domingo, junho 19, 2011

Clarence Clemons - R.I.P.


Clarence Clemons (Norfolk, 11 de Janeiro de 1942Flórida, 18 de Junho de 2011), conhecido pelos fãs como The Big Man, foi um músico norte-americano e actor. Desde 1972 que fazia parte da banda E Street Band como saxofonista. Também participou em vários trabalhos televisivos, e juntamente com o seu amigo do ramo Don Reo, publicou uma autobiografia intitulada: Big Man: Real Life & Tall Tales, em 2009.
Clarence sofreu um acidente vascular cerebral a 12 de Junho de 2011, vindo a morrer em consequência de complicações relacionadas com o derrame em 18 de Junho.

NOTA: podem ver aqui um fantástico solo dele na música de Bruce Springsteen intitulada Bobby Jean:

Recordar Chico Buarque


NOTA: este cover é a versão em português da canção Gesù Bambino (cujo verdadeiro título é 4 marzo 1943), de Lucio Dalla e Paola Palotino.

Mulheres de Atenas

Chico Buarque - 67 anos!


Francisco Buarque de Hollanda (Rio de Janeiro, 19 de Junho de 1944), mais conhecido como Chico Buarque ou ainda Chico Buarque de Hollanda, é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro.

A prisioneira e Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi faz hoje 66 anos


Aung San Suu Kyi (Rangum, 19 de Junho de 1945) é uma política de oposição birmanesa, ex-secretária geral da Liga Nacional pela Democracia. Durante a eleição geral de 1990, seu partido conquistou 59% dos votos em todo o país, e obteve 81% (392 de 485) dos assentos no parlamento. Ela já havia, no entanto, sido detida e colocada sob prisão domiciliar, permanecendo nesta condição por quase 15 dos 21 anos que se passaram desde 1990 até sua libertação, em Novembro de 2010.
Aung San Suu Kyi recebeu o Prémio Rafto e o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, em 1990, e o Prémio Nobel da Paz em 1991. No ano seguinte recebeu o Prémio Jawaharlal Nehru para a Compreensão Internacional, concedido pelo governo da Índia, e o Prémio Internacional Simón Bolívar, do governo da Venezuela. Aung San Suu Kyi é filha de Aung San, considerado o pai da Birmânia (ou Mianmar) actual.


NOTA: a seguinte canção, dos U2, foi escrita e dedicada a Aung San Suu Kyi, sendo um hino inspirador, apoiando e elogiando-a pelo seu activismo e luta pela liberdade na Birmânia. Devido à mensagem política do álbum onde foi publicada esta canção (All That You Can't Leave Behind) quem o possua na Birmânia pode enfrentar uma pena de prisão de 3 a 20 anos...

 

Os Rosenberg foram executados há 58 anos


Julius Rosenberg (12 de Maio de 191819 de Junho de 1953) e Ethel Greenglass Rosenberg (25 de setembro de 191519 de Junho de 1953) foram judeus comunistas norte-americanos que foram executados em 1953 após serem condenados por espionagem. As acusações foram em relação à transmissão de informações sobre a bomba atómica para a União Soviética. A execução deles foi a primeira de civis por espionagem na História dos Estados Unidos.

(...)
Em sua argumentação impondo a pena de morte ao casal, o juiz Kaufman responsabilizou os dois não só pela espionagem mas também pelas mortes da Guerra da Coreia.
O caso dos Rosenbergs estava no centro de uma controvérsia sobre o comunismo nos Estados Unidos. Os seus apoiantes defendiam que a condenação era um exemplo escandaloso das perseguições típicas da histeria do momento (Macartismo), ligando o caso com o das caças às bruxas na Idade Medieval e em Salém (uma comparação que serviu de inspiração para a aclamada peça As Bruxas de Salem de Arthur Miller).
Após a publicação da série de reportagens no National Guardian e a formação do Comité Nacional pela Justiça no Caso Rosenberg, alguns norte-americanos passaram a acreditar que ambos os Rosenbergs eram inocentes ou que receberam uma pena dura, dando início a uma campanha popular para tentar evitar a execução do casal. O Papa Pio XII apelou directamente ao presidente Dwight D. Eisenhower para poupar a vida dos dois, mas Eisenhower recusou-se em 11 de Fevereiro de 1953 e todos os outros recursos foram negados. Em 12 de setembro de 2008, o co-réu Morton Sobell admitiu que ele e Julius eram culpados da acusação de espionagem para a União Soviética. Ele afirmou, entretanto, que apesar de saber das actividades do marido, Ethel não participou nelas activamente.

O Kuwait tornou-se independente há 50 anos


O Estado do Kuwait é um emirado árabe soberano situado no nordeste da península Arábica na Ásia Ocidental. Faz fronteira com a Arábia Saudita ao sul e ao norte com o Iraque. Encontra-se na costa noroeste do Golfo Pérsico. O nome Kuwait é derivada do árabe "akwat", o plural de "Kout", que significa "fortaleza construída perto da água". O emirado tem uma área de 17.820 quilômetros quadrados e tem uma população de cerca de 2,7 milhões de habitantes.
Historicamente, a região era conhecida como Characene, um grande porto Parto para o comércio entre a Índia e a Mesopotâmia. A tribo Bani Utbah foram os primeiros colonos árabes permanentes na região e estabeleceram as bases modernas do emirado. No século XIX, o Kuwait estava sob a influência do Império Otomano e depois da Primeira Guerra Mundial, ele emergiu como um xecado independente sob a proteção do Império Britânico. Grandes campos de petróleo no Kuwait foram descobertos na década de 1930.

(...)
Os primeiros colonos permanentes na região vieram da tribo Bani Khalid de Nejd e estabeleceram o Estado do Kuwait. Em 1756, o povo elegeu Sabah l bin Jaber como o primeiro monarca do Kuwait. A actual família real do Kuwait, al-Sabah, são descendentes de Sabah I. Durante o governo de Al-Sabah, o Kuwait progressivamente se tornou um centro de comércio. Ele já serviu como um centro de comércio entre a Índia, o Corno da África, o Nejd, a Mesopotâmia e o Levante. Até o advento da ostreicultura japonesa de pérolas, o Kuwait tinha uma das frotas de mar na região do Golfo Pérsico e uma indústria florescente de pérolas. O comércio até então consistia principalmente em pérolas, madeira, especiarias, tâmaras e cavalos.
No final do século XIX, a maior parte da Península Arábica ficou sob a influência do Império Otomano. Os otomanos reconheceram a autonomia da dinastia al-Sabah, mas ainda reivindicou a soberania sobre o Kuwait.
Em 1899, o Kuwait entrou em um tratado com o Reino Unido, que deu o controle extensivo britânico sobre a política externa do Kuwait, em troca de protecção e subsídios anuais. Este tratado foi principalmente motivado pelo temor de que a proposta da Ferrovia Berlim-Bagdad leva-se a uma expansão da influência alemã no Golfo Pérsico. Após a assinatura da Convenção Anglo-Otomana de 1913, Mubarak Al-Sabah foi reconhecido diplomaticamente por otomanos e britânicos como o dirigente da caza autónoma da cidade do Kuwait e do interior. No entanto, logo após o início da Primeira Guerra Mundial, os britânicos anularam o tratado e declararam Kuwait um principado independente, sob a protecção do Império Britânico. O Tratado de de Uqair de 1922 estabeleceu a fronteira do Kuwait com a Arábia Saudita e também estabeleceu a zona neutra Kuwait-Arábia Saudita, uma área de cerca de 5.180 km² na fronteira sul do Kuwait.
Em 19 de Junho de 1961, o Kuwait se tornou totalmente independente, na sequência de uma troca de notas entre o Reino Unido. A rupia do Golfo, emitida pelo Banco Central da Índia, passou a ser o dinar kuwaitiano. A descoberta de grandes campos de petróleo, em especial nos campos de Burgan, provocou um grande afluxo de investimentos estrangeiros no Kuwait. O enorme crescimento da indústria do petróleo transformou o Kuwait de uma pobre comunidade comunidade produtora de pérolas em um dos países mais ricos da Península Arábica e, em 1952, o país se tornou o maior exportador de petróleo na região do Golfo Pérsico. Este enorme crescimento atraiu muitos trabalhadores estrangeiros, especialmente do Egipto e da Índia.

Parabéns Garfield!


O gato Garfield é a estrela de uma das bandas desenhadas mais famosas da história, sendo publicado em 2570 jornais de todo o mundo (só perdendo para o Snoopy). Os outros personagens principais são Odie, um cão estúpido, e Jon Arbuckle, um cartunista, dono dos dois. Garfield é criação de Jim Davis, que usou o nome do seu avô James Garfield Davis (e este teve seu nome inspirado pelo presidente americano James Garfield).

Garfield estreou-se em 19 de Junho de 1978. Tinha traços disformes, bochechas enormes e olhos pequenos. Já mostrava sarcasmo na sua primeira tira:
Jon - Oi, eu sou Jon Arbuckle, e esse é meu gato, Garfield.
Garfield - Oi, eu sou Garfield, sou um gato, e esse é meu cartunista, Jon.
Jon - A nossa única preocupação é divertir você.
Garfield - Comida.

sábado, junho 18, 2011

Get back, Paul...

Hey Jude

Parabéns Maria Bethânia!


Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Alberto Caeiro

Yesterday...

Porque não te esquecemos, Maria Bethânia...

A Batalha de Waterloo foi há 196 anos

A Batalha de Waterloo, por William Sadler

A Batalha de Waterloo, a 18 de Junho de 1815 em Waterloo, Bélgica, foi um combate decisivo das forças francesas contra as britânicas, e se deu nas proximidades da aldeia belga de Waterloo. Ocorreu durante os Governo dos Cem Dias de Napoleão, entre seu exército de 72 mil homens recrutados às pressas e o exército aliado de 68 mil homens comandados pelo britânico Arthur Wellesley, Duque de Wellington, (com unidades britânicas, holandesas, belgas e alemãs), antes da chegada dos 45 mil homens do exército prussiano.

Roald Amundsen nasceu há 139 anos


Roald Engelbregt Gravning Amundsen (16 de Julho de 1872, Borge - 18 de Junho de 1928, Árctico, perto da Ilha do Urso) foi um explorador norueguês das regiões polares.
Atravessou a passagem Noroeste que liga os oceanos Atlântico ao Pacífico, na região norte do Canadá em 1905. Liderou a primeira expedição a atingir o Polo Sul em 1911-1912 utilizando trenós puxado por cães.
Foi o primeiro explorador a sobrevoar o Polo Norte no dirigível Norge em 1926. Foi a primeira pessoa a chegar a ambos os Pólos, Norte e Sul.

José Saramago morreu há um ano


Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.

NOTA: Não é dos meus escritores favoritos (teria preferido cem mil vezes que o Nobel fosse para Jorge Amado...) mas pelo que fez pela literatura e Língua Portuguesa, Saramago, mesmo depois de morto, merece ser recordado. As suas opções, políticas, familiares e pessoais, são e foram estanhas (e, muitas, reprováveis, na minha modesta opinião...) mas não é por aí que eu julgo uma obra literária. Pode ser ser que um dia consigo gostar dos seus livros (confesso que só gostei e li a Viagem a Portugal e O ano da morte de Ricardo Reis). Até lá, obrigado pela Nobel que deste à Língua de Amado, Torga, Sophia, Camões e de Pessoa e que esta já merecia...

Maria Bethânia - 65 anos!


Maria Bethânia Viana Teles Veloso, mais conhecida como Maria Bethânia, (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 18 de Junho de 1946) é uma cantora brasileira que tem a marca de ser a segunda artista feminina em venda de discos do Brasil, sendo a maior da MPB, com 26 milhões de cópias. Atende pela alcunha de Abelha-rainha por causa do primeiro verso da música que dá nome ao LP Mel de 1979.
Considerada por muitos brasileiros uma das maiores cantoras da história do Brasil. É irmã mais nova do compositor Caetano Veloso e da poetisa e escritora Mabel Velloso.

Paul McCartney - 69 anos!

Sir James Paul McCartney MBE (Liverpool, 18 de junho de 1942) é um cantor, compositor, baixista, guitarrista, pianista, multi-instrumentista, empresário, produtor musical, cinematográfico e ativista dos direitos dos animais britânico. McCartney alcançou fama mundial como membro da banda de rock britânica The Beatles, com John Lennon, Ringo Starr e George Harrison. Lennon e McCartney foram uma das mais influentes e bem sucedidas parcerias musicais de todos os tempos, "escrevendo as canções mais populares da história do rock". Após a dissolução dos Beatles em 1970, McCartney lançou-se em uma carreira solo de sucessos, formou uma banda com sua primeira mulher Linda McCartney, os Wings.


Gounod fez ontem anos

Charles Gounod (Paris, 17 de Junho de 1818Saint-Cloud, 18 de Outubro de 1893) foi um compositor francês famoso sobretudo por suas óperas e música religiosa.

Gounod era filho de um pintor e uma pianista. Muito jovem, entrou para o Conservatório de Paris, onde foi aluno de Jacques Fromental Halévy e Lesueur. Em 1839, compôs uma cantata (Ferdinand) e ganhou o Prix de Rome, um prémio famoso para jovens compositores, que dava direito a uma bolsa de estudos na Itália. Naquele país, ele entrou em contacto com a música polifónica do século XVI, que o fascinou. Tomado por ideias místicas (que nunca o abandonaram completamente), ele pensou em entrar para o sacerdócio, e começou a compor música religiosa. Terminados seus estudos na Itália, ele regressou à França, mas não sem antes passar por Viena, e assumiu o cargo de organista na Igreja das Missões Estrangeiras em Paris, que ocupou por três anos. Por volta dessa época, ficou conhecendo duas mulheres, que tiveram grande influência na sua vida: uma foi a cantora Pauline Viardot, que o introduziu ao mundo da ópera, e a outra foi Fanny Hensel, que apresentou a Gounod seu irmão, o célebre compositor Felix Mendelssohn. Através de Mendelssohn, Gounod entrou em contacto com a música de Bach, então pouco conhecida.
A primeira ópera de Gounod, Sapho, estreou em 1851. Várias óperas se seguiram, mas as mais importantes são Fausto (1859), Mireille (1864), Roméo et Juliette (1867) - todas as três estão entre as mais populares do repertório operático francês.
Ao rebentar a Guerra Franco-Prussiana (1870), Gounod se refugiou na Inglaterra, onde permaneceu até 1875. Lá, ele adquiriu uma amante inglesa, Georgina Weldon, e sua música fez grande sucesso na Inglaterra vitoriana.
Nos últimos anos de vida, Gounod só compôs música religiosa.

Gruta do Escoural - Visita Virtual


No âmbito do projecto em curso de valorização da Gruta do Escoural financiado pelo INALENTEJO (QREN), foi possível obter um novo levantamento das principais galerias daquela cavidade, recorrendo à moderna tecnologia de "varrimento laser".

O novo levantamento tinha 3 objectivos principais:

1.disponibilizar um registo tridimensional da gruta de grande rigor, para efeitos técnicos e científicos;

2. permitir futuramente, se necessário, a construção de uma "réplica" em tamanho natural, através da reprodução ainda que parcial de partes da cavidade;

3. produzir de imediato uma aplicação multimédia simulando uma visita virtual à Gruta, aplicação entretanto disponibilizada no Centro de Interpretação da Gruta do Escoural e no "Site" da DRCALEN.
Vejo o vídeo no site: .cultura-alentejo.pt/

in Profundezas... - post de Sofia Reboleira