terça-feira, novembro 23, 2010

Herberto Helder - 80 anos!


Herberto Helder de Oliveira (Funchal, 23 de Novembro de 1930) é um poeta português de ascendência judaica.

Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado em Lisboa como jornalista, bibliotecário, tradutor e apresentador de programas de rádio. Viajou por diversos países da Europa realizando trabalhos corriqueiros, sem nenhuma relação com a literatura e foi redactor da revista Notícia em Luanda, Angola, em 1971, onde sofreu um acidente grave.

É considerado um dos mais originais poetas vivos de língua portuguesa. É uma figura misantropa, e em torno de si paira uma atmosfera algo misteriosa uma vez que recusa prémios e se nega a dar entrevistas. Em 1994 foi o vencedor do Prémio Pessoa que recusou. É pai do jornalista Daniel Oliveira.

A sua escrita começou por se situar no âmbito de um surrealismo tardio. Escreveu "Os Passos em Volta", um livro que através de vários contos, sugere as viagens deambulatórias de uma personagem por entre cidades e quotidianos, colocando ao mesmo tempo incertezas acerca da identidade própria de cada ser humano (ficção); "Photomaton e Vox", é uma colectânea de ensaios e textos e também de vários poemas. "Poesia Toda" é o título de uma antologia pessoal dos seus livros de poesia que tem sido depurada ao longo dos anos. Na edição de 2004 foram retiradas da recolha suas traduções. Alguns dos seus livros desapareceram das mais recentes edições da Poesia Toda, rebaptizada Ofício Cantante, nomeadamente Vocação Animal e Cobra.

A crítica literária aproxima sua linguagem poética do universo da Alquimia, da mística, da Mitologia edipiana e da Imago da Mãe.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Waiting for the end - música à medida para nossa situação


Linkin Park, Waiting for the End

É oficial - agora já podem fazer a Cimeira da NATO!

(imagem daqui)
 

Humor - a Cimeira da NATO, os Blindados e o a Greve Geral


 
Será que os blindados da PSP chegam a tempo da greve geral?

É que está quase a chegar...

PSP
Maioria do material comprado para a segurança na cimeira da NATO ainda não chegou

Só o material de ordem pública e de segurança electrónica terá sido entregue

A cimeira da NATO terminou no sábado e hoje ainda não chegou a maioria do material comprado pela PSP, com carácter de urgência, para garantir a segurança no evento.


Só “o material de ordem pública e de segurança electrónica” foi entregue, disse ao “Diário de Notícias” Paulo Flor, porta-voz oficial da PSP.

Mas não chegou a tempo o material orçado em 4,5 milhões de euros, do total de cinco milhões de euros da despesa prevista. Nomeadamente blindados, 45 viaturas antimotim, viaturas destinadas a transporte de detidos, um canhão de água, uma viatura pesada e seis ligeiras para remoção de obstáculos, pormenoriza o jornal.

Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP), disse que "se [o material] chegou, não foi utilizado, nem os polícias que estiveram na operação da cimeira se aperceberam de que tenha chegado”, citou o DN.

O PCP, na voz do deputado António Filipe, defende que a compra “deve ser anulada” porque “não é certamente uma prioridade para a PSP”. Além disso, "trata-se de material puramente repressivo a ser utilizado essencialmente pela Unidade Especial de Polícia, quando há esquadras a cair e carros-patrulha parados por falta de manutenção”, acrescentou.

Mas há mais partidos da oposição descontentes. O Governo "não acautelou a tempo os meios necessários, não verificou se existiam esses meios noutras forças de segurança e, como resultado, acabou por expor irresponsavelmente uma força de segurança", disse o deputado social-democrata Fernando Negrão, criticando ainda a "forma atabalhoada e inábil" como Governo conduziu este processo.

Também Nuno Magalhães, do CDS-PP, considera que “nada desta trapalhada teria acontecido se fosse feito um planeamento consistente e sério do investimento nas forças de segurança, através do qual estas necessidades já poderiam ter sido colmatadas”.

Unidade na diversidade - lutar contra o inevitável

(imagem daqui)

Follow me - who's next?

 (imagem daqui)

A ética republicana e socialista - versão jornalista-assessora do tipo domesticado pago a peso de ouro


(imagem daqui)

O rei espanhol Juan Carlos I foi coroado há 35 anos


Juan Carlos I de Borbón (nacido en Roma, Italia, 5 de enero de 1938) es el Rey de España. Fue proclamado el 22 de noviembre de 1975, tras la muerte de Francisco Franco, de acuerdo a la Ley de Sucesión en la Jefatura del Estado de 1947. La Constitución Española, ratificada por referéndum popular el 6 de diciembre de 1978 y promulgada el 27 de diciembre del mismo año, le reconoce expresamente Rey de España, y legítimo heredero de la dinastía histórica de Borbón, otorgándole la jefatura del Estado. La Carta Magna le confiere a su dignidad el rango de símbolo de la unidad nacional. Anteriormente a su coronación, había desempeñado funciones interinas en la jefatura del Estado durante la enfermedad de Franco.

in Wikipédia

domingo, novembro 21, 2010

Música adequada à data - IV

Música adequada à data - III

Música adequada à data - II

Música adequada à data

O álbum A Night at the Opera dos Queen foi lançado faz hoje 35 anos


A Night at the Opera é o quarto álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em 1975. Canções como "Love of my Life" e "Bohemian Rhapsody" fizeram grande sucesso, sendo executadas em praticamente todos os concertos do grupo desde então. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

Gravado nos melhores estúdios da época, foi considerado extravagante por gravar apenas a bateria em um estúdio, guitarra em outro e assim por diante. "Não é paranóia, é perfeccionismo" dizia Freddie Mercury na época.

O disco começa com "Death on Two Legs", uma "não-homenagem" ao empresário da banda à época, afastado por conduta financeira pouco honesta. Em seguida de uma canção curta, de época, "Lazing on the Sunday Afternoon".

Todos da banda conseguiram fazer canções, seja o baterista Roger Taylor em "I'm in Love With my Car", O baixista John Deacon em "You're my Best Friend", O guitarrista Brian May ("'39" e "Good company") ou Freddie Mercury com "Love of my Life" e "Bohemian Rhapsody". O disco fecha com "God Save the Queen", um hino à rainha da Inglaterra, no qual May consegue reproduz instrumentos tradicionais de corda.

(...)

Lado 1
  1. "Death on Two Legs (Dedicated To…)" – 3:43
  2. "Lazing on a Sunday Afternoon" – 1:07
  3. "I'm in Love with My Car" (Roger Taylor) – 3:05
  4. "You're My Best Friend" (John Deacon) – 2:52
  5. "'39" (Brian May) – 3:31
  6. "Sweet Lady" (Brian May) – 4:03
  7. "Seaside Rendezvous" – 2:15
Lado 2
  1. "The Prophet's Song" (Brian May) – 8:21
  2. "Love of My Life" – 3:39
  3. "Good Company" (Brian May) – 3:23
  4. "Bohemian Rhapsody" – 5:55
  5. "God Save the Queen" (Ludwig van Beethoven) – 1:18
Todas as faixas são de Freddie Mercury, excepto onde foi anotado o nome.

sábado, novembro 20, 2010

O homem errado no momento que podia ter sido certo

(imagem daqui)
Esse homem foi José Sócrates em 2005. A maioria absoluta conseguida pelo PS nas legislativas de 2005 podia ter sido o momento de viragem de Portugal. O PS tem (ou tinha, antes deste desastre moral em que se atolou) condições únicas para reformar Portugal.

Com uma direita que vive mais ou menos sob o estigma de não ser de esquerda e a ter de provar todos os dias que, apesar desse defeito genético, tem propostas que não representam um atentado aos trabalhadores, reformados, artistas, activistas, à sociedade em geral e à cultura em particular, o PS ocupa o centro – o tal que dá as vitórias eleitorais em Portugal. E ocupa-o com desenvoltura. Porque é de esquerda, o PS relaciona-se sem complexos com o capital e, porque é de esquerda, impõe aos sindicatos medidas que o PSD nem ousa equacionar.

No fim, os patrões agradecem, porque, assim, ao menos sabe-se quem manda e os sindicatos e demais activistas, quando muito, lastimam que o PS não seja suficientemente de esquerda. Tristeza essa que rapidamente se desvanece com um acordo em matéria de causas fracturantes, daquelas que não resolvem problema algum mas têm o inegável mérito de ressuscitar o fantasma da direita ultra-montana.

Dotado de uma maioria absoluta e ocupando esse tal centro, o PS teve condições em 2005 para fazer a diferença. A isto junta-se a enorme disponibilidade então existente no país para fazer sacrifícios e aceitar mudanças, pois, após o psicodrama representado por Sampaio-Santana, parecia não só imprescindível mas sobretudo higiénico mudar de vida.

O que falhou, então? José Sócrates. Ao contrário de outros chefes de Governo, não teve ministros a criarem-lhe problemas. O PSD esteve em crise a maior parte do tempo ou, melhor dizendo, esteve no seu estado natural que é o de combater, acima de tudo, o líder do momento. O Presidente da República manifestou um entendimento muito restrito dos seus poderes. E os socialistas apoiaram Sócrates indefectivelmente, mesmo em circunstâncias pessoais e decisões políticas que, antes desta sua alienação ao líder, teriam rejeitado em absoluto. José Sócrates governou como quis. O resultado está à vista, não tanto no desastre dos números da economia mas sobretudo nessa tralha de fim de feira de vaidades que lançou pelo país: é a anedótica cobrança das Scut, os Magalhães que não servem para nada, a fraude das Novas Oportunidades…

Mas o maior problema de José Sócrates não foi ter governado mal tendo condições únicas para governar bem. E nem sequer é a catadupa de casos em que o seu nome é referido aquilo que mais o distingue negativamente dos anteriores chefes de executivo portugueses. O mais grave do balanço da sua actividade enquanto primeiro-ministro é que a sua defesa foi sempre feita à custa da credibilidade dos outros e da credibilidade das instituições.

José Sócrates salvou melhor ou pior a sua face nos casos da licenciatura, das casinhas do Fundão, do Freeport e do Face Oculta, mas nós ficámos cheios de dúvidas e de suspeitas sobre os procedimentos adoptados nas universidades, nas autarquias, no Ministério do Ambiente, no Instituto de Conservação da Natureza, na Procuradoria-Geral da República, na Polícia Judiciária e no Supremo Tribunal. No fim, acabámos a duvidar de tudo e de todos. E, neste momento em que o Governo agoniza, com o TGV a avançar nos dias ímpares pela voz do ministro das Obras Públicas e a parar nos dias pares pela voz do ministro Teixeira dos Santos, assistimos mais uma vez ao exercício de resgate de José Sócrates. Desta vez à custa da credibilidade da classe política, da esquerda à direita, no seu todo. De repente, fazer oposição passou a ser sinónimo de atitude antipatriótica. Manifestar divergências é estar a contribuir para a crispação. E sobretudo as responsabilidades de cada um não existem, antes se insinua uma culpa generalizada. Com as culpas assim devidamente distribuídas, as de José Sócrates são diminuídas e naturalmente a sua vida política ganha um novo balão de oxigénio. E, para nossa maior desgraça, fica implícito que, se vivêssemos sem oposições, certamente que estaríamos melhor governados. Creio que jamais em Portugal se fez tanto para salvar a imagem de um político!

Um líder é certamente muito importante para um partido, mas quando um partido com a representatividade e a transversalidade do PS fica refém de alguém como José Sócrates, não é apenas esse partido que fica com um problema. É o país. Por isso, neste final de 2010, o nosso maior problema não é o económico, é o moral. Sócrates, o homem que transformou a mentira em inverdade, conduziu-nos a esse pântano que a todos parece querer sugar para que assim fiquemos todos irmãos.

Os países pequenos sobrevivem a muita coisa, caso contrário nem existiam sequer. O caso português ilustra que conseguem superar a geografia e os azares da História. Mas nunca poderão dar-se ao luxo de não saberem dizer não a tempo e de confundirem a verdade com a mentira. Nós demo-nos a esse luxo e agora não sabemos como pagar esse deficit de valores que é certamente muito superior ao da dívida.

in Blasfémias - post de Helena F. Matos (também publicado no Público)

Carga ao mar - o país precisa

Sol de 19.11.2010 - Cartoon de Cid
via blog portadaloja

Poema alusivo à época

Glosa à chegada de Godot

Do que não desespero é muito pouco
fugaz e breve e, sem que se repita,
de não se repetir, retorna sempre.
Em nada cremos: o desejo e o amor,
o sol poente numa tarde clara,
o lúcido e confuso matinal degelo,
o que sentimos belo ou é ternura,
apenas são pretextos - sobrevivos,
ansiamos transmitir o mesmo engano.
Pois nenhum mundo nos fará melhores,
nem nenhum Deus nos salvará do mal.
Nunca nenhum salvou. Apenas nos fartámos
de horror que não sabíamos. E queremos
novos mundos e deuses sem enganos,
em que, depois de já sabermos que
somos falsos e vis, cruéis e vácuos,
possamos dar-nos ao supremo engano
de calmas e fraternas sobrevidas.
É desespero tudo, mas repete-se
tão sem se repetir, tão sempre de outros,
tão noutros e com outros que esperamos
o mais que ainda virá. Às vezes, nada.
O Sim. O Não. Um simples hesitar
Às vezes muito pouco. O pouco. O muito.
O desespero é fácil tal como esperar.

in Post-Scriptum - Jorge de Sena

Visita ao Parque Terra Nostra - Amigos dos Açores


(clicar para aumentar e ler)

Workshop - Geologia e Botânica Forenses


Workshop "Geologia e Botânica Forenses"

20-21 de Dezembro de 2010 e 7 de Janeiro de 2011

Centro de Geologia da Universidade do Porto

Inscrição: 40 euros

Data limite de inscrição: 8 de Dezembro

Inscrições: Limitadas a 40 participantes

Local

Faculdade de Ciências do Porto, Departamentos de:
       
  • Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território
  •    
  • Biologia

Coordenação: Fernando Noronha e Ilda Abreu

Organização: Alexandra Guedes e Helena Ribeiro

Envio de inscrições:
Centro de Geologia/Workshop
Geologia e Botânica Forenses
Faculdade de Ciências
Rua do Campo Alegre 687
4169-007 Porto
Tel: 220 402 474

Programa - AQUI.

Francisco Franco, Caudillo de España, morreu há 35 anos


Francisco Franco Bahamonde (Ferrol, La Coruña, 4 de diciembre de 1892Madrid, 20 de noviembre de 1975), conocido como Francisco Franco o simplemente Franco, fue un militar dictador español, golpista integrante del pronunciamiento militar de 1936 que desembocó en la Guerra Civil Española.
Fue investido como Jefe Supremo del bando sublevado el 1 de octubre de 1936, ejerciendo como Jefe de Estado de España desde el término del conflicto, hasta su fallecimiento en 1975. Líder del partido único Falange Española Tradicionalista y de las JONS, fue inspirador del movimiento ideológico totalitario en sus inicios, dictatorial después, conocido como franquismo.