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terça-feira, fevereiro 13, 2024

Música adequada à data...

 

Reconvexo - Maria Bethânia

 

Sou a chuva que lança a areia do Saara
Sobre os automóveis de Roma
Sou a sereia que dança, a destemida Iara
Água e folha da Amazônia

Sou a sombra da voz da matriarca da Roma Negra
Você não me pega, você nem chega a me ver
Meu som te cega, careta, quem é você?

Que não sentiu o suingue de Henri Salvador
Que não seguiu o Olodum balançando o Pelô
E que não riu com a risada de Andy Warhol
Que não, que não, e nem disse que não

Eu sou o preto norte-americano forte
Com um brinco de ouro na orelha
Eu sou a flor da primeira música
A mais velha, mais nova espada e seu corte

Sou o cheiro dos livros desesperados, sou Gita Gogóia
Seu olho me olha, mas não me pode alcançar
Não tenho escolha, careta, vou descartar

Quem não rezou a novena de Dona Canô
Quem não seguiu o mendigo Joãozinho Beija-Flor
Quem não amou a elegância sutil de Bobô
Quem não é recôncavo e nem pode ser reconvexo

Sou a chuva que lança a areia do Saara
Sobre os automóveis de Roma
Sou a sereia que dança, a destemida Iara
Água e folha da Amazônia

Sou a sombra da voz da matriarca da Roma Negra
Você não me pega, você nem chega a me ver
Meu som te cega, careta, quem é você?

Que não sentiu o suingue de Henri Salvador
Que não seguiu o Olodum balançando o Pelô
E que não riu com a risada de Andy Warhol
Que não, que não, e nem disse que não

Eu sou o preto norte-americano forte
Com um brinco de ouro na orelha
Eu sou a flor da primeira música
A mais velha, mais nova espada e seu corte

Sou o cheiro dos livros desesperados, sou Gita Gogóia
Seu olho me olha, mas não me pode alcançar
Não tenho escolha, careta, vou descartar

Quem não rezou a novena de Dona Canô
Quem não seguiu o mendigo Joãozinho Beija-Flor
Quem não amou a elegância sutil de Bobô
Quem não é recôncavo e nem pode ser reconvexo

Quem não rezou a novena de Dona Canô
Quem não seguiu o mendigo Joãozinho Beija-Flor
Quem não amou a elegância sutil de Bobô
Quem não é recôncavo e nem pode ser reconvexo

segunda-feira, agosto 07, 2023

Caetano Veloso faz hoje oitenta e um anos

 
Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (Santo Amaro, 7 de agosto de 1942) é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que ultrapassa cinco décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético. Embora desde cedo tivesse aprendido a tocar violão em Salvador, escrito entre os anos de 1960 e 1962 críticas de cinema para o Diário de Notícias e conhecido o trabalho dos cantores de rádios e dos músicos de bossa nova (notavelmente João Gilberto, seu "mestre supremo" e com quem dividiria o palco anos mais tarde), Caetano iniciou o seu trabalho profissionalmente apenas em 1965, com o compacto "Cavaleiro/Samba em Paz", enquanto acompanhava a irmã mais nova, Maria Bethânia, nas suas apresentações nacionais do espetáculo Opinião, no Rio de Janeiro.

Nessa década, conheceu Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, participou dos festivais de música popular da Rede Record e compôs bandas sonoras de filmes. Em 1967, saiu seu primeiro LP, Domingo, com Gal Costa, e, no ano seguinte, liderou o movimento chamado Tropicalismo, que renovou o cenário musical brasileiro e os modos de se apresentar e criar música no Brasil, através do disco Tropicalia ou Panis et Circencis, ao lado de vários músicos. Em 1968, face ao endurecimento do regime militar no Brasil, compôs o hino "É Proibido Proibir", que foi desclassificado e amplamente vaiado durante o III Festival Internacional da Canção. Em 1969, foi preso pelo regime militar e partiu para exílio político em Londres, onde lançou o disco Caetano Veloso (1971), disco com temática melancólica e com canções compostas em inglês e endereçadas aos que ficaram no Brasil. O disco Transa (1972) representou seu retorno ao país e seu experimento com compassos de reggae. Em 1976, uniu-se a Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia para formar os Doces Bárbaros, grupo influenciado pela temática hippie dos anos 1970, lançando um disco, Doces Bárbaros, e saindo em turnê. Na década de 80, mais sóbrio, apadrinhou e se inspirou nos grupos de rock brasileiros, aventurou-se na produções dos discos Outras Palavras, Cores, Nomes, Uns e Velô, e, em 1986, participou de um programa de televisão com Chico Buarque. Na década de 90, escreveu o livro Verdade Tropical (1997) e o disco Livro (1998). Ganhou o Prémio Grammy em 2000, na categoria World Music. Com o disco A Foreign Sound, cantou clássicos norte-americanos. Em 2006, lançou o álbum , fruto de sua experimentação com o rock e o underground. Unindo estes géneros ao samba, Zii e Zie, de 2009, manteve a parceria com a Banda Cê, que encerrou-se no disco Abraçaço, de 2012.

Caetano Veloso é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 1960, tendo já sido chamado de "aedo pós-moderno". Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de cinquenta discos lançados e canções em bandas sonoras de filmes como Hable con Ella, de Pedro Almodovar e Frida, de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira, também se converteu numa das personalidades mais polémicas no Brasil. É uma das figuras mais importantes da música popular brasileira e considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX, sendo comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley, John Lennon e Paul McCartney.
Foi eleito pela revista Rolling Stone, o 4º maior artista da música brasileira de todos os tempos pelo conjunto da obra, e pela mesma revista, o 8º maior cantor brasileiro de todos os tempos.
     

  

domingo, dezembro 25, 2022

Dona Canô morreu há dez anos...

   
Claudionor Viana Teles Veloso (Santo Amaro (Bahia), 16 de setembro de 1907 - 25 de dezembro de 2012), mais conhecida como Dona Canô, foi uma cidadã centenária brasileira, conhecida por ser mãe de dois importantes nomes da música popular brasileira, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Além dos dois célebres músicos, Dona Canô foi mãe de mais seis filhos, dos quais duas eram filhas adotivas. Era viúva de José Teles Veloso (Seu Zeca), funcionário público dos Correios, falecido em 13 de dezembro de 1983, aos 82 anos.
Considerada uma das mais ilustres cidadãs de Santo Amaro da Purificação, teve publicadas as suas memórias no livro “Canô Velloso, lembranças do saber viver”, escrito pelo historiador Antônio Guerreiro de Freitas e por Arthur Assis Gonçalves da Silva. Organizava periodicamente Terno de Reis na cidade.
   

   


sábado, dezembro 25, 2021

Dona Canô morreu há nove anos...

   
Claudionor Viana Teles Veloso (Santo Amaro (Bahia), 16 de setembro de 1907 - 25 de dezembro de 2012), mais conhecida como Dona Canô, foi uma cidadã centenária brasileira, conhecida por ser mãe de dois importantes nomes da música popular brasileira, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Além dos dois célebres músicos, Dona Canô foi mãe de mais seis filhos, dos quais duas eram filhas adotivas. Era viúva de José Teles Veloso (Seu Zeca), funcionário público dos Correios, falecido em 13 de dezembro de 1983, aos 82 anos.
Considerada uma das mais ilustres cidadãs de Santo Amaro da Purificação, teve publicadas as suas memórias no livro “Canô Velloso, lembranças do saber viver”, escrito pelo historiador Antônio Guerreiro de Freitas e por Arthur Assis Gonçalves da Silva. Organizava periodicamente Terno de Reis na cidade.
   

   


sexta-feira, junho 18, 2021

Reconvexo...

segunda-feira, dezembro 25, 2017

Dona Canô partiu há cinco anos...

Claudionor Viana Teles Veloso (Santo Amaro (Bahia), 16 de setembro de 1907 - 25 de dezembro de 2012), mais conhecida como Dona Canô, foi uma cidadã centenária brasileira, conhecida por ser mãe de dois importantes nomes da música popular brasileira, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Além dos dois célebres músicos, Dona Canô foi mãe de mais seis filhos, dos quais duas eram filhas adotivas. Era viúva de José Teles Veloso (Seu Zeca), funcionário público dos Correios, falecido em 13 de dezembro de 1983, aos 82 anos.
Considerada uma das mais ilustres cidadãs de Santo Amaro da Purificação, teve publicadas as suas memórias no livro “Canô Velloso, lembranças do saber viver”, escrito pelo historiador Antônio Guerreiro de Freitas e por Arthur Assis Gonçalves da Silva. Organizava periodicamente Terno de Reis na cidade.
 
  

sábado, setembro 16, 2017

Dona Canô nasceu há 110 anos

Claudionor Viana Teles Veloso (Santo Amaro (Bahia), 16 de setembro de 1907 - 25 de dezembro de 2012), mais conhecida como Dona Canô, foi uma cidadã centenária brasileira, conhecida por ser mãe de dois importantes nomes da música popular brasileira, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Além dos dois célebres músicos, Dona Canô foi mãe de mais seis filhos, dos quais duas eram filhas adotivas. Era viúva de José Teles Veloso (Seu Zeca), funcionário público dos Correios, falecido em 13 de dezembro de 1983, aos 82 anos.
Considerada uma das mais ilustres cidadãs de Santo Amaro da Purificação, teve publicadas as suas memórias no livro “Canô Velloso, lembranças do saber viver”, escrito pelo historiador Antônio Guerreiro de Freitas e por Arthur Assis Gonçalves da Silva. Organizava periodicamente Terno de Reis na cidade.
 
 

domingo, junho 18, 2017

Maria Bethânia nasceu há 71 anos

Maria Bethânia Vianna Telles Veloso (Santo Amaro, 18 de junho de 1946) é uma cantora e compositora brasileira. Nascida em Santo Amaro da Purificação, Brasil, ela participou, na juventude, de peças teatrais ao lado de seu irmão, o cantor Caetano Veloso e de outros cantores proeminentes da época. Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a sua carreira musical substituindo a cantora Nara Leão no espetáculo Opinião. No mesmo ano, assinou contrato com a gravadora RCA e lançou seu homónimo álbum de estreia.
Bethânia foi eleita a 5ª Maior Voz da Música Brasileira pela revista Rolling Stone Brasil.
Nascida na Bahia a 18 de junho de 1946, Maria Bethânia é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana Teles Veloso (Dona Canô). O seu nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso, inspirado em uma canção, a valsa Maria Betânia, do compositor capiba, então um sucesso na voz de Nélson Gonçalves.
Bethânia é membro de uma família de artistas, sendo irmã da escritora Mabel Velloso, do cantor e compositor Caetano Veloso, e tia dos cantores Belô Velloso e Jota Velloso.
Na juventude, participou de espetáculos semi-amadores em parceria com Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil e, em 1960, mudou-se para Salvador com a intenção de terminar os estudos. Lá, começou a frequentar o meio artístico, ao lado do irmão Caetano e três anos depois, em 1963, estreou como cantora na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. Nesta época, Bethânia e Caetano conheceram outros músicos iniciantes como Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Alcivando Luz e outros, os quais acabariam sendo lançados como cantores e compositores pela cantora. No ano seguinte, montaram juntos os espetáculos Nós por Exemplo, Mora na Filosofia e Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova
  

sábado, junho 18, 2011

Maria Bethânia - 65 anos!


Maria Bethânia Viana Teles Veloso, mais conhecida como Maria Bethânia, (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 18 de Junho de 1946) é uma cantora brasileira que tem a marca de ser a segunda artista feminina em venda de discos do Brasil, sendo a maior da MPB, com 26 milhões de cópias. Atende pela alcunha de Abelha-rainha por causa do primeiro verso da música que dá nome ao LP Mel de 1979.
Considerada por muitos brasileiros uma das maiores cantoras da história do Brasil. É irmã mais nova do compositor Caetano Veloso e da poetisa e escritora Mabel Velloso.