terça-feira, junho 28, 2011

Terry Fox partiu há 30 anos


Terrance Stanley "Terry" Fox (Winnipeg, 28 de Julho de 1958 - Thunder Bay, 28 de Junho de 1981) foi um atleta e, mais notavelmente, um activista para o tratamento de cancro, do Canadá. Nascido em Manitoba, foi criado na cidade de Port Coquitlam, na Colúmbia Britânica.
Depois de perder uma de suas pernas para um osteossarcoma, Terry Fox decidiu cruzar o país de costa a costa, para arrecadar fundos para pesquisas do tratamento de cancro. Ele começou sua jornada em St. John's, em Terra Nova e Labrador, na costa atlântica, em 12 de Abril de 1980, e pretendia ir até Vancouver, Colúmbia Britânica, na costa pacífica, numa jornada que acabou conhecida como Marathon of Hope (Maratona da Esperança, em português).
Terry Fox correu durante a Marathon of Hope, em média, o equivalente à uma maratona - 42 quilómetros - por dia. Após 143 dias consecutivos, e de ter percorrido aproximadamente 5 300 quilómetros, Fox foi obrigado a parar sua jornada, quando soube que seu cancro havia-se espalhado para seus pulmões. Fox acabou morrendo alguns meses depois, aos 22 anos de idade, um mês antes de completar 23 anos.
Terry Fox foi proclamado como um herói nacional, tendo recebido várias honras nacionais. A Maratona da Esperança arrecadou um total de 360 milhões de dólares canadianos para pesquisa sobre o tratamento de cancro. Além disso, foi escolhido, numa pesquisa de opinião pública no Canadá, como o canadiano mais famoso do século XX, bem como segundo na lista dos Maiores Canadianos.

segunda-feira, junho 27, 2011

Hoje é um dia especial no Reino do Camboja

O primeiro dia do processo histórico contra o regime dos Khmer Vermelho

Estima-se que o regime dos Khmer Vermelho tenha sido responsável pela morte de entre 1,7 e 2 milhões de pessoas

Começou hoje no Camboja o julgamento de quatro dos mais altos responsáveis dos Khmer Vermelho, que terão causado a morte de quase dois milhões de pessoas na década de 1970. Os quatro responsáveis enfrentam acusações de genocídio e crimes de guerra.

Mais de 30 anos após os acontecimentos, sentam-se agora no banco dos arguidos quatro testemunhas vivas dos genocídios ocorridos no Camboja: o ideólogo do regime liderado por Pol Pot - ou o “irmão número dois”, como também era conhecido - Nuon Chea; o ministro dos Negócios Estrangeiros de então, Ieng Sary e a sua mulher e ministra dos Assuntos Sociais, Ieng Thirith, e finalmente o chefe de Estado do regime, Khieu Samphan.

Os quatro respondem diante de um tribunal internacional da ONU por crimes de guerra, crimes contra a Humanidade e genocídio.

Os quatro arguidos, com idades entre os 79 e os 85 anos, estiveram presentes em tribunal.

Os quadros políticos do regime deverão explicar em tribunal os acontecimentos ocorridos no Camboja entre 1975 e 1979, nomeadamente a eliminação metódica e calculada de milhares de pessoas através de um regime marxista ultra-ortodoxo. Estima-se que tenham morrido às mãos do regime dos Khmer Vermelho entre 1,7 e 2 milhões de pessoas (à época um quarto da população do país) em consequência das torturas, da fome, dos trabalhos forçados e de execuções.

A minoria muçulmana Cham, a população vietnamita e a comunidade de monges foram os alvos preferenciais desta chacina que marcou um dos períodos mais negros da história da Humanidade.

Entre hoje e quinta-feira decorrem as audiências preliminares, que serão consagradas às questões processuais, nomeadamente as listas de testemunhas. Depois desta primeira fase haverá uma suspensão que deverá durar algumas semanas, num processo que se prevê que venha a durar anos.

Especialistas e movimentos cívicos temem, por isso, que os arguidos não cheguem a viver para conhecer o veredicto da justiça, especialmente se a Defesa optar por numa estratégia de obstrução.

Durante as audiências preliminares irá igualmente decidir-se se Ieng Sary pode voltar a ser julgado, levando em conta que um tribunal nacional o condenou a morte à revelia por genocídio em 1979, mas depois lhe concedeu uma amnistia em 1996.

O chefe dos Khmer Vermelho, Pol Pot, morreu na floresta cambojana em 1998, prisioneiro de seus próprios correligionários.

Helen Keller nasceu há 131 anos


Helen Adams Keller (Tuscumbia, 27 de Junho de 1880 - Westport, 1 de Junho de 1968) foi uma escritora, conferencista e activista social norte-americana.

(...)

Nascida no Alabama e provou como deficiências sensoriais não impedem a obtenção do sucesso. Helen Keller ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores de algum parque por onde ela passeava.
Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora. A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan, em 1962, dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller).

Guimarães Rosa nasceu há 103 anos


João Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de Junho de 1908Rio de Janeiro, 19 de Novembro de 1967), foi um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi também médico e diplomata.
Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais que, somados à erudição do autor, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas.

Hoje é dia de recordar Guilhermina Suggia

(imagem daqui)

Guilhermina Suggia (Porto, 27 de Junho de 1885 - Porto, 30 de Julho de 1950) foi uma violoncelista portuguesa.

Guilhermina Augusta Xavier de Medin Suggia nasceu a 27 de junho de 1885 no Porto, filha de Elisa Augusta Xavier e Augusto Jorge de Medin Suggia (de ascendência italiana e espanhola).
O pai foi violoncelista no Real Teatro de São Carlos e professor no Conservatório de Música de Lisboa. No seio deste ambiente familiar Guilhermina terá começado a estudar música aos 5 anos, tendo seu pai como primeiro professor. A sua primeira aparição pública verificou-se quando tinha sete anos de idade, em Matosinhos.
Guilhermina ao violoncelo e a sua irmã Virgínia (3 anos mais velha) ao piano, eram convidadas para actuar no seio cultural portuense. Com apenas 13 anos, Guilhermina era violoncelista principal da Orquestra da Cidade do Porto, tocando também com o quarteto de cordas Bernardo Moreira de Sá. Em 1898, o pai consegue que ela tenha umas aulas com o famoso violoncelista Catalão Pablo Casals, que nesse Verão actuava no casino de Espinho. Durante várias semanas Guilhermina e seu pai fazem os 16 quilómetros de comboio que separam a cidade do Porto da de Espinho, transportando o violoncelo e as partituras.
Em Março de 1901 as duas irmãs actuaram no Palácio Real de Lisboa. Com 15 anos apenas, Guilhermina respondeu a uma interpelação da rainha Dona Amélia sobre qual seria o sonho da sua vida, dizendo que gostaria de aperfeiçoar os seus conhecimentos musicais no estrangeiro.

Uns meses depois a coroa portuguesa concedeu-lhe uma bolsa para estudar no local da sua eleição, o que possibilitou a ida, acompanhada pelo pai, para o conservatório de Leipzig, Alemanha, onde iria aprender com Julius Klengel, violoncelista da famosa Gewandhaus Orquestra dirigida por Arthur Nikisch, em Novembro de 1901. A vida de pai e filha em Leipzig era extremamente difícil pois a bolsa cobria os custos com as aulas e a estadia de Guilhermina mas não de seu pai nem das despesas acessórias que iam sendo necessárias.

Família de poucos recursos, rapidamente a situação financeira se foi degradando, com a irmã mais velha, pianista até então já conhecida, a sacrificar a sua carreira futura para sustentar irmã e pais, dando aulas particulares de piano a um grupo de alunos. Com 20 anos, Virgínia providenciava o sustento da família sendo a única que trazia proventos e que financiava todo aquele investimento na irmã. Apesar da agudização da situação financeira, o regresso de Guilhermina foi adiado sucessivamente até à sua apresentação histórica no concerto comemorativo do aniversário da orquestra Gewandhaus em 26 de Fevereiro de 1903. Tinha apenas 17 anos. Nunca um intérprete tão jovem havia actuado com a orquestra, muito menos como solista e menos ainda do sexo feminino. O êxito foi total e, face aos pedidos do público, o maestro pediu-lhe que repetisse toda a actuação. Começava aqui o seu sucesso internacional.

Em Março de 1903 regressa à sua terra natal conquistando o público portuense num concerto em que actuou acompanhada pela sua irmã Virgínia.
A vida de Guilhermina transforma-se completamente e a partir dessa altura é acolhida nas salas de concerto pela Europa fora, na Suíça, Haia, Bremen, Amesterdão, Paris, Mainz, Bayreuth, Praga, Viena, Berlim, Rússia, Roménia onde o sucesso foi tão grande que o público lhe chamava “Paganina!” (referindo-se ao eterno Paganini).

Em 1906 Suggia está em Paris e toca para Casals, que havia conhecido oito anos antes em Espinho, e com quem se tinha reencontrado em Leipzig, durante as visitas do catalão ao professor Julius Klengel. Nesse mesmo ano começa a partilhar com ele a mesma casa, a Villa Molitor, sendo famosos os convívios do casal com pintores, músicos, filósofos e escritores. O romance com Pau Casals, músico famoso, encheu as páginas dos jornais. O compositor húngaro Emánuel Moór dedicou-lhes o "Concerto para dois violoncelos".
Todavia em 1913 o casal separa-se de uma forma abrupta, possivelmente por motivos passionais. Guilhermina muda-se para Londres no ano seguinte e Casals casa-se com uma cantora norte-americana.


Guilhermina vai viver para Londres tornando-se este o centro da sua actividade musical.
Durante a sua estadia em Londres tocou com a Royal Philharmonic Society, a State Simphony Orchestra, a BBC Symphony Orchestra, a London Symphony Orchestra.Os seus recitais no Royal Albert Hall ou no Wigmore Hall motivam as melhores críticas da imprensa da época. As entradas em palco eram descritas como imponentes e a interpretação como revelando um domínio absoluto do instrumento e a compreensão total da obra tocada. As críticas da altura referem que os aplausos são estrondosos, ressoando nas salas com assistências enfeitiçadas. Suggia é, acima de tudo, aclamada.

Apesar de se manter ligada à capital inglesa, adquire em 1924 casa no Porto ver casa, cidade onde se vem a casar em 1927 com o médico José Casimiro Carteado Mena. Nos anos 30 regressa de vez à sua terra natal reforçando os laços musicais com compositores e intérpretes portugueses, tocando no Porto, em Lisboa, Aveiro, Viana do Castelo, Braga e pela mão de António Madeira em Viseu.

No final dos anos 40 promove com Maria Adelaide de Freitas Gonçalves, directora do Conservatório de Música do Porto, a criação da Orquestra Sinfónica do Conservatório, integrando alunos finalistas dessa escola, tendo Guilhermina sido solista no concerto de apresentação da Orquestra, a 21 de Junho de 1948, no Teatro Rivoli.
Em 1949, Guilhermina, com sinais da doença fatal que a afectava, cria o Trio do Porto, constituído por ela, pelo violinista Henri Mouton e pelo violetista François Broos.
Em 31 de Maio de 1950 toca pela última vez em público, num recital no Teatro Aveirense, para os sócios do Círculo de Cultura Musical de Aveiro, acompanhada ao piano por Maria Adelaide de Freitas Gonçalves.

Em Junho foi sujeita a uma cirurgia numa clínica em Londres mas foi detectado um cancro inoperável. Na altura é acarinhada pelos amigos e fica especialmente sensibilizada pelo bilhete e flores que recebe da Rainha de Inglaterra. Aceitando o seu destino, regressou ao Porto onde veio a falecer em casa na noite de 30 de Julho de 1950.
Guilhermina Suggia tinha vários violoncelos. Entre eles destacam-se os famosos Stradivarius (Cremona, 1717) e Montagna (Cremona, 1700 - dúvidas no 3º algarismo mas supõe-se ser um zero). Por desejo testamentário foram ambos vendidos e com o fruto da sua venda foram instituídos prémios anuais aos melhores alunos de violoncelo da Royal Academy of Music de Londres, do Arts Council da Grã-Bretanha e do Conservatório de Música do Porto.
Em 1923 o Governo de Portugal agraciou-a com a insígnia de oficial da Ordem de Santiago da Espada, uma honra raras vezes concedida a senhoras, e em 1937 foi promovida a comendador da mesma Ordem. Em 1938 foi-lhe concedida a Medalha de Ouro da cidade do Porto.

Guilhermina revolucionou o instrumento em técnica, posição e sonoridade.
Abriu as portas profissionais do violoncelo às mulheres, até então quase fechadas. De facto, o considerável gasto de energia exigido para manejar a envergadura do violoncelo, acrescido do facto de as boas maneiras da época obrigarem a colocar o instrumento de um ou outro lado do corpo obrigando a uma significativa contorção do dorso, tornavam o instrumento ainda mais inacessível às executantes femininas.(Note-se que ainda em 1930 o violoncelo era tido como um instrumento indecoroso para as mulheres, sendo então proibida a contratação de violoncelistas mulheres pela própria orquestra da BBC).

Para Suggia, o violoncelo é o mais extraordinário de todos os instrumentos, considerando-o ela o único que tem a possibilidade de suster um baixo por um longo período e a possibilidade de cantar uma melodia praticamente em qualquer registo. Porém, para que se revele a substância musical do violoncelo, é preciso que a técnica não seja estudada apenas como destreza, mas que tenda sempre para a música. "A técnica é necessária como veículo de expressão e quanto mais perfeita a técnica, mais livre fica a mente para interpretar as ideias que animaram o compositor". Guilhermina Suggia, "The Violoncello" in Music and Letters, nº 2, vol. I, Londres, Abril de 1920, 106.
Em 1923 o pintor galês Augustus John haveria de deixar na tela para a posteridade um pouco da fibra e da atitude interpretativa de Guilhermina Suggia durante as suas actuações. Conforme o próprio relatou, durante as sessões no seu atelier, Suggia tocava Bach. É divino o momento que capta o pintor. Coloca-lhe, por isso, um fantástico vestido vermelho.
Suggia tocava todos os importantes concertos da época para violoncelo e orquestra – os concertos de Haydn, Elgar, Saint-Saëns, Schumann, Eugen d'Albert, Dvořák.

 in Wikipédia

Jack Lemmon - dez anos de saudade...


John Uhler Lemmon III (Newton, 8 de Fevereiro de 1925Los Angeles, 27 de Junho de 2001), mais conhecido como Jack Lemmon, foi um premiado actor norte-americano.

domingo, junho 26, 2011

What a Wonderful World (Over the Rainbow... )

Recordar Alfredo Marceneiro


O Bêbado Pintor - Alfredo Marceneiro


Encostado sem brio ao balcão da taberna
De nauseabunda cor e tábua carcomida
O bêbado pintor a lápis desenhou
O retrato fiel duma mulher perdida


Era noite invernosa e o vento desabrido
Num louco galopar ferozmente rugia,
Vergastando os pinhais, pelos campos corria,
Como um triste grilheta ao degredo fugido.
Num antro pestilento, infame e corrompido,
Imagem de bordel, cenário de caverna,
Vendia-se veneno à luz duma lanterna
À turba que se mata, ingerindo aguardente,
Estava um jovem pintor, atrofiando a mente,
Encostado sem brio ao balcão da taberna.


Rameiras das banais, num doido desafio,
Exploravam do artista a sua parca féria,
E ele na embriaguez do vinho e da miséria,
Cedia às tentações daquele mulherio.
Nem mesmo a própria luz nem mesmo o próprio frio,
Daquele vazadouro onde se queima a vida,
Faziam incutir à corja pervertida,
Um sentimento bom d'amor e compaixão,
P'lo ébrio que encostava a fronte ao vil balcão,
De nauseabunda cor e tábua carcomida.


Impúdica mulher, perante o vil bulício
De copos tilintando e de boçais gracejos,
Agarrou-se ao rapaz, cobrindo-o de beijos,
Perguntando a sorrir, qual era o seu oficio,
Ele a cambalear, fazendo um sacrifício,
Lhe diz a profissão em que se iniciou,
Ela escutando tal, pedindo-lhe alcançou
Que então lhe desenhasse o rosto provocante,
E num sujo papel, o rosto da bacante
O bêbado pintor com um lápis desenhou.


Retocou o perfil e por baixo escreveu,
Numa legível letra o seu modesto nome,
Que um ébrio esfarrapado, com o rosto cheio de fome,
Com voz rascante e rouca à desgraçada leu,
Esta, louca de dor, para o jovem correu,
E beijando-lhe o rosto, abraço-o de seguida...
Era a mãe do pintor, e a turba comovida,
Pasma ante aquele quadro, original, estranho,
Enquanto o pobre artista amarfanha o desenho:
O retrato fiel duma mulher perdida.

Fungagá da bicharada

Hoje é dia de ouvir Gilberto Gil


kkk

Estrela - Gilberto Gil


Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que ocê sorrir
Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que ocê chorar

O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir

Hum!
Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Sim
Um altar
Onde a gente celebre
Tudo o que Ele consentir

O príncipe e oceanografo Alberto I do Mónaco morreu há 89 anos


Alberto I (Albert Honoré Charles Grimaldi) (13 de Novembro de 184826 de Junho de 1922), também conhecido por Albert do Mónaco, foi príncipe reinante do Mónaco de 10 de Setembro de 1889 a 26 de Junho de 1922). Alberto I, notabilizou-se pelas pesquisas oceanográficas que empreendeu no Mediterrâneo, no Atlântico e no Árctico, tendo fundado o Museu Oceanográfico do Mónaco, uma instituição de referência em oceanografia, e diversas instituições ligadas à exploração dos oceanos. Foi um pioneiro na investigação científica do oceano profundo, de cujo labor resultaram diversos trabalhos de grande valor científico sobre a biologia e sistemática da fauna das zonas abissais. Realizou diversas campanhas nos Açores, a ele se devendo a descoberta do grande Banco Princesa Alice, a sul da ilha do Pico.

(...)
No decurso das suas expedições oceanográficas, Alberto I tornou-se um visitante assíduo dos Açores, estabelecendo relações estreitas com as comunidades piscatórias das ilhas. Desta relação resultou que o príncipe Alberto tivesse sido padrinho de baptismo de várias crianças nas ilhas.
Algumas das mais antigas fotografias conhecidas da ilha do Corvo e dos seus habitantes foram feitas pelo príncipe e por membros das suas expedições. O mesmo acontece em relação à baleação açoriana, estudada e descrita pela primeira vez pelo príncipe.
Quando, no decurso de uma das suas expedições, o príncipe descobriu um grande banco a sul da ilha do Pico, que ele denominou Banco Princesse Alice, o nome do navio de investigação (e da esposa), Alberto I mandou publicar o facto nos jornais açorianos, ajudando depois na organização de expedições de reconhecimento por parte dos pescadores açorianos.
Em sinal de reconhecimento, quase todas as cidades e vilas piscatórias açorianas dedicaram uma rua ao príncipe monegasco. Em Ponta Delgada a grande alameda que liga o aeroporto à cidade denomina-se Avenida Príncipe do Mónaco e existe um busto do príncipe na Avenida Infante D. Henrique (marginal); em Angra do Heroísmo, uma das ruas do litoral citadino é a Rua Príncipe do Mónaco; na Horta, o importante observatório meteorológico, construído a instâncias de Aberto I, denomina-se Observatório Príncipe do Mónaco.
Na obra auto-biográfica de Alberto I, La Carrière d'un Navigateur, são múltiplas as referências aos Açores.
Esta relação com os Açores também se traduziu numa íntima amizade com D. Carlos I de Portugal, o monarca português de então, o qual também visitou os Açores em 1901. Ambos partilhavam a paixão pelo mar e pela oceanografia.

Gilberto Gil - 69 anos!


Gilberto Passos Gil Moreira (Salvador, 26 de Junho de 1942) é um músico e político brasileiro.


O professor e cantor José Barata-Moura faz hoje 63 anos


José Adriano Rodrigues Barata-Moura (Lisboa, 26 de Junho de 1948) é um filósofo e cantor português.
Fez os estudos pré-universitários em França e obteve na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a licenciatura (1970) e o doutoramento (1980) em Filosofia. Reitor da Universidade de Lisboa, entre 1998 e 2006, é professor catedrático da respectiva Faculdade de Letras, desde 1986, onde foi também presidente do Conselho Directivo, de 1981 a 1982. Membro de várias sociedades científicas, foi presidente da Internationale Gesellschaft für dialektische Philosophie, de 1996 a 2000. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008.
Barata-Moura deu-se a conhecer também como cantor de intervenção. Em 1970 cantou pela primeira vez na televisão, no programa Zip-Zip, apresentando a música Ballade du Bidonville, cuja tradução foi interdita pela censura. Popularizou-se como cantor infantil, sendo autor de músicas célebres como Joana come a papa, Olha a bola Manel e o Fungágá da Bicharada.


Alfredo Marceneiro morreu há 29 anos

(imagem daqui)

Alfredo Rodrigo Duarte (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1891 - Lisboa, 26 de Junho de 1982) mais conhecido como Alfredo Marceneiro devido a sua profissão, foi um fadista Português que marcou uma época, detentor de uma voz inconfundível tornando-se um marco deste género da canção em Portugal.

O astrónomo que descobriu os objectos celestes mais interessantes nasceu há 281 anos


Charles Joseph Messier (Badonviller, 26 de Junho de 1730Paris, 12 de Abril de 1817) foi um astrónomo francês. Ele era o décimo entre doze irmãos. A morte de seu pai, quando ainda era criança, piorou ainda mais as condições económicas de sua família.
Messier desenhava muito bem e teve uma oportunidade aos 21 anos, quando foi contratado pelo astrónomo da marinha francesa Joseph Nicolas I'Isle para trabalhar como copista.
Aos poucos Messier se tornou um hábil observador e redigia reportes cuidadosos de suas observações, medindo com precisão a posição dos corpos celestes.
Na sua época, a moda era “caçar cometas” e a história de seu famoso catálogo de objectos começou justamente quando seu chefe calculou a posição esperada do retorno do cometa de Halley, em 1757.
Messier anotou com cuidado a posição de uma nebulosa que até lembrava um cometa difuso, na constelação de Touro. Era o dia 28 de Agosto de 1758 e aquele seria o objecto número um de seu catálogo.
Por fim Messier localizou o verdadeiro cometa, mas já estava entusiasmado com a ideia de catalogar outros objectos nebulosos, para que ele e outros observadores não se confundissem de novo em futuras observações.
Ao total, descobriu 21 cometas ao longo de toda sua vida, 13 dos quais nunca tinham sido vistos antes. Seus cadernos eram repletos de anotações sobre manchas solares e observações meteorológicas também.
O seu catálogo tinha 110 objectos e são precedidos pela letra M, sempre maiúscula.

A cantora Luiza Possi faz hoje 27 anos


Luiza Possi Gadelha (Rio de Janeiro, 26 de Junho de 1984) é uma cantora e compositora brasileira.
Filha da também cantora Zizi Possi e do produtor musical e director artístico Líber Gadelha, em 1999 Luiza foi convidada para subir ao palco e cantar uma música com a banda que estava abrindo o show do Skank no Credicard Hall, em São Paulo. O público consistia de 12 mil pessoas, e a cantora interpretou a música “O Vento”, do Jota Quest, apenas ao som do piano e de sua voz.


Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo'ole morreu há 14 anos


Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo'ole (Honolulu, 20 de Maio de 1959 - Honolulu, 26 de Junho de 1997) foi um cantor americano, muito popular no seu estado de nascimento, o Havai. Kamakawiwo'ole, que usava também o nome "Braddah IZ", era famoso em sua terra natal não só pela música mas pelas suas raízes; era descendente de uma linhagem pura de nativos havaianos. Nunca ocultou a sua posição a favor da independência do Havai e de defesa dos direitos dos nativos.
Um de seus álbuns mais famosos foi Facing the Future, de 1993, trabalho que o lançou para a fama mundial, onde consta o tema "Over the Rainbow/What a Wonderful World", uma versão que mistura dois clássicos da música dos E.U.A.: "Somewhere Over the Rainbow", do filme The Wizard of Oz (O Feiticeiro de Oz), e "What a Wonderful World", onde apenas se ouvem a sua voz suave acompanhada pelo seu ukelele, que rapidamente se tornou um êxito mundial e que lhe rendeu vários prémios. Esta música aparece em diversos episódios de séries norte-americanas como Cold Case, E.R. e Young Americans, o qual a música "Somewhere over the Rainbow" tocou no primeiro episódio e no último, sendo a música a encerrar defitivamente a série; também foi trilha dos filmes Meet Joe Black, Finding Forrest e, mais recentemente, 50 First Dates.
Ao longo da sua carreira musical, Iz debateu-se com muitos problemas de saúde relacionados com o seu peso excessivo chegando a pesar 343 kg, num corpo com 1,88 m. Em 1997, com 38 anos, faleceu devido a problemas respiratórios causados pela obesidade mórbida.