
   

Vidkun Quisling nasceu há 134 anos

 
Vidkun Abraham Lauritz Jonssøn Quisling
(Fyresdal, 18 de julho de 1887Oslo, 24 de outubro de 1945) foi um oficial militar e político norueguês que chefiou, nominalmente, o governo da Noruega como Ministro-Presidente, depois do país ter sido ocupado pela Alemanha Nazi, durante a Segunda Guerra Mundial. Quisling havia chegado à proeminência internacional como colaborador do explorador Fridtjof Nansen, organizando uma ajuda humanitária na fome russa de 1921. Ele foi designado como diplomata norueguês na União Soviética, voltando para o seu país em 1929 e servindo como Ministro da Defesa de 1931 a 1933.
Quisling deixou o Partido dos Agricultores em 1933 e fundou o partido fascista União Nacional. Apesar de ter conseguido certa popularidade, pelos seus ataques contra a esquerda política, o seu partido nunca conseguiu ganhar assentos no parlamento norueguês e era apenas uma organização periférica por volta de 1940. Quisling aproximou-se dos líderes do Partido Nazi e tentou tomar o poder através de um golpe de estado via rádio, em abril de 1940, enquanto a invasão da Noruega estava em andamento, porém falhou depois dos alemães se terem recusado a apoiar o seu governo.
Ele foi nomeado Ministro-Presidente em 1942, chefiando o estado norueguês, conjuntamente com o comissário alemão Josef Terboven. O seu governo fantoche pró-nazi colaborou com a Alemanha e participou na Solução Final. Quisling foi preso, julgado ao final da guerra em 1945 e considerado culpado de fraude, assassinato e alta traição, sendo executado na Fortaleza de Akershus em outubro do mesmo ano. A palavra "quisling" acabou por se tornar sinónimo de "traidor" ou "colaborador" em vários idiomas, com historiadores atribuindo a Quisling praticamente nenhum legado político.