quinta-feira, abril 25, 2024
Albert King nasceu há cento e um anos...
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Marcadores: Albert King, Blues Elétrico, guitarra, I'll Play The Blues For You, música, Rhythm and Blues, Soul-blues
Rogério Flausino, o vocalista dos Jota Quest, faz hoje 52 anos
Nasceu e cresceu em Alfenas, Minas Gerais, filho de Maria das Graças Oliveira de Oliveira e Wilson da Silveira Oliveira. O seu avô, Zé Flausino, gravou um disco na década de 1970, premiado num concurso da antiga Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Foi do nome do avô que surgiu o nome artístico Flausino.
Aos doze anos, montou a sua primeira banda com o irmão Wilson Sideral e dois primos. Em 1987, tocava em festas e eventos na cidade, na banda Contato Imediato. Em 1989, começou a fazer um programa semanal, aos sábados, na rádio Atenas FM, juntamente com o locutor Celino Menezes, que comandava o programa Noite 94,1. Antes de ser músico, era analista de sistemas.
Em 1993, mudou-se para Nova Serrana. Através de um anúncio no jornal Estado de Minas, conheceu a banda Jonny Quest tocando em um bar. Após um teste, foi selecionado para ser vocalista do grupo, que, no final da década de 90, passou a se chamar Jota Quest e é uma das bandas mais bem-sucedidas da história do Brasil.
Venceu o Prémio Multishow de 2007 na categoria Melhor Cantor.
É irmão dos cantores Wilson Sideral e Flávio Landau e primo de segundo grau do também músico Marcus Menna, ex-vocalista e líder da banda LS Jack.
É casado com Ludmila Alves Carvalho, que se formou em Medicina pela UFMG em 2008. É pai de dois filhos, Nina e Miguel.
Postado por Fernando Martins às 00:52 0 bocas
Marcadores: acid jazz, Dias Melhores, disco, funk, Funk rock, Jota Quest, música, pop rock, Rogério Flausino
Cinquenta anos...!
Liberdade
O poema é
A liberdade
Um poema não se programa
Porém a disciplina
- Sílaba por sílaba -
O acompanha
Sílaba por silaba
O poema emerge
- Como se os deuses o dessem
O fazemos
in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen
A Salgueiro Maia
Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido
... Aquele que deu tudo e não pediu a paga
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite
Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício
Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse
Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Pedro Luna às 00:50 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, Francisco Sousa Tavares, Liberdade, poesia, Salgueiro Maia, Sophia de Mello Breyner Andresen
Os portugueses elegeram democraticamente (ou quase...) um novo parlamento há 49 anos...
Partido |
Votos |
Votos (%) |
Assentos |
Assentos |
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2 162 972 |
37,87% |
116 |
46,4% |
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|
1 507 282 |
26,39% |
81 |
32,4% |
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711 935 |
12,46% |
30 |
12% |
|
|
434 879 |
7,61% |
16 |
6,4% |
|
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236 318 |
4,14% |
5 |
2% |
|
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66 307 |
1,16% |
0 |
0% |
|
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58 248 |
1,02% |
0 |
0% |
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44 877 |
0,79% |
1 |
0,4% |
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|
33 185 |
0,58% |
0 |
0% |
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32 526 |
0,57% |
0 |
0% |
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13 138 |
0,23% |
0 |
0% |
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10 835 |
0,19% |
0 |
0% |
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1 622 |
0,03% |
1 |
0,4% |
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1 030 |
0,02% |
0 |
0% |
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Totais |
5 315 154 |
|
250 |
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Votos em Branco |
0 |
0% |
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Votos Nulos |
396 765 |
6,95% |
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Participação |
5 711 919 |
91,66% |
Postado por Fernando Martins às 00:49 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, AOC, Assembleia Constituinte, democracia, eleições, MRPP, PDC
Celsius morreu há duzentos e oitenta anos...
Postado por Fernando Martins às 00:28 0 bocas
Marcadores: astronomia, auroras boreais, escala de temperatura, Física, grau Celsius, Suécia, temperatura
O dia inicial inteiro e limpo...
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
in O nome das coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen
ADENDA: o humorístico Blog do Dalai Lima celebrou a data com uma referência divertida ao poema de Sophia - ler AQUI...
Postado por Pedro Luna às 00:25 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, Blog do Dalai Lima, blogosfera, cravo, poesia, Sophia de Mello Breyner Andresen
Grândola, vila morena, terra da fraternidade - a segunda senha da revolução foi emitida há cinquenta anos...!
Na plateia do I Encontro da Canção Portuguesa, estavam presentes vários dos capitães que tiveram um papel no 25 de Abril, que já estava numa avançada fase preparatória, e que já se tinha determinado que o sinal para começar as operações seriam duas canções emitidas através da rádio. A Rádio Renascença foi escolhida pois os meios de comunicação dos militares não tinham cobertura pelo país inteiro, pelo menos não de forma fiável e audível. Tudo decorreu no maior segredo. O primeiro sinal escolhido foi a canção E depois do Adeus de Paulo de Carvalho, emitida pelos Emissores Associados de Lisboa como ordem para os militares de Lisboa prepararem-se para avançar, sendo emitida às 22.55. A canção não tinha uma letra perigosa, e ganhara o Festival RTP da Canção de 1974, sendo apresentada no Eurofestival da Canção de 1974, o que explica a sua escolha. O segundo sinal tinha o objetivo de dar luz verde aos militares participantes no golpe para irem avante, principalmente os que estavam mais distantes de Lisboa, e era a senha fundamental. Numa primeira instância, foi escolhida a canção Venham mais cinco de José Afonso, no entanto, quando já se acabara o período de preparação, descobriu-se que a canção estava incluída na lista de músicas banidas da Rádio Renascença, a emissora católica, e estava barrada de passar no programa Limite da estação de rádio, como fora planeado. Perante a necessidade de escolher uma canção que não estivesse barrada, definiu-se a Grândola, Vila Morena, que tinha sido fortemente aclamada pelo público no I Encontro da Canção Portuguesa. A Ordem de Operações foi emendada, e, às 00.20 de 25 de abril, ouviu-se a voz forte do locutor a recitar os quatro primeiros versos: "Grândola, Vila Morena/ Terra da fraternidade/ O povo é quem mais ordena/ dentro de ti, ó cidade". Desde o início revolucionária com a adesão popular, a canção tornou-se o hino da revolução.
in Wikipédia
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Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, anos 70, Grândola Vila Morena, música, Zeca Afonso
Carmen Costa morreu há dezassete anos...
Nascida em Trajano de Moraes, no interior do Rio de Janeiro, Carmen mudou-se aos 15 anos para a capital do estado, onde trabalhava como empregada doméstica do cantor Francisco Alves. Numa festa ele a fez cantar para os convidados, entre eles Carmen Miranda, e a incentivou a iniciar uma carreira.
Apresentou-se como caloira no programa de rádio de Ary Barroso, saindo-se vencedora. Passou a cantar profissionalmente e a fazer dupla com o cantor e compositor Henricão.
O seu primeiro sucesso foi Está Chegando a Hora, versão da canção mexicana Cielito Lindo, nos anos 40. Em 1945, casou-se com o norte-americano Hans Van Koehler e foi viver com ele nos Estados Unidos. Passou uma temporada em Los Angeles e, em Nova York, esteve no concerto histórico no Carnegie Hall, que marcou a bossa nova nos Estados Unidos, em 1962.
Nos anos 50 voltou ao Brasil, quando conheceu o compositor Mirabeau Pinheiro, com quem viveu um romance por cinco anos e com quem teve a sua única filha, Silésia. Juntos tiveram sucessos como Cachaça não é água (quando foram acusados de plágio) e Obsessão.
Desta mesma época foi o samba-canção de Ricardo Galeno Eu sou a outra ("ele é casado/eu sou a outra na vida dele…"), que retratava uma situação que a própria Carmen vivia e, anos depois, assumia.
Foi homenageada no programa "MPB Especial", da TV Cultura de São Paulo, gravado em 1972, no qual a artista fluminense interpretou canções de grande sucesso. Entre o repertório, "Está Chegando a Hora", de Rubens Campos; "Só vendo que Beleza" e "Casinha da Marambaia", de Rubens Campos e Henricão; "Xamego", de Luiz Gonzaga; "Polêmica", de Ataulfo Alves; e "Cachaça Não é Água Não", de Mirabeau.
Com Paulo Márquez, gravou um belo LP "A Música de Paulo Vanzolini", de 1974.
A sua última gravação foi com o cantor Elymar Santos, de quem era convidada especial em alguns shows.
A cantora também participou de vários filmes, como "Pra Lá de Boa" (1949), "Carnaval em Marte" (1955), "Depois Eu Conto" (1956) e "Vou Te Contá" (1958).
Em 2003, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro tinha aprovado um projeto de iniciativa do Museu da República e ela foi "tombada" como patrimônio cultural do Brasil. Para a ocasião, compôs a música "Tombamento", que cantou para o ministro da Cultura, Gilberto Gil ("Eu sou a raça/ Sou mistura/ Sou aquela criatura/ Que o tempo vai tombar").
Em 2 de junho de 2004, no Rio de Janeiro, participou da reinauguração da Rádio Nacional, emissora líder de audiência nas décadas de 40 e 50. Na ocasião, houve o encontro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as "cantoras do rádio", geração de artistas reveladas na Rádio Nacional. Lula definiu o encontro de "saudosismo gostoso" e subiu ao palco do auditório da Nacional para abraçar e beijar Emilinha Borba, 80, Marlene, 79, Carmen Costa, 84, Ademilde Fonseca, 83, Adelaide Chiozzo, 73, e Carmélia Alves, 81.
Morreu no Hospital Lourenço Jorge, no Rio de Janeiro, aos 86 anos, depois de alguns dias internada. Teve insuficiência renal e paragem cardíaca às 06.00 do dia 25 de abril de 2007.
Postado por Fernando Martins às 00:17 0 bocas
Marcadores: Brasil, Carmen Costa, Eu Sou a Outra, MPB, música